O documento discute as condições climáticas no cinturão cafeeiro brasileiro, com chuvas previstas para os dias 14 e 15 de setembro nas regiões de São Paulo e sul de Minas Gerais, que podem atrapalhar a colheita. Também aborda a colheita quase finalizada no Paraná e as tecnologias desenvolvidas para o cultivo de conilon na Bahia.
1. CLIPPING – 10/09/2014
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Chuvas voltam ao cinturão cafeeiro nos dias 14 e 15 de setembro
Canal Rural – RuralBR
10/09/2014
Conselho Nacional do Café – CNC
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Pryscilla Paiva
Quanto mais a safra de café se
encaminha para o fim, mais se
observa que as intempéries climáticas
provocaram reduções significativas
nos potenciais produtivos das
lavouras (foto: João Henrique Bosco/Canal Rural) neste
ano. A queda passa de 20% na produção de muitas
propriedades, a seca deverá impactar na oferta da safra
2015.
As chuvas das últimas duas semanas até elevaram os níveis de umidade do solo, o que garantiu
melhores condições ao desenvolvimento dos cafezais, principalmente das regiões produtoras de São
Paulo, Paraná e sul de Minas Gerais. Por outro lado, por terem sido chuvas esparsas, a terra
continuou muito seca na região do Cerrado mineiro, prejudicando o café.
Os próximos dias seguem com um quadro de tempo mais seco em áreas produtoras do grão,
possibilitando a continuidade da colheita. As chuvas ficam restritas ao Sul do Brasil, onde atuam as
frentes frias. Até o fim de semana, a frente fria do Sul se desloca para o oceano, sem chegar ao
cinturão produtor de café. As temperaturas entram em elevação gradualmente, e os índices de
umidade baixam no período das tardes.
– Já são cerca de 85% de lavouras colhidas em todo o Brasil – afirma Celso Oliveira, da Somar
Meteorologia.
Em algumas regiões, os trabalhos já foram finalizados, é o caso do Cerrado mineiro, da Bahia e do
Espírito Santo.
Segundo Oliveira, com relação ao florescimento das plantas jovens, que ocorreu em agosto, o
pegamento foi relativamente bom. Houve nova chuva 15 dias após a abertura dos botões florais, o
que provocou a abertura de novos botões, mas agora em plantas mais velhas . A principal florada
deverá ocorrer durante a segunda quinzena de setembro, com a volta das chuvas para o Sudeste.
Entre o domingo, dia 14 e a segunda, dia 15, vai voltar a chover nas regiões cafeeiras de São Paulo e
sul de Minas Gerais, porém, serão chuvas isoladas e de baixa intensidade. As chuvas podem
interromper a colheita e atrapalhar a secagem dos grãos. Os volumes podem chegar aos 80
milímetros em alguns pontos do interior paulista e do sul de Minas Gerais. Na região do Triângulo
Mineiro, o volume é menor e não deve passar dos 35 milímetros acumulados.
O mês de setembro deverá ter chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas. Essas condições
favorecem o fim da colheita, mas prejudicam os cafezais no campo.
2. A primavera, que começa no próximo dia 22 de setembro, às 23h29, é a estação que marca o retorno
das chuvas. No entanto, depois de um ano com chuvas abaixo da média desde o verão, não se deve
esperar que os primeiros dias da primavera consigam reverter o déficit hídrico acumulado pelas
lavouras nos últimos meses.
Artigo: Colômbia, uma questão de ponto de referência
CaféPoint
10/09/2014
* Vanusia Nogueira
Apesar de ter praticamente nascido debaixo de um pé de café, somente há 12
anos comecei a ter um olhar estratégico ou questionador para este
agronegócio. Em 2002, quando decidi investigar e entender os
posicionamentos do Brasil e de nossos concorrentes, fui sinalizada de que
nosso maior competidor era a Colômbia, tanto em qualidade de produto,
quanto em posicionamento competitivo.
Em 2006, tive a oportunidade de conversar longamente com Néstor Osorio,
um colombiano então diretor executivo da Organização Internacional do Café
(OIC). E tive uma grande surpresa quando ele me disse que a referência para
o programa Café de Colômbia teria sido o programa Café do Brasil. Refleti que
tínhamos aí um exemplo clássico que aprendemos na administração de um
líder que se acomodou e foi ultrapassado por seus seguidores.
