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““As religiões que fazem de Deus um serAs religiões que fazem de Deus um ser
vingativo e cruel […] crerem-no mais ouvingativo e cruel […] crerem-no mais ou
menos contaminado das fraquezas emenos contaminado das fraquezas e
ninharias humanas.”ninharias humanas.”
(KARDEC, A Gênese, cap. I, item 24).
Gênesis 1,26-27: “Então Deus disse: 'Faça-
mos o homem à nossa imagem e seme-
lhança. […] E Deus criou o homem à sua
imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os
criou homem e mulher.”
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Gênesis 1,26-27: “Então Deus disse: 'Faça-
mos o homem à nossa imagem e seme-
lhança. […] E Deus criou o homem à sua
imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os
criou homem e mulher.”
Nesse passo, Deus é concebido numa visão
antropomórfica. Na verdade, o próprio ho-
mem foi quem O criou à sua imagem: um
homem velho de barbas brancas.
Antropomórfico: 1 cuja forma aparente evoca a de um ser
humano; antropomorfo; 2 descrito ou concebido sob uma
forma humana ou com atributos humanos. (HOUAISS).
A intuição da existência de um ser superior,
ao qual hoje designamos de Deus, é algo que
o homem vem percebendo desde as épocas
mais remotas de sua evolução aqui na Terra.
Nos primórdios da humanidade, tomaram-No
como se fosse certos fenômenos da natureza
e, posteriormente, como sendo seres vivos:
homens e animais ou a mistura de ambos.
“Todas as religiões deveram, em sua origem,
estar em relação com o grau de adiantamen-
to moral intelectual do homens; estes, mui-
tos materiais ainda para compreenderem o
mérito das coisas puramente espirituais, fize-
ram consistir a maioria dos deveres religio-
sos no cumprimento de formas exteriores.”
(KARDEC, O Céu e o Inferno, IDE, 1993b, p. 15).
Oferendas
Sacrifício de animais
Sacrifícios de seres humanos
Os hebreus
Oferendas de Caim e Abel:
Produtos da terra e sacrifício de animais
“Todas as religiões primitivas, revestindo o
caráter dos povos, tiveram deuses guerreiros
que combatiam à frente dos exércitos.
O Jeová dos hebreus facultava-lhes mil mo-
dos de exterminar os inimigos; recompensa-
va-os com a vitória ou punia-os com a derro-
ta. Tal ideia a respeito de Deus levava a hon-
rá-lo ou apaziguá-lo com sangue de animais
ou de homens, e daí os sacrifícios sangrentos
que representavam papel tão saliente em to-
das as religiões da antiguidade. […].” (KARDEC,
O Céu e o Inferno, Cap. VI, item 8).
“Abraão. É o mais antigo dos
patriarcas e antepassado do
povo de Israel (Gn 11-25).
Atendendo à ordem de Deus,
deixou Ur dos caldeus e, na
primeira metade do segundo
milênio a.C., emigrou para
Canaã. […].” (Bíblia Sagrada, Vozes).
Abraão, segundo nos informam os
teólogos, era considerado como sendo o
“Pai” dos hebreus e desde o seu tempo
esse povo é visto por eles como sendo
monoteísta:
“Abraão: O primeiro dos patriarcas de Israel,
nascido em Ur, chefe de um clã arameu, na
Caldeia, que emigrou para Canaã. Um dos
personagens mais importantes das religiões
judaica, islâmica e cristã, pois representa
para todas elas a transição da idolatria para
a crença em um só Deus verdadeiro, e que
segundo a Bíblia, no Gênesis, viveu cerca de
175 anos e foi o pai de Isaac. […].” (SITE BRASIL
ESCOLA).
Gênesis 22,1-2: “[...]
Deus pôs Abraão à pro-
va, e lhe disse: 'Abraão,
Abraão! Ele respondeu:
'Estou aqui'. Deus dis-
se: 'Tome seu filho, o
seu único filho Isaac, a
quem você ama, vá à
terra de Moriá e ofere-
ça-o aí em holocausto,
sobre uma montanha
que eu vou lhe mos-
trar'.”
Holocausto: sacrifício, praticado pelos antigos hebreus,
em que a vítima era inteiramente queimada. (HOUAISS).
Gênesis 33,18-20: “Jacó chegou são e salvo
à cidade de Siquém, na terra de Canaã […].
O terreno, onde ergueu sua tenda, ele o
comprou dos filhos de Hemor […]. Aí
levantou um altar, que denominou 'El, o
Deus de Israel'.”
Gênesis 46,1-3: “Israel partiu levando tudo o
que possuía. Chegando a Bersabéia, ofereceu
sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac. Aí,
numa visão noturna, Deus disse a Israel:
'Jacó! Jacó!' Ele respondeu: 'Aqui estou'.
Deus continuou: 'Eu sou El, o Deus de seu
pai'. […].” (Bíblia Sagrada – Pastoral).
Jacó: neto de Abraão, filho de Isaac.
Está se afirmando que o Deus de
Abraão era El: “Eu sou El, o
Deus de seu pai”.
Mas, pergunta-se: de onde surgiu
esse El?
“A História Pagã do termo El não é muito agra
dável. Dentro da religião dos cananeus, confor
me é refletido pelo historiador fenício, Filo de
Biblos (cerca de 100 d.C.), […] El era a divin-
dade principal de um elaborado panteão cana-
neu. […] era intitulado de “Pai dos Anos”, “Pai
do Homem”, e “Touro Pai”. À semelhança de
Zeus, deus grego, ele era imaginado como o
progenitor de todos os deuses. Baal, que fi-
nalmente chegou a ser o principal objeto de
adoração, era considerado filho de El. […].”
(CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de Bíblia, teologia e
filosofia. Vol. 2., p. 312).
“El. É o nome do deus venerado pelos semitas
do Oeste. Esse deus pessoal é chamado “pai
dos deuses e dos homens”, o “criador das
coisas criadas”, o “pai dos anos”; é imaginado
como um ancião de barba branca. […] É quali-
ficado de El-Touro, muito mais por seu poder
do que por sua fecundidade. […].
É que, vindo da Mesopotâmia, os patriarcas
encontraram em Canaã o culto do deus El,
celebrado sob diversos nomes: El-Roi (Gn
22,14), El-Olam (Gn 21,33), El-Berit (Jz 8,33).
Facilmente identificaram seu deus Shaddai
com a divindade adorada pelos cananeus e
louvada em termos que convinham à sua fé.
[…].” (MONLOUBOU, e DU BUIT, Dic. Bíblico Universal).
Levítico 11,45: “Eu sou Javé, que os tirei do
Egito, para ser o Deus de vocês […].”
Levítico 22,33: “Eu os tirei da terra do Egito,
a fim de ser o Deus de vocês. […].”
Levítico 25,38: “Eu sou Javé o Deus de
vocês, que os tirei do Egito para lhes dar a
terra de Canaã e ser o Deus de vocês.”
Levítico 26,44-45: “[…] Eu sou Javé o Deus
deles. […] recordarei da aliança com seus
antepassados, que tirei do Egito [...], para
ser o Deus deles. Eu sou Javé.”
Número 15,41: “Eu sou Javé, o Deus de
vocês, que os tirei da terra do Egito, para ser
o Deus de vocês. […].”
Karen Armstrong, especialista em temas de
religião, em particular sobre judaísmo, cris-
tianismo e islamismo, assim explica:
“Podemos ir mais longe. É muitíssimo prová-
vel que o Deus de Abraão fosse El, o Deus
Alto de Canaã. Ele se apresenta a Abraão co-
mo El Shaddai (El da Montanha), que era um
dos títulos tradicionais de El. Em outras pas-
sagens, é chamado de El Elyon (O Deus Altís
simo) e El de Betel. O nome do Deus Alto ca-
naneu se preserva em nomes hebraicos co-
mo Isra-El e Isma-El.
