1) O documento apresenta um relatório de estágio realizado na Câmara Municipal de Loulé no gabinete de Comunicação, Relações Públicas e Eventos.
2) O estagiário realizou vários projetos de design gráfico incluindo a criação de logótipos, panfletos, flyers, cartazes e outros materiais.
3) O relatório descreve os objetivos, metodologia e resultados dos projetos realizados pelo estagiário durante o seu estágio.
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Design é Tudo - Estágio de Design Gráfico na CML
1. ____________________________________________________________________
INSTITUTO SUPERIOR DOM AFONSO III
CURSO DE LICENCIATURA EM MULTIMÉDIA
TRABALHO PARA A DISCIPLINA
ESTÁGIO/PROJECTO
Título do Trabalho: Design é Tudo
Paulo Dias – Nº 17001408
ORIENTADOR: Fernando Mendonça
Instituto Superior Dom Afonso III
2011
____________________________________________________________________
2. ii
DECLARAÇÃO
O estágio do aluno
PAULO JORGE FERNANDES DIAS
Está conforme as regras de elaboração de um relatório de estágio e encontra-se
em condições de discussão perante um júri.
Loulé, em 22 de Maio de 2011
O Orientador
________________________________
(Professor Fernando Mendonça)
3. iii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a toda a minha família e amigos, pela paciência e por todo o
apoio e força que me deram ao logo deste tempo.
4. iv
AGRADECIMENTOS
O desenvolvimento deste trabalho só foi possível tendo em conta todos aqueles,
que no seu decurso, o apoiaram, contribuindo de um modo científico, técnico e
humano. A todos aqueles que directa ou indirectamente deram o seu contributo
quero deixar aqui o testemunho dos meus agradecimentos.
À Câmara Municipal de Loulé e ao Gabinete de Comunicação Relações Publicas e
Eventos por se terem disponibilizado a receber um estagiário na área de
Multimédia.
Ao Dr. Bruno Inácio, Coordenador do gabinete de relações públicas e eventos pela
simpatia e por ter sido uma pessoa bastante acessível.
Ao Dr. Joaquim Guerreiro, vereador da cultura pela compreensão, simpatia e por ter
primitivo que alguns trabalhos realizados por mim tivessem ido para produção.
Ao Paulo Silva, designer gráfico pelo o apoio que me prestou ao longo das 100
horas de estágio que realizei. Foi um apoio imprescindível, pois foi a pessoa que
me delegou todas as tarefas a realizar, foi também a pessoa que deu algum
incentivo, pelo companheirismo, disponibilidade, que me deu as suas sugestões,
críticas e conselhos.
Um muito obrigado a todos.
5. v
Índice
DECLARAÇÃO...........................................................................................................ii
DEDICATÓRIA..........................................................................................................iii
AGRADECIMENTOS................................................................................................iv
LISTA DE ABREVIATURAS...................................................................................vii
RESUMO..................................................................................................................viii
ABSTRACT................................................................................................................ix
INTRODUÇÃO............................................................................................................x
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................xi
História Design Gráfico...........................................................................................xi
Conceitos de Design...........................................................................................xii
___________________________________________________________________
..................................................................................................................................xvii
Evitar usar apenas caixa alta....................................................................................xviii
___________________________________________________________________
..................................................................................................................................xxii
Ao nível da Linguagem gráfica e formal utilizada:.................................................xxiii
Hierarquia pelo valor cromático relativo da tipografia entre si.............................xxviii
Outra possibilidade passa por se mudar ou alterar a cor da imagem de forma a se
criar o contraste necessário à correcta legibilidade do texto ou ainda, não usar
imagens no fundo e substituir por uma cor plana (naturalmente forte para gerar
contraste)..................................................................................................................xxix
Outro exemplo de concordância compositiva é quando elementos tipográficos são
concordantes com o contorno ou forma de outro elemento gráfico não tipográfico,
como é o caso desta imagem.....................................................................................xxx
Concordâncias estruturais:.......................................................................................xxxi
___________________________________________________________________
.................................................................................................................................xxxi
OBJECTIVO GERAL...........................................................................................xxxiii
OBJECTIVO ESPECIFICO..................................................................................xxxiv
METODOLOGIA...................................................................................................xxxv
RESULTADOS.....................................................................................................xxxvi
DISCUSSÂO................................................................................................................li
LIMITAÇÕES ...........................................................................................................liii
PERSPECTIVAS .......................................................................................................liv
REFERÊNCIAS..........................................................................................................lv
7. vii
LISTA DE ABREVIATURAS
CML – Câmara Municipal de Loulé
ETC – E o resto
8. viii
RESUMO
O principal objectivo deste estudo consistiu na criação e na realização de
vários projectos na área do design gráfico, nomeadamente na criação de um
logótipo, panfletos, diversos flyers, outdoors, cartazes, crachás de identificação,
certificados de participação em seminário, convites, imagem de fundo para ecrã de
cinema, uma capa para um livro, etc. Foi inteiramente deixado ao meu critério a
elaboração dos projectos, sendo sujeito a uma apreciação, aprovação e avaliação
final dos projectos realizados.
9. ix
ABSTRACT
The main objective of this study consists of the creation and realization of various
projects within the area of graphic design, namely in the creation of a logos,
pamphlets, flyers, identification cards, seminar participation certificates, background
image for a cinema screen, layer for a book, etc. This project was left entirely to my
own elaboration subject to a final approval and evaluation.
