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Aula 2
Eduardo Braz
O sucesso profissional nem sempre torna as pessoas realizadas. Na verdade,
muitos destes que alcançaram altos patamares estão vivendo em um intenso conflito.
Por mais que ocupem posições elevadas, tenham acumulado grande riqueza, no
fundo, o que eles sentem é uma “profunda necessidade de conquistar mais coerência
e eficácia pessoal, bem como relacionamentos mais satisfatórios com os outros”.
Uma das lições mais importantes que precisamos aprender é sobre “como a
percepção se forma e como ela determina a maneira de nós vermos as coisas, e a
maneira como vemos determina nosso comportamento”.
Para alcançar esta compreensão Stephen R. Covey nos diz que em seus
estudos ele pesquisou sobre a “teoria da expectativa” e sobre as “profecias
autorrealizáveis”, ou “efeito Pigmalião”.
Com isto, Covey aprendeu que “precisamos enxergar as lentes que usamos
para ver o mundo, assim como o mundo propriamente dito, e perceber que estas
lentes modelam nossa interpretação do mundo”.
2
A Teoria das Expectativas é conhecida como uma das muitas teorias
que procuram explicar as motivações humanas. Foi desenvolvida,
inicialmente, pelo psicólogo Victor H. Vroom em 1964. Segundo Vroom, o
processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos e das
escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos
objetivos. Esta teoria considera que o comportamento e o desempenho são
resultado de uma escolha consciente, sendo que geralmente o
comportamento é escolhido.
3
Pigmalião era um soberano cretense, amante da escultura que dedicava
todo o seu tempo a lavrar a pedra. Indignado com a prostituição e vulgaridade das
mulheres de Chipre no templo destinado a Afrodite, Pigmaleão resolveu viver em
celibato e se entregou inteiramente para exercer sua arte.
Apesar da sua desilusão com as mulheres, Pigmaleão começou a esculpir
uma mulher de marfim dando-lhe todos os atributos de beleza, doçura e graça,
crendo que assim deveria ser a mulher perfeita e deu-lhe o nome de Galathea. A
estátua era uma fiel reprodução da deusa que, sentindo-se ofendida, vingou-se
fazendo com que Pigmalião se apaixonasse loucamente pela estátua de marfim.
Durante os dias e noites Pigmaleão passava ao lado de sua amada estátua,
imaginando como seria feliz viver ao lado dela. Diante de seu lamento, a deusa do
amor, se comoveu e tornou real a estátua com o fogo da vida. Quando estava
admirando sua bela obra, Galathea se moveu e descendo do pedestal se aproximou
do seu criador.
Pigmalião viu em seus braços aquela mulher que ele criara e que se tornou
sua esposa, tendo com ela o filho Paphos que fundou uma cidade com seu nome.
Hoje, a encantadora e antiga cidade do amor e da beleza, com suas deslumbrantes
praias e belas montanhas, é um destino de sonho para os turistas enamorados.
Fonte:eventosmitologiagrega.blogspot.com.br
4
O Efeito Pigmalião foi nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson,
psicólogos americanos, que realizaram importante estudo sobre como as
expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos. Os professores que
tinham uma visão positiva dos alunos estimulavam e conseguiam que seus alunos
obtivessem bons resultados. No entanto, professores que tinham uma visão
negativa de seus alunos, adotavam posturas que comprometiam o desempenho
deles.
Esse efeito é também chamado de profecia autorrealizável, porque quem
faz a profecia é na verdade quem a faz acontecer e afeta as relações em todos os
campos da vida, conforme documentam os estudos posteriores de Rosenthal um
premiado cientista.
Em termos práticos, se alguém vê outra pessoa como alguém difícil ou
mesmo como inimigo, tende a agir como se o outro realmente fosse assim, levando
a outra pessoa a tornar-se parecida com a imagem criada. Segundo McGregor,
quem tem expectativas ruins sobre os outros, não acredita neles e não vê suas
qualidades, em consequência costuma colher o pior dessas pessoas. Quem tem
boas expectativas em relação a outras pessoas, tende a obter o melhor de cada
uma delas.
5
As crenças limitantes que temos de fato nos impedem de atuarmos no
limite do nosso potencial, que no fundo, nem sequer conhecemos em sua
amplitude. Os “podes” e não podes” , os “é assim” e não é assim” em que
acreditamos boicotam nossas vidas, nos mantendo prisioneiros de nossas próprias
profecias. Acabamos nos tornando aquilo que acreditamos que podemos ser.
Trocando em miúdos: Basicamente ele diz que, quanto mais as
pessoas acreditam em uma coisa, mais elas se comportam de forma a contribuir
para que essa coisa aconteça. E com isso elas influenciam o resultado dessa coisa, e
no fim das contas, na maioria das vezes, a coisa acaba acontecendo.
Um rapaz acredita que ninguém gosta dele. Em consequência torna-se
antipático, o que leva a que, de facto ninguém goste dele. Este é o exemplo típico
de uma profecia autorrealizável.