[outros nomes terminados em EL) ==>
Continua Karen Armstrong:
Os israelitas o vivenciaram de modos que
não seriam estranhos para os pagãos do Ori-
ente Médio. […] No monte Sinai, por exem-
plo, ele se manifestou a Moisés no meio de
uma apavorante erupção vulcânica, e o povo
teve de manter distância. Em comparação, o
deus El de Abraão é uma divindade bem gen-
til. Aparece-lhe como um amigo e às vezes
até as-sume forma humana. Esse tipo de apa
rição divina, conhecida como epifania, era
bastante comum no mundo pagão da Anti-
guidade.” (KAREN ARMSTRONG, Uma história de Deus:
quatro milênios de busca do judaísmo, cristianismo e isla-
mismo, p. 29).
Cultura
grega
pagã
Gênesis 11, 4-5:
“Disseram: Vinde,
edifiquemos para nós
uma cidade e uma
torre cujo tope chegue
até aos céus e
tornemos célebre o
nosso nome, […]
Então, desceu o
Senhor para ver a
cidade e a torre, que
os filhos dos homens
edificavam.”
No Monte Sinai, Moisés fica quarenta dias e
quarenta noites, tempo em que, segundo os
relatos bíblicos, Deus lhe entrega os “Dez
Mandamentos”, escritos em duas tábuas de
pedra.
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No Monte Sinai, Moisés fica quarenta dias e
quarenta noites, tempo em que, segundo os
relatos bíblicos, Deus lhe entrega os “Dez
Mandamentos”, escritos em duas tábuas de
pedra.
Cansado de esperá-lo, o que o povo delibe-
rou fazer, alguém se lembra?
Êxodo 32,1-4: “Quando o povo notou que
Moisés estava demorando para descer da
montanha, reuniu-se em torno de Aarão, e
lhe disse: 'Vamos! Faça para nós um deus
que caminhe à nossa frente, porque não sa-
bemos o que aconteceu com esse Moisés que
nos tirou do Egito'. Aarão respondeu-lhes:
'Tirem os brincos de ouro de suas mulheres,
filhos e filhas, e tragam aqui'. Então todo o
povo tirou os brincos e os levou para Aarão.
Este recebeu o ouro, fundiu-o num molde e
fez a estátua de um bezerro. Então disse-
ram: 'Israel, este é o seu deus, que tirou vo-
cê do Egito'."
Aarão: irmão de Moisés.
Êxodo 32,19-20: “Quando se aproximou do acam-
pamento e viu o bezerro e as danças, Moisés
acendeu-se em ira; lançou das mãos as tábuas e
quebrou-as no sopé da montanha. Pegou o bezer-
ro que haviam feito, queimou-o e o triturou-o até
reduzi-lo a pó miúdo, que espalhou na água e fez
os israelitas beberem.”
Êxodo 32,26-35: “Moisés ficou de pé no meio
do acampamento, e gritou: 'Quem estiver do
lado de Javé, venha até mim'. E todos os filhos
de Levi se reuniram em torno dele. Moisés
então lhes disse: 'Assim diz Javé, o Deus de
Israel: Cada um coloque a espada na cintura.
Passem e repassem o acampamento, de porta
em porta, matando até mesmo o seu irmão,
companheiro e parente'. […] nesse dia morre-
ram uns três mil homens do povo. […] Javé
respondeu a Moisés: 'Riscarei do meu livro
todo aquele que pecou contra mim. […] Mas
quando chegar o dia das contas, eu punirei o
pecado deles'. E Javé castigou o povo por
adorar o bezerro que Aarão tinha feito.”
A trajetória dos hebreus, quanto à crença em
Deus, segundo o que pudemos entender, foi:
Politeísmo
Henoteísmo
Monoteísmo
Vejamos o significado de cada uma dessas
concepções da divindade.
“Politeísmo. Essa palavra vem do grego, poli,
“muitos”, e théos, “deus”, ou seja, a crença de
que existem muitos deuses. Isso contrasta
com o monoteísmo, a crença na existência
de um único Deus, e com o henoteísmo, a
crença de que apesar de existirem muitos
deuses, somos responsáveis diante de um só
Deus.” (CHAMPLIN e BENTES, CHAMPLIN. Enciclopédia de
Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 5).
Temos esta definição do termo politeísmo no
Dicionário Bíblico Universal:
“[…] Israel [povo] é constantemente levado
a reconhecer que cada povo (Jz 11,24) tem
seu deus (o que se chama henoteísmo), ou a
oferecer um culto a diversas divindades. Se-
gundo Js 24, a tendência politeísta caracte-
rizava já a atitude religiosa dos antepassa-
dos. Ez (20,7-9) pensa que, durante sua es-
tadia no Egito, os hebreus se entregaram ao
culto de diversas divindades. O tempo do de-
serto foi o tempo da corrupção pagã (Nm 25)
e quando o povo se instalou em Canaã, a fé
javista foi constantemente misturada com
características politeístas (Jz 6,25-32). ==>
Os profetas fizeram tudo para arrancar pela
raiz essa tendência permanente que se ma-
nifestava até no templo (2Rs 23,4-11; Ez 8):
mas foi em vão. A população que se instala
na Palestina, na volta do exílio, ainda é poli-
teísta (Is 65-66). Finalmente, a perseguição
de Antíoco Epífanes provoca a rejeição defi-
nitiva de todo politeísmo.” (MONLOUBOU, e DU
BUIT, Dic. Bíblico Universal).
Exílio babilônico: 586 a.C., após a conquista persa (539
a.C.), os judeus exilados foram autorizados a regressar.
Antíoco Epífanes decreta, em 167 a.C., o culto obrigatório
a Zeus, uma revolta foi liderada pelos irmãos macabeus, a
liberdade religiosa só é conquistada por volta de 63 a.C.,
sob o governo de João Hircano II. (WIKIPÉDIA).
Entre os Dez Mandamentos temos:
Êxodo 20,1-6: “Então Deus pronunciou todas
estas palavras: 'Eu sou Javé seu Deus, que
fiz você sair da terra do Egito, da casa da
escravidão. Não tenha outros deuses diante
de mim. Não faça para você ídolos, nenhuma
representação daquilo que existe no céu e na
terra, ou nas águas que estão debaixo da
terra. Não se prostre diante desses deuses,
nem sirva a eles, porque eu, Javé seu Deus,
sou um Deus ciumento: quando me odeiam,
castigo a culpa dos pais nos filhos, netos e
bisnetos; mas quando me amam e guardam
os meus mandamentos, eu os trato com
amor por mil gerações'.”
Deuteronômio 8,18-20: “Lembre-se de Javé seu
Deus, […] Todavia, se você esquecer completa-
mente Javé seu Deus, seguindo, servindo e ado-
rando outros deuses, hoje eu lhes garanto que
vocês morrerão. Vocês perecerão exatamente
como as nações que Javé destruirá diante de vo
cês, por não terem obedecido a Javé seu Deus.”
Deuteronômio 11,16-17: “Contudo, […] que o
coração de vocês não se deixe seduzir nem se
desviem para servir a outros deuses, prostran-
do-se diante deles. A cólera de Javé se inflama-
ria contra vocês, e ele fecharia o céu: assim não
haveria mais chuva, e a terra não daria o seu
produto. Desse modo vocês desapareceriam ra-
pidamente da terra boa que Javé lhes vai dar.”
Embora não tenha sido uma crença dos he-
breus, mas dos cristãos primitivos, a ideia da
Trindade não deixa de ser de origem pagã,
na qual existiam vários deuses.