10. x
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aqui exposto demarca o período de estudo
estágio/projecto ao abrigo da disciplina de Estágio/Projecto proposto no segundo
semestre do terceiro ano do curso de Licenciatura em Multimédia. A minha escolha
por esta vertente (Design Gráfico) passou por pôr em pratica alguma matéria
aprendida nas aulas de edição de imagem e muito pelo meu espírito de
criatividade, pela necessidade que sempre tive de criar, de inovar, de juntar cores e
formas, juntar letras e imagens, de colocar os meus sonhos, as minhas ideias em
mãos e expô-las à critica. O design gráfico é uma forma de comunicar e apesar de
ter tido alguma experiencia nessa área no passado como assistente de produção
gráfica, designer gráfico júnior é importante salientar que o design gráfico para mim
é uma paixão. "Nem tudo que está impresso é design. Design tem que ter um
projecto que respeita uma estrutura do começo ao fim. O simples preenchimento de
páginas com imagens e letras não é fazer design gráfico." (Emilie Chamie), "A
dinâmica da forma gera a imagem." (Emilie Chamie), essas foram umas das
celebres frases que sem dúvida tiveram influencia no meu percurso como
(designer), autodidacta.
A opção pela instituição CML, e em especial pelo gabinete de Comunicação
Relações Públicas e eventos foi pela merecida notoriedade, pela qualidade, pelo
prestígio e pelo reconhecimento a nível nacional dos eventos alí realizados. É no
gabinete de Relações Públicas e Eventos que são criados todos o conceitos dos
eventos realizados no Município, é a partir dali que é feito toda a pesquisa, estudo,
desenvolvimento, concepção e realização das imagem de cada evento, por isso
não hesitei na minha opção. Considero que todos os trabalhos ali realizados por
mim, foram trabalhos com bastante qualidade, com bom gosto, um design limpo e
moderno, baseados em estudos, em pesquisas respeitando sempre os princípios
básicos e o conceito do design.
11. xi
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
História Design Gráfico
O design gráfico é uma actividade que tem suas origens na pré-história com
as primeiras pinturas em cavernas, como as de Lascaux e se estendem através do
tempo até as luzes de néon de Ginza. Desde a história antiga até os tempos
recentes da explosão da comunicação visual do século XXI, não há uma distinção
clara das definições de propaganda, design gráfico e arte refinada. Afinal de contas,
eles compartilham muitos dos mesmos elementos, teorias, princípios, práticas e
linguagens. Na propaganda, o objectivo final é a venda de bens e serviços. No
design gráfico, "a essência é dar ordem às informações, formas às ideias,
expressões e sentimentos a artefactos que documentam a experiência humana" [4].
Entendamos o Design Gráfico como uma forma de comunicar visualmente
um conceito, uma ideia, através de técnicas formais. Podemos ainda considerá-lo
como um meio de estruturar e dar forma à comunicação impressa[1], em que, no
geral, se trabalha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto.
Trata-se de uma profissão levada a cabo pelo designer gráfico que estende a
sua área de acção aos diversos meios impressos de comunicação, resultando, mais
concretamente, nas seguintes aplicações:
• Identidade corporativa (Branding);
• Design de embalagem (ou Packaging Design);
• Design editorial;
• Sinalética (ou Sinalização);
• Tipografia;
Um designer gráfico é, convenientemente, um conhecedor e utilizador das mais
variadas técnicas e ferramentas de desenho, mas não só. O Designer Gráfico tem
como principal moeda de troca a habilidade para aliar a sua capacidade técnica à
crítica e ao repertório conceitual, sendo fornecedor de matéria-prima intelectual,
baseada numa cultura visual, social e psicológica. Não é apenas um mero
12. xii
executante, mas sim um condutor criativo que tem em vista um objectivo
comunicacional.
O estudo do design gráfico sempre esteve ligado à outras áreas do
conhecimento como a psicologia, teoria da arte, comunicação, ciência da cognição,
entre muitas outras. No entanto o design gráfico possui um conhecimento próprio
que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos
últimos anos. Algo que pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e
mestrado, específicos sobre design, no Brasil e no resto do mundo.
Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e
seu papel na estruturação do conhecimento humano.
Conceitos de Design
Para se fazer um bom Design Gráfico é necessário conhecer muito bem o
produto que se está a trabalhar, dominar as técnicas e ter bom senso para aplicar o
seu conhecimento na hora de expressar as suas ideias. Um bom designer deve
saber escutar, observar e destacar coisas que pessoas comuns não percebem,
deve procurar expressar suas ideias através de formas e cores, a fim de mostrar o
óbvio sem ser óbvio.
Alguns conceitos de designers famosos
Projectar a forma significa coordenar, integrar e articular todos aqueles
factores que, de uma maneira ou de outra, participam no processo constitutivo da
forma do produto (...) Isto se refere tanto a factores relativos ao uso, fruição e
consumo individual ou social do produto (factores funcionais, simbólicos ou
culturais) quanto aos que se referem à sua produção (factores técnico-económicos,
técnico - construtivos, técnico - sistemáticos, técnico - produtivos e técnico -
distributivos)
(ICSID, 1958)
Design é uma actividade baseada em projecto que consiste em determinar
as propriedades formais dos objectos a serem produzidos industrialmente. Por
propriedades formais entende-se não só as características exteriores, mas,
13. xiii
sobretudo, as relações estruturais e funcionais que dão coerência a um objecto
tanto do ponto de vista do produtor quanto do usuário.