6
Que tipo de vida nós queremos? Bem, depois de todas as respostas que
ouvirmos poderemos chegar a uma conclusão: Naturalmente a vida que queremos é
uma vida bem-sucedida.
O empresário quer que seu negócio seja um sucesso; o atleta quer ter uma
carreira de sucesso; os pais querem que seus filhos sejam um sucesso; os cônjuges
querem que o casamento seja um sucesso; cada um de nós quer alcançar o sucesso,
ou seja, quer ter um bom êxito.
Muitos materiais ajudam-nos a alcançarmos este lícito fim: livros, ensaios,
palestras, filmes, artigos,... sobre “autoestímulo, psicologia popular e autoajuda”
são bem comuns em nossos dias.
7
O problema é que nossa sociedade muda rapidamente e com isto os meios
para esta vida bem-sucedida também sofrem mudanças.
Stephen destaca que há um conflito entre a “Ética do Caráter” e a “Ética da
Personalidade”.
Vivemos no tempo em que há uma intensa promoção da “Ética da
Personalidade”. Em seus estudos, Covey percebeu que “a literatura dos primeiros
150 anos, mais ou menos, era focada no que se poderia chamar de Ética do Caráter,
considerada a base do sucesso”.
Infelizmente não é isto que encontramos hoje em dia. A literatura voltada
para a realização pessoal/profissional é mais uma coletânea de frases soltas do tipo
“pense positivo”, “sua atitude determina sua altitude”, “sorrisos conquistam mais
amigos do que caras feias”, “você nasceu para vencer”,...
Contudo, por mais que haja uma certa validade nestas declarações, com o
passar do tempo elas se mostram ineficazes e sempre é necessário encontrar um
novo livro, um novo palestrante, um novo treinamento, tudo para encontrar uma
nova frase para tentar surtir algum efeito.
8
A Ética do Caráter baseia o sucesso em características como “integridade,
humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência,
simplicidade, modéstia e a Regra de Ouro (fazer aos outros o que desejamos que
nos façam)”.
“A Ética do Caráter ensina que existem princípios básicos para uma vida
proveitosa, e que as pessoas só experimentam o verdadeiro sucesso e a felicidade
duradoura quando aprendem a integrar estes princípios a seu caráter básico”.
9
Stephen Covey diz que a mudança da Ética do Caráter para a Ética da
Personalidade ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, onde o “sucesso tornou-se
mais uma decorrência da personalidade, da imagem pública, das atitudes e dos
comportamentos, da habilidade e das técnicas que lubrificam o processo de
interação humana. Essa Ética da Personalidade trilha dois caminhos básicos: um deles
é o das técnicas nas relações públicas e humanas; o outro, uma atitude mental
positiva”.
10
A Ética da Personalidade é positiva apenas no sentido de
contribuir para a Ética do Caráter. Inverter estes papéis é criar
uma sociedade egoísta, onde um único indivíduo se acha na
posição e até mesmo numa falsa obrigação de fazer tudo que
estiver ao seu alcance para obter o resultado esperado. Quando
a Ética do Caráter é o fundamento do sucesso este indivíduo
compreende a verdade por trás dos relacionamentos e passa a
ver no outro uma extensão positiva que o conduz ao sucesso.
11
IMPORTÂNCIA PRIMÁRIA:
ÉTICA DO CARÁTER
“Integridade, humildade,
fidelidade, temperança,
coragem, justiça, paciência,
diligência, simplicidade,
modéstia e a Regra de Ouro”
IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIA:
ÉTICA DA PERSONALIDADE
“Amadurecimento do
indivíduo, treinamento em
técnicas de comunicação e
educação na área das
estratégias da influência e do
pensamento positivo”
12
“Não é difícil aprender técnicas simples e
rápidas, que costumam dar certo em situações de
curto prazo. Mas estes aspectos secundários,
sozinhos, não possuem valor permanente nos
relacionamentos de longo prazo. No final, se não
existirem profunda integridade e força de caráter, os
desafios existentes na vida farão com que seus
verdadeiros motivos venham à tona, e o fracasso no
relacionamento substituirá o sucesso de curto prazo
conseguido.”
13
“A palavra paradigma vem do grego. Na origem, era um termo científico,
mas hoje é usada comumente para definir modelo, teoria, percepção, pressuposto ou
padrão de referência. Em um sentido mais geral, é a maneira como “vemos” o
mundo – não no sentido visual, mas sim em termos de percepção, compreensão e
interpretação”.
A ideia central do Paradigma gira em torno de que “cada um de nós tem
muitos e muitos mapas dentro de nossa cabeça, que podem ser divididos em duas
categorias principais: mapas do modo como as coisas são, ou da realidade, e mapas
do modo como as coisas deveriam ser, ou dos valores”.
O problema é que estes paradigmas condicionam nossa percepção. Toda
nossa trajetória de vida faz com que surjam em nossas mentes quadros de
referências, ou seja, nossos paradigmas. E devido isto concluímos que “esses
paradigmas são a nossa fonte de atitudes e comportamentos”.
