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““Ao pôr do sol, todos os que tinhamAo pôr do sol, todos os que tinham
enfermos de diferentes moléstias lhosenfermos de diferentes moléstias lhos
traziam; e ele os curava, impondo as mãostraziam; e ele os curava, impondo as mãos
sobre cada um.”sobre cada um.”
(Lucas 4,40)
Parte IParte I
01 – Vestígios na antiguidade
02 – Passe na Bíblia
03 – Magnetismo
04 – Os fluidos: conceito e qualidades
05 – Perispírito
06 - Os centros de força (chacras)
07 – Na Codificação, tem mais alguma coisa sobre
o passe?
Vestígios na
antiguidade
“[…] no Egito dos Ramsés,
velho papiro trazido aos nossos
dias já preceituava quan-to ao
magnetismo curativo:
– 'Pousa a tua mão sobre o do-
ente e acalma a dor, afirmando
que a dor desaparece.'”
(EMMANUEL, Religião dos Espíritos, p. 157)
No livro Religião dos Espíritos, cap.
“Fenômeno Magnético”, Emmanuel,
o autor espiritual, informa-nos que:
'O papiro mágico, chamado de Harris, conserva-
do em Londres, escrito em língua hierática, cer-
ca de 3.000 anos antes de Cristo, e traduzido
em 1860 por Chabas, registra nitidamente o
processo dessas curas.'” (CARLOS IMBASSAHY, As re-
ligiões e as curas).
[1
] dr. Édouard Bertholet (1883-1965).
Hierática: relativo a qualquer língua de uso restrito, como,
p. ex., uma língua reservada a cultos religiosos. (HOUAISS).
“O mais notável historiador
[1
], em matéria de Psiquis-
mo, refere o seguinte, ao
tratar das curas no antigo
Egito:
Passe na Bíblia
(imposição de mãos)
2 Reis 5,10-11: “Então Eliseu
lhe mandou um mensageiro,
dizendo: Vai, e lava-te sete
vezes no Jordão, e a tua car-
ne será restaurada e ficarás
limpo. Naamã, porém, muito
se indignou, e se foi, dizendo:
Pensava eu que ele sairia a
ter comigo, por-se-ia de pé,
invocaria o nome do Senhor,
seu Deus, moveria a mão so
bre o lugar da lepra e restau-
raria o leproso.”
Mateus 8,2-3: “E eis
que um leproso,
tendo-se aproximado,
adorou-o, dizendo:
'Senhor, se quiseres,
pode purificar-me'. E
Jesus, estendendo a
mão, tocou-lhe,
dizendo: 'Quero, fica
limpo!' E imediata-
mente ele ficou limpo
da sua lepra.”
Marcos 5,22-23:
“Chegou um dos chefes
da sinagoga, chamado
Jairo e, logo que viu a
Jesus, lançou-se-lhe aos
pés, e lhe rogava com
instância, dizendo:
'Minha filhinha está nas
últimas; rogo-te que
venhas e lhe imponhas
as mãos para que sare e
viva.'”
Marcos 8,22-25: “[…] trou-
xeram um cego, rogando-lhe
que o tocasse. Jesus,
tomando o cego pela mão,
[…] e impondo-lhe as mãos,
perguntou-lhe: 'Vês alguma
coisa?' […] respondeu: 'Vejo
os homens, porque como
árvores os vejo, andando.'
Então, novamente lhe pôs as
mãos nos olhos, e ele,
passando a ver claramente,
ficou restabelecido; e tudo
distinguia de modo perfeito.”
Marcos 16,14-18: “Finalmente, apareceu
Jesus aos onze, […] disse-lhes: 'Ide por todo
mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
[…] sinais hão de acompanhar aqueles que
creem: em meu nome expelirão demônios,
falarão novas línguas; pegarão em serpen-
tes; e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal; se impuserem as mãos
sobre enfermos, eles ficarão curados.'”
Deuteronômio 34,9: “Josué, filho de Num,
estava cheio do espírito de sabedoria, por-
quanto Moisés impôs sobre ele as mãos;
assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos e
fizeram como o Senhor ordenara a Moisés.”
Em nota: “A imposição das mãos simbolizava a transferên-
cia de poderes ou qualidades de um indivíduo para outro (cf
Lv 16,21; Gn 48,14; At 6,6; 8,17; 1Tm 4,14).” (BÍBLIA
SAGRADA SHEDD).
Atos 8,14-19: “[…] enviaram-lhe Pedro e
João; os quais, descendo para lá, oraram por
eles para que recebessem o Espírito Santo,
porquanto não havia ainda descido sobre ne-
nhum deles, […] Então, lhes impunham as
mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.
Vendo, porém, Simão que, pelo fato de impo
rem os apóstolos as mãos, era concedido o
Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, pro-
pondo: 'Concedei-me também a mim este
poder, para que aquele sobre quem eu impu-
ser as mãos receba o Espírito Santo.'”
Magnetismo
Franz Anton Mesmer
(1734-1815), médico
alemão responsável pela
codificação e demonstração
prática do magnetismo.
(MELO, 2003).
Paulo Henrique de Figueiredo,
“Mesmer e a ciência negada e
os textos desconhecidos”.
.
Planetarum influxu
in corpus humanum
Mesmer formou-se em
“Medicina, e em 1766,
aos 32 anos, obteve o
Doutorado com a tese
[…] onde falava da
influência dos planetas
e da gravidade sobre a
saúde.” (SITE
CONHECIMEN-TO HOJE)
“[…] sua tese defendia a ideia de um Univer-
so preenchido por um fluido invisível e de
na-tureza magnética, emanado das estrelas,
e que influenciaria os fenômenos físicos e or-
ganismos vivos. Esse fluido também seria
produzido pelos ímãs (magnetismo mineral)
e pelos seres vivos (magnetismo animal).
Um enfraquecimento ou distúrbio no fluxo
deste fluido vital (ou magnetismo animal) no
organismo humano, o colocaria fora de har-
monia com o ritmo universal, produzindo do-
enças nervosas e mentais.” (SITE CONHECIMENTO
HOJE).
“Por volta de 1773, Mesmer começou a tratar
pacientes usando placas metálicas magneti-
zadas, cujo método de fabricação infelizmen-
te se perdeu. Mas abandonou seu uso ao con
cluir que o magnetismo animal transmitido
através de passes era perfeitamente capaz
de curar os pacientes. Mesmer conhecia as
curas efetuadas pelo padre jesuíta Maximilian
Hell pela imposição de magnetos, e do padre
Jean-Joseph Gassner, pela imposição de
mãos e toques de um grande crucifixo de
metal. […] A teoria de Mesmer do magne-
tismo animal explicava essas curas.” (SITE
CONHECIMENTO HOJE).
“[…] o grande número de curas que inegavel-
mente conseguiu e o apoio de pessoas alta-
mente colocadas, não foram suficientes para
sustentar sua posição. A hostilidade da classe
médica crescia incontrolavelmente por várias
razões:
- Pelo fato de Mesmer ser estrangeiro, os mé-
dicos franceses o encaravam com má vontade.
- Pura inveja profissional, pois Mesmer curava
pacientes que já haviam sido atendidos inutil-
mente por outros médicos.
- Mesmer dava consultas gratuitas, e além dis-
so, o seu estilo de atender às multidões, pro-
duzindo espetáculos quase circenses, devia de
sagradar profundamente aos acadêmicos da
época. […].” (SITE CONHECIMENTO HOJE).
a) A prática do magnetismo, com o método
de imposição das mãos, fez surgir, ainda que
indiretamente, três novos campos do conhe-
cimento:
1º – Hipnotismo
2º – Psicanálise (provavelmente)
3º – TVP (ou TRVP)
TVP: Terapia de Vidas Passadas
TRVP: Terapia Regressiva a Vivências Passadas
“[…] nas célebres experiências
do Hospital de La Salpêtrière,
no período de 1880 a 1890,
quando a hipnose estava sen-
do aplicada pelo eminente pa-
tologista, para poder penetrar
em área desconhecida da me-
mória.
Não se sabendo exatamente
onde ficava localizada essa
área, o professor Charcot de-
nominou-a como subconscien-
te, […].” (FEP, Conversando com Di-
valdo Pereira Franco, p. 14).
(1825-1893)
“Merece ressaltar, que naque-
las experiências de Charcot,
entre os anos 1885 a 1887,
esteve presente Sigmund
Freud.
Freud procurava entender a
razão por que determinadas
enfermidades físicas não pos-
suíam qualquer gênese de na-
tureza física e porque deter-
minados transtornos de natu-
reza psicológica afetavam o
organismo. […].” (FEP, Conversan-
do com Divaldo Pereira Franco, p. 14)
Sigmund Schlomo
Freud (1856-
1939), mais
conhecido como
Sigmund Freud,