(Tomás Maldonado, 1961)
O que se exige para poder considerar que um objecto pertence ao desenho
industrial é: 1) a sua fabricação em série; 2) a sua produção mecânica, e 3) a
presença nele de um quociente estético, devido ao fato de ter sido inicialmente
projectado e não a uma sucessiva intervenção manual. Eis por que razão não é
lícito pensar em desenho industrial em relação aos objectos pertencentes a épocas
anteriores à revolução industrial, (...) em cuja base existe sempre um momento de
projecto, de criação pelo desenho, e um momento repetitivo de produção
mecanizada e em série.
(Gillo Dorfles, 1963)
Design é o processo de adaptação do entorno objectual às necessidades
físicas e psíquicas dos indivíduos da sociedade. (...) Design de produto é o
processo de adaptação de produtos de uso de fabricação industrial às
necessidades físicas e psíquicas dos usuários e grupos de usuários.
(Bernd Löbach, 1976)
O desenho industrial é uma actividade projectual, responsável pela
determinação das características funcionais, estruturais e estético - formais de um
produto, ou sistemas de produtos, para fabricação em série. É parte integrante de
uma actividade mais ampla denominada desenvolvimento de produtos. Sua maior
contribuição está na melhoria da qualidade de uso e da qualidade estética de um
produto, compatibilizando exigências técnicas - funcionais com restrições de ordem
técnico-económicas.
(Gui Bonsiepe, 1982)
Design é a tentativa de conjugar a satisfação do cliente com o lucro da
empresa, combinando de maneira inovadora os cinco principais componentes do
design: performance, qualidade, durabilidade, aparência e custo. O domínio do
design não se limita aos produtos, mas inclui também sistemas que determinam a
identidade pública da empresa (design gráfico, embalagens, publicidade,
arquitectura, decoração de interiores das fábricas e dos pontos de vendas).
(Philip Kotler, 1989)
14. xiv
O design é o domínio no qual se estrutura a interacção entre usuário e
produto, para facilitar acções efectivas. Design industrial é essencialmente design
de interfaces.
(Gui Bonsiepe, 1992)
O design é uma actividade especializada de carácter técnico-científico,
criativo e artístico, com vistas à concepção e desenvolvimento de projectos de
objectos e mensagens visuais que equacionem sistematicamente dados
ergonómicos, tecnológicos, económicos, sociais, culturais e estéticos, que
atendam concretamente às necessidades humanas.
(Projecto de Lei nº 1.965, de 1996, que visa regulamentar a profissão no Brasil)
Design é uma actividade criativa cujo propósito é estabelecer as qualidades
multi-facetadas de objectos, processos, serviços e seus sistemas de ciclos de vida.
Assim, design é o factor central da humanização inovadora das tecnologias e o
factor crucial das trocas económicas e culturais. (...) Design trata de produtos,
serviços e sistemas concebidos através de ferramentas, organizações e da lógica
introduzidas pela industrialização – não somente quando são produzidos em série.
(ICSID, 2000)
Design gráfico é uma actividade intelectual, técnica e criativa concernente
não somente à produção de imagens, mas à análise, organização e métodos de
apresentação de soluções visuais para problemas de comunicação. Informação e
comunicação são as bases de um modo de vida global interdependente, seja na
esfera dos negócios, cultural ou social. Ao designer gráfico cabe a tarefa de
fornecer respostas aos problemas de comunicação de todo tipo em todos os
sectores da sociedade.
(Icograda, 2001)
15. xv
Princípios básicos de design
Princípios da composição visual
O processo de composição visual é o processo de planeamento,
ordenamento e arranjo dos elementos visuais num plano visual. E dividem-se nas
seguintes categorias entre outras:
- Princípio de Cor;
- Princípio de Tipografia;
- Princípio de Coerência e unidade Visual;
- Princípio de Hierarquia;
- Princípio de Legibilidade;
- Princípio de Organização – composição espacial;
Princípio da cor
Quando compomos visualmente elementos gráficos num mesmo suporte devemos
ter o cuidado de os combinar. Em termos cromáticos, de uma forma que não afecte
a seu legibilidade e para que, esteticamente, tenhamos uma combinação
agradável.
Como?
- Usar combinações com contraste
- Solução Fácil
- Consultar sistemas online de combinações cromáticas para se guiarem
A evitar:
- Evitar o uso de demasiadas cores (nem sempre é aplicável)
- Evitar usar combinações de dificultem a legibilidade de elementos tipográficos
- Evitar o uso de gradientes com muitas cores
Nem sempre é aplicável esta última regra.
16. xvi
Princípios da cor:
___________________________________________________________________
Figura 1. Diferença com e sem contraste
__________________________________________________________________
Solução Fácil – Usar cores complementares
Estas cores são cores que se opõem no espectro de cores e que, por isso, se
complementam dando origem a combinações equilibradas, vibrantes e agradáveis.
