SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS .
Deus existe? Como provar a existência de Deus? Haverá boas razões que mostrem que há ou não tal Deus?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ARGUMENTO TELEOLÓGICO (OU ARGUMENTO DO DESÍGNIO) É uma linha de argumentação baseada na observação directa do mundo. Parte de um efeito e infere a sua causa: observamos o efeito (o relógio ou o olho) e tentamos descobrir o que o causou (um relojoeiro ou um Relojoeiro Divino) a partir do exame que fizemos. O argumento apoia-se na ideia de que um objecto que tenha sido artificialmente concebido, como acontece com um relógio, é em certos aspectos muito semelhante a um objecto natural, como um olho. Porque as coisas naturais são concebidas de forma muito mais engenhosa do que um relógio, o Relojoeiro divino deve, por isso, ter sido mais inteligente do que o relojoeiro humano. Por conseguinte, faz sentido presumir que o Relojoeiro Divino terá sido o Deus tradicional dos teístas.
ARGUMENTO COSMOLÓGICO (OU ARGUMENTO DA CAUSA PRIMEIRA) Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Não há factos contingentes sem causa. Porque sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de causas e efeitos produziram o universo tal como é hoje. Porém, esta série de explicações não pode ser infinita. Deve terminar (ou começar) em algo cuja existência não necessite de nenhuma outra explicação. Assim, se seguirmos esta série retrospectivamente, encontra-remos uma causa original, a primeira causa de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento cosmológico, é Deus.
ARGUMENTO ONTOLÓGICO É uma linha de argumentação que não se apoia em absoluto em nenhum facto contingente, mas apenas na análise do conceito de Deus. O argumento ontológico sustenta que a existência de Deus se segue necessariamente da definição de Deus como o ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspectos desta perfeição. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequente-mente, da definição de Deus segue-se que Deus existe necessariamente, tal como da definição de um triângulo se segue que a soma dos seus ângulos internos será de 180 graus.
CRÍTICAS DIRIGIDAS AOS ARGUMENTOS QUE PROCURAM PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS
CRÍTICAS AO ARGUMENTO TELEOLÓGICO a) A analogia na qual se baseia o argumento teleológico é aceitável? Não será uma fraca analogia? b) Ao explicar a evolução da vida através do mecanismo da selecção natural, a teoria evolucionista de Charles Darwin não colocará em causa o argumento teleológico? c) De que Deus se prova a existência mediante este argumento? O Deus todo-poderoso, omnisciente e sumamente bom dos teístas?  d) Este argumento permite concluir necessariamente que Deus é o criador da natureza?
CRÍTICAS AO ARGUMENTO COSMOLÓGICO a) Não será contraditório afirmar simultaneamente que não há causa que não tenha sido causada e que existe uma causa que não foi causada? b) Poderá existir uma regressão infinita na série de causas e efeitos que elimine a possibilidade de haver uma causa primeira?  c) A teoria científica sobre a origem do universo, a chamada teoria do Big Bang, não elimina a necessidade de recorrer a Deus como explicação última da existência do universo? d) Apesar de poder ser convincente em relação à existência de Deus, este argumento terá razões suficientemente fortes para pensar que a causa primeira se identifica com o Deus perfeito dos teístas?
CRÍTICAS AO ARGUMENTO ONTOLÓGICO a) Este argumento não poderá conduzir-nos a consequências absurdas, tais como admitir a existência de objectos perfeitos apenas pelo facto de se pensar neles? b) A existência será necessariamente uma propriedade essencial? Não será a existência apenas uma condição de possibilidade para que algo tenha esta ou aquela propriedade? O termo “é” não será apenas um elemento que estabelece uma relação entre o predicado e o sujeito?  c) Uma vez que o mal existe no mundo, quer o mal moral quer o mal natural ou metafísico, não haverá colisão com a possibilidade de existência de um Deus sumamente bom e poderoso?
FIM

Contenu connexe

Tendances

Argumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deusArgumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deusIsabel Moura
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeJorge Barbosa
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperJorge Barbosa
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaCarson Souza
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaRafael Cristino
 
A crença na ideia de conexão necessária
A crença na ideia de conexão necessáriaA crença na ideia de conexão necessária
A crença na ideia de conexão necessáriaLuis De Sousa Rodrigues
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaLuis De Sousa Rodrigues
 
Objectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaObjectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaAMLDRP
 
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulos
Sermão aos peixes   resumo-esquema por capítulosSermão aos peixes   resumo-esquema por capítulos
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulosClaudiaSacres
 

Tendances (20)

DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
Argumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deusArgumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deus
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
Da dúvida ao cogito
Da dúvida ao cogitoDa dúvida ao cogito
Da dúvida ao cogito
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - HumeTeorias Explicativas do Conhecimento - Hume
Teorias Explicativas do Conhecimento - Hume
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
Racionalismo - Filosofia
Racionalismo - FilosofiaRacionalismo - Filosofia
Racionalismo - Filosofia
 
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade CognoscitivaFilosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
Filosofia 11 - Descrição e Interpretação da Atividade Cognoscitiva
 
A crença na ideia de conexão necessária
A crença na ideia de conexão necessáriaA crença na ideia de conexão necessária
A crença na ideia de conexão necessária
 
Deus
DeusDeus
Deus
 
Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
O hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessáriaO hábito e a ideia de conexão necessária
O hábito e a ideia de conexão necessária
 
Objectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científicaObjectividade científica e racionalidade científica
Objectividade científica e racionalidade científica
 
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulos
Sermão aos peixes   resumo-esquema por capítulosSermão aos peixes   resumo-esquema por capítulos
Sermão aos peixes resumo-esquema por capítulos
 
Problema do mal
Problema do malProblema do mal
Problema do mal
 
As críticas a kuhn
As críticas a kuhnAs críticas a kuhn
As críticas a kuhn
 

En vedette

Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8Graça Maciel
 
Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus! Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus! Leonardo Pereira
 
A Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na CodificaçãoA Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na Codificaçãoigmateus
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoCeiClarencio
 
A questão da existência de Deus
A questão da existência de DeusA questão da existência de Deus
A questão da existência de DeusEspaço Emrc
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoLeonardo Vasconcelos
 
O que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parteO que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a partegrupodepaisceb
 
A Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De DeusA Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De DeusNaspereira
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIImluisavalente
 
As Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de DeusAs Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de Deuswww.osEXgays.com
 
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSAS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSOswaldo Michaelano
 
A existencia de deus
A existencia de deusA existencia de deus
A existencia de deuscapriello
 

En vedette (20)

Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8
 
Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus! Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus!
 
A Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na CodificaçãoA Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na Codificação
 
O que é Deus?
O que é Deus?O que é Deus?
O que é Deus?
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
 
Que é deus?
Que é deus?Que é deus?
Que é deus?
 
Deus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartesDeus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartes
 
Deus é Deus
Deus é DeusDeus é Deus
Deus é Deus
 
A questão da existência de Deus
A questão da existência de DeusA questão da existência de Deus
A questão da existência de Deus
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
 
O que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parteO que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parte
 
O caráter de Deus
O caráter de DeusO caráter de Deus
O caráter de Deus
 
A Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De DeusA Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De Deus
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Argumento a favor da Existência de Deus
Argumento a favor da Existência de DeusArgumento a favor da Existência de Deus
Argumento a favor da Existência de Deus
 
As Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de DeusAs Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de Deus
 
O homem e o universo!
O homem e o universo!O homem e o universo!
O homem e o universo!
 
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSAS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
 
A existencia de deus
A existencia de deusA existencia de deus
A existencia de deus
 
Os atributos de deus
Os atributos de deusOs atributos de deus
Os atributos de deus
 

Similaire à Apresentação provas da existência de deus

religiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdfreligiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdfSandraYang18
 
Síntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_DeusSíntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_DeusIsabel Moura
 
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
O nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d dsO nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d ds
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d dscdbbb
 
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e TeleológicoMódulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e TeleológicoBernardo Motta
 
Criacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismoCriacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismoOlavo Neto
 
Através de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofiaAtravés de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofiaEtienne Salles
 
rgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmrrgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmrcdbbb
 
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernandoSera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernandoHelena Serrão
 
Questionar é evoluir
Questionar é evoluirQuestionar é evoluir
Questionar é evoluirThiago Silva
 
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereiraTomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereiraVictor468156
 
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docxAPOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docxDivinoHenriqueSantan
 
Argumento do designio
Argumento do designioArgumento do designio
Argumento do designioJoão Pereira
 
Argumento cosmológico
Argumento cosmológicoArgumento cosmológico
Argumento cosmológicoJoão Pereira
 
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalamUm exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalamCobol Engineering
 

Similaire à Apresentação provas da existência de deus (20)

religiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdfreligiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdf
 
Síntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_DeusSíntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_Deus
 
Slide 02
Slide   02Slide   02
Slide 02
 
A CRIAÇÃO
A CRIAÇÃOA CRIAÇÃO
A CRIAÇÃO
 
A CRIAÇÃO
A CRIAÇÃOA CRIAÇÃO
A CRIAÇÃO
 
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
O nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d dsO nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d ds
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
 
A criação
A criaçãoA criação
A criação
 
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e TeleológicoMódulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
 
Criacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismoCriacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismo
 
Através de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofiaAtravés de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofia
 
rgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmrrgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmr
 