foi um médico
neurologista e
criador da
Psicanálise.
“Freud iniciou seus estudos pela utilização da
técnica da hipnose como forma de acesso
aos conteúdos mentais no tratamento de pa-
cientes com histeria. Ao observar a melhoria
de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese
de que a causa da doença era psicológica,
não orgânica.” (WIKIPÉDIA).
“No campo do magnetismo e do
espiritismo, estudou a polarida-
de, contribuiu para a atual clas-
sificação das fases do estado
sonambúlico, observou sistema-
ticamente os fenômenos espíri-
tas, pesquisou a exteriorização
da sensibilidade [1] e mostrou o
mecanismo do desdobramento fí-
sico. Por meio de passes longitu-
dinais, aplicados em alguns sen-
sitivos, conseguia provocar neles
a regressão da memória.” (WIKI-
PÉDIA).
[1] Entre 1903 e 1910 (SITE MENSAGEM
ESPÍRITA).
Eugène Auguste
Albert de Rochas
d'Aiglun (1837-1914)
Engenheiro militar,
historiador da ciência,
pesquisador de
fenômenos espíritas,
escritor, tradutor e
administrador da
Escola Politécnica de
Paris.
Eugène Auguste
Albert de Rochas
d'Aiglun (1837-1914)
Engenheiro militar,
historiador da ciência,
pesquisador de
fenômenos espíritas,
escritor, tradutor e
administrador da
Escola Politécnica de
Paris.
Eugène Auguste
Albert de Rochas
d'Aiglun (1837-1914)
Engenheiro militar,
historiador da ciência,
pesquisador de
fenômenos espíritas,
escritor, tradutor e
administrador da
Escola Politécnica de
Paris.
b) A relação íntima do magnetismo com o
Espiritismo:
Na Revista Espírita 1858, mês junho, numa fa-
la de Kardec, se lê uma informação curiosa:
“No dia 26 de maio, aniversário do nascimento
de Mesmer, ocorreram dois banquetes anuais
que a elite dos magnetizadores de Paris, e
aqueles adeptos estrangeiros que querem a
eles se juntarem. […].
[…] Em nossa opinião, a ciência magnética,
ciência que nós mesmos professamos há 35
anos, deveria ser inseparável da compostura;
parece-nos que à sua verve satírica não faltam
alimentos nesse mundo, sem tomar por ponto
de mira as coisas sérias. […].” (KARDEC, Revista
Espírita 1858).
Na obra intitulada Instruções práticas sobre
as manifestações espíritas (1858) [1], lemos
esta explicação:
“O magnetismo animal pode ser assim defini-
do: ação recíproca de dois seres vivos por
intermédio de um agente especial chamado
fluido magnético.” (KARDEC, Instruções práticas so-
bre as manifestações espíritas).
[1] Kardec informa que, em agosto de 1860, essa obra já
estava esgotada e que seria substituída por uma outra, cuja
publicação ocorreu em janeiro de 1861, com o título de O
Livro dos Médiuns.
Eis o que nos informa José Herculano Pires
(1914-1979):
“Quando a Academia de França reconheceu a
realidade do magnetismo e seu interesse
científico, mas mudando-lhe o nome para
hipnotismo, Kardec escreveu um artigo sobre
o fato na Revista Espírita, lembrando que o
magnetismo cansara de bater à porta da
Academia, sendo sempre enxotado. Por fim
resolvera mudar de nome e entrar na casa
pela porta dos fundos, sendo então recebido
e aclamado pelos cientistas.
==>
O mesmo acontece agora com o Espiritismo,
que, sendo batizado na universidade de Duke
com o nome de Parapsicologia, teve entrada
franca e entusiástica na URSS e no Vaticano.
Na verdade, a Parapsicologia, com roupa no-
va, linguagem grega e seguindo as pegadas
de Kardec, para atingir os seus mesmos ob-
jetivos, nada ofereceu de novo ao mundo
atual além de sua roupagem tecnológica.”
(HERCULANO PIRES, Ciência Espírita).
“O magnetismo preparou o caminho do Espi-
ritismo, e os rápidos progressos desta última
doutrina são incontestavelmente devidos à
vulgarização das ideias sobre a primeira. Dos
fenômenos magnéticos, do sonambulismo e
do êxtase às manifestações espíritas há ape-
nas um passo: sua conexão é tal que, por
assim dizer, é impossível falar de um sem
falar de outro. […].
“(…) A ele (o magnetismo) não nos referi-
mos, pois, senão acessoriamente, mas de
maneira suficiente para mostrar as relações
íntimas das duas Ciências que, na verdade,
não passam de uma.” (KARDEC, citado por Jacob
Melo, Cure-se e cure pelos passes).
“O Espiritismo e o magnetismo nos dão a
chave de uma imensidade de fenômenos
sobre os quais a ignorância teceu um sem-
número de fábulas, em que os fatos se
apresentam exagerados pela imaginação. O
conhecimento lúcido dessas duas ciências
que, a bem dizer, formam uma única, mos-
trando a realidade das coisas e suas verda-
deiras causas, constitui o melhor preservati-
vo contra as ideias supersticiosas, porque
revela o que é possível e o que é impossível,
o que está nas leis da Natureza e o que não
passa de ridícula crendice.” (KARDEC, O Livro dos
Espíritos, questão 555).
Do discurso de Camille Flammarion (1842-
1925), astrônomo francês, junto ao túmulo de
Kardec, publicado na Revista Espírita, mês de
maio de 1869, transcrevemos o seguinte:
“[…] As manifestações obtidas por intermédio
dos médiuns, como as do magnetismo e do
sonambulismo, são da ordem natural e devem
ser severamente submetidas à verificação da
experiência. Não há mais milagres. […].”
“Sonambulismo (do lat. somnus, sono, e ambu
lare, marchar, passear) – estado de emancipa-
ção da alma mais completo do que no sonho.
O sonho é um sonambulismo imperfeito. No
sonambulismo a lucidez da alma, isto é, a
faculdade de ver, que é um dos atributos de sua
natureza, é mais desenvolvida. Ela vê as coisas
com mais precisão e nitidez, o corpo pode agir
sob o impulso da vontade da alma.
O esquecimento absoluto no momento do des-
pertar é um dos sinais característicos do ver-
dadeiro sonambulismo, visto que a indepen-
dência da alma e do corpo é mais completa do
que no sonho.” (KARDEC, Instruções práticas sobre as
manifestações espíritas).
Kardec, em A Gênese, cap. I, “Caráter da re-
velação espírita”, afirma:
“O estudo das propriedades do perispírito,
dos fluidos espirituais e dos atributos fisioló-
gicos da alma abre novos horizontes à Ciên-
cia e dá a chave de uma multidão de fenô-
menos incompreendidos até então, por falta
de conhecimento da lei que os rege – fenô-
menos negados pelo materialismo, por se
prenderem à espiritualidade, e qualificados
como milagres ou sortilégios por outras cren-
ças.
==>
Tais são, entre muitos, os fenômenos da vis-
ta dupla, da visão a distância, do sonambu-
lismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos
da catalepsia e da letargia, da presciência,
dos pressentimentos, das aparições, das
transfigurações, da transmissão do pensa-
mento, da fascinação, das curas instantâ-
neas, das obsessões e possessões, etc. […].”
(KARDEC, A Gênese).
Sonambulismo natural – o que é espontâ-
neo e se produz sem provocação e sem influ-
ência de nenhum agente exterior.
Sonambulismo magnético ou artificial – o
que é provocado pela ação que uma pessoa
exerce sobre outra, por meio do fluido mag-
nético que esta derrama sobre aquela.”
(KARDEC, Instruções práticas sobre as manifestações espí-
ritas).
Do material sobre Passe de Astolfo Olegário
(1944), transcrevemos:
“Tendo vivido em uma época anterior ao
advento do Espiritismo, Mesmer participou,
como Espírito, da obra da codificação da
doutrina espírita.
Uma de suas comunicações na Sociedade
Espírita de Paris ocorreu no dia 18/12/1863.
Nela, o Espírito de Mesmer explica qual é o
mecanismo das curas obtidas pela imposição
de mãos.
A mensagem foi publicada na Revista Espírita
de 1864 – Edicel, pp. 7 e 8. Eis as infor-
mações transmitidas nessa comunicação:

A vontade, que existe no homem em dife-
rentes graus de desenvolvimento, tanto de-
senvolve o fluido animal quanto o espiritual.

Há vários gêneros de magnetismo, em cujo
número estão o magnetismo animal e o
magnetismo espiritual, que, conforme o
caso, pode pedir apoio ao primeiro.

Um outro gênero de magnetismo, muito
mais poderoso ainda, é a prece que uma
alma pura e desinteressada dirige a Deus.

Os médiuns curadores começam por elevar
sua alma a Deus e a reconhecer que, por si
mesmos, nada podem, realizando dessa
forma um ato de humildade, de abnegação.

Deus lhes envia, então, poderosos socorros,
porque sempre recompensa o humilde sin-
cero, elevando-o, ao passo que rebaixa o
orgulhoso.

Esse socorro enviado por Deus são os bons
Espíritos que vêm penetrar o médium do
seu fluido benéfico, que é transmitido ao
doente.

É por isso que o magnetismo empregado pe
los médiuns curadores é tão potente e pro-
duz essas curas qualificadas de miraculosas
e que são devidas simplesmente à natureza
do fluido derramado sobre o médium.” (AS-
TOLFO OLEGÁRIO, O passe segundo a Doutrina Espírita).
Os fluidos:
conceito e qualidades
“[…] além do estado gasoso e
mesmo do estado radiante […]
a matéria, tornada invisível,
imponderável, se encontra sob
formas cada vez mais sutis,
que denominamos 'fluidos'. À
medida que se rarefaz, adqui-
re novas propriedades e uma
capacidade de irradiação sem-
pre crescente; torna-se uma
das formas de energia. […].”
(LÉON DENIS, No Invisível, p. 175-176)
“[…] Sendo esses fluidos [espirituais] o veículo
do pensamento e podendo este modificar-
lhes as propriedades, é evidente que eles de-
vem achar-se impregnados das qualidades
boas ou más dos pensamentos que os fazem
vibrar, modificando-se pela pureza ou impu-
reza dos sentimentos. Os maus pensamentos
corrompem os fluidos espirituais, como os
miasmas deletérios corrompem o ar respirá-
vel.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 16).
“[…] eles [os fluídos] são designados pelas
suas propriedades, seus efeitos e tipos origi-
nais. Sob o ponto de vista moral, trazem o
cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de
ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência,
de hipocrisia, de bondade, de benevolência,
de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o
aspecto físico, são excitantes, calmantes pe-
netrantes, adstringentes, irritantes, dulcifican
tes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparado
res, expulsivos; tornam-se força de transmis-
são, de propulsão, etc. ==>
Adstringente: diz-se de ou substância que provoca cons-
trição [aperto, compressão] (HOUAISS).
O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas
as paixões, das virtudes e dos vícios da
Humanidade e das propriedades da matéria,
correspondentes aos efeitos que eles produ-
zem.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 16).
“Os fluidos espirituais atuam sobre o perispí-
rito e este, por sua vez, reage sobre o orga-
nismo material com que se acha em contacto
molecular. Se os eflúvios são de boa nature-
za, o corpo ressente uma impressão salutar;
se forem maus, a impressão será penosa. Se
os eflúvios maus forem permanentes e enér-
gicos, poderão ocasionar desordens físicas;
certas enfermidades não têm outra causa.”
(KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 18).
Eflúvio: 1 emanação imperceptível exalada de um fluido;
efluência; 2 emanação sutil que se desprende dos corpos
organizados; miasma, perfume; 3 ocultismo: emissão de
energia ou de matéria (HOUAISS).
Perispírito
Em O Livro dos Médiuns, Capítulo XXXII –
“Vocabulário Espírita” (p. 514), encontra-se
a seguinte definição:
“perispírito (Do grego – peri – em torno). –
Envoltório semimaterial do Espírito. Nos en-
carnados, serve de intermediário entre o Es-
pírito e a matéria; nos Espíritos errantes,
constitui o corpo fluídico do Espírito.”
Kardec:
“O perispírito é o traço de união entre a vida
corpórea e a vida espiritual. É por seu inter-
médio que o Espírito encarnado se acha em
relação contínua com os desencarnados; é,
em suma, por seu intermédio, que se ope-
ram no homem fenômenos especiais, cuja
causa fundamental não se encontra na ma-
téria tangível e que, por essa razão, pare-
cem sobrenaturais.
[…]
==>
O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito,
por meio do qual este percebe coisas espiri-
tuais que escapam aos sentidos corpóreos.
Pelos órgãos do corpo, a visão, a audição e
as diversas sensações são localizadas e limi-
tadas à percepção das coisas materiais; pelo
sentido espiritual, ou psíquico, elas se gene-
ralizam o Espírito vê, ouve e sente, por todo
o seu ser, tudo o que se encontra na esfera
de irradiação do seu fluido perispirítico.”
(KARDEC, A Gênese).
Os Centros de Força
(chacras)
Que se deve pensar da opinião dos que
situam a alma num centro vital?
“Quer isso dizer que o Espírito habita de pre-
ferência essa parte do vosso organismo, por
ser aí o ponto de convergência de todas as
sensações. Os que a situam no que conside-
ram o centro da vitalidade, esses a confun-
dem com o fluido ou princípio vital. Pode, to-
davia, dizer-se que a sede da alma se encon-
tra especialmente nos órgãos que servem
para as manifestações intelectuais e morais.”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, q. 146-a).
O centro da vitalidade, corresponde ao chacra esplênico.
(Centro Espírita Assistencial Maria de Nazaré – Taubaté, SP)
Léon Denis (1846-1927), o continuador da
divulgação do Espiritismo, após o desencarne
de Kardec, em O grande enigma, disse:
“A física atual nos demonstra que a matéria
se dissocia pela análise, se resolve em cen-
tros de forças, e que a força se reabsorve
no éter universal.” (LÉON DENIS, O grande enigma, p.
19).
Mais especificamente, nas obras ditadas por
André Luiz, encontramos referência a eles:
“– Como não desconhecem, o nosso corpo de
matéria rarefeita está intimamente regido
por sete centros de força, que se conjugam
nas ramificações dos plexos e que, vibrando
em sintonia uns com os outros, ao influxo do
poder diretriz da mente, estabelecem, para
nosso uso, um veículo de células elétricas,
que podemos definir como sendo um campo
eletromagnético, no qual o pensamento vibra
em circuito fechado. […].” (CLARÊNCIO, Entre a
terra e o céu, p. 126).
Nessa obra Entre a terra e o céu, temos mais
informações:
“[…] Analisando a fisiologia do perispírito,
classifiquemos os seus centros de força,
aproveitando a lembrança das regiões mais
importantes do corpo terrestre. Temos, as-
sim, por expressão máxima do veículo que
nos serve presentemente, o 'centro coroná-
rio' que, na Terra, é considerado pela
filosofia hindu como sendo o lótus de mil
pétalas, por ser o mais significativo em razão
do seu alto potencial de radiações, de vez
que nele assenta a ligação com a mente,
fulgurante sede da consciência. […].
==>
[…] Logo após, anotamos o 'centro cerebral',
contíguo ao 'centro coronário', que ordena as
percepções de variada espécie, percepções
essas que, na vestimenta carnal, constituem
a visão, a audição, o tato e a vasta rede de
processos da inteligência que dizem respeito
à palavra, à cultura, à arte, ao saber. É no
'centro cerebral' que possuímos o comando
do núcleo endocrínico, referente aos poderes
psíquicos.
==>
Centro cerebral = centro frontal
Em seguida, temos o 'centro laríngeo', que
preside aos fenômenos vocais, inclusive às
atividades do timo, da tireoide e das parati-
reoides. Logo após, identificamos o 'centro
cardíaco', que sustenta os serviços da emo-
ção e do equilíbrio geral. Prosseguindo em
nossas observações, assinalamos o 'centro
esplênico' que, no corpo denso, está sediado
no baço, regulando a distribuição e a circula-
ção adequada dos recursos vitais em todos
os escaninhos do veículo de que nos servi-
mos.
==>
Continuando, identificamos o 'centro gástri-
co', que se responsabiliza pela penetração de
alimentos e fluidos em nossa organização e,
por fim, temos o 'centro genésico', em que
se localiza o santuário do sexo, como templo
modelador de formas e estímulos.” (CLA-
RÊNCIO, Entre a terra e o céu, p. 127-128).
Energias
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
Gástrico
Genésico
Centros vitais
Centro Coronário
Localizado na parte superior da
cabeça, mantendo
relacionamento com os órgãos
situados no interior do crânio,
principalmente a epífise.
Constitui-se no principal ponto
de assimilação dos estímulos
provenientes do plano
espiritual. Ele coordena os
funcionamentos dos demais
centros e torna-se assim
responsável pela estabilidade
de todo o metabolismo
orgânico, sendo ainda o mais
significativo dos pontos de
conexão entre o corpo físico e o
perispírito.
Centro Frontal
Localizado na região situada
entre as sobrancelhas, atua
sobre o córtex cerebral, com
ação predominante sobre o
funcionamento global do
sistema nervoso. Exerce forte
ação sobre a hipófise,
controlando, por esse meio,
todo o sistema endócrino. Está
ligado às atividades
intelectuais e à vidência
mediúnica.
Centro laríngeo
Localizado na região anterior do
pescoço é ele que exerce
controle sobre a respiração e
fonação, estando também
ligado ao mecanismo da
audição. É um centro muito
importante, pois a
materialização das ideias
através da palavra reforça, em
muito, a precisão das formas
que estão sendo plasmadas
por ação do pensamento.
Também tem ligações com a
audição mediúnica.
Centro cardíaco
Localizado na região do
coração, dirige a emotividade
e a distribuição das energias
vitalizantes no organismo. Em
virtude das tensões
características do mundo
moderno, e da dificuldade que
ainda temos em controlar as
nossas emoções, é hoje um
dos centros que, no adulto,
comumente apresenta
desequilíbrios.
Centro esplênico
Localizado na região anterior
esquerda do organismo, onde
se localiza a última costela, ele
controla o equilíbrio hemático,
sendo o principal elemento de
captação das energias do
plano espiritual,
principalmente do fluido
cósmico universal, daí sua
grande influência sobre a
vitalidade do indivíduo.
Centro gástrico
Também conhecido como solar,
está localizado um pouco
acima do umbigo. Age
fundamentalmente sobre os
órgãos da digestão e
apresenta, também, certa
ligação com o estado
emocional do indivíduo.
Centro genésico
Também conhecido como
sagrado, está localizado na
região do baixo ventre. Suas
energias agem sobre os
órgãos ligados à reprodução,
às atividades sexuais e ainda
sobre os estímulos referentes
ao trabalho intelectual.
“É através desses centros de força, ou cha-
kras, que se estabelece a ligação com o pla-
no espiritual.
Conforme a atuação das entidades espirituais
se faça neste ou naquele chakra, ocorrerá de
terminado mecanismo de mediunidade.
Por exemplo, se o Espírito “toma” o centro
laríngeo – que atua sobre o plexo faríngeo –
gera uma manifestação psicofônica. Se faz a
ligação eletromagnética pelo chakra umeral,
atuando indiretamente no plexo braquial –
que inerva o braço, a mão e os dedos – a
comunicação far-se-á por psicografia mecâ-
nica.” (JOSÉ NÁUFEL, Do ABC ao infinito, p. 52).
A respeito dos Centros de Força (Centros Vitais ou
Chacras) além dos autores Espirituais André Luiz e
Joanna de Ângelis e os encarnados aqui mencio-
nados, listamos estas obras, onde são citados:

Astolfo Olegário de Oliveira Filho, Seminário “Passes e
Passistas”.

Carlos A. Torres Pastorino, Técnica da Mediunidade.

FEB – Estudo e Prática da Mediunidade – Programa I.

Jacob Melo, O passe e Cure-se e cure pelos passes.

João Sérgio Sell, Perispírito.

José Náufel, Do ABC ao infinito, Vol. 4.

Luiz Gonzaga Pinheiro, O perispírito e suas modelações.

Salvador Gentile, O passe magnético: seus fundamentos
e sua aplicação.

Zalmiro Zimmermann, Perispírito.
Na Codificação, tem
mais alguma coisa
sobre o passe?
Revista Espírita 1863, um Espírito superior reco-
menda a respeito de um caso de obsessão:
“[…] podeis curá-la, mas é preciso para isso uma
força moral capaz de vencer a resistência, e essa
força não é dada a um só. Que cinco ou seis Espíri-
tas sinceros se reúnam todos os dias, durante al-
guns instantes, e peçam com fervor a Deus e aos
bons Espíritos para assisti-la; que vossa ardente
prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização
mental; não tendes, para isto, necessidade de estar
junto dela, ao contrário; pelo pensamento podeis
levar sobre ela uma corrente fluídica salutar, cuja
força estará em razão de vossa intenção e aumen-
tada pelo número; por esse meio, podereis neutra-
lizar o mau fluido que a envolve. Fazei isto; tende
fé e confiança em Deus, e esperai.” (RE 1863, 2000,
p. 6)
Revista Espírita 1864, lemos:
“É, pois, um erro dos mais graves, e podemos
dizer dos mais funestos, o de não ver na ação
magnética senão uma simples emissão fluídica,
sem ter em conta da qualidade íntima dos flui-
dos. Na maioria dos casos, o sucesso repousa
inteiramente sobre essas qualidades, como na
terapêutica depende da qualidade do medica-
mento. Não saberíamos muito chamar a
atenção sobre este ponto capital, demonstrado,
ao mes-mo tempo, pela lógica e pela
experiência.” (RE 1864, 1993, p. 14)
Revista Espírita 1865, mês de setembro:
“3. O fluido magnético tem, pois, duas fontes mui
to distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos
desencarnados. Essa diferença de origem produz
uma diferença muito grande na qualidade do flui-
do e em seus efeitos.
O fluido humano é sempre mais ou menos impreg
nado das impurezas físicas e morais do encarna-
do; o dos bons Espíritos é necessariamente mais
puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais
ativas que levam a uma cura mais rápida. Mas,
passando por intermédio do encarnado, pode-se
alterar como uma água límpida passando por um
vaso impuro, como todo remédio se altera se per-
manece em um vaso impróprio, e perde em parte
suas propriedades benfazejas. […]. ==>
4. O fluido espiritual é tanto mais depurado e ben
fazejo quanto o Espírito que o fornece é, ele mes-
mo, mais puro e mais desligado da matéria. Con-
cebe-se que o dos Espíritos inferiores deve se a-
proximar do homem e pode ter propriedades mal-
fazejas, se o Espírito for impuro e animado de
más intenções.
Pela mesma razão, as qualidades do fluido huma-
no apresenta nuanças infinitas segundo as quali-
dades físicas e morais do indivíduo: é evidente
que o fluido saindo de um corpo malsão pode ino-
cular princípios mórbidos no magnetizado. (RE
1865, 2000, p. 260)
Revista Espírita 1865:
“12. Se a mediunidade curadora pura é o privi-
légio das almas de elite, a possibilidade de a-
brandar certos sofrimentos, de curar mesmo,
embora de maneira não instantânea, certas
doenças, é dada a todo o mundo, sem que seja
necessário ser magnetizador. O conhecimento
dos procedimentos magnéticos é útil em casos
complicados, mas não é indispensável. Como é
dado a todo o mundo chamar os bons Espíritos,
orar e querer o bem, frequentemente, basta
impor as mãos sobre uma dor para acalmá-la; é
o que pode fazer todo indivíduo se nisso põe a
fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus.
[…].” (RE 1865, 2000, p. 262)
“A cura é obtida sem o emprego de nenhum me
dicamento, portanto, ela é devida a uma influên
cia oculta; e tendo em vista que se trata de um
resultado efetivo, material, e que nada pode pro
duzir alguma coisa, é preciso que essa influên-
cia seja alguma coisa de material; isso não po-
de, pois, ser senão um fluido material, embora
impalpável e invisível. O Sr. Jacob não tocando
o doente, não fazendo mesmo nenhum passe
magnético, o fluido não pode ter por motor e
propulsor senão a vontade; ora, a vontade não
sendo um atributo da matéria, não pode ema-
nar senão do espírito; é, pois, o fluido que age
sob o impulso do espírito.” (RE 1867, 1999, p. 341)
Parte IParte I
Parte IIParte II
01 – O que é passe?
02 – Finalidade do passe
03 – Tipos de passe
04 – Mecanismo do passe
05 – Passista: uma variedade de médium?
06 – Requisitos e qualidades do tarefeiro de passe
07 – Três recomendações aos passistas
08 – Postura física e mental no momento do passe
09 – Resultados do passe
10 – Sete conselhos para o serviço do passe
11 – Atividade sexual do passista
12 – Com o progresso da Ciência...
13 – Água fluidificada
14 – Os animais podem receber passe?
O que é passe?
Herculano Pires define: “O passe espírita é sim-
plesmente a imposição das mãos, usada e ensi-
nada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.”
Em resposta aos que acham ser o passe um sor
tilégio, Astolfo Olegário disse:
“[…] o passe adotado nas instituições espíritas
desde os seus primórdios é, em verdade, um
recurso terapêutico que se assemelha em tudo
ao que Jesus e seus apóstolos praticavam.
Quando alguém, seja por ignorância, seja por
preconceito, disser que o passe espírita é tão
somente um sortilégio, pergunte-lhe se já leu
Atos dos Apóstolos e, caso a resposta seja afir-
mativa, indague-lhe se Paulo de Tarso e Jesus
foram também feitores de sortilégios.” (ASTOLFO
OLEGÁRIO, site O CONSOLADOR).
“[…] o passe nada mais é do que a
transmissão ou a manipulação de um fluido,
de uma energética curadora, de quem a
possui para quem a necessita. […].
[…] entendemos por fluidos as emanações
sutis do organismo humano (também cha-
mado de fluidos anímicos, magnetismo ani-
mal, magnetismo humano; isso tudo reali-
zado pelas estruturas do e no perispírito), do
mundo espiritual ou da união dos dois
mundos (físico e espiritual).” (JACOB MELO, Cure-
se e cure pelos passes).
“Passe é uma transmissão conjunta, ou mis-
ta, de fluidos magnéticos – provenientes do
encarnado – e de fluidos espirituais – oriun-
dos dos benfeitores espirituais, não devendo
ser considerada uma simples transmissão de
energia animal (magnetização).
[…].
O passe é, usualmente, transmitido pelas
mãos, mas também pode ser feito pelo olhar,
pelo sopro ou, à distância, por intermédio
das irradiações mentais.” (MARTA A. MOURA, O que
é passe? - site FEB).
“Como atua o passe?
De diversas maneiras e em diversas frentes.
Em tese, podemos dizer que o passe atua di-
retamente sobre o corpo espiritual, através
dos campos vitais, diretamente sobre o corpo
orgânico, propiciando interações intermole-
culares de refazimento e recomposição, e di-
retamente sobre a mente, ensejando refrigé-
rios psíquicos e/ou atenuando envolvimentos
espirituais negativos.
==>
De uma forma ou de outra, ele atua como
revitalizador, compondo ou repondo os cam-
pos fluídicos perdidos e ou descompensados;
dispersando (refinamento, distribuindo, eli-
minando ou sintetizando, pelo menos) fluidos
negativos contraídos, assimilados e/ou culti-
vados; e auxiliando na cura das enfermida-
des de toda ordem, a partir do reequilíbrio
geral.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelo passe).
Finalidade do passe
“A aplicação do passe tem como finalidade
auxiliar a recuperação de desarmonias físicas
e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios
por fluidos benéficos; equilibrar o funciona-
mento de células e tecidos lesados; promo-
ver a harmonização do funcionamento de es-
trutura neurológicas que garantem o estado
de lucidez mental e intelectual do indivíduo.”
(MARTA A. MOURA, O que é passe? - site FEB).
“Para que é necessário o passe?
Para várias coisas: restabelecimento da saú-
de física, psíquica, perispiritual e espiritual;
para renovação de nosso campo fluídico; pa-
ra reforço fluídico (energético); para fazer-