___________________________________________________________________
Figura 2. Cores complementares
___________________________________________________________________
17. xvii
Inspiração – Consultar Sistemas que nos ajudam a encontrar combinações
esteticamente agradáveis e com contraste.
___________________________________________________________________
Figura 3. Sistema de combinação de Cores
___________________________________________________________________
Princípio de Tipografia:
Não utilizar demasiadas fontes diferentes no mesmo trabalho.
____________________________________________________________________
Figura 4. Fontes diferentes
____________________________________________________________________
18. xviii
Evitar usar apenas caixa alta.
O uso de apenas caixa alta dificulta a leitura do texto. É melhor usar caixa mista.
___________________________________________________________________
Figura 5. Caixa alta
___________________________________________________________________
Não justificar o texto.
É preferível alinhar o texto à esquerda ou à direita para não gerar “dentes de leão”
___________________________________________________________________
Figura 6. Texto justificado
___________________________________________________________________
19. xix
Não alongar ou apertar arbitrariamente as letras.
A menos que seja por razões expressivas, não devemos alongar ou esticar as
letras
___________________________________________________________________
Figura 6. Texto esticado
___________________________________________________________________
Nunca se violam as regras?
A resposta é sim. Sim, violam-se as regras em algumas situações. Violam-se as
regras de tipografia quando queremos dar expressão e acentuar significados da
tipografia.
Ou seja, em situações em que se pretende que a tipografia adquira iconicidade.
___________________________________________________________________
Figura 7. Quebra de regra em tipografia
___________________________________________________________________
20. xx
Princípio de Coerência e unidade Visual:
A coerência e unidade visual obtêm-se quando somos coerentes a vários viveis dos
elementos gráficos que utilizamos:
- Ao nível da Tipografia;
- Ao nível da relação da linguagem da tipografia com a linguagem da imagem;
- Ao nível da Linguagem gráfica e formal utilizada;
- Ao nível da relação das cores dos elementos gráficos com as cores das imagens
Ao nível da Tipografia:
Quando fazemos um genérico, por exemplo e quando escolhemos as fontes a usar
devemos utiliza-las do inicio ao fim do genérico. Utilizar no inicio uma fonte , a meio
outra e no fim outra, quebra a unidade visual desejável que geralmente origina a
entidade visual de qualquer peça de carácter gráfico.
Vamos olhas para estes dois genéricos onde isso acontece:
___________________________________________________________________
Figura 8. Fontes usadas Figura 9. Fontes usadas
___________________________________________________________________
21. xxi
Ao nível da linguagem da tipografia com a linguagem da imagem:
Quando um vídeo em que utilizamos elementos gráficos com uma
linguagem muito especifica, adequar a tipografia a essa mesma linguagem é uma
forma de fazer com que a composição visual final seja mais coerente no sei todo e
a sua identidade visual seja reforçada.Ora vamos ver o exemplo do videoclip de
Júnior Sénior “Move your feet” onde à semelhança das ilustrações pixelizadas que
forma utilizadas, também a tipografia é pixelizadas:
___________________________________________________________________
Figura 10. Tipografia pixelizada
___________________________________________________________________
Ao nível da relação da linguagem da tipografia com a linguagem da imagem:
Outra forma de adaptar a linguagem do texto à linguagem formal dos elementos
gráficos è analisar a sua configuração formal e arranjar fontes cuso desenho tenha
as mesmas características (formais, visuais e cromáticas):
___________________________________________________________________
Figura 11. Tipografia fontes
___________________________________________________________________
22. xxii
Ao nível da cor pode também haver coerência e correspondência no tratamento da
tipografia e da imagem ou elementos gráficos:
___________________________________________________________________
Figura 12. Cor da Tipografia
___________________________________________________________________
Quando usamos imagens que depois serão combinadas com tipografia e elementos
gráficos podemos sempre iar às imagens buscar cores para utilizar nos outros
elementos.
___________________________________________________________________
Figura 13. Combinação de imagens com tipografia
___________________________________________________________________
23. xxiii
Ao nível da Linguagem gráfica e formal utilizada:
Não devemos misturar elementos gráficos que não tenham o mesmo tratamento
gráfico ou linguagem visual.
A ilustração é uma boa forma de perceber esta coerência que deverá existir nas
composições gráficas e visuais que criamos
___________________________________________________________________
Figura 14. Coerência na ilustração
___________________________________________________________________
Os Simpsons , o Family Guy e o Futurama, são series de animação que utilizam
linguagens visuais e gráficas semelhantes.
___________________________________________________________________
Figura 15. Linguagens visuais e gráficas semelhantes
___________________________________________________________________
24. xxiv
As power Pufs Girl, Tom Sawyer e o Ren &Stimpy são series de animação que
utilizam LinguagensVisuais e gráficas defirentes.
___________________________________________________________________
Figura 15. Linguagens visuais e gráficas diferentes
___________________________________________________________________
Princípio da Hierarquia Visual:
Conseguir estabelecer hierarquias na composições pelo:
- Tamanho relativo dos elementos gráficos
- Destaque cromático relativo de um elemento gráfico
- Peso relativo da Tipografia entre si
- Tamanho relativo da Tipografia entre si
- Valor cromático relativo da Tipografia entre si
25. xxv
Hierarquia pelo tamanho relativo dos elementos gráficos.