Se quisermos nos posicionar novamente como líderes, não apenas em quantidade, mas em
qualidade, sustentabilidade e tecnologia, precisamos nos mexer e mostrar que estamos nos
movendo. Com as limitações e complexidades quando se trata de promoção de um produto brasileiro,
criamos alguns objetivos e passamos a tê-los como nossas metas, conscientes de que não tínhamos
os mesmos recursos financeiros do Café de Colômbia, mas muita criatividade e a mesma paixão.
Há poucas semanas, tive a honra de visitar na Colômbia o departamento (estado) de Huila, a convite
do governo local e da universidade Surcolombiana. Huila é considerada uma das regiões de mais alta
qualidade do café e principal ganhadora dos concursos de qualidade Cup of Excellence, considerado
a maior referência de qualidade do mercado de cafés especiais.
Para preparar mais produtores para qualidade e para ascensão direta ao mercado, um grupo de
empresários e a universidade decidiram criar um concurso de qualidade regional. Para a cerimônia de
premiação, foi organizada uma conferência, tendo como tema ou país convidado o Brasil. Três
palestrantes brasileiros foram convidados para o evento.
Em um primeiro momento, considerei, no mínimo, curioso o convite. Aquele nosso concorrente que
consideramos a referência de marketing do segmento nos considera a referência? Como assim?
Neste momento, lembrei-me de uma propaganda que aqueles nascidos entre os anos 50 e 70 se
recordarão: o que você quer ser quando crescer? Somos considerados como a salsicha por eles.
Consideram que temos conseguido mostrar ao mundo a qualidade de nossos produtos, que temos
conseguido ser muito mais sustentáveis. Que temos tecnologia e ciência em café como ninguém
mais, que sabemos separar e trabalhar de forma diferenciada os cafés comerciais e os cafés
especiais. Que surpresa! Nosso concorrente, a quem considerávamos o benchmark do nosso
mercado, considera-nos a referência.
Com uma audiência atenta e com mais de 300 pessoas presentes, entre produtores, pesquisadores e
estudantes, além do governador, o prefeito, o reitor da universidade e alguns deputados, conversei
sobre a experiência de criação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e sua trajetória.
Respondemos a inúmeras perguntas de pessoas muito curiosas em saber o que temos feito, como
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3. estamos organizados, o que deu certo e o que não deu. Interessante... Afinal, quem é referência de
quem? Quem é benchmark de quem? Será que temos nos considerado piores do que realmente
somos? Será novamente nosso complexo de vira-latas?
Podem ficar tranquilos que nada que pudesse "dar munição" a nossos principais concorrentes foi dito
ou apresentado. Mas fica aqui a mensagem de que, com nosso esforço, temos alcançado nossos
objetivos e temos o mercado nos fazendo deferências novamente.
Não nos tornaremos arrogantes, pois isso não é de nosso perfil, dos brasileiros, mas poderemos
tratar o tema de cabeça erguida, de igual para igual em nossos futuros negócios. Vocês podem me
perguntar se o que vivi na Colômbia já pode ser considerado uma regra de como o mercado tem nos
visto ou percebido, mas, talvez, ainda não, já que os preços pagos por nossos produtores continuam
aquém de alguns de nossos concorrentes, mas já e um excelente início.
* Vanusia Nogueira é diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA.
ABIC divulga nova campanha na Semana Internacional do Café
Tempo de Comunicação
10/09/2014
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) participará da
segunda edição da Semana Internacional do Café, que acontecerá de 15
a 18 de setembro no Expominas, em Belo Horizonte, com o objetivo de
divulgar a sua nova campanha de marketing, que tem como mote o
slogan “Tudo que é puro, é melhor. Inclusive o seu café”. No estande,
além de conhecer os anúncios, ouvir o jingle e saber das diversas mídias utilizadas, os visitantes
poderão tirar suas fotos (selfies) interagindo com as imagens de painéis em 3D, vivenciando cenas da
campanha, que associa o conceito de pureza e qualidade a emoções como puro carinho, pura
amizade, puro amor e pura alegria.