Porém, não deixaremos de registrar que era
crença antiga em Canaã.
“[…] Entre os povos antigos a palavra deus
revela a ideia de poder; para eles todo poder
superior ao vulgar era um deus. Mesmo os
homens que haviam feito grandes coisas se
tornavam deuses para eles. Manifestando-se
os Espíritos por efeitos que lhes pareciam so-
brenaturais, eram a seus olhos outras tantas
divindades, entre as quais é impossível deixar
de reconhecer os Espíritos de todos os graus,
desde os Espíritos batedores até os Espíritos
superiores. […].” (KARDEC, Instruções práticas sobre
as manifestações espíritas).
“O Henoteísmo (enoteísmo) deriva seu no-
me dos termos gregos henós, “um”, e théos,
“deus”. A ideia é que só existe um único
Deus. Porém, no uso comum que se faz da
palavra a ideia transmitida é que existe uma
divindade suprema, que tem contato com um
certo mundo ou com certo grupo de seres,
ao mesmo tempo em que podem existir
outros deuses com outros campos de
atividade. Pelo menos em algumas culturas,
como na dos hebreus, o henoteísmo pode ser
um passo intermediário entre o politeísmo e
o monoteísmo.” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de
Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 3).
Deuteronômio 10,16-17: “[...] nunca mais te-
nham cabeça dura, porque Javé seu Deus é o
Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o
Deus grande, valente e terrível, que não faz
diferença entre as pessoas […].”
Josué 22,22: “Javé, Deus dos deuses, Javé
bem o sabe! […].”
2Crônicas 2,4: “O Templo que pretendo cons-
truir [Salomão] deverá ser grande, porque o
nosso Deus é o maior de todos os deuses.”
Salmo 136,1-3: “Celebrem a Javé, porque ele
é bom, […]. Celebrem ao Deus dos deuses,
porque o seu amor é para sempre! Celebrem
ao Senhor dos senhores, porque o seu amor é
para sempre!”
“Monoteísmo. Essa palavra vem do grego
mónos, 'único', e théos, 'Deus'. Portanto, ela
indica aquele ensino de que só existe um
Deus. Isso pode ser contrastado com o
henoteísmo, que admite uma pluralidade de
deuses, embora afirme ter relações somente
com um deles, que merece a nossa adoração
e obediência.” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de
Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 4).
Deuteronômio 32,39: “E agora, vejam bem:
Eu sou eu e fora de mim não existe outro
Deus. […].”
Isaías 44,6-8: “Assim diz Javé, […]: Eu sou o
primeiro, eu sou o último; fora de mim não
existe outro Deus. Existe alguém como eu?
[…] Não tenham medo, não tremam: por
acaso desde aqueles tempos eu já não
predisse e anunciei? Vocês são as minhas
testemunhas: existe outro Deus além de
mim? Que eu saiba, não existe nenhuma
outra rocha.”
Visão EspíritaVisão Espírita
“Teísmo: doutrina comum a religiões mono-
teístas e sistemas filosóficos freq. inclinados
ao fideísmo, caracterizada por afirmar a exis-
tência de um único Deus, de caráter pessoal
e transcendente, soberano do universo e em
intercâmbio com a criatura humana.” (HOUAISS)
“Deísmo: doutrina que considera a razão
como a única via capaz de nos assegurar da
existência de Deus, rejeitando, para tal fim,
o ensinamento ou a prática de qualquer reli-
gião organizada [O deísmo difundiu-se prin-
cipalmente entre os filósofos enciclopedistas
e foi o precursor do ateísmo moderno].” (HOU-
AISS)
3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem
humana, insuficiente para definir o que está
acima da linguagem dos homens.”
Deus é infinito em suas perfeições, mas o
infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o
infinito é tomar o atributo de uma coisa pela
coisa mesma, é definir uma coisa que não
está conhecida por uma outra que não o está
mais do que a primeira. Pobreza da lingua-
gem humana, insuficiente para definir o que
está acima da linguagem dos homens.”
4. Onde se pode encontrar a prova da exis-
tência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências.
Não há efeito sem causa. Procurai a causa de
tudo o que não é obra do homem e a vossa
razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar
sobre as obras da Criação. O Universo existe,
logo tem uma causa. Duvidar da existência
de Deus é negar que todo efeito tem uma
causa e avançar que o nada pôde fazer algu-
ma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento
instintivo, que todos os homens trazem em
si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria
esse sentimento, se não tivesse uma base? É
ainda uma consequência do princípio – não
há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da exis-
tência de Deus não poderia ser fruto da edu-
cação, resultado de ideias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos
selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser
supremo fosse tão-somente produto de um
ensino, não seria universal e não existiria
senão nos que houvessem podido receber
esse ensino, conforme se dá com as noções
científicas.
10. Pode o homem compreender a natureza
íntima de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
11. Será dado um dia ao homem compreender o
mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido
pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se
houver aproximado de Deus, ele o verá e com-
preenderá.”
A inferioridade das faculdades do homem não
lhe permite compreender a natureza íntima de
Deus. Na infância da Humanidade, o homem o
confunde muitas vezes com a criatura, cujas im-
perfeições lhe atribui; mas, à medida que nele
se desenvolve o senso moral, seu pensamento
penetra melhor no âmago das coisas; então, faz
ideia mais justa da Divindade e, ainda que
sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
“Não é dado ao homem sondar a natureza
íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda
nos falta o sentido próprio que só se adquire
por meio de completa depuração do Espírito.
Mas se não pode penetrar na essência de
Deus, o homem, desde que aceite como pre-
missa a sua existência, pode pelo raciocínio,
chegar a conhecer-lhe os atributos necessá-
rios, porquanto, vendo o que ele absoluta-
mente não pode ser, sem deixar de ser
Deus, deduz daí o que ele deve ser.” (KARDEC,
A Gênese).
Deus é eterno. Isto é, não teve começo e
não terá fim. Se tivesse tido princípio, teria
saído do nada, ou, então, também teria sido
criado, por um ser anterior. É assim que, de
degrau em degrau, remontamos ao infinito e
à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças,
as leis que regem o Universo nenhuma
estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua nature-
za difere de tudo o que chamamos matéria.
De outro modo, ele não seria imutável, por-
que estaria sujeito às transformações da ma-
téria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não
haveria unidade de vistas, nem unidade de
poder na ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não
dispusesse do soberano poder, algo haveria
mais poderoso ou tão poderoso quanto ele,
que então não teria feito todas as coisas. As
que não houvesse feito seriam obra de outro
Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria
providencial das leis divinas se revela, assim
nas mais pequeninas coisas, como nas
maiores, e essa sabedoria não permite se
duvide nem da justiça nem da bondade de
Deus.
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam
alguns, a resultante de todas as forças e de todas
as inteligências do Universo reunidas?
“Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto se-
ria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo
tempo uma e outra coisa.
Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essen-
cial. Crede-me, não vades além. Não vos percais
num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não
vos tornaria melhores, antes um pouco mais
orgulho-sos, pois que acreditaríeis saber, quando
na realida-de nada saberíeis. Deixai,
conseguintemente, de lado todos esses sistemas;
tendes bastantes coisas que vos tocam mais de
perto, a começar por vós mesmos. Estudai as
vossas próprias imperfeições, a fim de vos
libertardes delas, o que será mais útil do que
pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
Será que Deus castiga?
258. Quando na erraticidade, antes de co-
meçar nova existência corporal, tem o Espí-
rito consciência e previsão do que lhe suce-
derá no curso da vida terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por
que há de passar e nisso consiste o seu li-
vre-arbítrio.”