14
“O que vemos depende de onde estamos”.
“Cada um de nós tem tendência para pensar que vê as
coisas como elas são, que somos objetivos. Mas não é bem
assim. Vemos o mundo não como ele é, mas como nós somos –
ou seja, como fomos condicionados a vê-lo. (...) a
interpretação de cada pessoa a esses fatos revela experiências
anteriores, e os fatos não possuem significado algum quando
separados da interpretação dada por eles”.
15
“O termo mudança de paradigma foi introduzido por Thomas Kuhn em seu
memorável livro Estrutura das revoluções científicas, que influenciou muitos
autores. Kuhn mostra como praticamente todas as revoluções no campo da pesquisa
científica começaram em rupturas com a tradição, como o modo antigo de pensar e
com velhos paradigmas”.
Claro que “nem todas as mudanças de paradigma ocorrem para o bem.
Conforme já verificamos, a mudança da Ética do Caráter para a Ética da
Personalidade nos afastou das raízes que realmente nutrem a felicidade e o sucesso
verdadeiros.”
“Nossos paradigmas, corretos ou incorretos, são a fonte de nossos
comportamentos e atitudes e, portanto, de nosso relacionamento com os outros”.
Se nós quisermos uma verdadeira mudança precisamos tratar do mais
profundo elemento de nosso ser, os nossos paradigmas.
16
Quando alguém quer criar um novo paradigma precisa investir no
crescimento e no aprimoramento de novos traços no caráter.
“Os paradigmas são inseparáveis do caráter. Na dimensão humana, ser é ver.
Aquilo que vemos está profundamente interligado com o que somos. Não
conseguimos ir muito longe na tentativa de mudar o que vemos sem
simultaneamente modificar o que somos e vice-versa”.
“Os paradigmas são poderosos, pois eles criam as lentes através das quais
vemos o mundo. A força de uma mudança de paradigma impulsiona saltos
qualitativos, seja essa mudança um processo lento e deliberado ou uma
transformação instantânea”.
17
“A Ética do Caráter se baseia na ideia fundamental de que existem
princípios governando a eficácia humana – leis naturais para o relacionamento
humano que são tão reais, imutáveis e indiscutíveis quanto a lei da gravidade no
plano físico.
No tocante à realidade devemos fazer uma distinção entre realidade
subjetiva e realidade objetiva.
“Embora os indivíduos possam examinar suas próprias vidas e
relacionamentos em termos de paradigmas, ou de mapas resultantes de sua
experiência e condicionamento, esses mapas não são o território. São apenas a
“realidade subjetiva”, ou seja, somente uma tentativa de descrição do território”.
“A ‘realidade objetiva’, ou o território em si, é composta por princípios, o
‘farol’, que governam o progresso e a felicidade dos seres humanos, leis naturais que
se entrelaçam, formando o tecido social de todas as comunidades civilizadas da
história, abrangendo as raízes de cada uma das instituições e famílias que
sobrevivem e prosperam. O grau de exatidão com que nossos mapas mentais
descrevem o território não altera sua existência”.
18
Encontramos estes princípios em religiões, sistemas éticos e filosofias
sociais. Eles “existem dentro de todos os seres humanos, independentemente do
condicionamento social e da lealdade a eles, apesar deles poderem ser obscurecidos
por esses condicionamentos e pelo abandono”.
O princípio da imparcialidade gerou a noção de justiça e equidade.
O princípio da integridade e da honestidade são as bases da confiança.
Temos ainda o princípio da dignidade humana, o princípio do serviço, o
princípio da qualidade ou excelência, o princípio do potencial, o princípio do
crescimento, o princípio da paciência, o princípio da educação, o princípio do
encorajamento.
“Princípios não são práticas. Uma prática é uma atividade ou ação
específica.
19
“Enquanto as práticas são específicas para situações, os princípios são
verdades profundas, fundamentais, cuja aplicação é universal. Elas servem para
indivíduos, casamentos, famílias, organizações públicas e privadas de todos os tipos.
Quando estas verdades são interiorizadas, como hábitos, elas conferem às pessoas a
força para criar uma vasta gama de práticas capazes de lidar com as situações mais
diversas”.
“Os princípios são guias para a conduta humana, cujo valor permanente foi
comprovado. Eles são fundamentais. Eles são indiscutíveis, pois em sua essência são
claros”.
Nossos paradigmas precisam estar o mais
próximos destes princípios!
20
Neste ponto retomamos as ideias sobre a Ética da Personalidade e a Ética do
Caráter.
Muitos querem uma fórmula mágica para o sucesso. Infelizmente quem
entra por este caminho segue a correnteza do rio da Ética da Personalidade e muitas
vezes abandona tudo que é ensinado nos princípios, perde tudo aquilo tido como
verdadeiro e moral. E claro que as consequências produzem efeitos nocivos em nossa
sociedade.
