O documento discute as principais características do jornalismo online, incluindo interatividade, multimidialidade, personalização, memória e hipertextualidade. Também aborda conceitos como convergência midiática, cultura participativa e jornalismo colaborativo.
5. “ We are living in an age when changes in communications, storytelling and information technologies are reshaping almost every aspect of contemporary life -- including how we create, consume, learn, and interact with each other. A whole range of new technologies enable consumers to archive, annotate, appropriate, and recirculate media content and in the process, these technologies have altered the ways that consumers interact with core institutions of government, education, and commerce”. (Media Convergence – Henry Jenkins) PROF. PAULO RANIERI
6. "Interactive Audiences?“ explores how Pierre Levy's Collective Intelligence might shed light on the behavior of media audiences in this new era. Specifically, I explore how the knowledge culture of fandom is transformed through the use of networked communications and how the new media alter reader's relations to texts, to media producers, and to each other. I trace various ways that the media industries are responding to the challenges of a more participatory culture. PROF. PAULO RANIERI
11. O relato de notícias na Internet: conceitos básicos de narrativas PROF. PAULO RANIERI
12. “ Corresponde-se (a notícias com documentação) aquelas informações que, mediante ligações hipertextuais, conectam ao texto principal da notícia uma ou várias informações relacionadas. Com isso, o leitor que assim desejar pode contextualizar e ampliar os dados que lhe são apresentados no texto principal. As informações linkadas podem estar contidas tanto no próprio arquivo da publicação quanto em fontes externas, e podem ser tanto simplesmente textuais (…) como multimídia (…). A prática, cada vez mais comum entre os cibermeios, de incluir estes hiperlinks documentais, possibilita maior contexto e profundidade à informação (Ramón Salaverría). Reportagem Multimídia PROF. PAULO RANIERI
16. Nesta nova maneira de relatar notícias, um processo de duas vias que envolve utilizador e produtor da informação, o webjornalista deve tomar decisões importantes sobre qual o formato ou formatos de mídia melhor se adaptam a uma determinada história (multimídia) e de que maneira isto pode ser relatado ; deve-se considerar também as melhores opções que permitam obter respostas do público, interagir com o relato (interatividade), e pensar nas maneiras de relacionar a informação com outras notícias, arquivos, recursos, e até mesmo com outros sites e outras mídias, através dos hiperlinks (Mark Deuze). PROF. PAULO RANIERI
19. Em 2003, segundo pesquisa do Guia do Webjornalista, realizada com seus utilizadores, cerca de 41% dos participantes apontaram que a instantaneidade é o que mais caracteriza o webjornalismo, seguida pela interatividade, com 28,11%. Já para 19% o fato das notícias ficarem arquivadas para pesquisa (Memória) é o que mais chama a atenção. Os números Atualmente, a instantaneidade da informação noticiosa já não fica mais restrita a um site de notícias, mas estendida a redes sociais ou espaços de perfil colaborativo. PROF. PAULO RANIERI
20. Segundo escreveu o pesquisador português Manuel Pinto, em 2008, o jornalismo cívico nasce como forma de combater uma tendência geral dos medias para o aligeiramento da informação, maior peso do entretenimento, espetacularização, e personalização da política, em detrimento do aprofundamento dos assuntos: “ Neste quadro, o jornalismo cívico assumia claramente uma perspectiva de “jornalismo comprometido”. Não no sentido de partidarizado ou ideologicamente enviesado, mas no sentido de apostado em ir de encontro aos problemas das comunidades locais (…) Em suma, este jornalismo procurava dar voz a novos actores, não apenas aos poderosos, à gente extraordinária, mas também à gente ordinária. Nesse sentido, o jornalismo deixava de ser apenas uma produção discursiva e cultural feita para as pessoas e passava a ser entendido como uma actividade que, para assumir a sua responsabilidade e papel social, deveria ser feita com as pessoas”. Jornalismo Colaborativo PROF. PAULO RANIERI
34. State of the blogosphere 2009 O Twitter vem se tornando importante redirecionador de tráfego, ambiente de embarque para os blogs. Em alguns blogs com mais de 100 pageviews/dia, o serviço de microblog já é responsável, em média, por 83% do tráfego, sendo que 52% dos autores de blogs postam no Twitter links para os seus posts. PROF. PAULO RANIERI
35. Os microblogs já são importantes para os meios de comunicação tradicionais e digitais, bem como para os jornalistas. A ‘microblogagem’ ou o ‘nanoblogging’ é um formato que permite a qualquer pessoa publicar textos curtos, links para websites, (alguns permitem fotos ou clipes de áudio) que podem ser vistos pelo público. Além do Twitter, há diversos serviços gratuitos de microblogs como Jaiku, Pownce e Tumblr. PROF. PAULO RANIERI
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38. Criar uma conta no Twitter e postar 10 notícias interessantes que falem sobre jornalismo on-line, mídias digitais e (ou) redes sociais. Seguir no mínimo 3 jornais, 3 instituições importantes (partidos, associações, etc), 3 amigos e 3 personalidades (políticos, artistas, profissionais reconhecidos, etc.). Site para encurtar um endereço na Web: www.bit.ly PROF. PAULO RANIERI