Erraticidade: estado dos Espíritos errantes, ou erráticos,
isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas exis-
tências corpóreas. (LM, cap. XXII, p. 512).
258.a) - Não é Deus, então, quem lhe impõe
as tribulações da vida, como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, por-
quanto foi Deus quem estabeleceu todas as
leis que regem o Universo. […] Dando ao Es-
pírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa
a inteira responsabilidade de seus atos e das
consequências que estes tiverem. Nada lhe
estorva o futuro; abertos se lhe acham,
assim, o caminho do bem, como o do mal. Se
vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de
que nem tudo se lhe acabou e que a bondade
divina lhe concede a liberdade de recomeçar
o que foi mal feito. […].” (LE).
Estorva: embaraça, impede, tolhe. (Aurélio).
“O Espírito goza sempre do livre-arbítrio.
Em virtude dessa liberdade é que escolhe,
quando desencarnado, as provas da vida
corporal e que, quando encarnado, decide
fazer ou não uma coisa e procede à escolha
entre o bem e o mal. Negar ao homem o
livre-arbítrio fora reduzi-lo à condição de
máquina.” (KARDEC, LE, q. 399).
O que se deve ressaltar é que o uso do livre-
arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e
Reação, pela qual se cumpre a regra de “a
cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o
que, em outras palavras, quer dizer que:
O que se deve ressaltar é que o uso do livre-
arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e
Reação, pela qual se cumpre a regra de “a
cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o
que, em outras palavras, quer dizer que:
“a semeadura é livre, mas a colheira é
obrigatória”
O que se deve ressaltar é que o uso do livre-
arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e
Reação, pela qual se cumpre a regra de “a
cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o
que, em outras palavras, quer dizer que:
“a semeadura é livre, mas a colheira é
obrigatória”
Gálatas 6,7: “Não se iludam, pois com Deus
não se brinca: cada um colherá aquilo que
tiver semeado.”
Eclesiástico 18,8-14: “A duração de sua vida
é de cem anos no máximo. Como gota no
mar e grão na areia, tais são os seus poucos
anos frente a um dia da eternidade. É por
isso que o Senhor tem paciência com os ho-
mens, e derrama sobre eles a sua miseri-
córdia. […] A misericórdia do homem é para
o seu próximo, porém a misericórdia do Se-
nhor é para todos os seres vivos. Ele repre-
ende, corrige, ensina e dirige, como o pas-
tor conduz o seu rebanho. Ele tem compai-
xão dos que aceitam a correção, e dos que
se esforçam para lhe cumprir os manda-
mentos.”
(Obra escrita entre 190-124 a.C. por Jesus Ben Sirac)
Salmo 103,8-10: “O Senhor é misericordioso
e compassivo, longânimo e assaz benigno.
Não repreende perpetuamente, nem conser-
va para sempre sua ira. Não nos trata se-
gundo os nossos pecados, nem nos retribui
consoante as nossas iniquidades.”
Compassivo: Que tem ou denota compaixão. (AURÉLIO).
Longânimo: Magnânimo; generoso. (AURÉLIO).
Assaz: Bastante, suficientemente. (AURÉLIO).
Iniquidade: 1 ação ou coisa contrária à moral e à religião;
2 ato perverso; maldade (HOUAISS).
Eliú, amigo de Jó, em um de seus diálogos,
inicia dizendo-lhe: “Olhe atentamente para o
céu e observe as nuvens que estão bem
acima de você.” (Jó 35,5). Seu objetivo é
demonstrar a grandeza de Deus e com isso
ter a base para argumentar que nossas
ações jamais O atingem (tão somente às
Suas Leis).
Antes de completar o raciocínio de Eliú,
vamos, primeiramente, olhar para o “alto”:
De Marte como se vê a Terra.
De Marte como se vê a Terra.
“Uma radiotransmissão de Marte para a Terra
(percorrendo a velocidade da luz) demoraria
uma média de 20 minutos para chegar até
nós.” (Site Megacurioso)
NGC 2207 e IC 2163 são duas galáxias que se
fundem, localizadas a 114 milhões de anos-luz.
Vamos calcular a distância:
114.000.000 anos-luz
x
9.467.280.000.000 km (= 1 ano-luz)
(9,4 trilhões) =
1.079.269.920 seguido de doze zeros
“Daqui ao sistema
estrelar mais próximo,
Alfa Centauri, são 4,3
anos-luz, uma distância
que a Voyager 1, nossa
primeira nave estrelar,
demoraria mais de
30.000 anos para
cobrir”. (site REVISTA UFO).
Em quantos anos a Voyager 1 chegaria às
galáxias NGC 2207 e IC 2163 que distam
114 milhões de anos-luz da Terra?
Façamos um outro cálculo:
Ainda que de forma acanhada,
deu para sentir a imensidão
cósmica como algo muito além
da compreensão humana, agora
resta apenas uma reflexão:
Imagine a grandeza do autor deImagine a grandeza do autor de
tudo isso!tudo isso!
Agora, sim, estamos prontos para ver o com-
plemento do raciocínio de Eliú em sua expli-
cação a Jó:
Jó 35,6-8: “Se você pecar, que mal estará
fazendo a Deus? Se você amontoa crimes,
que danos está causando para Ele? E se vo-
cê é justo, o que é que está dando a Ele? O
que é que Ele recebe de sua mão? Sua mal-
dade só pode afetar outro homem igual a
você. Sua justiça só atinge outro ser huma-
no como você.”
Referências bibliográficas
ARMSTRONG, K. Uma história de Deus: quatro milênios de busca do
judaísmo, cristianismo e islamismo. São Paulo; Cia das Letras, 2008
CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e
filosofia. Vol. 3. São Paulo: Candeia, 1995c.
CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e
filosofia. Vol. 4. São Paulo: Candeia, 1995d.
CHAMPLIN. R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e
filosofia. Vol. 5. São Paulo: Candeia, 1995e.
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. Instruções práticas sobre as manifestações espíritas. 6ª
edição, Matão, SP: O Clarim, s/d.
KARDEC, A. O Céu e o Inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
LETERRE, A. A vida oculta e mística de Jesus. São Paulo: Madras, 2004.
MONLOUBOU, L. E DU BUIT, F. M. Dicionário Bíblico Universal.
Aparecida, SP: Santuário; Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
Abraão: http://www.brasilescola.com/biografia/abraao.htm
Aarão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aar%C3%A3o_%28B%C3%Adblia
%29
Exílio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%Adlio_Babil%C3%B4nico
Apostila EADE - Estudo Aprofundado da doutrina Espírita – Livro I –
Cristianismo e Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, arquivo em PDF, 2010.
Referências bibliográficas
Estudo Aprofundado da doutrina Espírita – Progrma Filosofica e Ciência
Espíritas – Roteiro 7 – Deus. Rio de Janeiro: FEB, arquivo em PDF,
2007.
