2. “ O futuro da tecnologia móvel passa pela sua integração com a internet. Quando isso acontecer irá melhorar a produtividade, reduzirá os custos da rede, dotará o produto de mais segurança e revolucionará a interatividade social, fato que mudará a vida dos cidadãos” (Martin Cooper, o pai do telefone celular). PROF. PAULO RANIERI
4. Quantos de vocês possuem telefones móveis com acesso à internet? IPhone Blackberry G-phone (Android) Palm Windows Mobile PROF. PAULO RANIERI
5. - Telefones celulares com acesso à internet rápida superarão os computadores em todo o mundo. (O´Reilly Publishing) - Espera-se que o mercado móvel publicitário nos Estados Unidos cresça de 800 milhões de dólares em 2007 para 3,6 bilhões de dólares em 2010. (Nielsen Mobile) - Inúmeras agências de notícias estão priorizando a tecnologia sem fios. Números e dados PROF. PAULO RANIERI
6. - 17% da população mundial possui um smartphone (Nielsen – 2009) - 5% do total de celulares vendidos na América Latina é smartphone. Até 2014 este número chegará a 30% - 65 milhões de pessoas acessam o Facebook através de um smartphone Números e dados PROF. PAULO RANIERI
15. AULA 04 – INFOGRAFIAS DIGITAIS - Das pinturas rupestres às infografias digitais com Realidade Aumentada – a importância da comunicação visual em qualquer circunstância. “Infografias de imprensa, digitais e televisivas – comunicar seduzindo o olhar” ; e “Manual de Redacción Ciberperiodística” (Ramón Salaverría) . PROF. PAULO RANIERI
17. PROF. PAULO RANIERI - Etimologicamente, a palavra infografia é um neologismo que deriva do termo em inglês infographics, resultado da contração de information e graphics . O termo em inglês deu origem às palavras infográfico e infografía, em espanhol, atividade exercida por infógrafos ou infografistas. Em português os termos mais utilizados são infografia e infográfico, para o objeto, e infografista para o profissional.
19. José Manuel De Pablos (1997) Na primitiva união de texto e imagem já havia nascido a infografia, que não é, de modo algum, um produto atual da era da informática, mas fruto dos desejos da humanidade de deixar mais completas as primeiras formas de comunicação. Alberto Cairo (2008) Dizer que a infografia é apenas um produto do binômio texto+imagem é falso. O princípio básico de um infográfico é ser um diagrama, e não há necessidade de textos. A palavra-chave da infografia é “abstração”. PROF. PAULO RANIERI
21. Aparentemente, há uma visão bastante sólida entre os especialistas de que a infografia é, essencialmente, uma unidade informativa formada pela combinação de texto e imagem, independentemente do meio em que ela apareça. No entanto, para Alberto Cairo, um infográfico não tem por quê incluir palavras, necessariamente, e pode ser formado apenas por imagens, sem prejudicar sua função: “Em alguns casos, o texto de acompanhamento ou explicação não é necessário e, inclusive, pode gerar confusão e colocar obstáculos na perfeita compreensão do conteúdo”. PROF. PAULO RANIERI
22. Mas qual teria sido a primeira gravura informativa publicada na imprensa? Maurice Horn e Mark Monmonier dizem que a ilustração chamada “Snake Device”, do jornal The Pennsylvania Gazette, em 9 de Maio de 1754, foi a primeira mensagem visual a ser publicada por um meio de comunicação. A imagem era uma serpente dividida em oito partes, e cada uma das partes representava oito dos primeiros Estados da União, com a legenda “Join, or Die” (União ou Morte). PROF. PAULO RANIERI
23. Nesse contexto de transição entre a gravura e a fotomecânica nascem as primeiras infografias de imprensa das quais se têm notícia. Diversos autores atribuem ao periódico londrino The Times a autoria da primeira publicação infográfica, em 7 de abril de 1806: trata-se da planta da casa de Bligth, às margens do rio Tâmisa, e uma imagem geral da parte de fora da mansão com indicações numéricas passo a passo do caminho que teria percorrido o assassino Richard Patch, a partir do local onde estava escondido até o lugar onde realizou um disparo com arma de fogo. A infografia também apresenta a trajetória da bala, o lugar onde se encontrava Blight e onde ele caiu, já morto PROF. PAULO RANIERI
24. Em Abril de 1875, as comunicações telegráficas também permitiram o aparecimento do primeiro mapa meteorológico, que foi publicado em um jornal londrino - The Times. O mapa incluía, alem das ilhas britânicas, grande parte do continente europeu PROF. PAULO RANIERI
25. Alguns anos antes, em 1854, John Snow elabora um mapa para situar a epidemia de cólera no bairro Soho (Londres). Naquela ocasião, dois indivíduos, a partir do profundo conhecimento local da região de Soho em Londres, venceram a batalha contra a doença por meio da identificação de padrões de contágio entre os moradores. Usaram para isso uma base de dados pública e, a partir de uma hipótese até então revolucionária que defendia a transmissão do cólera pela água, cruzaram esses dados com um mapa para criar uma representação visual que sustentasse o argumento proposto. O caso acabou por se tornar uma referência clássica nos estudos do Design da Informação. PROF. PAULO RANIERI
