2. História – Segundo Ano
A monarquia absolutista inglesa:
Dinastia Tudor:
início com Henrique VII (1485-1509), pacificador da Guerra
das Duas Rosas (York X Lancaster)
Henrique VIII rompeu com a ICAR
Dinastia apoiada pela burguesia e pela gentry (nobreza rural
mais avançada que a tradicional aristocracia feudal)
Elisabeth I (1558-1503) consagrou o apogeu do absolutismo
na Inglaterra
3. História – Segundo Ano
Ações da monarquia inglesa:
Centralização do poder político como garantia de ordem
social
Uniformização da moeda, do sistema de medidas
e das tarifas para facilitar comércio
Permissão concedida à atividade de corsários
Incentivo à navegação marítima e expansão comercial
Igreja Anglicana: mantinha ritos católicos (liturgia,
hierarquia...) mas associava conteúdo calvinista
Morte de Elisabeth I: fim da dinastia Tudor
4. História – Segundo Ano
Dinastia dos Stuart:
Início com Jaime I (primo de Elisabeth e
rei da Escócia) – 1603-1625
Séc. XVII, dinastia pretendia o exercício do
Absolutismo reconhecido juridicamente
Burguesia e Gentry retiram apoio à
monarquia inglesa
Tensões no Parlamento
Tentativa de reação real: reaproximação com a ICAR e
intervenção na Igreja Anglicana
reação da burguesia formando o mov. presbiteriano ou
puritano (Calvinista) que defendiam igreja separada do
Estado
5. História – Segundo Ano
1628: Petição de Direitos = legislação
parlamentar que proibia o rei de criar
impostos, convocar o exercito e
ordenar prisões sem prévia
autorização.
Carlos I: fechamento provisório do
Parlamento (com prisões de
adversários)
Reconvocação do Parlamento para tratar de revolta na
Escócia
Reação parlamentar: decreto de lei que impedia o rei de
dissolver o Parlamento
6. História – Segundo Ano
O processo revolucionário:
1ª FASE: GUERRA CIVIL (1642-1648)
Carlos I: ordem de invasão do Parlamento e prisões de
líderes burgueses e da gentry
Reação: formação de tropas fiéis ao Parlamento
Rei + aristocracia anglicana e católica X Parlamento + burguesia,
gentry, camponeses e yeomen (pequenos proprietários rurais)
Oliver Cromwell e Thomas Fairfax:
líderes do New Model Army, novo
exército onde os posto de comando
eram conseguidos por mérito militar
e não por origem familiar (como era
usual no exército inglês)
Saldo: vitória dos revoltosos e execução de
Carlos I em 1649
7. História – Segundo Ano
2ª FASE: REPÚBLICA (1649-1659)
Regime ditatorial (protetorado)
Formação da Comunidade Britânica (1651) = união de
Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales sob um governo
Atos de Navegação (1651) = todas
mercadorias importadas ou
exportadas para Inglaterra deveriam
ser transportadas em navios ingleses
Guerra contra Holanda (1652-1654):
reação contra ataques holandeses,
prejudicados pelos Atos de
Navegação = vitória inglesa garantiu a
condição de maior potência europeia
Cromwell: Lorde Protetor vitalício
(até 1658)
8. História – Segundo Ano
3ª FASE: RESTAURAÇÃO DOS STUART (1659-1688)
Parlamento insatisfeito com o regime de Cromwell: apoio
ao retorno da monarquia
Carlos II (1660-1685): ascensão ao trono e Jaime II:
tentativa de restaurar o absolutismo e ampliar influência
da ICAR
Conflitos no
Parlamento:
absolutistas X
reformistas/revo
lucionários
9. História – Segundo Ano
4ª FASE: REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689)
Parlamento: apoio de Guilherme de Orange
(príncipe holandês casado com filha de
Jaime II)
Formação da Comunidade Britânica (1651)
= união de Inglaterra, Irlanda, Escócia e País
de Gales Conflitos: forças de Jaime II X
forças de G. de Orange = Revolução
Gloriosas sob um governo
Vitória de Guilherme de Orange – que tornou-se Guilherme III
Bill of Rights (Declaração de Direitos): rei limitado
“Superioridade da Lei sobre a vontade do Rei” = fim do
absolutismo Monarquia Parlamentar = “O rei reina, mas não
governa”
10. História – Segundo Ano
Consequências da revolução:
liberdade religiosa e tolerância (contrário à tese de Bussuet:
“um rei, uma fé, uma lei”)
situação inglesa serviu de modelo para ativistas e intelectuais
fora da Inglaterran (ideias revolucionárias e liberais)
avanço capitalista através de reformas na economia:
agricultura capitalista como novas técnicas para elevar
produtividade, novas relações de trabalho e avanço da
produção Impulso e bases para o capitalismo industrial