LAFARGUE, P. A evolução da Ideia de Deus, in:
https://www.marxists.org/portugues/lafargue/1906/deus/cap04.htm
Revista UFO: http://www.ufo.com.br/noticias/velocidade-de-dobra-e-
possivel
http://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-
de-1-ano-luz.htm
Imagens
Deus: http://www.fraternidadedomagnificat.com.br/home/images/imagens/deus
%20pai.jpg
Criação de Adão: http://www.prlog.org/11178287-the-creation-of-adam.jpg
Deuses gregos: http://4.bp.blogspot.com/-lvB1OsZisk0/TxMIhUV-
peI/AAAAAAAAAhs/2M7jB7LgJ-k/s1600/12-deuses-romanos.jpg
Abraão sacrifício Isaac: http://myisrael.at.ua/_ph/13/755587563.jpg
Deuses do Olímpico:
http://pintoresfamosos.juegofanatico.cl/images/bruegel/torre_babel.jpg
Torre de Babel:
Bezerro de ouro: http://raebear.net/faith/biblestudy/exodus/seg3_sinai/colette-golden-
calf.jpg
Deuses egípcios: http://3.bp.blogspot.com/-
QNc1hK3iclM/UQsWvEutH9I/AAAAAAAAACw/3U3V3cWBRt0/s1600/deuses-da-
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http://4.bp.blogspot.com/_PpI6EG69ir0/TG7UVO_nI7I/AAAAAAAAAC4/sf7YfP6xVYU/s1
600/hernando-cortez-4.jpg
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Albert Einstein: http://2.bp.blogspot.com/-
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Órbitas planetas: http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA002/orbita_ss.jpg
Imagem três cabeças: http://www.averdadesobreofim.com.br/wpcontent/
uploads/2012/06/Dattatreia1.jpg, acesso em 11.07.2012 às 09:39hs.
Site:
www.paulosnetos.net
E-mail:
paulosnetos@gmail.com
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A evolução da concepção de Deus entre os hebreus

  • 1.
  • 2. ““As religiões que fazem de Deus um serAs religiões que fazem de Deus um ser vingativo e cruel […] crerem-no mais ouvingativo e cruel […] crerem-no mais ou menos contaminado das fraquezas emenos contaminado das fraquezas e ninharias humanas.”ninharias humanas.” (KARDEC, A Gênese, cap. I, item 24).
  • 3. Gênesis 1,26-27: “Então Deus disse: 'Faça- mos o homem à nossa imagem e seme- lhança. […] E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher.” |=>
  • 4. Gênesis 1,26-27: “Então Deus disse: 'Faça- mos o homem à nossa imagem e seme- lhança. […] E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher.” Nesse passo, Deus é concebido numa visão antropomórfica. Na verdade, o próprio ho- mem foi quem O criou à sua imagem: um homem velho de barbas brancas. Antropomórfico: 1 cuja forma aparente evoca a de um ser humano; antropomorfo; 2 descrito ou concebido sob uma forma humana ou com atributos humanos. (HOUAISS).
  • 5.
  • 6. A intuição da existência de um ser superior, ao qual hoje designamos de Deus, é algo que o homem vem percebendo desde as épocas mais remotas de sua evolução aqui na Terra. Nos primórdios da humanidade, tomaram-No como se fosse certos fenômenos da natureza e, posteriormente, como sendo seres vivos: homens e animais ou a mistura de ambos.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. “Todas as religiões deveram, em sua origem, estar em relação com o grau de adiantamen- to moral intelectual do homens; estes, mui- tos materiais ainda para compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fize- ram consistir a maioria dos deveres religio- sos no cumprimento de formas exteriores.” (KARDEC, O Céu e o Inferno, IDE, 1993b, p. 15).
  • 16.
  • 17.
  • 19. Oferendas de Caim e Abel: Produtos da terra e sacrifício de animais
  • 20. “Todas as religiões primitivas, revestindo o caráter dos povos, tiveram deuses guerreiros que combatiam à frente dos exércitos. O Jeová dos hebreus facultava-lhes mil mo- dos de exterminar os inimigos; recompensa- va-os com a vitória ou punia-os com a derro- ta. Tal ideia a respeito de Deus levava a hon- rá-lo ou apaziguá-lo com sangue de animais ou de homens, e daí os sacrifícios sangrentos que representavam papel tão saliente em to- das as religiões da antiguidade. […].” (KARDEC, O Céu e o Inferno, Cap. VI, item 8).
  • 21. “Abraão. É o mais antigo dos patriarcas e antepassado do povo de Israel (Gn 11-25). Atendendo à ordem de Deus, deixou Ur dos caldeus e, na primeira metade do segundo milênio a.C., emigrou para Canaã. […].” (Bíblia Sagrada, Vozes). Abraão, segundo nos informam os teólogos, era considerado como sendo o “Pai” dos hebreus e desde o seu tempo esse povo é visto por eles como sendo monoteísta:
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. “Abraão: O primeiro dos patriarcas de Israel, nascido em Ur, chefe de um clã arameu, na Caldeia, que emigrou para Canaã. Um dos personagens mais importantes das religiões judaica, islâmica e cristã, pois representa para todas elas a transição da idolatria para a crença em um só Deus verdadeiro, e que segundo a Bíblia, no Gênesis, viveu cerca de 175 anos e foi o pai de Isaac. […].” (SITE BRASIL ESCOLA).
  • 26. Gênesis 22,1-2: “[...] Deus pôs Abraão à pro- va, e lhe disse: 'Abraão, Abraão! Ele respondeu: 'Estou aqui'. Deus dis- se: 'Tome seu filho, o seu único filho Isaac, a quem você ama, vá à terra de Moriá e ofere- ça-o aí em holocausto, sobre uma montanha que eu vou lhe mos- trar'.” Holocausto: sacrifício, praticado pelos antigos hebreus, em que a vítima era inteiramente queimada. (HOUAISS).
  • 27. Gênesis 33,18-20: “Jacó chegou são e salvo à cidade de Siquém, na terra de Canaã […]. O terreno, onde ergueu sua tenda, ele o comprou dos filhos de Hemor […]. Aí levantou um altar, que denominou 'El, o Deus de Israel'.” Gênesis 46,1-3: “Israel partiu levando tudo o que possuía. Chegando a Bersabéia, ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac. Aí, numa visão noturna, Deus disse a Israel: 'Jacó! Jacó!' Ele respondeu: 'Aqui estou'. Deus continuou: 'Eu sou El, o Deus de seu pai'. […].” (Bíblia Sagrada – Pastoral). Jacó: neto de Abraão, filho de Isaac.
  • 28. Está se afirmando que o Deus de Abraão era El: “Eu sou El, o Deus de seu pai”. Mas, pergunta-se: de onde surgiu esse El?
  • 29. “A História Pagã do termo El não é muito agra dável. Dentro da religião dos cananeus, confor me é refletido pelo historiador fenício, Filo de Biblos (cerca de 100 d.C.), […] El era a divin- dade principal de um elaborado panteão cana- neu. […] era intitulado de “Pai dos Anos”, “Pai do Homem”, e “Touro Pai”. À semelhança de Zeus, deus grego, ele era imaginado como o progenitor de todos os deuses. Baal, que fi- nalmente chegou a ser o principal objeto de adoração, era considerado filho de El. […].” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 2., p. 312).
  • 30. “El. É o nome do deus venerado pelos semitas do Oeste. Esse deus pessoal é chamado “pai dos deuses e dos homens”, o “criador das coisas criadas”, o “pai dos anos”; é imaginado como um ancião de barba branca. […] É quali- ficado de El-Touro, muito mais por seu poder do que por sua fecundidade. […]. É que, vindo da Mesopotâmia, os patriarcas encontraram em Canaã o culto do deus El, celebrado sob diversos nomes: El-Roi (Gn 22,14), El-Olam (Gn 21,33), El-Berit (Jz 8,33). Facilmente identificaram seu deus Shaddai com a divindade adorada pelos cananeus e louvada em termos que convinham à sua fé. […].” (MONLOUBOU, e DU BUIT, Dic. Bíblico Universal).