44. O que caracteriza a personalização dos conteúdos? Que tipos de personalização pode-se encontrar no webjornalismo? A personalização dos conteúdos está presente não apenas no direcionamento, por parte do leitor, das reportagens a que pretende ter acesso, mas também na proximidade do diálogo e na construção do seu caminho individualizado de leitura em um hipertexto. Personalização PROF. PAULO RANIERI
45. Além de “escolher o próprio conteúdo informativo, ou seja, ler apenas o que deseja e descartar o restante”, há “outras categorias de personalização”, de acordo com López, Gago. 1-aparência gráfica (tipo de letra maior, mudança da cor de fundo, ou alteração da disposição das imagens e dos textos); 2-serviços (o utilizador escolhe os critérios de apresentação dos conteúdos em função das suas preferências); 3-envio de informação (o leitor escolhe se deseja receber informação por e-mail, telefonia móvel, ou da maneira que mais lhe convier); 4-visualização multimédia (o leitor pode escolher os recursos que gostaria de ter em sua página, de acordo com a velocidade e as configurações do seu computador). PROF. PAULO RANIERI
46. “ Personalize o Publico.pt”. A ferramenta foi criada para que o leitor possa modificar a aparência gráfica de acordo com as suas preferências pessoais. “Alguns leitores têm-nos escrito a sugerir a alteração das cores ou do tipo de letra que utilizamos no site do Público. Esta nova ferramenta permite que sejam os próprios leitores a escolher a cor e o tipo de letra que querem ver”. PROF. PAULO RANIERI
47. Notícia via celular 1990 1998 2000 2001 2003 2007 2009 Apple anuncia o Iphone (Steve Jobs) Recursos simples de SMS Ano da virada no Brasil com a privatização da Telebrás Folha Estadão IG /Abril Japão – 6 meses=1,5 milhão. Argentina, Finlândia e Estados Unidos ficam entre os mais fortes. CNN com presença em 20 países Durante a guerra do Iraque, a Al-Jazera adotou envio de informação via SMS TRIP Notícias em BH PROF. PAULO RANIERI
48. FOLHA (2007) – Notícias mais acessadas são enviadas automaticamente, segundo o pesquisador Paulo Henrique Ferreira; ESTADÃO – A Agência Estado alimenta o conteúdo móvel CASO ANSA – O jornalista precisa ter um olhar de editor, dado que o conteúdo produzido para outros suportes precisa ser editado. Características principais: textos mais curtos, importância do assunto; “ Desabamento nas construções da nova linha do metrô em SP complica o trânsito na Marginal Pinheiros. Há suspeitas de vítimas”. Notícia via celular PROF. PAULO RANIERI
49. Principais Problemas Até 2008 o mercado era muito restrito a jovens e adolescentes; Mais de 80% são usuários de telefones pré-pagos (questões econômicas, tecnológicas e culturais); TOP HITS: Bate-papo; games e pornografia; Ainda não existe “total independência” Notícia via celular PROF. PAULO RANIERI
50. A Internet possui uma capacidade praticamente ilimitada de armazenamento de conteúdos. Elias Machado e Marcos Palacios, em 2007, quando falam em Memória no webjornalismo, referem-se à abundância de dados cumulativos e atemporais que podem ser mantidos e facilmente localizados na Internet, através de ferramentas, jornalísticas ou não, que existem no meio. Memória “ Aspecto ou característica” que, sem afetar a “essência” do jornalismo, nele introduz uma modificação perceptível ao espírito do observador, e torna-se um elemento novo e necessário. PROF. PAULO RANIERI
51. “ A Memória é, sem dúvida, uma potencialidade da Internet extremamente importante para o jornalismo, mas, tal como se passa com a oferta de ferramentas interativas que não são utilizadas, quer pelos destinatários, quer pelos próprios jornalistas, a simples disponibilização de arquivo não significa que a recuperação de informação ocorra como queremos e sempre que queremos” (Fernando Zamith) . Nesse sentido, a preservação digital não se resume à tarefa de armazenar, a uma musealização passiva e estática, ou ao facilitismo proporcionado pelo desenvolvimento tecnológico referido (maior capacidade a menor custo), deve contrapor-se uma lógica inteligente de organização e de gestão dinâmica da informação. PROF. PAULO RANIERI
64. A Internet se tornou realidade graças ao HTML, porém ele contém algumas falhas, e a principal delas é o fato de ser uma linguagem limitada. Para resolver este problema foi criada em 1996 a linguagem XML , que possibilitou a transmissão da informação sem uma formatação fixa, devido a essa vantagem, diversas lojas virtuais e grandes companhias voltaram sua atenção para esta linguagem. Alguns especialistas acreditam inclusive que a XML irá substituir o HTML para a criação de Páginas. Segundo o Gartner Group, 75% das grandes empresas usarão XML até 2002. Em 2000…. PROF. PAULO RANIERI
70. Diante da crise da imprensa e da revolução da comunicação digital, o jornalista precisa se adaptar a um novo papel. Perdemos o monopólio da informação. CENÁRIO ATUAL Uma das saídas para enfrentar essa nova concorrência é investir na qualidade do nosso trabalho, torná-lo cada vez mais preciso e sofisticado: separar a informação relevante da poluição de dados que assola a internet, fazer conexões entre fatos aparentemente desconexos, contextualizar as notícias, dar-lhes uma perspectiva histórica. SOLUÇÃO PROF. PAULO RANIERI
71. O conceito de RAC não transforma um jornalista ruim em um um bom repórter, mas pode transformar um bom repórter em um jornalista ainda melhor. PROF. PAULO RANIERI José Roberto Toledo
72. Google e sites que escondem informações valiosas para os jornalistas PROF. PAULO RANIERI