O que é maior tende ter maior destaque pelo seu peso visual acrescido, mesmo em
formas diferenciadas!
_________________________________________________________________
Figura 15. Tamanho relativo dos elementos gráficos
___________________________________________________________________
Hierarquia pela posição relativa dos elementos gráficos.
O que está centrado e mais acima no plano ou enquadramento tende a ter mais
importância visual e destaque do que está na periferia do centro visual!
___________________________________________________________________
Figura 16. Posição relativa dos elementos gráficos.
___________________________________________________________________
26. xxvi
____________________________________________________________________
.
Figura 17. Posição relativa dos elementos
____________________________________________________________________
Hierarquia pelo destaque cromático relativo de um elemento gráfico.
O que está numa cor diferente ou sai da norma da cor da maioria dos elementos
destaca-se e adquire Maios importância visual do que os restantes elementos
____________________________________________________________________
Figura 16. Destaque cromático relativo de um elemento gráfico
____________________________________________________________________
27. xxvii
____________________________________________________________________
Figura 17. Destaque cromático relativo de uns elementos
____________________________________________________________________
Hierarquia pelo peso relativo da Tipografia entre si.
O uso combinado de vários pesos de uma família tipográfica resulta numa
hierarquia em que o destaque fica na tipografia que usa o peso mais “gordo”
___________________________________________________________________
Figura 17. Peso relativo da Tipografia entre si
___________________________________________________________________
28. xxviii
Hierarquia pelo tamanho relativo da Tipografia entre si.
O uso combinado de vários tamanhos de tipografia, naturalmente que resulta
também em importância e destaques diferentes, constituindo-se naturalmente uma
hierarquia relativa entre os elementos gráficos
___________________________________________________________________
Figura 17. Tamanho relativo da Tipografia entre si
__________________________________________________________________
Hierarquia pelo valor cromático relativo da tipografia entre si.
O uso combinado de duas cores em tipografia, em que uma é mais vibrante do que
a outra determina igualmente um destaque visual e uma hierarquia de importância
relativa entre os elementos tipográficos.
___________________________________________________________________
Figura 17. valor cromático relativo da tipografia entre si
____________________________________________________________________
29. xxix
Princípio de Legibilidade:
Relação Tipografia - fundo
Por vezes há relações entre a tipografia e o fundo que não funcionam e que
criam problemas de legibilidade à tipografia. Há que ter cuidado com este aspecto.
Quando temos no fundo uma imagem complexa, ou se muda a cor do texto,
ou se usa um batente, ou se usa uma sombra. Caso contrario temos problemas de
legibilidade.
___________________________________________________________________
Figura 18. Relação tipografia e fundo
___________________________________________________________________
Outra possibilidade passa por se mudar ou alterar a cor da imagem de
forma a se criar o contraste necessário à correcta legibilidade do texto ou ainda,
não usar imagens no fundo e substituir por uma cor plana (naturalmente forte para
gerar contraste).
____________________________________________________________________
Figura 19. Relação tipografia e fundo exemplos
___________________________________________________________________
30. xxx
Princípio de Organização Composição Espacial:
Quando estamos a colocar elementos gráficos sobre um suporte este não devem
estar aleatoriamente “atirados” sobre o mesmo. Há uma ordem, mais dinâmica ou
menos dinâmica, de relações entre os elementos gráficos que deve ser procurada.
Esta procura é um acto de composição visual.
Concordâncias Visuais:
Reparem como na seguinte imagem e composição tipográfica o texto do lado direito
está em concordância perpendicular na sua inclinação com a inclinação da haste
direita da letra A centrada na composição
___________________________________________________________________
Figura 20. Organização tipografia
___________________________________________________________________
Outro exemplo de concordância compositiva é quando elementos tipográficos são
concordantes com o contorno ou forma de outro elemento gráfico não tipográfico,
como é o caso desta imagem
____________________________________________________________________
Figura 21. Concordância compositiva
___________________________________________________________________
31. xxxi
Concordâncias estruturais:
As concordâncias estruturais referem-se a relações de alinhamentos entre
diferentes elementos de uma composição. Este tipo de relações de alinhamentos é
particularmente evidente no contexto impresso e editorial, como se vê nessa
imagem.
___________________________________________________________________
Figura 22. Concordância estruturais
____________________________________________________________________
Numa publicação os elementos obedecem as regras de composição
assentes em grelhas esquemáticas que justificam a localização e relação entre
todos os elementos gráficos.
___________________________________________________________________
Figura 23. Composição assente em grelhas
___________________________________________________________________
32. xxxii
Conclusão:
Todos os Princípios aqui demonstrados são aplicáveis ao contexto doa
Motion Graphics. Para se obter um resultado com sucesso convêm por em prática
todos estes princípios.
33. xxxiii
OBJECTIVO GERAL
O meu objectivo quando optei por realizar o meu estágio na instalações da
CML, mais propriamente no Gabinete de Comunicação Relações Públicas e
Eventos, foi para poder participar e dar o meu contributo em projectos de grande
envergadura, de grande importância não só a nível municipal ou regional mas como
a nível nacional e Internacional. É sabido que a CML organiza uma serie de eventos
ao longo do ano e que estes já são uma referência no nosso país, por isso achei
que poderia ser uma oportunidade para poder dar o meu melhor em prol da
satisfação da comunidade munícipe.