  • 31. Levítico 11,45: “Eu sou Javé, que os tirei do Egito, para ser o Deus de vocês […].” Levítico 22,33: “Eu os tirei da terra do Egito, a fim de ser o Deus de vocês. […].” Levítico 25,38: “Eu sou Javé o Deus de vocês, que os tirei do Egito para lhes dar a terra de Canaã e ser o Deus de vocês.” Levítico 26,44-45: “[…] Eu sou Javé o Deus deles. […] recordarei da aliança com seus antepassados, que tirei do Egito [...], para ser o Deus deles. Eu sou Javé.” Número 15,41: “Eu sou Javé, o Deus de vocês, que os tirei da terra do Egito, para ser o Deus de vocês. […].”
  • 32. Karen Armstrong, especialista em temas de religião, em particular sobre judaísmo, cris- tianismo e islamismo, assim explica: “Podemos ir mais longe. É muitíssimo prová- vel que o Deus de Abraão fosse El, o Deus Alto de Canaã. Ele se apresenta a Abraão co- mo El Shaddai (El da Montanha), que era um dos títulos tradicionais de El. Em outras pas- sagens, é chamado de El Elyon (O Deus Altís simo) e El de Betel. O nome do Deus Alto ca- naneu se preserva em nomes hebraicos co- mo Isra-El e Isma-El. [outros nomes terminados em EL) ==>
  • 33.
  • 34. Continua Karen Armstrong: Os israelitas o vivenciaram de modos que não seriam estranhos para os pagãos do Ori- ente Médio. […] No monte Sinai, por exem- plo, ele se manifestou a Moisés no meio de uma apavorante erupção vulcânica, e o povo teve de manter distância. Em comparação, o deus El de Abraão é uma divindade bem gen- til. Aparece-lhe como um amigo e às vezes até as-sume forma humana. Esse tipo de apa rição divina, conhecida como epifania, era bastante comum no mundo pagão da Anti- guidade.” (KAREN ARMSTRONG, Uma história de Deus: quatro milênios de busca do judaísmo, cristianismo e isla- mismo, p. 29).
  • 36. Gênesis 11, 4-5: “Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, […] Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam.”
  • 37. No Monte Sinai, Moisés fica quarenta dias e quarenta noites, tempo em que, segundo os relatos bíblicos, Deus lhe entrega os “Dez Mandamentos”, escritos em duas tábuas de pedra. |=>
  • 38. No Monte Sinai, Moisés fica quarenta dias e quarenta noites, tempo em que, segundo os relatos bíblicos, Deus lhe entrega os “Dez Mandamentos”, escritos em duas tábuas de pedra. Cansado de esperá-lo, o que o povo delibe- rou fazer, alguém se lembra?
  • 39. Êxodo 32,1-4: “Quando o povo notou que Moisés estava demorando para descer da montanha, reuniu-se em torno de Aarão, e lhe disse: 'Vamos! Faça para nós um deus que caminhe à nossa frente, porque não sa- bemos o que aconteceu com esse Moisés que nos tirou do Egito'. Aarão respondeu-lhes: 'Tirem os brincos de ouro de suas mulheres, filhos e filhas, e tragam aqui'. Então todo o povo tirou os brincos e os levou para Aarão. Este recebeu o ouro, fundiu-o num molde e fez a estátua de um bezerro. Então disse- ram: 'Israel, este é o seu deus, que tirou vo- cê do Egito'." Aarão: irmão de Moisés.
  • 40.
  • 41. Êxodo 32,19-20: “Quando se aproximou do acam- pamento e viu o bezerro e as danças, Moisés acendeu-se em ira; lançou das mãos as tábuas e quebrou-as no sopé da montanha. Pegou o bezer- ro que haviam feito, queimou-o e o triturou-o até reduzi-lo a pó miúdo, que espalhou na água e fez os israelitas beberem.”
  • 42. Êxodo 32,26-35: “Moisés ficou de pé no meio do acampamento, e gritou: 'Quem estiver do lado de Javé, venha até mim'. E todos os filhos de Levi se reuniram em torno dele. Moisés então lhes disse: 'Assim diz Javé, o Deus de Israel: Cada um coloque a espada na cintura. Passem e repassem o acampamento, de porta em porta, matando até mesmo o seu irmão, companheiro e parente'. […] nesse dia morre- ram uns três mil homens do povo. […] Javé respondeu a Moisés: 'Riscarei do meu livro todo aquele que pecou contra mim. […] Mas quando chegar o dia das contas, eu punirei o pecado deles'. E Javé castigou o povo por adorar o bezerro que Aarão tinha feito.”
  • 43. A trajetória dos hebreus, quanto à crença em Deus, segundo o que pudemos entender, foi: Politeísmo Henoteísmo Monoteísmo Vejamos o significado de cada uma dessas concepções da divindade.
  • 44. “Politeísmo. Essa palavra vem do grego, poli, “muitos”, e théos, “deus”, ou seja, a crença de que existem muitos deuses. Isso contrasta com o monoteísmo, a crença na existência de um único Deus, e com o henoteísmo, a crença de que apesar de existirem muitos deuses, somos responsáveis diante de um só Deus.” (CHAMPLIN e BENTES, CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 5).
  • 45. Temos esta definição do termo politeísmo no Dicionário Bíblico Universal: “[…] Israel [povo] é constantemente levado a reconhecer que cada povo (Jz 11,24) tem seu deus (o que se chama henoteísmo), ou a oferecer um culto a diversas divindades. Se- gundo Js 24, a tendência politeísta caracte- rizava já a atitude religiosa dos antepassa- dos. Ez (20,7-9) pensa que, durante sua es- tadia no Egito, os hebreus se entregaram ao culto de diversas divindades. O tempo do de- serto foi o tempo da corrupção pagã (Nm 25) e quando o povo se instalou em Canaã, a fé javista foi constantemente misturada com características politeístas (Jz 6,25-32). ==>
  • 46. Os profetas fizeram tudo para arrancar pela raiz essa tendência permanente que se ma- nifestava até no templo (2Rs 23,4-11; Ez 8): mas foi em vão. A população que se instala na Palestina, na volta do exílio, ainda é poli- teísta (Is 65-66). Finalmente, a perseguição de Antíoco Epífanes provoca a rejeição defi- nitiva de todo politeísmo.” (MONLOUBOU, e DU BUIT, Dic. Bíblico Universal). Exílio babilônico: 586 a.C., após a conquista persa (539 a.C.), os judeus exilados foram autorizados a regressar. Antíoco Epífanes decreta, em 167 a.C., o culto obrigatório a Zeus, uma revolta foi liderada pelos irmãos macabeus, a liberdade religiosa só é conquistada por volta de 63 a.C., sob o governo de João Hircano II. (WIKIPÉDIA).
  • 47. Entre os Dez Mandamentos temos: Êxodo 20,1-6: “Então Deus pronunciou todas estas palavras: 'Eu sou Javé seu Deus, que fiz você sair da terra do Egito, da casa da escravidão. Não tenha outros deuses diante de mim. Não faça para você ídolos, nenhuma representação daquilo que existe no céu e na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. Não se prostre diante desses deuses, nem sirva a eles, porque eu, Javé seu Deus, sou um Deus ciumento: quando me odeiam, castigo a culpa dos pais nos filhos, netos e bisnetos; mas quando me amam e guardam os meus mandamentos, eu os trato com amor por mil gerações'.”
  • 48. Deuteronômio 8,18-20: “Lembre-se de Javé seu Deus, […] Todavia, se você esquecer completa- mente Javé seu Deus, seguindo, servindo e ado- rando outros deuses, hoje eu lhes garanto que vocês morrerão. Vocês perecerão exatamente como as nações que Javé destruirá diante de vo cês, por não terem obedecido a Javé seu Deus.” Deuteronômio 11,16-17: “Contudo, […] que o coração de vocês não se deixe seduzir nem se desviem para servir a outros deuses, prostran- do-se diante deles. A cólera de Javé se inflama- ria contra vocês, e ele fecharia o céu: assim não haveria mais chuva, e a terra não daria o seu produto. Desse modo vocês desapareceriam ra- pidamente da terra boa que Javé lhes vai dar.”