mos o bem através dele e para melhor per-
mutarmos vibrações.” (JACOB MELO, Cure-se e cure
pelos passes).
Tipos de passe
“A ação magnética pode produzir-se de mui-
tas maneiras:
1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o
magnetismo propriamente dito, ou magne-
tismo humano, cuja ação se acha adstrita à
força e, sobretudo, à qualidade do fluido;
2º pelo fluido dos Espíritos, atuando direta-
mente e sem intermediário sobre um encar-
nado, seja para o curar ou acalmar um so-
frimento, seja para provocar o sono sonam-
búlico espontâneo, seja para exercer sobre o
indivíduo uma influência física ou moral qual-
quer. É o magnetismo espiritual, cuja quali-
dade está na razão direta das qualidades do
Espírito;
3º pelos fluidos que os Espíritos derramam
sobre o magnetizador, que serve de veículo
para esse derramamento. É o magnetismo
misto, semiespiritual, ou, se o preferirem,
humano-espiritual. Combinado com o fluido
humano, o fluido espiritual lhe imprime qua-
lidades de que ele carece. Em tais circuns-
tâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde
espontâneo, porém, as mais das vezes, pro-
vocado por um apelo do magnetizador.” (KAR-
DEC, A Gênese, cap. XIV, “Fluidos”, tópico: As curas).
Da Apostila Curso de Espiritismo e Evangelho
do CEAC, transcrevemos:
“O passe ainda pode ser classificado sob o as
pecto da presença ou ausência do paciente:
• Direto, o passe dado na presença física da-
quele que recebe.
• À distância, situação em que o enfermo es-
tá ausente. O médium, neste caso, ora e pe-
de o passe em favor da pessoa que está dis-
tante, e a espiritualidade, conforme a von-
tade do Pai, aplica-o.” (CENTRO ESPÍRITA AMOR E
CARIDADE, Curso de Espiritismo e Evangelho)
“Há criaturas que oferecem extraordinária
re-ceptividade aos fluidos magnéticos. São
aque las que possuem fé robusta e sincera,
recolhi mento e respeito ante o trabalho,
que, a seu e a favor de outrem, se realiza.
Na criatura de fé, no momento
em que recebe o passe, a sua
mente e o seu coração funcio-
nam à maneira de poderoso
ímã, atraindo e aglutinando as
forças curativas.
Já com o descrente, o irônico e o duro de co-
ração o fenômeno é naturalmente oposto. Re
pele ele os jorros de fluidos que o médium ca
naliza para o seu organismo.” (MARTINS PERAL-
VA, Estudando a mediunidade)
Mecanismo do passe
“O mecanismo do passe baseia-se na trans-
missão do fluido vital:
– O fluido vital se transmite de um indivíduo
a outro. Aquele que o tiver em maior porção
pode dá-lo a um que o tenha de menos e,
em certos casos, prolongar a vida prestes a
extinguir-se. (KARDEC, O Livro dos médiuns).
– A energia transmitida pelo passe atua no
perispírito do paciente e deste sobre o corpo
físico. O perispírito recebe a energia através
de pontos determinados que André Luiz cha-
ma de centros de força e certas escolas espi-
ritualistas chamam de chacras. (SALVADOR
GENTILE, O passe magnético).” (FEB, Estudo e
Prática de Mediunidade).
“Quanto ao mecanismo do passe, os fatos
mais importante são: o pensamento (fazendo
a sintonia com a espiritualidade encarregada
do trabalho), a vontade e a condição recepti-
va tanto do passista, quanto do paciente.
Através do pensamento e da vontade, o pas-
sista capta os fluidos e os direciona para o
assistido. Mas, se esse não estiver preparado
no que diz respeito a uma boa condição rece-
ptiva, o passe torna-se sem efeito.
==>
Além do preparo por parte de ambos, tem de
haver um clima de confiança entre os dois,
formando assim um elo, onde o auxílio possa
se fazer na proporção do crédito de cada um.
Quanto à forma de se aplicar o passe, o fator
externo pouco importa, o que vale mais, co-
mo já dissemos, é a sintonia, a vontade e a
condição receptiva dos envolvidos no proces
so.” (CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE, Curso de Es-
piritismo e Evangelho).
Passista:
uma variedade de
médium?
Voltando ao companheiro Astolfo Olegário:
“Em sua obra 'O Livro dos Médiuns', cap.
XIV, item 176, Kardec reproduziu o seguinte
diálogo entre ele e um benfeitor espiritual:
1ª Podem considerar-se as pessoas dotadas
de força magnética como formando uma
variedade de médiuns?
"Não há que duvidar."
2ª Entretanto, o médium é um intermediário
entre os Espíritos e o homem; ora, o magne-
tizador, haurindo em si mesmo a força de
que se utiliza, não parece que seja interme-
diário de nenhuma potência estranha.
"É um erro; a força magnética reside, sem
dúvida, no homem, mas é aumentada pela
ação dos Espíritos que ele chama em seu
auxilio. Se magnetizas com o propósito de
curar, por exemplo, e invocas um bom Espí-
rito que se interessa por ti e pelo teu doente,
ele aumenta a tua força e a tua vontade,
dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades
necessárias." (ASTOLFO OLEGÁRIO, Passe segundo a
Doutrina Espírita).
Requisitos e
qualidades do
tarefeiro de passe
Do artigo “Mediunidade Curadora”, publicado
na Revista Espírita, setembro 1865, transcre-
vemos novamente visando relembrar:
“O fluido humano é sempre mais ou menos
impregnado das impurezas físicas e morais
do encarnado; o dos bons Espíritos é neces-
sariamente mais puro e, por isto mesmo,
tem propriedades mais ativas que levam a
uma cura mais rápida. Mas, passando por in-
termédio do encarnado, pode-se alterar co-
mo uma água límpida passando por um vaso
impuro, como todo remédio se altera se per-
manece em um vaso impróprio, e perde em
parte suas propriedades benfazejas.
==>
Daí, para todo verdadeiro médium curador, a
necessidade absoluta de trabalhar em sua de
puração, quer dizer, em sua melhoria moral,
segundo este princípio vulgar: limpai o vaso
antes de vos servir dele, se quereis ter algu-
ma coisa de bom. Só isto basta para mostrar
que o primeiro que chega não poderia ser mé
dium curador, na verdadeira acepção da pala
vra.” (KARDEC, Revista Espírita 1865).
Do Seminário “Passes e passistas” ministrado
pelo confrade Astolfo Olegário:
“1. O tarefeiro do passe, na esfera espiritual,
precisa revelar determinadas qualidades de
ordem superior e certos conhecimentos espe
cializados. Não lhe basta a boa vontade: ele
não pode satisfazer em semelhante serviço,
se ainda não conseguiu manter um padrão
superior de elevação mental contínua, condi-
ção indispensável à exteriorização das facul-
dades radiantes (Missionários da Luz, cap.
19, pp. 321 e seguintes).
==>
2. O êxito do trabalho reclama experiência,
horário, segurança e responsabilidade do ser
vidor fiel aos compromissos assumidos. A ora
ção é prodigioso banho de forças. O missio-
nário do auxílio magnético, na Crosta ou na
esfera espiritual, necessita ter grande domí-
nio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de
sentimentos, acendrado amor aos semelhan-
tes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e
profunda confiança em Deus.
==>
Acendrado: 1 livre de impurezas (ouro e outros metais
preciosos); limpo, puro, purificado, acrisolado; 2 p.ext. fig.
que se purificou; depurado, aperfeiçoado, acrisolado, apura-
do. (HOUAISS).
3. Alexandre ressalva, em “Missionários da
Luz”, cap. 19, que, na Crosta, a boa vontade
sincera, em muitos casos, pode suprir essa
ou aquela deficiência, devido a que o passis-
ta é, na verdade, um instrumento da ajuda,
mas não a fonte exclusiva dessa ajuda.
Adqui rida a vontade de servir, os passos
seguintes, para o servidor encarnado, serão:
elevação, equilíbrio do campo das emoções,
alimenta-ção equilibrada, libertação do álcool
e de ou-tras substâncias tóxicas, seguidos do
aperfei-çoamento moral contínuo.” (ASTOLFO
OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Passistas”).
“[…] O orgulho e o egoísmo sendo as princi-
pais fontes das imperfeições humanas, disso
resulta que aqueles que se gabam de possuir
esse dom, que vão por toda a parte enalte-
cendo as curas maravilhosas que fizeram, ou
que dizem ter feito, que procuram a glória, a
reputação ou o proveito, estão nas piores
condições para obtê-la, porque esta faculda-
de é o privilégio exclusivo da modéstia, da
humildade, do devotamento e do desinteres-
se. Jesus dizia àqueles que tinha curado: 'Ide
dar graças a Deus, e não o digais a nin-
guém.'” (KARDEC, Revista Espírita 1865).