Porquê Deus? Uma causa inicial
Porquê Deus? Uma causa inicialPorquê Deus? Uma causa inicial
Porquê Deus? Uma causa inicial
 
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernandoSera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
 
Questionar é evoluir
Questionar é evoluirQuestionar é evoluir
Questionar é evoluir
 
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereiraTomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereira
 
A existência de deus
A existência de deusA existência de deus
A existência de deus
 
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docxAPOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
 
Argumento do designio
Argumento do designioArgumento do designio
Argumento do designio
 
Argumento cosmológico
Argumento cosmológicoArgumento cosmológico
Argumento cosmológico
 
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalamUm exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
 

Dernier

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 

Dernier (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 

Apresentação provas da existência de deus

  • 2. Deus existe? Como provar a existência de Deus? Haverá boas razões que mostrem que há ou não tal Deus?
  • 3.
  • 4. ARGUMENTO TELEOLÓGICO (OU ARGUMENTO DO DESÍGNIO) É uma linha de argumentação baseada na observação directa do mundo. Parte de um efeito e infere a sua causa: observamos o efeito (o relógio ou o olho) e tentamos descobrir o que o causou (um relojoeiro ou um Relojoeiro Divino) a partir do exame que fizemos. O argumento apoia-se na ideia de que um objecto que tenha sido artificialmente concebido, como acontece com um relógio, é em certos aspectos muito semelhante a um objecto natural, como um olho. Porque as coisas naturais são concebidas de forma muito mais engenhosa do que um relógio, o Relojoeiro divino deve, por isso, ter sido mais inteligente do que o relojoeiro humano. Por conseguinte, faz sentido presumir que o Relojoeiro Divino terá sido o Deus tradicional dos teístas.
  • 5. ARGUMENTO COSMOLÓGICO (OU ARGUMENTO DA CAUSA PRIMEIRA) Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Não há factos contingentes sem causa. Porque sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de causas e efeitos produziram o universo tal como é hoje. Porém, esta série de explicações não pode ser infinita. Deve terminar (ou começar) em algo cuja existência não necessite de nenhuma outra explicação. Assim, se seguirmos esta série retrospectivamente, encontra-remos uma causa original, a primeira causa de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento cosmológico, é Deus.
  • 6. ARGUMENTO ONTOLÓGICO É uma linha de argumentação que não se apoia em absoluto em nenhum facto contingente, mas apenas na análise do conceito de Deus. O argumento ontológico sustenta que a existência de Deus se segue necessariamente da definição de Deus como o ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspectos desta perfeição. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequente-mente, da definição de Deus segue-se que Deus existe necessariamente, tal como da definição de um triângulo se segue que a soma dos seus ângulos internos será de 180 graus.
  • 7. CRÍTICAS DIRIGIDAS AOS ARGUMENTOS QUE PROCURAM PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS
  • 8. CRÍTICAS AO ARGUMENTO TELEOLÓGICO a) A analogia na qual se baseia o argumento teleológico é aceitável? Não será uma fraca analogia? b) Ao explicar a evolução da vida através do mecanismo da selecção natural, a teoria evolucionista de Charles Darwin não colocará em causa o argumento teleológico? c) De que Deus se prova a existência mediante este argumento? O Deus todo-poderoso, omnisciente e sumamente bom dos teístas? d) Este argumento permite concluir necessariamente que Deus é o criador da natureza?
  • 9. CRÍTICAS AO ARGUMENTO COSMOLÓGICO a) Não será contraditório afirmar simultaneamente que não há causa que não tenha sido causada e que existe uma causa que não foi causada? b) Poderá existir uma regressão infinita na série de causas e efeitos que elimine a possibilidade de haver uma causa primeira? c) A teoria científica sobre a origem do universo, a chamada teoria do Big Bang, não elimina a necessidade de recorrer a Deus como explicação última da existência do universo? d) Apesar de poder ser convincente em relação à existência de Deus, este argumento terá razões suficientemente fortes para pensar que a causa primeira se identifica com o Deus perfeito dos teístas?
  • 10. CRÍTICAS AO ARGUMENTO ONTOLÓGICO a) Este argumento não poderá conduzir-nos a consequências absurdas, tais como admitir a existência de objectos perfeitos apenas pelo facto de se pensar neles? b) A existência será necessariamente uma propriedade essencial? Não será a existência apenas uma condição de possibilidade para que algo tenha esta ou aquela propriedade? O termo “é” não será apenas um elemento que estabelece uma relação entre o predicado e o sujeito? c) Uma vez que o mal existe no mundo, quer o mal moral quer o mal natural ou metafísico, não haverá colisão com a possibilidade de existência de um Deus sumamente bom e poderoso?
  • 11. FIM