“A Ética da Personalidade é ilusória e enganosa. Tentar aumentar a
qualidade de vida utilizando suas técnicas e receitas rápidas equivale a uma
tentativa de ir a um ponto de Chicago tendo como base o mapa de Detroit”.
21
“É simplesmente impossível violar, ignorar ou cortar caminho desse processo
de desenvolvimento”.
“Se você não permite ao mestre saber em que estágio está – fazendo uma
pergunta ou revelando sua ignorância -, jamais vai aprender ou amadurecer (...)
Admitir que não sabe é com frequência o primeiro passo em nossa educação”.
Na realidade, tanto nos negócios, quanto na sala de aula, no casamento ou
em qualquer outra coisa onde encontramos pessoas, o sucesso é decorrente do
processo de amadurecimento emocional. E vale lembrar que sucesso não é fama.
“Precisamos aprender a ouvir, para nos relacionarmos eficazmente com
nossas esposas, nossos filhos, amigos ou colegas de trabalho. E isso exige força
interior. Ouvir implica paciência, mente aberta e vontade de compreender –
qualidades supremas do caráter. É muito mais fácil agir de um modo grosseiro e
ficar dando conselhos de alto nível”.
22
Quem não tem um problema? E as vezes quem não é o próprio problema? Há
uma tendência natural de querermos fugir dos problemas ao invés de realmente
solucionarmos cada um deles. Aqui a Ética da Personalidade comete mais um grande
erro.
“Quanto mais as pessoas se concentram nas soluções rápidas para resolver
os problemas agudos e aliviar a dor, mas esta atitude contribui para piorar o caráter
crônico da situação. A maneira como vemos o problema é o problema”.
“A Ética da Personalidade me diz que existe algo capaz de resolver meu
problema – um novo método de planejamento, ou um seminário que vai me ajudar a
lidar com todas as pressões de forma eficaz”.
23
Falando diretamente do mundo dos negócios, vocês podem dizer o que um
empresário procura em um funcionário? Simplesmente uma única coisa: solução de
problemas! Só isto!
Stephen ao realizar suas pesquisas percebeu que “os executivos com visão
de longo prazo não dão a menor importância à psicologia de estímulos fáceis e aos
conferencistas ‘motivacionais’ que não trazem nada além de histórias divertidas
entremeadas de lugares-comuns. Eles querem substância, querem processos. Eles
precisam solucionar os problemas intrínsecos, crônicos, e se concentrar nos
princípios que fornecem resultados a longo prazo”.
24
“Os problemas significativos com os quais nos deparamos não podem ser
resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando eles foram
criados”. Albert Einstein
Tomando por base a expressão de Einstein, Stephen Covey diz que nós
“precisamos de um novo estágio do pensamento, um nível mais profundo, um
paradigma baseado nos princípios que descrevem exatamente o território efetivo da
existência e das interações humanas. Assim, poderemos resolver as preocupações
mais sérias”.
As verdadeiras mudanças em nossa vida começam de dentro para fora. Não
adianta trocar o seu guarda-roupas se toda vez que se olhar no espelho você não
gostar da pessoa que está ali, por mais que sempre esteja com uma roupa diferente.
Esta mudança deve começar “consigo mesmo, ou, melhor ainda, começar pelo mais
íntimo – seus paradigmas, seu caráter e seus motivos”.
25
“Dessa forma, se você pretende ter um casamento feliz, seja uma pessoa
capaz de gerar energia positiva, afastando as más vibrações em vez de atraí-las. Se
você pretende ter um filho adolescente que coopera mais, seja um pai mais
compreensivo, solidário, coerente e amoroso. Se pretende ter mais liberdade, mais
latitude em seu trabalho, seja um empregado mais responsável, generoso e
envolvido com sua atividade. Se pretende conquistar a confiança das pessoas, seja
confiável. Se busca a grandeza secundária do reconhecimento de seu talento,
concentre-se em inicialmente na grandeza primária do caráter”.
“A abordagem de dentro para fora mostra que as vitórias particulares
precedem as vitórias públicas, que cumprir com as promessas feitas a nós mesmos
vem antes do cumprimento de promessas feitas a terceiros. Mostra que é inútil
colocar a personalidade acima do caráter e tentar melhoras as relações com os
outros sem dar atenção ao próprio crescimento”.
26
Não vai ser fácil, e ninguém disse que seria. É possível, isto sim podemos
dizer. Estamos adquirindo conhecimento, mas colocar todo este conjunto de
informações em uma caixa de sapatos e jogar debaixo da cama não serve de nada.
É necessário a prática. Muitas vezes nos decepcionaremos, mas isto também faz
parte do crescimento.
O conteúdo de OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES não é uma
formula mágica, mas um guia instrutivo com o qual poderemos começar uma
grande mudança dentro de nós mesmos.
Convidamos a todos a seguirem em frente, passo por passo, nesta jornada
em busca do tesouro perdido da eficácia nos negócios, nos relacionamentos, em
toda a nossa vida.