“[…] As qualidades morais do magnetizador,
quer dizer, a pureza de intenção e de senti-
mento, o desejo ardente e desinteressado de
aliviar seu semelhante, unido à saúde do cor-
po, dão ao fluido um poder reparador que
pode, em certos indivíduos se aproximar das
qualidades do fluido espiritual.” (KARDEC, Revista
Espírita 1865).
Três recomendações
aos passistas
“A primeira recomendação aos passistas é,
portanto, libertar-se dos vícios arraigados,
tais como o fumo, o álcool e as drogas, para
não transferirem aos pacientes, junto com
seus fluidos, as emanações naturais desses
vícios.
==>
A segunda é abster-se de aplicar o passe
quando estiverem enfermos, fracos ou intoxi-
cados por excessos de alimentação e medica
mentos, ou quando se encontrarem perturba
dos espiritualmente, por encostos ou obses-
sões, visto que pelo passe se transmitem
fluidos perniciosos decorrentes desses esta-
dos.
==>
A terceira é procurar renovar os hábitos para
que, através da mudança de pensamentos,
sentimentos e atos, sua atmosfera individual
seja cada vez mais elevada.” (ASTOLFO OLEGÁ-
RIO, Seminário “Passes e Passistas”).
Postura física e
mental no
momento do passe
Ainda do Seminário “Passes e Passistas”:
“1. O valor da oração e do pensamento eleva
do é uma coisa bem conhecida no meio espí-
rita. Ensina André Luiz (Missionários da Luz,
cap. 5): 'A prece, a meditação elevada, o
pen samento edificante refundem a
atmosfera, purificando-a'. Na mesma obra,
André anota: 'O pensamento elevado
santifica a atmosfera em torno e possui
propriedades elétricas que o homem comum
está longe de imaginar'.
2. Emmanuel (Caminho, Verdade e Vida, cap.
153) ensina: 'Onde exista sincera atitude men-
tal do bem, pode estender-se o serviço provi-
dencial de Jesus. Não importa a fórmula exte-
rior'. Em outra obra (Pensamento e Vida, cap.
2 e 26), Emmanuel nos diz que o pensamento
é força eletromagnética e a vontade, 'o impac-
to determinante': 'A prece impulsiona as recôn
ditas [ocultas] energias do coração, libertando-
as com as imagens de nosso desejo, por
intermédio da força viva e plasticizante do
pensamento, imagens essas que, ascendendo
às Esferas Superiores, tocam as inteligências
visíveis ou invisíveis que nos rodeiam, pelas
quais comumente recebemos as respostas do
Plano Divino'.
3. Compreende-se, então, que a postura físi-
ca não é relevante: não existe posição con-
vencionada para que o beneficiado receba as
energias. Pernas descruzadas, mãos em con
cha voltadas para o alto etc. são convenções
sem fundamento doutrinário: o importante é
a disposição mental de quem aplica e de
quem recebe o passe, e não a posição do cor
po ou a técnica adotada pelo passista. Quan-
to a esta, já vimos que a imposição de mãos,
tal como utilizada por Jesus e pelos apósto-
los, é a mais recomendada por sua simplici-
dade e por estar ao alcance do entendimento
de qualquer pessoa.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminá-
rio “Passes e Passistas”).
Em Cure-se e cure pelos passes, lemos:
“Fisicamente, como ficar na cabine?
[…]
Pernas e braços cruzados, assim como contra
ções musculares e tensões em geral, são de-
saconselháveis por “travar” os sistemas mus-
cular e nervoso, dificultando a corrente san-
guínea no paciente. Como os fluidos, quando
somatizados, circulam no corpo do paciente
pela corrente sanguínea e pelo sistema nervo
so, havendo contrações e tensões os alcan-
ces dos fluidos vão diminuídos, o que não é
vantagem para ninguém.” (JACOB MELO, Cure-se
e cure pelos passes).
A escritora Therezinha Oliveira (1930-2013),
na obra Fluidos e passes, diz o seguinte:
“Deve-se ou não cruzar braços e pernas?
Wenefledo de Toledo, em 'Passes e Curas Es-
pirituais', diz que, ao nos concentrarmos ou
nos colocarmos em “estado receptivo”, não
devemos cruzar braços e pernas, porque isso
interrompe a marcha das correntes fluídicas
(centrífugas e centrípetas). De nosso parte,
porém, o que podemos dizer é que, não cru-
zando braços, pernas ou mãos, o corpo fica
melhor acomodado e a circulação sanguínea
se faz livre e perfeitamente.” (THEREZINHA OLI-
VEIRA, Fluidos e passes).
“É necessário roupa ou fardamento especial
para a aplicação do passe?
[…] O ideal é que o passista vista-se respei-
tosa e confortavelmente, dentro dos critérios
de higiene, conveniência e bom senso. Use
roupas limpas e evite exageros, pois a cabine
de passes não é lugar de desfiles de moda
nem ambiente para exposição de sensualida-
de.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes, p. 178-
179).
“E o uso de roupas brancas ou padronizadas,
é correto?
Se o branco ou o fardamento fizesse o ho-
mem, não precisaríamos empreender tantos
esforços para realizarmos nosso avanço nem
nossa qualificação. Contra a roupa branca,
ou de qualquer outra cor, não há nada. O pro
blema é a mística que envolve o seu uso. Mui
tos a usam por 'recomendação espiritual' ou
para 'purificar os fluidos'. […] como os fluidos
são usinados nos centros vitais, não será a
cor das roupas que interferirá na sua pureza
ou irradiação. Portanto…” (JACOB MELO, Cure-se e
cure pelos passes, p. 211-212)
“Assim, não é a cor da roupa do passista ou
a sua gesticulação ou a sala ser azul ou bran
ca que irão influir na qualidade da transmis-
são energética no instante do passe, mas
sim a sua mente impulsionando e direcionan-
do as energias fluídicas, o seu desejo de ser-
vir, a sua capacidade de ser solidário com
aquele que ali está e de amá-lo como a um
irmão. Por isso, a simplicidade deve ser a tô-
nica no momento do passe, já que este é, es
sencialmente, um ato de amor. E o amor é
simples, desataviado e puro, tal como exem-
plificou Jesus.” (SUELY CALDAS SCHUBERT, Dimensões
espirituais do centro espírita, p. 59).
Resultados do passe
“Nem todos os homens são sensíveis à ação
magnética, e, entre os que o são, pode haver
maior ou menor receptividade, o que depen-
de de diversas condições, umas que dizem
respeito ao magnetizador e outras ao próprio
magnetizado, além de circunstâncias ocasio-
nais oriundas de diversos fatores. Comumen-
te, o magnetismo não exerce nenhuma ação
sobre as pessoas que gozam de uma saúde
perfeita. (Michaelus, Magnetismo Espiritual).”
(FEB, Estudo e Prática da Mediunidade).
Seminário “Passe e passistas”:
“Os resultados do passe, dependendo das
condições do trabalho e do passista, podem
então ser maléficos, nulos ou benéficos:
a) maléficos: quando o passista está com
estado de saúde precário, com o organismo
intoxicado por excesso de alimentação ou ví-
cios (como fumo, álcool, drogas) e quando
esteja em estado de desequilíbrio espiritual
(revolta, raiva, orgulho etc.) e, nesses casos,
o paciente esteja com suas defesas nulas;
==>
b) nulos: quando, na hipótese descrita na
letra "a", o paciente possui defesas positivas
diante da torrente de energias negativas
transmitidas pelo passista, o que se dá nos
casos de merecimento individual e por ação
dos protetores desencarnados; e quando,
apesar de receber um recurso favorável, o
paciente mantém posição refratária com re-
lação ao passe (descrença, aversão, sarcas-
mo);
==>
c) benéficos: quando o passista apresenta
estado de saúde equilibrado e equilíbrio espi-
ritual e o paciente apresenta receptividade
ao recurso espiritual, bem como disposição
de melhora efetiva.” (ASTOLFO OLEGÁRIO,
Seminário “Passes e Passistas”).
Sete conselhos para
o serviço do passe
“Em sua obra intitulada Conduta Espírita,
cap. 28, André Luiz nos propõe sete conse-
lhos, que adiante resumimos:
a) Quando da aplicação de passes, fugir à
indagação sobre resultados e jamais temer a
exaustão das forças magnéticas. O bem aju-
da sem perguntar;
b) Lembrar que na aplicação de passes não
há necessidade da gesticulação violenta, da
respiração ofegante ou do bocejo
costumeiro, nem do toque direto no
paciente. O passe dispensa qualquer recurso
espetacular;
c) Esclarecer sobre a inconveniência da peti-
ção de passes todos os dias, sem que haja
necessidade real. É falta de caridade abusar
da bondade alheia;
d) Proibir ruídos, o fumo, o álcool e o ajunta-
mento de pessoas, ou a presença de criatu-
ras sarcásticas ou irreverentes no recinto da