34. xxxiv
OBJECTIVO ESPECIFICO
Quando fiz a minha opção por este projecto/estágio foi com o objectivo de
aprender mais, desenvolver as minhas capacidades, aperfeiçoar as minhas
técnicas, colaborar e dar o meu contributo a projectos ambiciosos, inovadores, que
fizessem sentido, algo que tivesse um objectivo especifico com capacidade de
realização. Abracei este desafio como uma rampa de lançamento, achando que alí
o meu trabalho pudesse ter uma outra atenção, outra dimensão, uma outra
visibilidade.
35. xxxv
METODOLOGIA
Após ter iniciado o meu estágio no Gabinete de Comunicação Relações
Públicas e Eventos da CML eu tive a iniciativa de pedir aos responsáveis algumas
informações relativas às fontes a usar, os logótipos, como deveria usa-los e que
cores poderia usar para contraste dos mesmos. Foi-me cedido todo o material que
necessitava através de um ficheiro gravado numa pen drive. Depois de receber as
notas de serviço interno em papel do designer, neste caso era o responsável pelo
acompanhamento do meu estágio, eu tinha sempre o cuidado de verificar bem, ler
com cuidado toda a informação que ali constava para que não houvesse dúvidas na
elaboração dos trabalhos pretendidos.
Dado que o design dos trabalhos era da minha inteira responsabilidade e
gosto eu fazia questão em perguntar sempre se tinha algo em mente, se tinha
algumas preferências nas cores, no tipo de letra, etc. De Seguida e logo após o
breve breefing fazia uma breve pesquisa nos meus ficheiros pessoais, por
elementos que me pudessem ajudar na concepção e elaboração do trabalho com
algum sucesso, nomeadamente na procura de fundos para os cartazes e flyers etc.
Essa foi a minha única fonte de pesquisa, alguns elementos pessoais que tinha
comigo dado estar a trabalhar com o meu computador portátil pessoal e sem
possibilidades de ligação à internet ou intranet.
O software que utilizei durante este período de estágio foi apenas três: a
versão x5 do Corel Draw, um software de vector, Adobe Photoshop cs3 um editor
de imagem e o Adobe Ilustrator cs3 também um software vectorial. No
procedimento e quando se tratava de imagens eu fazia questão em começar quase
sempre pelo tratamento, edição e manipulação das imagens primeiro, só depois as
importava para um dos softwares de vector para a colocação de elementos de
texto, formas, aplicação das cores seguindo sempre as regras básicas e os
conceitos do design gráfico. O porquê da necessidade em usar dois softwares de
vector! Pois a versão x5 do Corel apresenta várias lacunas, é um software que
muitas das vezes não apresenta compatibilidade com o Photoshop e muitas das
vezes simplesmente ia a baixo fazendo com que perdesse todo o trabalho, por isso
optei quase sempre pelo Adobe Ilustrator por me garantir mais confiança. Após a
conclusão de cada trabalho pedia sempre a opinião do designer que me
acompanhava e só depois da sua aprovação prévia é que exportava o trabalho em
formato JPEG ou em Pdf para seguir para aprovação final.
36. xxxvi
RESULTADOS
O primeiro desafio que me foi lançado era em criar toda imagem corporativa,
começando pelo logótipo, panfletos A5, cartazes A3, outdoor 8x3, outdoor 12x4,
certificados de participante, crachás de identificação, fundo para tela de cinema, etc
para o seminário intitulado “ Algarve que futuro “que se realizou no dia 09 de Maio
no cine teatro Louletano.
FOI CRIADO (Figura 24. Logótipo)
________________________________________________________________
Figura 24. Logótipo
___________________________________________________________________
FOI CRIADO (Figura 25. Flyer)
___________________________________________________________________
Figura 25. Flyer
___________________________________________________________________
37. xxxvii
FOI CRIADO (Figura 26. convite)
___________________________________________________________________
Figura 26. Convite
___________________________________________________________________
FOI CRIADO (Figura 27. Panfleto A5)
___________________________________________________________________
Figura 27. Panfleto A5
___________________________________________________________________
38. xxxviii
FOI CRIADO (Figura 28. Cartaz A3)
___________________________________________________________________
Figura 28. Cartaz A3
___________________________________________________________________
39. xxxix
FOI CRIADO (Figura 29. Certificado)
___________________________________________________________________
Figura 29. Certificado
___________________________________________________________________
FOI CRIADO (Figura 30. Tela de ecrã)
___________________________________________________________________
Figura 30. Tela de ecrã
___________________________________________________________________
FOI CRIADO (Figura 31. Identificação palestraste | Organização)
40. xl
___________________________________________________________________
Figura 31. Identificação palestraste | Organização
___________________________________________________________________
FOI CRIADO (Figura 32. Outdoor 8x3 e 12x4)
___________________________________________________________________
Figura 32. Identificação palestraste | Organização
___________________________________________________________________
41. xli
Após o primeiro desafio ter sido concluído, foi-me pedido que criasse um cartaz
formato A3 e um Outdoor 8x3 para o festival do acordeão que se realizou também
no cine teatro Louletano.