  • 49. Embora não tenha sido uma crença dos he- breus, mas dos cristãos primitivos, a ideia da Trindade não deixa de ser de origem pagã, na qual existiam vários deuses. Porém, não deixaremos de registrar que era crença antiga em Canaã.
  • 50.
  • 51.
  • 52. “[…] Entre os povos antigos a palavra deus revela a ideia de poder; para eles todo poder superior ao vulgar era um deus. Mesmo os homens que haviam feito grandes coisas se tornavam deuses para eles. Manifestando-se os Espíritos por efeitos que lhes pareciam so- brenaturais, eram a seus olhos outras tantas divindades, entre as quais é impossível deixar de reconhecer os Espíritos de todos os graus, desde os Espíritos batedores até os Espíritos superiores. […].” (KARDEC, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas).
  • 53. “O Henoteísmo (enoteísmo) deriva seu no- me dos termos gregos henós, “um”, e théos, “deus”. A ideia é que só existe um único Deus. Porém, no uso comum que se faz da palavra a ideia transmitida é que existe uma divindade suprema, que tem contato com um certo mundo ou com certo grupo de seres, ao mesmo tempo em que podem existir outros deuses com outros campos de atividade. Pelo menos em algumas culturas, como na dos hebreus, o henoteísmo pode ser um passo intermediário entre o politeísmo e o monoteísmo.” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 3).
  • 54. Deuteronômio 10,16-17: “[...] nunca mais te- nham cabeça dura, porque Javé seu Deus é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, valente e terrível, que não faz diferença entre as pessoas […].” Josué 22,22: “Javé, Deus dos deuses, Javé bem o sabe! […].” 2Crônicas 2,4: “O Templo que pretendo cons- truir [Salomão] deverá ser grande, porque o nosso Deus é o maior de todos os deuses.” Salmo 136,1-3: “Celebrem a Javé, porque ele é bom, […]. Celebrem ao Deus dos deuses, porque o seu amor é para sempre! Celebrem ao Senhor dos senhores, porque o seu amor é para sempre!”
  • 55. “Monoteísmo. Essa palavra vem do grego mónos, 'único', e théos, 'Deus'. Portanto, ela indica aquele ensino de que só existe um Deus. Isso pode ser contrastado com o henoteísmo, que admite uma pluralidade de deuses, embora afirme ter relações somente com um deles, que merece a nossa adoração e obediência.” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 4).
  • 56. Deuteronômio 32,39: “E agora, vejam bem: Eu sou eu e fora de mim não existe outro Deus. […].” Isaías 44,6-8: “Assim diz Javé, […]: Eu sou o primeiro, eu sou o último; fora de mim não existe outro Deus. Existe alguém como eu? […] Não tenham medo, não tremam: por acaso desde aqueles tempos eu já não predisse e anunciei? Vocês são as minhas testemunhas: existe outro Deus além de mim? Que eu saiba, não existe nenhuma outra rocha.”
  • 58.
  • 59.
  • 60. “Teísmo: doutrina comum a religiões mono- teístas e sistemas filosóficos freq. inclinados ao fideísmo, caracterizada por afirmar a exis- tência de um único Deus, de caráter pessoal e transcendente, soberano do universo e em intercâmbio com a criatura humana.” (HOUAISS) “Deísmo: doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer reli- gião organizada [O deísmo difundiu-se prin- cipalmente entre os filósofos enciclopedistas e foi o precursor do ateísmo moderno].” (HOU- AISS)
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. 3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito? “Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.” Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira. Pobreza da lingua- gem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.”
  • 66. 4. Onde se pode encontrar a prova da exis- tência de Deus? “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.” Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer algu- ma coisa.
  • 67. 5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus? “A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio – não há efeito sem causa.”
  • 68. 6. O sentimento íntimo que temos da exis- tência de Deus não poderia ser fruto da edu- cação, resultado de ideias adquiridas? “Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?” Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.
  • 69. 10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? “Não; falta-lhe para isso o sentido.”
  • 70. 11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade? “Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e com- preenderá.” A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas im- perfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
  • 71. “Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido próprio que só se adquire por meio de completa depuração do Espírito. Mas se não pode penetrar na essência de Deus, o homem, desde que aceite como pre- missa a sua existência, pode pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessá- rios, porquanto, vendo o que ele absoluta- mente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que ele deve ser.” (KARDEC, A Gênese).
  • 72. Deus é eterno. Isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade. É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam. É imaterial. Quer isto dizer que a sua nature- za difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, por- que estaria sujeito às transformações da ma- téria.
  • 73. É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
  • 74. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.
  • 75. 14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? “Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto se- ria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essen- cial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulho-sos, pois que acreditaríeis saber, quando na realida-de nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.”
  • 76. Será que Deus castiga?
  • 77. 258. Quando na erraticidade, antes de co- meçar nova existência corporal, tem o Espí- rito consciência e previsão do que lhe suce- derá no curso da vida terrena? “Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu li- vre-arbítrio.” Erraticidade: estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas exis- tências corpóreas. (LM, cap. XXII, p. 512).
  • 78. 258.a) - Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo? “Nada ocorre sem a permissão de Deus, por- quanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. […] Dando ao Es- pírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito. […].” (LE). Estorva: embaraça, impede, tolhe. (Aurélio).
  • 79. “O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não uma coisa e procede à escolha entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio fora reduzi-lo à condição de máquina.” (KARDEC, LE, q. 399).
  • 80. O que se deve ressaltar é que o uso do livre- arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e Reação, pela qual se cumpre a regra de “a cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o que, em outras palavras, quer dizer que:
  • 81. O que se deve ressaltar é que o uso do livre- arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e Reação, pela qual se cumpre a regra de “a cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o que, em outras palavras, quer dizer que: “a semeadura é livre, mas a colheira é obrigatória”
  • 82. O que se deve ressaltar é que o uso do livre- arbítrio refletirá diretamente na lei de Ação e Reação, pela qual se cumpre a regra de “a cada um segundo suas obras” (Mt 16,27), o que, em outras palavras, quer dizer que: “a semeadura é livre, mas a colheira é obrigatória” Gálatas 6,7: “Não se iludam, pois com Deus não se brinca: cada um colherá aquilo que tiver semeado.”
  • 83.
  • 84. Eclesiástico 18,8-14: “A duração de sua vida é de cem anos no máximo. Como gota no mar e grão na areia, tais são os seus poucos anos frente a um dia da eternidade. É por isso que o Senhor tem paciência com os ho- mens, e derrama sobre eles a sua miseri- córdia. […] A misericórdia do homem é para o seu próximo, porém a misericórdia do Se- nhor é para todos os seres vivos. Ele repre- ende, corrige, ensina e dirige, como o pas- tor conduz o seu rebanho. Ele tem compai- xão dos que aceitam a correção, e dos que se esforçam para lhe cumprir os manda- mentos.” (Obra escrita entre 190-124 a.C. por Jesus Ben Sirac)
  • 85. Salmo 103,8-10: “O Senhor é misericordioso e compassivo, longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conser- va para sempre sua ira. Não nos trata se- gundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades.” Compassivo: Que tem ou denota compaixão. (AURÉLIO). Longânimo: Magnânimo; generoso. (AURÉLIO). Assaz: Bastante, suficientemente. (AURÉLIO). Iniquidade: 1 ação ou coisa contrária à moral e à religião; 2 ato perverso; maldade (HOUAISS).