“Nossa campanha visa a valorização dos programas de certificação da entidade, com destaque para
o Selo de Pureza, lançado há 25 anos e até hoje ativo”, diz Américo Sato, presidente da entidade,
acrescentando que a meta é fortalecer a imagem da marca ABIC como referência no universo do café
e credencial de força e confiança para as marcas de café.
A campanha, que começou a ser veiculada nacionalmente no dia 1º de setembro, integra diversas
ações e mídias, como merchandising no programa Mais Você, apresentado na TV Globo por Ana
Maria Braga; anúncios em revistas dirigidas ao trade e ao público consumidor; jingles em rádios e
vinhetas em monitores de tevê em edifícios comerciais, da rede Elemídia. Também foi criada uma
página no Facebook (facebook.com/tudodecafe) que reforça a comunicação, informando e
interagindo com os diversos consumidores.
Degustações – No estande da ABIC também serão promovidas sessões de degustação de produtos
certificados no PQC – Programa de Qualidade do Café, nas categorias Tradicional, Superior e
Gourmet. Lançado em 2004 para auxiliar os consumidores a descobrirem que café não é tudo igual,
mas que existe um universo de qualidades, aromas e sabores distintos, o PQC, de adesão voluntária,
conta hoje com mais de 100 empresas com o total de 513 marcas certificadas, sendo 259 na
categoria Tradicional, que é o café do dia a dia; 123 marcas, na categoria Superior, e 131 marcas na
categoria Gourmet.Uma equipe de profissionais da ABIC estará à disposição de industriais, donos de
cafeterias e baristas, dentre outros profissionais do agronegócio, para explicar os programas que a
entidade desenvolve e qual o processo de adesão.
A diretoria da ABIC também aproveita o evento para promover na segunda-feira, dia 15, o Encontro
do Café, reunião regional que conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Café do Estado de
Minas. O encontro é aberto a todos os interessados, associados ou não à entidade, e será realizado
na Sala 4 do Expominas, das 13h às 16h30.
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4. Deral: colheita de café no Paraná está praticamente finalizada
Agência Safras
10/09/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
99 por cento até o dia 08 de setembro, com avanço de quatro pontos porcentuais
em relação à última atualização, de 01 de setembro.
O Deral indica que serão colhidas apenas 30.515 toneladas (514,4 mil sacas de 60 quilos) de café em
2014, com queda de 69 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares
(recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 901
quilos de café por hectare cultivado, 41 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança 39 por cento até 08 de setembro, contra 36 por cento na semana anterior.
Consórcio Pesquisa Café desenvolve tecnologias para conilon na Bahia
Embrapa Café
10/09/2014
Carolina Costa, Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
Nas últimas três décadas, a Bahia tem contribuído para que o Brasil
mantenha a posição de maior produtor e exportador, além de segundo
maior consumidor de café em nível mundial. O Estado, nos últimos anos,
não só agregou o café à sua produção agrícola, como também se tornou
uma das grandes regiões produtoras de café arábica e conilon (foto:
Feliciano Araujo). Essa conquista é resultado da articulação da pesquisa,
ensino, extensão rural e do setor produtivo, fortalecida pelo Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e também resultado dos
estudos do Instituto de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural –
Incaper e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA,
instituições participantes do Consórcio. Unidas, essas instituições
consorciadas vêm obtendo resultados positivos nos índices de produção,
produtividade e melhoria da qualidade da cafeicultura baiana.
Como reflexo desse esforço conjunto de ensino, pesquisa e extensão, a Bahia, que tradicionalmente
tem produção expressiva de café arábica, vem se tornando, nos últimos anos, também grande
produtora de café conilon. Segundo a Conab (Jan/2014), o Estado produziu 1,8 milhão de sacas em
2013 (sendo 1,07 milhão de sacas de arábica e 723,4 mil sacas de conilon). A previsão de produção
de conilon para a safra deste ano (Conab, Maio/2014) é de 769,5 mil sacas. Ainda de acordo com a
Conab, a produção de conilon na Bahia concentra-se predominantemente na região Atlântica,
localizada no extremo sul do estado e composta pelos municípios que se situam em torno de
Eunápolis, Porto Seguro, Itabela, Alcobaça e Teixeira de Freitas.