27
ENTRE EM CONTATO CONOSCO
eduardobraz.profissional@hotmail.com
(84) 9834.6937 (TIM e WhatsApp)
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Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes - De dentro para fora

  • 2. O sucesso profissional nem sempre torna as pessoas realizadas. Na verdade, muitos destes que alcançaram altos patamares estão vivendo em um intenso conflito. Por mais que ocupem posições elevadas, tenham acumulado grande riqueza, no fundo, o que eles sentem é uma “profunda necessidade de conquistar mais coerência e eficácia pessoal, bem como relacionamentos mais satisfatórios com os outros”. Uma das lições mais importantes que precisamos aprender é sobre “como a percepção se forma e como ela determina a maneira de nós vermos as coisas, e a maneira como vemos determina nosso comportamento”. Para alcançar esta compreensão Stephen R. Covey nos diz que em seus estudos ele pesquisou sobre a “teoria da expectativa” e sobre as “profecias autorrealizáveis”, ou “efeito Pigmalião”. Com isto, Covey aprendeu que “precisamos enxergar as lentes que usamos para ver o mundo, assim como o mundo propriamente dito, e perceber que estas lentes modelam nossa interpretação do mundo”. 2
  • 3. A Teoria das Expectativas é conhecida como uma das muitas teorias que procuram explicar as motivações humanas. Foi desenvolvida, inicialmente, pelo psicólogo Victor H. Vroom em 1964. Segundo Vroom, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. Esta teoria considera que o comportamento e o desempenho são resultado de uma escolha consciente, sendo que geralmente o comportamento é escolhido. 3
  • 4. Pigmalião era um soberano cretense, amante da escultura que dedicava todo o seu tempo a lavrar a pedra. Indignado com a prostituição e vulgaridade das mulheres de Chipre no templo destinado a Afrodite, Pigmaleão resolveu viver em celibato e se entregou inteiramente para exercer sua arte. Apesar da sua desilusão com as mulheres, Pigmaleão começou a esculpir uma mulher de marfim dando-lhe todos os atributos de beleza, doçura e graça, crendo que assim deveria ser a mulher perfeita e deu-lhe o nome de Galathea. A estátua era uma fiel reprodução da deusa que, sentindo-se ofendida, vingou-se fazendo com que Pigmalião se apaixonasse loucamente pela estátua de marfim. Durante os dias e noites Pigmaleão passava ao lado de sua amada estátua, imaginando como seria feliz viver ao lado dela. Diante de seu lamento, a deusa do amor, se comoveu e tornou real a estátua com o fogo da vida. Quando estava admirando sua bela obra, Galathea se moveu e descendo do pedestal se aproximou do seu criador. Pigmalião viu em seus braços aquela mulher que ele criara e que se tornou sua esposa, tendo com ela o filho Paphos que fundou uma cidade com seu nome. Hoje, a encantadora e antiga cidade do amor e da beleza, com suas deslumbrantes praias e belas montanhas, é um destino de sonho para os turistas enamorados. Fonte:eventosmitologiagrega.blogspot.com.br 4
  • 5. O Efeito Pigmalião foi nomeado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, psicólogos americanos, que realizaram importante estudo sobre como as expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos. Os professores que tinham uma visão positiva dos alunos estimulavam e conseguiam que seus alunos obtivessem bons resultados. No entanto, professores que tinham uma visão negativa de seus alunos, adotavam posturas que comprometiam o desempenho deles. Esse efeito é também chamado de profecia autorrealizável, porque quem faz a profecia é na verdade quem a faz acontecer e afeta as relações em todos os campos da vida, conforme documentam os estudos posteriores de Rosenthal um premiado cientista. Em termos práticos, se alguém vê outra pessoa como alguém difícil ou mesmo como inimigo, tende a agir como se o outro realmente fosse assim, levando a outra pessoa a tornar-se parecida com a imagem criada. Segundo McGregor, quem tem expectativas ruins sobre os outros, não acredita neles e não vê suas qualidades, em consequência costuma colher o pior dessas pessoas. Quem tem boas expectativas em relação a outras pessoas, tende a obter o melhor de cada uma delas. 5
  • 6. As crenças limitantes que temos de fato nos impedem de atuarmos no limite do nosso potencial, que no fundo, nem sequer conhecemos em sua amplitude. Os “podes” e não podes” , os “é assim” e não é assim” em que acreditamos boicotam nossas vidas, nos mantendo prisioneiros de nossas próprias profecias. Acabamos nos tornando aquilo que acreditamos que podemos ser. Trocando em miúdos: Basicamente ele diz que, quanto mais as pessoas acreditam em uma coisa, mais elas se comportam de forma a contribuir para que essa coisa aconteça. E com isso elas influenciam o resultado dessa coisa, e no fim das contas, na maioria das vezes, a coisa acaba acontecendo. Um rapaz acredita que ninguém gosta dele. Em consequência torna-se antipático, o que leva a que, de facto ninguém goste dele. Este é o exemplo típico de uma profecia autorrealizável. 6