  • 86. Eliú, amigo de Jó, em um de seus diálogos, inicia dizendo-lhe: “Olhe atentamente para o céu e observe as nuvens que estão bem acima de você.” (Jó 35,5). Seu objetivo é demonstrar a grandeza de Deus e com isso ter a base para argumentar que nossas ações jamais O atingem (tão somente às Suas Leis). Antes de completar o raciocínio de Eliú, vamos, primeiramente, olhar para o “alto”:
  • 87.
  • 88. De Marte como se vê a Terra.
  • 89. De Marte como se vê a Terra. “Uma radiotransmissão de Marte para a Terra (percorrendo a velocidade da luz) demoraria uma média de 20 minutos para chegar até nós.” (Site Megacurioso)
  • 90. NGC 2207 e IC 2163 são duas galáxias que se fundem, localizadas a 114 milhões de anos-luz.
  • 91. Vamos calcular a distância: 114.000.000 anos-luz x 9.467.280.000.000 km (= 1 ano-luz) (9,4 trilhões) = 1.079.269.920 seguido de doze zeros
  • 92. “Daqui ao sistema estrelar mais próximo, Alfa Centauri, são 4,3 anos-luz, uma distância que a Voyager 1, nossa primeira nave estrelar, demoraria mais de 30.000 anos para cobrir”. (site REVISTA UFO). Em quantos anos a Voyager 1 chegaria às galáxias NGC 2207 e IC 2163 que distam 114 milhões de anos-luz da Terra? Façamos um outro cálculo:
  • 93.
  • 94.
  • 95. Ainda que de forma acanhada, deu para sentir a imensidão cósmica como algo muito além da compreensão humana, agora resta apenas uma reflexão: Imagine a grandeza do autor deImagine a grandeza do autor de tudo isso!tudo isso!
  • 96. Agora, sim, estamos prontos para ver o com- plemento do raciocínio de Eliú em sua expli- cação a Jó: Jó 35,6-8: “Se você pecar, que mal estará fazendo a Deus? Se você amontoa crimes, que danos está causando para Ele? E se vo- cê é justo, o que é que está dando a Ele? O que é que Ele recebe de sua mão? Sua mal- dade só pode afetar outro homem igual a você. Sua justiça só atinge outro ser huma- no como você.”
  • 97. Referências bibliográficas ARMSTRONG, K. Uma história de Deus: quatro milênios de busca do judaísmo, cristianismo e islamismo. São Paulo; Cia das Letras, 2008 CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 3. São Paulo: Candeia, 1995c. CHAMPLIN, R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 4. São Paulo: Candeia, 1995d. CHAMPLIN. R. N. e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 5. São Paulo: Candeia, 1995e. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. Instruções práticas sobre as manifestações espíritas. 6ª edição, Matão, SP: O Clarim, s/d. KARDEC, A. O Céu e o Inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007. LETERRE, A. A vida oculta e mística de Jesus. São Paulo: Madras, 2004. MONLOUBOU, L. E DU BUIT, F. M. Dicionário Bíblico Universal. Aparecida, SP: Santuário; Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. Abraão: http://www.brasilescola.com/biografia/abraao.htm Aarão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aar%C3%A3o_%28B%C3%Adblia %29 Exílio: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%Adlio_Babil%C3%B4nico Apostila EADE - Estudo Aprofundado da doutrina Espírita – Livro I – Cristianismo e Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, arquivo em PDF, 2010.
  • 98. Referências bibliográficas Estudo Aprofundado da doutrina Espírita – Progrma Filosofica e Ciência Espíritas – Roteiro 7 – Deus. Rio de Janeiro: FEB, arquivo em PDF, 2007. LAFARGUE, P. A evolução da Ideia de Deus, in: https://www.marxists.org/portugues/lafargue/1906/deus/cap04.htm Revista UFO: http://www.ufo.com.br/noticias/velocidade-de-dobra-e- possivel http://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros- de-1-ano-luz.htm
  • 99. Imagens Deus: http://www.fraternidadedomagnificat.com.br/home/images/imagens/deus %20pai.jpg Criação de Adão: http://www.prlog.org/11178287-the-creation-of-adam.jpg Deuses gregos: http://4.bp.blogspot.com/-lvB1OsZisk0/TxMIhUV- peI/AAAAAAAAAhs/2M7jB7LgJ-k/s1600/12-deuses-romanos.jpg Abraão sacrifício Isaac: http://myisrael.at.ua/_ph/13/755587563.jpg Deuses do Olímpico: http://pintoresfamosos.juegofanatico.cl/images/bruegel/torre_babel.jpg Torre de Babel: Bezerro de ouro: http://raebear.net/faith/biblestudy/exodus/seg3_sinai/colette-golden- calf.jpg Deuses egípcios: http://3.bp.blogspot.com/- QNc1hK3iclM/UQsWvEutH9I/AAAAAAAAACw/3U3V3cWBRt0/s1600/deuses-da- mitologia-eg%C3%ADpicia-h%C3%B3rus-os%C3%ADris-%C3%ADsis-seth.jpg Deus Apis: http://www.losmitosdeltoro.com/wp-content/uploads/2010/03/16-Egipto.jpg Deus Anubis: http://f16.ifotki.info/org/1e041b6e30d727f4cb42650d1bcb6bb85f86a4171606538.jpg Caim e Abel: http://marcoteles.com.br/wp-content/uploads/2009/11/caimeabel.jpg Oferendas: http://30.media.tumblr.com/tumblr_lomarniHJ01r0064to1_500.jpg Sacrifício animais: http://1.bp.blogspot.com/- SZbt2JLVsbU/TuUYcSgVBxI/AAAAAAAAGDI/ejii8_isk0c/s1600/PLANET%257E1.JPG Sacrifícios humanos: http://4.bp.blogspot.com/_PpI6EG69ir0/TG7UVO_nI7I/AAAAAAAAAC4/sf7YfP6xVYU/s1 600/hernando-cortez-4.jpg Abraão: http://www.mocidadedejesus.com.br/wp- content/themes/mocidade/imagens/noticias/abraao.jpg
  • 100. Mapa velho mundo: http://blog.cancaonova.com/historiaantiga/files/2012/01/map9.jpg Albert Einstein: http://2.bp.blogspot.com/- Hi_JA1BqYW0/UbcvhKlNmUI/AAAAAAAACTw/KA1Ow8WgEEQ/s1600/Einstein+(Deus).jpg Viagem de Abraão:http://static.missaojovem.org/v1/imagens/mundo_antigo.jpg Sacrifício Isaac: http://myisrael.at.ua/_ph/13/755587563.jpg Aarão e o bezerro de ouro: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/63/GoldCalf.jpg/375px- GoldCalf.jpg Moisés e bezerro de ouro:http://raebear.net/faith/biblestudy/exodus/seg3_sinai/colette- golden-calf.jpg Sodoma e Gomorra: http://2.bp.blogspot.com/- zpF8vmNeyvE/USDmytuWJYI/AAAAAAAAAwU/EOrnV1oIJmE/s1600/Sodoma+e+Gomorra+ -+mapa.jpg Entardecer de Marte: http://www.jpl.nasa.gov/images/msl/20140206/pia17936-640.jpg Órbitas Planetas: http://1.bp.blogspot.com/_4NA4YzDGmTg/TIGmtFhN3bI/AAAAAAAAAIw/IteC- JahMX4/s1600/blog2.jpg Tamanho planetas: http://www.apolo11.com/imagens/etc/sistema_estelar_escala_5_470.jpg Órbitas planetas: http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA002/orbita_ss.jpg Imagem três cabeças: http://www.averdadesobreofim.com.br/wpcontent/ uploads/2012/06/Dattatreia1.jpg, acesso em 11.07.2012 às 09:39hs.