O Estado do Espírito Santo, maior produtor de conilon do País, atingiu, em 2013, o volume de 11,6
milhões de sacas (8,2 milhões de sacas de conilon e 3,4 milhões arábica), enquanto Rondônia,
segundo maior produtor de conilon do Brasil, atingiu produção de 1,3 milhão de sacas, todas de café
conilon.
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5. Atraídos pela terra fértil e pelo clima favorável, agricultores capixabas têm migrado do Espírito Santo
para a Bahia, de acordo com o pesquisador da Embrapa Café no Incaper Aymbiré Francisco Almeida
da Fonseca, em função de certas similaridades climáticas entre as duas regiões, e muitas das
tecnologias desenvolvidas pelo Incaper para o Espírito Santo podem ser empregadas na região
Atlântica e no extremo Sul da Bahia.
As cultivares ‘Emcapa 8141-Robustão Capixaba' e ‘Vitória Incaper 8142´, desenvolvidas pelo Incaper,
são as mais cultivadas na região Atlântica da Bahia hoje. De acordo com Aymbiré, tais cultivares
apresentam, além de elevado potencial produtivo, maturação uniforme dos grãos dos clones que as
compõem, diferentes épocas de maturação e colheita, grãos maiores, boa performance em plantios
de sequeiro e porte adequado ao cultivo semi-adensado.
Conheça mais sobre essas cultivares:
- Emcapa 8141 - Robustão Capixaba: cultivar clonal tolerante à seca, formada pelo agrupamento de
10 clones tolerantes à seca, compatíveis entre si, lançada e recomendada em 1999. Os clones
componentes dessa cultivar se destacaram em condições de estresse hídrico, em produtividade, com
média de 54 sc/ha, e parâmetros fisiológicos considerados. Caracteriza-se também como cultivar
responsiva à suplementação de água, alcançando nessas condições, produtividade média de até
112,5 sacas beneficiadas por hectare nas quatro primeiras colheitas.
- Vitória Incaper 8142: cultivar clonal desenvolvida pelo Incaper formada pelo agrupamento de 13
clones superiores compatíveis entre si, lançada e recomendada em 2004. Possui produtividade média
de 70,4 sc/ha, tolerância à seca, grãos grandes, elevada adaptabilidade e estabilidade de produção.
Outras tecnologias utilizadas na região – Em 29 anos de pesquisa com café conilon no Incaper,
foram desenvolvidos diferentes conhecimentos básicos, produtos, processos e tecnologias que têm
sido bastante utilizadas pelos cafeicultores do Espírito Santo e que potencialmente podem ser
utilizadas na Bahia. Exemplo disso, além das cultivares mencionadas e de outras melhoradas, pode-se
citar outras tecnologias como o aprimoramento das técnicas de produção de mudas clonais de
qualidade superior; fisiologia vegetal; estabelecimento e recomendações de espaçamentos e
densidade de plantio; poda programada de ciclo; plantio em linhas; ajustes na recomendação de
nutrição; tecnologias associadas à melhoria da qualidade final do produto (bebida café); manejo
integrado de pragas, doenças e plantas daninhas; práticas de conservação de solo; manejo de
irrigação e tecnologias de colheita e pós-colheita, como secagem, beneficiamento e armazenamento.
Poda Programada do conilon – A tecnologia da poda é adotada pela maioria dos produtores do
Espírito Santo e chegou mais recentemente em Rondônia, na Bahia e demais estados produtores. A
prática revigora as lavouras de conilon, favorece a longevidade do cafezal e aumenta a produtividade,
além de reduzir a mão-de-obra nas práticas de adubação, podas e de manejo, de forma geral. A
técnica consiste na eliminação das hastes verticais e dos ramos horizontais improdutivos para que no
lugar deles nasçam outros mais novos e com potencial produtivo renovado. Nesse processo, os
ramos estiolados, de baixo vigor, e o excesso de brotações, também são eliminados.