  • 7. Que tipo de vida nós queremos? Bem, depois de todas as respostas que ouvirmos poderemos chegar a uma conclusão: Naturalmente a vida que queremos é uma vida bem-sucedida. O empresário quer que seu negócio seja um sucesso; o atleta quer ter uma carreira de sucesso; os pais querem que seus filhos sejam um sucesso; os cônjuges querem que o casamento seja um sucesso; cada um de nós quer alcançar o sucesso, ou seja, quer ter um bom êxito. Muitos materiais ajudam-nos a alcançarmos este lícito fim: livros, ensaios, palestras, filmes, artigos,... sobre “autoestímulo, psicologia popular e autoajuda” são bem comuns em nossos dias. 7
  • 8. O problema é que nossa sociedade muda rapidamente e com isto os meios para esta vida bem-sucedida também sofrem mudanças. Stephen destaca que há um conflito entre a “Ética do Caráter” e a “Ética da Personalidade”. Vivemos no tempo em que há uma intensa promoção da “Ética da Personalidade”. Em seus estudos, Covey percebeu que “a literatura dos primeiros 150 anos, mais ou menos, era focada no que se poderia chamar de Ética do Caráter, considerada a base do sucesso”. Infelizmente não é isto que encontramos hoje em dia. A literatura voltada para a realização pessoal/profissional é mais uma coletânea de frases soltas do tipo “pense positivo”, “sua atitude determina sua altitude”, “sorrisos conquistam mais amigos do que caras feias”, “você nasceu para vencer”,... Contudo, por mais que haja uma certa validade nestas declarações, com o passar do tempo elas se mostram ineficazes e sempre é necessário encontrar um novo livro, um novo palestrante, um novo treinamento, tudo para encontrar uma nova frase para tentar surtir algum efeito. 8
  • 9. A Ética do Caráter baseia o sucesso em características como “integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e a Regra de Ouro (fazer aos outros o que desejamos que nos façam)”. “A Ética do Caráter ensina que existem princípios básicos para uma vida proveitosa, e que as pessoas só experimentam o verdadeiro sucesso e a felicidade duradoura quando aprendem a integrar estes princípios a seu caráter básico”. 9
  • 10. Stephen Covey diz que a mudança da Ética do Caráter para a Ética da Personalidade ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, onde o “sucesso tornou-se mais uma decorrência da personalidade, da imagem pública, das atitudes e dos comportamentos, da habilidade e das técnicas que lubrificam o processo de interação humana. Essa Ética da Personalidade trilha dois caminhos básicos: um deles é o das técnicas nas relações públicas e humanas; o outro, uma atitude mental positiva”. 10
  • 11. A Ética da Personalidade é positiva apenas no sentido de contribuir para a Ética do Caráter. Inverter estes papéis é criar uma sociedade egoísta, onde um único indivíduo se acha na posição e até mesmo numa falsa obrigação de fazer tudo que estiver ao seu alcance para obter o resultado esperado. Quando a Ética do Caráter é o fundamento do sucesso este indivíduo compreende a verdade por trás dos relacionamentos e passa a ver no outro uma extensão positiva que o conduz ao sucesso. 11
  • 12. IMPORTÂNCIA PRIMÁRIA: ÉTICA DO CARÁTER “Integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e a Regra de Ouro” IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIA: ÉTICA DA PERSONALIDADE “Amadurecimento do indivíduo, treinamento em técnicas de comunicação e educação na área das estratégias da influência e do pensamento positivo” 12
  • 13. “Não é difícil aprender técnicas simples e rápidas, que costumam dar certo em situações de curto prazo. Mas estes aspectos secundários, sozinhos, não possuem valor permanente nos relacionamentos de longo prazo. No final, se não existirem profunda integridade e força de caráter, os desafios existentes na vida farão com que seus verdadeiros motivos venham à tona, e o fracasso no relacionamento substituirá o sucesso de curto prazo conseguido.” 13
  • 14. “A palavra paradigma vem do grego. Na origem, era um termo científico, mas hoje é usada comumente para definir modelo, teoria, percepção, pressuposto ou padrão de referência. Em um sentido mais geral, é a maneira como “vemos” o mundo – não no sentido visual, mas sim em termos de percepção, compreensão e interpretação”. A ideia central do Paradigma gira em torno de que “cada um de nós tem muitos e muitos mapas dentro de nossa cabeça, que podem ser divididos em duas categorias principais: mapas do modo como as coisas são, ou da realidade, e mapas do modo como as coisas deveriam ser, ou dos valores”. O problema é que estes paradigmas condicionam nossa percepção. Toda nossa trajetória de vida faz com que surjam em nossas mentes quadros de referências, ou seja, nossos paradigmas. E devido isto concluímos que “esses paradigmas são a nossa fonte de atitudes e comportamentos”. 14