33. PROF. PAULO RANIERI Os infografistas fazem um trabalho jornalístico? “Claro que fazem. Podem gastar duas semanas a pesquisar antes de iniciarem um trabalho de grandes dimensões e, por vezes, vão em reportagem com o jornalista e o fotógrafo”. (…) “A infografia pretende mostrar o que não pode ser apresentado de outra forma”. “Podemos usar um mapa, mas a intenção continua a ser dar resposta às perguntas essenciais, sendo que o ideal é termos uma infografia que responde a umas questões, enquanto o texto responde a outras. Há casos em que o texto é um apoio à infografia, mas não faz sentido que tente explicá-la – ela deve falar por si, ainda que de forma mais visual”, esclareceu Jaime Figueiredo (Expresso)
35. Infografia da Revista Nova Escola sobre os efeitos do aquecimento global no Brasil. O infográfico, publicado em junho de 2007, foi premiado com uma medalha nos Prêmios Malofiej. O mais interessante é destacar a intenção educativa desta infografia, visto que ela foi pensada para alunos do ensino secundário pudessem compreender mais facilmente e de maneira mais atraente o que tantos e extensos textos sobre o assunto. PROF. PAULO RANIERI
43. PROF. PAULO RANIERI Em relação aos infográficos digitais, é possível perceber elementos hipertextuais e interativos, facilitados pela informática. A infografia digital, portanto, é aquela que possui elementos gráficos, como fotografias, desenhos animados, textos escritos dinâmicos ou estáticos e/ou elementos sonoros, tanto verbais quanto musicais, e outros tipos de sons, além de conter elementos de navegação e interatividade.
45. Estrutura narrativa Multimedialidade Banco de dados Interatividade http://origin.super.abril.com.br/multimidia/info_345143.shtml PROF. PAULO RANIERI
46. Espanha: El Mundo / El País Brasil: Uol / Zero Hora / Estadão / G1 Portugal: Publico / Jornal de Notícias EUA: NYTimes México: Excelsior A Gripe Suína PROF. PAULO RANIERI
55. interatividade, movimento, navegação e hipertexto Em resumo, Cairo relaciona oito princípios de interatividade: I. Convéncete: es posible – não é necessário começar por gráficos ambiciosos e complexos. Basta incluir, por exemplo, uma simples calculadora para já alimentar a nossa própria curiosidade; II. Siempre que la información lo permita, deja que el lector se involucre en la presentación - a presença de um mínimo de interatividade é sempre melhor do que nenhuma interação. Em casos mais básicos o leitor segue uma ordem de quadros passo a passo. III. Mantén el grado de interactividad bajo control – O excesso de possibilidades pode transformar a navegação do utilizador num verdadeiro transtorno. A idéia e de uma “liberdade condicionada” onde o leitor apenas tem a “ilusão” de ter o controle da situação. PROF. PAULO RANIERI
56. IV. El nivel máximo de complejidad aceptable de una presentación está estrechamente ligado a la sofisticación de la audiencia – segundo o autor, neste tópico, é necessário fazer algumas conjecturas. O exemplo dado é: “não é o mesmo desenhar para o The Atlantic Monthly26 ou para um tablóide sensacionalista”. V. Organiza la interfaz de forma lógica – vale o conceito de visibilidade dito anteriormente. VI. Usa siempre los mismos elementos de interfaz – trata-se de um complemento ao ítem anterior. O uso dos mesmos elementos de navegação permite que o leitor assíduo reconheça e se identifique com os infográficos e saiba navegar por eles. Do contrário terá sempre que “começar do zero” cada vez que visitar uma apresentação multimídia interativa. VII. Para cada acción, una reacción – neste ítem o conceito de feedback, já citado, é válido. VIII. Diseño de contenido – na infografia tradicional, os dados e os objetos que os representam fazem parte de um mesmo arquivo (no caso de um gráfico de barras, por exemplo, há números e retângulos de altura variável). Na infografia animada, os dados são armazenados em arquivos que podem ser abertos dentro do gráfico interativo.Há ainda um “respeito em relação à inteligência do utlizador (…) já que possibilita ao leitor ser ativo na navegação que o infografista apresenta. PROF. PAULO RANIERI
64. A edição on-line da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios traz uma infografia que mostra como ganhar visibilidade na Internet em 45 minutos, totalmente de graça, em 11 passos. Os passos apresentados pela revista não trazem novidade alguma para quem está habituado com a grande rede. Pelo contrário, ainda falta coisa. O que julguei interessante foi terem colocado todos os itens em um infográfico . A título de curiosidade os passos são: 1-fazer um blog; 2-criar uma página no youtube; 3-abrir uma conta no Flickr; 4-entrar no twitter; 5-criar um canal de podcast; 6-fazer parte do orkut; 7-inscrever-se no facebook; 8-produzir conteúdo; 9-interligar todas as redes; 10-interagir com as pessoas; 11-monitorar e manter. http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI86732-17202,00-INFOGRAFICO+ANIMADO+COMO+ENTRAR+NO+MUNDO+DOS+NEGOCIOS.html PROF. PAULO RANIERI