assistência e do tratamento espiritual. De
ambiente poluído, nada de bom se pode es-
perar;
e) Interromper as manifestações mediúnicas
no horário do passe. Disciplina é a alma da
eficiência;
f) Interditar, se necessário, a presença de
enfermos portadores de moléstias contagio-
sas nas sessões de assistência em grupo,
situando-os em regime de separação para o
socorro previsto. A fé não exclui a previdên-
cia;
g) Quando for oportuno, adicionar o sopro cu
rativo aos serviços do passe magnético, bem
como o uso da água fluidificada ou do atendi-
mento a distância, através da oração. O Bem
Eterno é bênção de Deus à disposição de to-
dos.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Passis-
tas”).
“Aos conselhos de André Luiz poderíamos adi-
tar mais um, fundamental a um bom trabalho
na atividade do passe: o passista deve prepa-
rar-se convenientemente para a tarefa, atra-
vés da elevação espiritual, da prece, da medi-
tação e do estudo contínuo, entendendo que a
transmissão do passe é um ato eminentemen-
te fraterno, pelo qual doamos o que melhor
podemos ter em sentimentos e vibrações. […]
'O passe é, antes de tudo, uma transfusão de
amor'.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Pas-
sistas”).
Atividade Sexual do
Passista
Therezinha Oliveira explicando sobre “Os cui
dados do passista com o físico visarão prin-
cipalmente” lista-os em:
a) higiene
b) alimentação
c) abolir vícios, finalizando com:
“d) evitar atividades esgotantes e
excessos desnecessários (no trabalho, nos
esportes, na atividades sexual, etc.), a fim
de manter suas reservas de energia vital em
condições de servir.” (THEREZINHA OLIVEIRA,
Fluidos e Passes, p. 117-118)
“[…] Há pessoas que têm temores de pensar
no sexo, de falar nele, e certamente, de con-
viver com o sexo oposto; e há outros que se
envolvem em demasia na prática destes as-
suntos. São regimes de vidas opostos, com
desequilíbrios visíveis. Não há mal algum nas
coisas feitas por Deus. O erro, se existe, está
no modo pelo qual se sentem e se vivem as
situações. […] meditemos na opinião acerca
da pureza, que Paulo registrou, em Epístola a
Tito, 1:15, expressando assim: “Todas as coi
sas são puras para os puros; todavia, para
os impuros e descrentes, nada é puro,
porque tanto a mente como a consciência
deles es-tão corrompidas.”
==>
Mediunidade disciplinada não exclui o sexo:
educa-o. Não foge das tentações: vence-as.
Não se escandaliza com propostas irreveren-
tes: responde com serenidade, vivendo os
preceitos do Cristo. Nas boas maneiras de
um médium cristão configura-se em maior
escala, o respeito aos seus semelhantes. E,
para que se faça a sintonia entre duas ou
mais pessoas, Jesus deve permanecer no
meio, com a nossa aquiescência, para que a
dignidade prevaleça.” (MIRAMEZ, em Médiuns, psico-
grafia João Nunes Maia)
Água fluidificada
Transcrevemos do site “Espíritas na Net”:
“A água fluidificada surgiu inicialmente com
as experiências dos magnetizadores e depois
passou a ser utilizada na prática espírita.
Allan Kardec, no livro A Gênese, afirma: 'as
mais insignificantes substâncias, como a
água, por exemplo, podem adquirir qualida-
des poderosas e efetivas, sob a ação do flui-
do espiritual ou magnético, ao qual elas ser-
vem de veículo, ou, se quiserem, de reserva-
tório'”.
==>
“Em geral, são os Espíritos desencarnados
que, durante as sessões de fluidoterapia, flui
dificam a água, mas a água pode ser magne-
tizada tanto pelos fluidos espirituais quanto
pelos fluidos dos homens encarnados, assim
como ocorre com os passes, sendo necessá-
rio, para isso, da parte do indivíduo que irá
realizar a fluidificação, a realização de preces
e a imposição das mãos, a fim de direcionar
os fluidos para o recipiente em que se encon-
trar a água.” (SITE ESPÍRITAS NA NET).
O Livro dos Médiuns, no tópico Ação magnética
curadora, cap. VII, item 131:
“Esta teoria nos fornece a solução de um fato
bem conhecido em magnetismo, mas inexplica-
do até hoje: o da mudança das propriedades da
água, pela ação da vontade. O Espírito atuante
é o do magnetizador, quase sempre assistido
por outro Espírito. Ele opera uma transmutação
por meio do fluido magnético que, como atrás
dissemos, é a substância que mais se aproxima
da matéria cósmica, ou elemento universal.
Ora, desde que ele pode operar uma
modificação nas propriedades da água, pode
também produzir um fenômeno análogo com os
fluidos do orga-nismo, donde o efeito curativo
da ação magné-tica, convenientemente
dirigida.” (LM, cap. VIII, 2007, p. 142)
Com o progresso da
Ciência...
No site Aracati em Foco (Ceará), em o artigo
“O passe como terapia alternativa”, lemos:
“Todo o processo de desenvolvimento dessa
pesquisa nasceu em 2000, como tema de
mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na
Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a ini-
ciativa de investigar quais seriam os possí-
veis efeitos da prática de imposição das
mãos. 'Este interesse veio de uma vivência
própria, onde o Reiki (técnica) já havia me
ajudado, na adolescência, a sair de uma crise
de depressão', afirmou Monezi, que hoje é
pesquisador da Unifesp.”
Vejamos o início dessa reportagem:
Em nov/2008, Ricardo Rodrigues Garé apre-
senta na Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da USP, São Paulo, a dissertação
de mestrado, intitulada: “Efeitos do reiki na
evolução do granuloma induzido através da
inoculação do BCG em hamsters e do tumor
ascítico de Ehrlich induzido em camundon-
gos”. (BIBLIOTECA DIGITAL USP, Teses e Mestrados).
“Granuloma, em patologia, são pequenos nódulos de cará-
ter inflamatório produtivo formados especialmente por ma-
crófagos, mas que também podem conter outros leucócitos,
e servem para isolar bactérias, fungos ou substâncias estra-
nhas insolúveis que o organismo foi incapaz de expulsar.”
(WIKIPÉDIA).
Os animais podem
receber passe?
Aqui temos a opinião de Jacob Melo numa
entrevista concedida ao site “A Jornada”, em
17.07.2001:
A Jornada: – O passe tem o mesmo efeito
nos animais?
Jacob Melo: Não. Dependendo do fluido que
se aplica, pode o passe no animal chegar a
matá-lo. O próprio Allan Kardec fulminou um
cachorro dele.
(JACOB MELO, site Batuira.net)
Aqui temos a opinião de Jacob Melo numa
entrevista concedida ao site “A Jornada”, em
17.07.2001:
A Jornada: – O passe tem o mesmo efeito
nos animais?
Jacob Melo: Não. Dependendo do fluido que
se aplica, pode o passe no animal chegar a
matá-lo. O próprio Allan Kardec fulminou um
cachorro dele.
(JACOB MELO, site Batuira.net)
“[…] mas, repito-o, nós não medianimizamos
diretamente nem os animais, nem a matéria
inerte; sempre nos é preciso o concurso,
consciente ou inconsciente, de um médium
humano, porque nos é necessária a união de
fluidos similares, o que não encontramos
nem nos animais, nem na matéria bruta.
O Sr. Thiry, disse, magnetizou o seu cão;
a que chegou? Matou-o; porque esse infe-
liz ani mal morreu depois de ter caído numa
espécie de atonia, de languidez, consequên-
cia de sua magnetização.” (KARDEC, RE 1861, p.
249; LM, Cap. XXII, item 236, p. 315).
No artigo sobre a propagação da mediunidade
curadora, Kardec, a certa altura, diz o seguinte:
“É preciso, além disto, levar em conta a varie-
dade das nuanças que esta faculdade apresen-
ta, que está longe de ser uniforme em todos
aqueles que a possuem. Ela se apresenta sob
aspectos muito diferentes. Em razão do grau de
desenvolvimento da força, a ação mais ou me-
nos rápida, extensa ou circunscrita. Tal médium
triunfa de certas enfermidades, sobre certas
pessoas e em circunstâncias dadas, que fracas-
sa completamente nos casos em aparência idên
ticos. Parece mesmo que, em alguns, a facul-
dade curadora se estende aos animais.” (KARDEC,
Revista Espírita 1866, p. 347).
Herculano Pires, que segundo Emmanuel foi
o “melhor metro que mediu Kardec”, ao
tecer explicações sobre “Mediunidade
Zoológica”, faz a seguinte consideração:
“A assistência mediúnica aos animais é pos-
sível e grandemente proveitosa. O animal
doente pode ser socorrido por passes e pre-
ces e até mesmo com os recursos da água
fluidificada.” (HERCULANO PIRES, Mediunidade – Vida e
comunicação).