  • 15. “O que vemos depende de onde estamos”. “Cada um de nós tem tendência para pensar que vê as coisas como elas são, que somos objetivos. Mas não é bem assim. Vemos o mundo não como ele é, mas como nós somos – ou seja, como fomos condicionados a vê-lo. (...) a interpretação de cada pessoa a esses fatos revela experiências anteriores, e os fatos não possuem significado algum quando separados da interpretação dada por eles”. 15
  • 16. “O termo mudança de paradigma foi introduzido por Thomas Kuhn em seu memorável livro Estrutura das revoluções científicas, que influenciou muitos autores. Kuhn mostra como praticamente todas as revoluções no campo da pesquisa científica começaram em rupturas com a tradição, como o modo antigo de pensar e com velhos paradigmas”. Claro que “nem todas as mudanças de paradigma ocorrem para o bem. Conforme já verificamos, a mudança da Ética do Caráter para a Ética da Personalidade nos afastou das raízes que realmente nutrem a felicidade e o sucesso verdadeiros.” “Nossos paradigmas, corretos ou incorretos, são a fonte de nossos comportamentos e atitudes e, portanto, de nosso relacionamento com os outros”. Se nós quisermos uma verdadeira mudança precisamos tratar do mais profundo elemento de nosso ser, os nossos paradigmas. 16
  • 17. Quando alguém quer criar um novo paradigma precisa investir no crescimento e no aprimoramento de novos traços no caráter. “Os paradigmas são inseparáveis do caráter. Na dimensão humana, ser é ver. Aquilo que vemos está profundamente interligado com o que somos. Não conseguimos ir muito longe na tentativa de mudar o que vemos sem simultaneamente modificar o que somos e vice-versa”. “Os paradigmas são poderosos, pois eles criam as lentes através das quais vemos o mundo. A força de uma mudança de paradigma impulsiona saltos qualitativos, seja essa mudança um processo lento e deliberado ou uma transformação instantânea”. 17
  • 18. “A Ética do Caráter se baseia na ideia fundamental de que existem princípios governando a eficácia humana – leis naturais para o relacionamento humano que são tão reais, imutáveis e indiscutíveis quanto a lei da gravidade no plano físico. No tocante à realidade devemos fazer uma distinção entre realidade subjetiva e realidade objetiva. “Embora os indivíduos possam examinar suas próprias vidas e relacionamentos em termos de paradigmas, ou de mapas resultantes de sua experiência e condicionamento, esses mapas não são o território. São apenas a “realidade subjetiva”, ou seja, somente uma tentativa de descrição do território”. “A ‘realidade objetiva’, ou o território em si, é composta por princípios, o ‘farol’, que governam o progresso e a felicidade dos seres humanos, leis naturais que se entrelaçam, formando o tecido social de todas as comunidades civilizadas da história, abrangendo as raízes de cada uma das instituições e famílias que sobrevivem e prosperam. O grau de exatidão com que nossos mapas mentais descrevem o território não altera sua existência”. 18
  • 19. Encontramos estes princípios em religiões, sistemas éticos e filosofias sociais. Eles “existem dentro de todos os seres humanos, independentemente do condicionamento social e da lealdade a eles, apesar deles poderem ser obscurecidos por esses condicionamentos e pelo abandono”. O princípio da imparcialidade gerou a noção de justiça e equidade. O princípio da integridade e da honestidade são as bases da confiança. Temos ainda o princípio da dignidade humana, o princípio do serviço, o princípio da qualidade ou excelência, o princípio do potencial, o princípio do crescimento, o princípio da paciência, o princípio da educação, o princípio do encorajamento. “Princípios não são práticas. Uma prática é uma atividade ou ação específica. 19
  • 20. “Enquanto as práticas são específicas para situações, os princípios são verdades profundas, fundamentais, cuja aplicação é universal. Elas servem para indivíduos, casamentos, famílias, organizações públicas e privadas de todos os tipos. Quando estas verdades são interiorizadas, como hábitos, elas conferem às pessoas a força para criar uma vasta gama de práticas capazes de lidar com as situações mais diversas”. “Os princípios são guias para a conduta humana, cujo valor permanente foi comprovado. Eles são fundamentais. Eles são indiscutíveis, pois em sua essência são claros”. Nossos paradigmas precisam estar o mais próximos destes princípios! 20
  • 21. Neste ponto retomamos as ideias sobre a Ética da Personalidade e a Ética do Caráter. Muitos querem uma fórmula mágica para o sucesso. Infelizmente quem entra por este caminho segue a correnteza do rio da Ética da Personalidade e muitas vezes abandona tudo que é ensinado nos princípios, perde tudo aquilo tido como verdadeiro e moral. E claro que as consequências produzem efeitos nocivos em nossa sociedade. “A Ética da Personalidade é ilusória e enganosa. Tentar aumentar a qualidade de vida utilizando suas técnicas e receitas rápidas equivale a uma tentativa de ir a um ponto de Chicago tendo como base o mapa de Detroit”. 21