FOI CRIADO (Figura 33. Cartaz A3 – Festival do Acordeão)
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Figura 33. Cartaz A3 – Festival do Acordeão
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42. xlii
FOI CRIADO (Figura 34. Outdoor 8x3 – Festival do Acordeão)
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Figura 34. Outdoor 8x3 – Festival do Acordeão
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O terceiro desafio passou por criar um flyer 200x100 para uma conferência sobre a
Mãe Soberana. Revelou-se uma tarefa um pouco difícil pois o conjunto de cores era
importante e tratando-se da Mãe soberana optei por fazer várias opções para que a
escolha fosse mais abrangente.
FOI CRIADO (Figura 35. Conferencia Mãe Soberana I)
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Figura 35. Conferencia Mãe Soberana I
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43. xliii
FOI CRIADO (Figura 36. Conferencia Mãe Soberana II)
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Figura 36. Conferencia Mãe Soberana II
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FOI CRIADO (Figura 37. Conferencia Mãe Soberana III)
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Figura 37. Conferencia Mãe Soberana III
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44. xliv
FOI CRIADO (Figura 38. Conferencia Mãe Soberana IV)
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Figura 38. Conferencia Mãe Soberana IV
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FOI CRIADO (Figura 39. Conferencia Mãe Soberana V)
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Figura 39. Conferencia Mãe Soberana V
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45. xlv
FOI CRIADO (Figura 40. Conferencia Mãe Soberana VI)
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Figura 40. Conferencia Mãe Soberana VI
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FOI CRIADO (Figura 41. Conferencia Mãe Soberana VII)
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Figura 41. Conferencia Mãe Soberana VII
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46. xlvi
Após ter feito estes exemplos acabou por ser escolhido a ultima versão, contudo
sujeita a algumas alterações.
Versão final:
FOI CRIADO (Figura 42. Conferencia Mãe Soberana VIII)
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Figura 42. Conferencia Mãe Soberana VIII
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A seguinte nota de serviço consistia em criar um flyer 200x100 para uma
conferência no arquivo municipal de Loulé intitulada de “ Pessoas, Terra e Agua”.
FOI CRIADO (Figura 43. Conferencia Pessoas, terra e agua)
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Figura 43. Conferencia Pessoas, terra e agua
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47. xlvii
A penúltima nota de serviço era criar um cartaz A3 sobre uma sessão de
esclarecimentos da Deco no âmbito do protocolo de cooperação. O cartaz teria que
referir o temas de cada sessão de esclarecimento, o local e as horas, tudo o resto
ficaria ao meu inteiro gosto. Comecei por fazer dois exemplares que se seguem:
FOI CRIADO (Figura 44. Sessão de esclarecimento DECO I)
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Figura 44. Sessão de esclarecimento DECO I
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48. xlviii
FOI CRIADO (Figura 45. Sessão de esclarecimento DECO II)
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Figura 45. Sessão de esclarecimento DECO II
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49. xlix
Quando viram estes dois cartazes Optaram pelo primeiro exemplar mas com
algumas alterações às cores, queriam cores mais vivas por isso fiz uma versão que
veio a ser a versão final escolhida:
FOI CRIADO (Figura 45. Sessão de esclarecimento DECO III)
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Figura 45. Sessão de esclarecimento DECO III
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50. l
O último trabalho que me foi pedido para realizar durante o período de estágio na
CML, foi que fizesse uma capa para um livro de poesias que ia ser lançado com o
nome de “A magia das palavras”. Queriam algo de muito leve e muito simples por
isso deixaram sobre minha inteira responsabilidade o seu design.
FOI CRIADO (Figura 46. Capa de livro de Poesias)
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Figura 46. Capa de livro de Poesias
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51. li
DISCUSSÂO
De acordo com estudo desenvolvido e fazendo uma retrospectiva daquilo
que foi o meu período de estágio chego à conclusão que a realização de
estágio/projecto é sem dúvida imprescindível para qualquer aluno do ensino
superior ou outro. A importância não passa apenas por validar das suas
competência académica mas tem que ser vista como uma ponte entre o ensino e o
mercado de trabalho. Sendo esta experiencia para muitos a única proximidade da
realidade do que é o mercado de trabalho acho que ainda há um longo percurso a
percorrer neste sentido.
A começar pela carga horária deste tipo de estágio que é completamente
desapropriada à realidade, considero que este tipo de estágio/projecto tem que
uma carga horária superior e adequada, tem que ter um maior acompanhamento
por parte dos orientadores de estágio e dos coordenadores do curso. É importante
que os alunos não se sintam jogados abandono nos seus locais de estágio, ou se
vejam como um entrave, é importante que não sintam que apenas ocupam um
lugar numa cadeira, há que estabelecer objectivos, criar programas específicos,
criar projectos para que os alunos se sintam motivados e incentivados, para que os
alunos os possam desenvolver chegando a uma total satisfação sentindo que
foram realmente úteis nas suas prestações. Não basta dizer que se estagiou na
empresa x, o importante é dizer o que se realizou, o que se concretizou, o que se
desenvolveu, é importante que os estagiários consiga fazer uma
relação/comparação entre o antes e o depois do estágio, houve ou não alguma
evolução? Aprenderam algo com estágio? Desenvolveram algumas das suas
capacidades? Socialmente integraram-se bem? Gostaram ao menos do que
estavam a fazer? Isto são tudo questões que o estagiário tem que saber responder
e infelizmente ainda não acontece.