Entre os benefícios da tecnologia da poda, segundo o pesquisador do Incaper Romário Gava Ferrão,
encontram-se: "redução média de 32% de mão-de-obra (evidenciado em um período de dez safras
consecutivas); facilidade de entendimento e execução; padronização do manejo da poda; maior
facilidade para realização da desbrota e dos tratos culturais; maior uniformidade das floradas e da
maturação dos frutos; melhoria do manejo de pragas e doenças; aumento superior a 20% da
produtividade média da lavoura; maior estabilidade de produção por ciclo e melhor qualidade final do
produto, tornando inclusive as plantas mais tolerantes à seca e com melhores condições para o
monitoramento e o manejo de pragas e doenças".
Recomendações do Incaper para colheita e preparo do conilon – A colheita bem feita é essencial
para produzir café de qualidade. Antes de iniciá-la, o produtor deve se estruturar, efetuando a compra
de peneiras, lonas, sacarias, e fazer as limpezas e reparos de terreiros, máquinas e armazéns. A
colheita deve iniciar quando mais de 80% do café já estiver maduro, com os frutos de coloração
cereja. O café deve ser derriçado em peneiras ou lonas, nunca diretamente no chão, e, em seguida,
ainda no campo, deve-se retirar as impurezas grosseiras, como paus e folhas. Para uma colheita bem
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6. feita, não devem ficar frutos na planta ou no chão. Falhas como essa promovem aumento da
incidência da broca-do-café na safra seguinte.
O transporte do café colhido para o terreiro ou secadores deve ser feito diariamente para evitar
fermentações. Recomenda-se o uso de lavadores ou separadores para a eliminação de impurezas e
separação entre frutos secos, verdes e cerejas. Para a produção de cereja descascado, os frutos
verdes e cerejas devem passar pelo descascador, separando frutos verdes e retirando a casca dos
maduros, no mesmo dia da colheita.
Saiba mais sobre tecnologias recomendadas pelo Incaper acessando as publicações técnicas nos
links abaixo:
- http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/folder/folder_cafes_qualidade_pos_colheita.pdf
- http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/folder/folder_conilon_vitoria.pdf
- http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/folder/folder_conilon_incaper.pdf
- http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/folder/folder_poda_cafe_conilon.pdf
- http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/folder/folder_calagem.pdf
Seminário traz perspectivas para safra 2014/2015
Ascom Social do Mapa
10/09/2014
Inez De Podestà
Trazer um possível cenário para a próxima safra brasileira 2014/2015 é o que pretende retratar o
Seminário sobre Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2014/2015, que acontece nesta quinta-feira
(11), em Brasília. A abertura do encontro contará com a presença do secretário de Política
Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Seneri Paludo, do presidente
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, e do diretor de
Política Agrícola e Informações também da Conab, João Marcelo Intini.
O escopo do seminário é mostrar um panorama da próxima safra, com indicativos de preço, área a
ser plantada e produção, além do cenário econômico para as principais culturas auxiliando o
agricultor na escolha dos investimentos.
Na ocasião serão realizadas palestras tratando temas como os cenários macroeconômicos do setor,
as perspectivas climáticas, além de painéis onde serão abordados os produtos para a ração e carne,
como milho; alimentos básicos, como arroz, feijão; entre outros, como soja, algodão, café, cana-de-açúcar
e cacau. Também haverá espaço para debater questões a respeito do Produto Interno Bruto
Os estudos apresentados serão publicados no portal da Conab (www.conab.gov.br) após a realização
do evento. (Com informações da Conab)
Seminário debate tendências e desafios para o mercado de café
CaféPoint
10/09/2014
Thais Fernandes
Durante a Semana Internacional do Café, que acontece entre os dias 15 e 18 de
setembro em Belo Horizonte (MG), ocorrerá o Seminário Internacional DNA Café. O
evento traz palestras para todos os agentes da cadeia, buscando debater tendências,
desafios e ações para o futuro do mercado mundial de café. Os encontros serão
realizados em formato de mesas redondas, com representantes de diversas áreas do
setor e mediadores.
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(PIB) e inflação no País.
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7. Entre os conteúdos abordados, está o encontro A Governança e a Indicação Geográfica,
Ferramentas de ampliação da competitividade: origem + qualidade + único + diferenciação: Quatro
regiões com IG. Tema ministrado pelos representantes de regiões produtoras: Juliano Tarabal
(Cerrado Mineiro), Cleomilson Serafin (Norte Pioneiro do Paraná) e Jaime Milan (Vale dos Vinhedos –
Aprovale).