  • 22. “É simplesmente impossível violar, ignorar ou cortar caminho desse processo de desenvolvimento”. “Se você não permite ao mestre saber em que estágio está – fazendo uma pergunta ou revelando sua ignorância -, jamais vai aprender ou amadurecer (...) Admitir que não sabe é com frequência o primeiro passo em nossa educação”. Na realidade, tanto nos negócios, quanto na sala de aula, no casamento ou em qualquer outra coisa onde encontramos pessoas, o sucesso é decorrente do processo de amadurecimento emocional. E vale lembrar que sucesso não é fama. “Precisamos aprender a ouvir, para nos relacionarmos eficazmente com nossas esposas, nossos filhos, amigos ou colegas de trabalho. E isso exige força interior. Ouvir implica paciência, mente aberta e vontade de compreender – qualidades supremas do caráter. É muito mais fácil agir de um modo grosseiro e ficar dando conselhos de alto nível”. 22
  • 23. Quem não tem um problema? E as vezes quem não é o próprio problema? Há uma tendência natural de querermos fugir dos problemas ao invés de realmente solucionarmos cada um deles. Aqui a Ética da Personalidade comete mais um grande erro. “Quanto mais as pessoas se concentram nas soluções rápidas para resolver os problemas agudos e aliviar a dor, mas esta atitude contribui para piorar o caráter crônico da situação. A maneira como vemos o problema é o problema”. “A Ética da Personalidade me diz que existe algo capaz de resolver meu problema – um novo método de planejamento, ou um seminário que vai me ajudar a lidar com todas as pressões de forma eficaz”. 23
  • 24. Falando diretamente do mundo dos negócios, vocês podem dizer o que um empresário procura em um funcionário? Simplesmente uma única coisa: solução de problemas! Só isto! Stephen ao realizar suas pesquisas percebeu que “os executivos com visão de longo prazo não dão a menor importância à psicologia de estímulos fáceis e aos conferencistas ‘motivacionais’ que não trazem nada além de histórias divertidas entremeadas de lugares-comuns. Eles querem substância, querem processos. Eles precisam solucionar os problemas intrínsecos, crônicos, e se concentrar nos princípios que fornecem resultados a longo prazo”. 24
  • 25. “Os problemas significativos com os quais nos deparamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando eles foram criados”. Albert Einstein Tomando por base a expressão de Einstein, Stephen Covey diz que nós “precisamos de um novo estágio do pensamento, um nível mais profundo, um paradigma baseado nos princípios que descrevem exatamente o território efetivo da existência e das interações humanas. Assim, poderemos resolver as preocupações mais sérias”. As verdadeiras mudanças em nossa vida começam de dentro para fora. Não adianta trocar o seu guarda-roupas se toda vez que se olhar no espelho você não gostar da pessoa que está ali, por mais que sempre esteja com uma roupa diferente. Esta mudança deve começar “consigo mesmo, ou, melhor ainda, começar pelo mais íntimo – seus paradigmas, seu caráter e seus motivos”. 25
  • 26. “Dessa forma, se você pretende ter um casamento feliz, seja uma pessoa capaz de gerar energia positiva, afastando as más vibrações em vez de atraí-las. Se você pretende ter um filho adolescente que coopera mais, seja um pai mais compreensivo, solidário, coerente e amoroso. Se pretende ter mais liberdade, mais latitude em seu trabalho, seja um empregado mais responsável, generoso e envolvido com sua atividade. Se pretende conquistar a confiança das pessoas, seja confiável. Se busca a grandeza secundária do reconhecimento de seu talento, concentre-se em inicialmente na grandeza primária do caráter”. “A abordagem de dentro para fora mostra que as vitórias particulares precedem as vitórias públicas, que cumprir com as promessas feitas a nós mesmos vem antes do cumprimento de promessas feitas a terceiros. Mostra que é inútil colocar a personalidade acima do caráter e tentar melhoras as relações com os outros sem dar atenção ao próprio crescimento”. 26
  • 27. Não vai ser fácil, e ninguém disse que seria. É possível, isto sim podemos dizer. Estamos adquirindo conhecimento, mas colocar todo este conjunto de informações em uma caixa de sapatos e jogar debaixo da cama não serve de nada. É necessário a prática. Muitas vezes nos decepcionaremos, mas isto também faz parte do crescimento. O conteúdo de OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES não é uma formula mágica, mas um guia instrutivo com o qual poderemos começar uma grande mudança dentro de nós mesmos. Convidamos a todos a seguirem em frente, passo por passo, nesta jornada em busca do tesouro perdido da eficácia nos negócios, nos relacionamentos, em toda a nossa vida. 27
  • 28. ENTRE EM CONTATO CONOSCO eduardobraz.profissional@hotmail.com (84) 9834.6937 (TIM e WhatsApp) (84) 8780.5376 (OI) facebook.com/pauloeduardo.bgoncalves Instagran: @eduardo_brazz 28