Infelizmente com este estágio não sinto que tenha desenvolvido quaisquer
capacidades, pratiquei algumas matérias aprendidas sem dúvida mas não posso
dizer que aprendi algo de novo (tecnicamente),
Aspectos positivos durante o meu período de estágio foram o
relacionamento com as pessoas, o aspecto social propriamente dito e o facto de
terem dado credibilidade a alguns trabalhos meus merecendo a sua produção.
52. lii
Os aspectos negativos para além dos já referidos acima, é o facto de não ter
cumprido o objectivo que se estabeleceu no inicio do estágio. Tinha sido acordado
eu ter desenvolvido um projecto de promoção do cine teatro realizando conteúdos
para Web e isso não se veio a verificar. Acabei por apenas desenvolver projectos
na área do design gráfico fugindo assim ao programa do nosso curso, que como se
sabe o curso de Licenciatura em Multimédia não tem essa vertente.
De qualquer das formas digamos que o balanço final foi sem dúvida positivo
que mais não seja pela pratica, pelo convívio, pela partilha e pela experiencia
vivida.
53. liii
LIMITAÇÕES
Durante todo o meu período de estágio ouve alguns pontos que considero
não muito positivos e que creio ter limitado e dificultado o meu desempenho, isso
veio reflectir-se na qualidade do produto final apresentado por mim. Um dos
factores que me condicionou, limitou bastante foi o facto de estar a trabalhar como
o meu computador portátil e este não ter acesso a uma ligação à internet, algo de
que um designer hoje em dia necessita e muito, quanto mais um iniciante na área.
Tive que recorrer a algumas imagens e fontes que tinha no meu computador para
conseguir realizar alguns trabalhos. Estando eu a trabalhar com um computador
portátil convencional também me dificultou, pela sua lentidão, pelo facto de estar a
utilizar softwares tirados da internet pirateados e com pouca credibilidade. Outras
da limitações foi o facto de cada trabalho que era realizado ter que ser colocado
numa pen para entregar ao designer que me acompanhou durante o estágio para
este enviar por email ao Coordenador, e o Coordenador enviar ao vereador para
aprovação final, remetendo depois para o responsável pela produção e só aí é que
era encaminhado para a produção propriamente dita. Como se pode calcular este é
um processo moroso e muitas das vezes a informação é mal interpretada ou até
mesmo perdida, foi o que aconteceu a um outdoor errado que só depois de ter sido
produzido e colocado foi detectado o erro. A troca de ficheiros através de pen´ o
estar constantemente a incomodar o designer para enviar os trabalhos por email e
a espera excessiva para aprovação dos trabalhos em grande parte dos casos
acaba por trazer alguns inconveniente. Factor comunicação, dado tratar-se de uma
autarquia e sua estrutura organizacional apresentar-se de forma não linear, foi
sempre com enorme dificuldade e em alguns casos até impossível conseguir obter
feedback ou consegui se quer falar com o coordenador do gabinete, o meu
orientador de estágio propriamente dito. Estas foram algumas das limitações que
julgo terem dificultado o meu desempenho durante este período de estágio.
54. liv
PERSPECTIVAS
As minhas perspectivas relativamente ao estágio que efectuei é que: o
trabalho que ali desempenhei o meu esforço, dedicação possa ter tido algum
reconhecimento, atenção por parte dos superiores hierárquicos, colegas mais
próximos e munícipes, que o meu trabalho possa ter correspondido ao grau de
exigência pretendido, que este possa ter sido acima de tudo útil e que eu tenha de
alguma forma conseguido atingir os resultados pretendidos mesmo com todas as
limitações, adversidades e circunstâncias. Ao ver alguns dos meus trabalhos na
rua, espero obviamente que isso me possa abrir algumas portas no futuro como
designer, como profissional na área do design e Multimédia, essas são as minhas
perspectivas no futuro.
55. lv
REFERÊNCIAS
(ICSID, 1958) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Tomás Maldonado, 1961) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Gillo Dorfles, 1963) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Bernd Löbach, 1976) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Gui Bonsiepe, 1982) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Philip Kotler, 1989) Retirado a 22 de Maio de 2011 de: http://www.lsc.ufsc.br/~edla/
design/conceitos.htm
(Gui Bonsiepe, 1992) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(ICSID, 2000) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
(Icograda, 2001) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.lsc.ufsc.br/~edla/design/conceitos.htm
Retirado a 22 de Maio de 2011 de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_gr
%C3%A1fico
Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.slideshare.net/leonardpeartree/princpios-clssicos-de-composio-visual-e-
grfica-para-no-designers
56. lvi
Retirado a 22 de Maio de 2011 de: http://www.grito.com.br/frases.asp
Retirado a 22 de Maio de 2011 de: http://www.modenadesign.com.br/design_grafico
Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://digitalkat.tumblr.com/post/1306308293/principios-do-design-grafico
Retirado a 22 de Maio de 2011 de: http://www.icsid.org/events/events/calendar135/
event_articles7.htm
(Projecto de Lei nº 1.965, de 1996, que visa regulamentar a profissão no Brasil)
Figuras:
(Figura 1/23) Retirado a 22 de Maio de 2011 de:
http://www.slideshare.net/leonardpeartree/princpios-clssicos-de-composio-visual-e-
grfica-para-no-designers