Na outra ponta da cadeia, torrefadores e cafeterias também terão espaço em mesas que tratam de
temas como Pesquisa das Torrefações em Minas Gerais – Resultado, por Carlos Tarrason (Cluster
Consulting) e Nathan Herzkowicz (Abic), com mediação de Marcos Teixeira (Sebrae Minas); e
Marketing – Dos Cafés de Meia aos Cafés Especiais: a nova fase do café nacional, apresentado por
Isabela Raposeiras (Coffee Lab), Fabio Pereira (Urbe Café) e Emilio Rodrigues (Casa do Barista),
tendo como mediadora Mariana Proença, diretora de redação da Revista Espresso.
O encontro de atores da cadeia cafeeira nacional e internacional será realizado nos dias 15 e 16 de
setembro, a partir das 12h no primeiro dia e a partir das 14h no segundo dia. Para participar é preciso
se inscrever, gratuitamente, no site: www.espacocafebrasil.com.br/eventos/seminário-dna-cafe-2014.
Museu do Café cederá espaço para aulas gratuitas de inglês em Santos
G1 Santos
10/09/2014
Uma parceria entre a ONG Educa Santos e o Museu do Café vai
oferecer o aprendizado de um idioma em Santos, no litoral de São
Paulo. Na próxima segunda-feira (15), aulas gratuitas de inglês
começam a ser realizadas em uma sala cedida pelo museu,
sempre na hora do almoço.
O curso tem duração de quatro meses e será ministrado às
segundas-feiras, às 12h30. As aulas serão voltadas para iniciantes,
porém, os interessados que não se encaixaram nesse perfil serão
direcionados para outros polos da ONG, de acordo com a
O curso não possui mensalidade, apenas uma taxa de inscrição simbólica para ajudar na
manutenção das atividades da Educa Santos. As inscrições devem ser feitas pelo site da ONG até
esta quarta-feira (10). O número de vagas é limitado, e será preenchido por ordem de solicitação. O
Museu do Café fica na Rua XV de Novembro, nº 95, no Centro.
Instituições mexicanas preveem aumento de 20% no consumo de café
CaféPoint
10/09/2014
Reportagem: http://diario.mx / Tradução: Juliana Santin
Para 2018, estima-se que no México se tenha um consumo per capita de pelo menos 1,8
quilos de café ao ano, 300 gramas a mais do que se consome atualmente, o que
representaria um aumento de 20%.
O presidente da Associação Mexicana de Cafés e Cafeterias de Especialidades, Arturo
Hernández, disse que embora o consumo no México desse produto ainda seja baixo
comparado com outros países, nos últimos anos vem se mantendo um crescimento constante.
“O consumo de café está cada vez mais arraigado nos mexicanos, especialmente nas novas
gerações e a indústria está respondendo a isso. A prova está na quantidade de novas cafeterias que
vêm sendo abertas e nos planos de expansão que tem as grandes cadeias como a Starbucks”.
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necessidade de cada um.
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8. Ele disse que, em longo prazo, a expectativa é de conseguir um consumo como o que se tem na
Guatemala, onde se consomem 3,2 quilos per capita.
O coordenador executivo da Associação Mexicana da Cadeia Produtiva de Café (Amecafé), Cruz
José Argüello, ressaltou que, para conseguir avançar ao aumento no consumo, é necessário apoiar a
toda a cadeia produtiva, começando pelo primeiro elo que são os cafeicultores.
“Temos em frente fortes desafios, como a ferrugem, como a mudança climática, e se quisermos que
esse consumo cresça, seja de café mexicano e não de café importado, então é necessário que se
atenda a toda a cadeia”.
Ele disse que, para esse ano, preveem que pelo menos se dupliquem os recursos destinados ao
setor, com o que estariam recebendo cerca de 1,5 bilhão de pesos (US$ 115,07 milhões).
“O setor precisa de um orçamento de 2 bilhões de pesos (US$ 153,42 milhões), mas se regressarmos
pelo menos aos níveis de recursos que tínhamos há 10 ou 12 anos, que eram de 1,5 bilhão de pesos
(US$ 115,07 milhões), seria uma conquista importante que nos permitiria, sobretudo, avançar muito
mais rápido na renovação das cafeterias”.
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