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O Passe Magnético - seminário

  • 1.
  • 2. ““Ao pôr do sol, todos os que tinhamAo pôr do sol, todos os que tinham enfermos de diferentes moléstias lhosenfermos de diferentes moléstias lhos traziam; e ele os curava, impondo as mãostraziam; e ele os curava, impondo as mãos sobre cada um.”sobre cada um.” (Lucas 4,40)
  • 3. Parte IParte I 01 – Vestígios na antiguidade 02 – Passe na Bíblia 03 – Magnetismo 04 – Os fluidos: conceito e qualidades 05 – Perispírito 06 - Os centros de força (chacras) 07 – Na Codificação, tem mais alguma coisa sobre o passe?
  • 5. “[…] no Egito dos Ramsés, velho papiro trazido aos nossos dias já preceituava quan-to ao magnetismo curativo: – 'Pousa a tua mão sobre o do- ente e acalma a dor, afirmando que a dor desaparece.'” (EMMANUEL, Religião dos Espíritos, p. 157) No livro Religião dos Espíritos, cap. “Fenômeno Magnético”, Emmanuel, o autor espiritual, informa-nos que:
  • 6. 'O papiro mágico, chamado de Harris, conserva- do em Londres, escrito em língua hierática, cer- ca de 3.000 anos antes de Cristo, e traduzido em 1860 por Chabas, registra nitidamente o processo dessas curas.'” (CARLOS IMBASSAHY, As re- ligiões e as curas). [1 ] dr. Édouard Bertholet (1883-1965). Hierática: relativo a qualquer língua de uso restrito, como, p. ex., uma língua reservada a cultos religiosos. (HOUAISS). “O mais notável historiador [1 ], em matéria de Psiquis- mo, refere o seguinte, ao tratar das curas no antigo Egito:
  • 8. 2 Reis 5,10-11: “Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua car- ne será restaurada e ficarás limpo. Naamã, porém, muito se indignou, e se foi, dizendo: Pensava eu que ele sairia a ter comigo, por-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, moveria a mão so bre o lugar da lepra e restau- raria o leproso.”
  • 9. Mateus 8,2-3: “E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: 'Senhor, se quiseres, pode purificar-me'. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: 'Quero, fica limpo!' E imediata- mente ele ficou limpo da sua lepra.”
  • 10. Marcos 5,22-23: “Chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo e, logo que viu a Jesus, lançou-se-lhe aos pés, e lhe rogava com instância, dizendo: 'Minha filhinha está nas últimas; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.'”
  • 11. Marcos 8,22-25: “[…] trou- xeram um cego, rogando-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, […] e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: 'Vês alguma coisa?' […] respondeu: 'Vejo os homens, porque como árvores os vejo, andando.' Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos, e ele, passando a ver claramente, ficou restabelecido; e tudo distinguia de modo perfeito.”
  • 12. Marcos 16,14-18: “Finalmente, apareceu Jesus aos onze, […] disse-lhes: 'Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura. […] sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios, falarão novas línguas; pegarão em serpen- tes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.'”
  • 13. Deuteronômio 34,9: “Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, por- quanto Moisés impôs sobre ele as mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés.” Em nota: “A imposição das mãos simbolizava a transferên- cia de poderes ou qualidades de um indivíduo para outro (cf Lv 16,21; Gn 48,14; At 6,6; 8,17; 1Tm 4,14).” (BÍBLIA SAGRADA SHEDD).
  • 14. Atos 8,14-19: “[…] enviaram-lhe Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo, porquanto não havia ainda descido sobre ne- nhum deles, […] Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo. Vendo, porém, Simão que, pelo fato de impo rem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, pro- pondo: 'Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impu- ser as mãos receba o Espírito Santo.'”
  • 16. Franz Anton Mesmer (1734-1815), médico alemão responsável pela codificação e demonstração prática do magnetismo. (MELO, 2003). Paulo Henrique de Figueiredo, “Mesmer e a ciência negada e os textos desconhecidos”.
  • 17. . Planetarum influxu in corpus humanum Mesmer formou-se em “Medicina, e em 1766, aos 32 anos, obteve o Doutorado com a tese […] onde falava da influência dos planetas e da gravidade sobre a saúde.” (SITE CONHECIMEN-TO HOJE)
  • 18. “[…] sua tese defendia a ideia de um Univer- so preenchido por um fluido invisível e de na-tureza magnética, emanado das estrelas, e que influenciaria os fenômenos físicos e or- ganismos vivos. Esse fluido também seria produzido pelos ímãs (magnetismo mineral) e pelos seres vivos (magnetismo animal). Um enfraquecimento ou distúrbio no fluxo deste fluido vital (ou magnetismo animal) no organismo humano, o colocaria fora de har- monia com o ritmo universal, produzindo do- enças nervosas e mentais.” (SITE CONHECIMENTO HOJE).
  • 19. “Por volta de 1773, Mesmer começou a tratar pacientes usando placas metálicas magneti- zadas, cujo método de fabricação infelizmen- te se perdeu. Mas abandonou seu uso ao con cluir que o magnetismo animal transmitido através de passes era perfeitamente capaz de curar os pacientes. Mesmer conhecia as curas efetuadas pelo padre jesuíta Maximilian Hell pela imposição de magnetos, e do padre Jean-Joseph Gassner, pela imposição de mãos e toques de um grande crucifixo de metal. […] A teoria de Mesmer do magne- tismo animal explicava essas curas.” (SITE CONHECIMENTO HOJE).
  • 20. “[…] o grande número de curas que inegavel- mente conseguiu e o apoio de pessoas alta- mente colocadas, não foram suficientes para sustentar sua posição. A hostilidade da classe médica crescia incontrolavelmente por várias razões: - Pelo fato de Mesmer ser estrangeiro, os mé- dicos franceses o encaravam com má vontade. - Pura inveja profissional, pois Mesmer curava pacientes que já haviam sido atendidos inutil- mente por outros médicos. - Mesmer dava consultas gratuitas, e além dis- so, o seu estilo de atender às multidões, pro- duzindo espetáculos quase circenses, devia de sagradar profundamente aos acadêmicos da época. […].” (SITE CONHECIMENTO HOJE).
  • 21. a) A prática do magnetismo, com o método de imposição das mãos, fez surgir, ainda que indiretamente, três novos campos do conhe- cimento: 1º – Hipnotismo 2º – Psicanálise (provavelmente) 3º – TVP (ou TRVP) TVP: Terapia de Vidas Passadas TRVP: Terapia Regressiva a Vivências Passadas
  • 22.
  • 23. “[…] nas célebres experiências do Hospital de La Salpêtrière, no período de 1880 a 1890, quando a hipnose estava sen- do aplicada pelo eminente pa- tologista, para poder penetrar em área desconhecida da me- mória. Não se sabendo exatamente onde ficava localizada essa área, o professor Charcot de- nominou-a como subconscien- te, […].” (FEP, Conversando com Di- valdo Pereira Franco, p. 14). (1825-1893)
  • 24. “Merece ressaltar, que naque- las experiências de Charcot, entre os anos 1885 a 1887, esteve presente Sigmund Freud. Freud procurava entender a razão por que determinadas enfermidades físicas não pos- suíam qualquer gênese de na- tureza física e porque deter- minados transtornos de natu- reza psicológica afetavam o organismo. […].” (FEP, Conversan- do com Divaldo Pereira Franco, p. 14) Sigmund Schlomo Freud (1856- 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista e criador da Psicanálise.
  • 25. “Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pa- cientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica.” (WIKIPÉDIA).
  • 26. “No campo do magnetismo e do espiritismo, estudou a polarida- de, contribuiu para a atual clas- sificação das fases do estado sonambúlico, observou sistema- ticamente os fenômenos espíri- tas, pesquisou a exteriorização da sensibilidade [1] e mostrou o mecanismo do desdobramento fí- sico. Por meio de passes longitu- dinais, aplicados em alguns sen- sitivos, conseguia provocar neles a regressão da memória.” (WIKI- PÉDIA). [1] Entre 1903 e 1910 (SITE MENSAGEM ESPÍRITA). Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun (1837-1914) Engenheiro militar, historiador da ciência, pesquisador de fenômenos espíritas, escritor, tradutor e administrador da Escola Politécnica de Paris.
  • 27. Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun (1837-1914) Engenheiro militar, historiador da ciência, pesquisador de fenômenos espíritas, escritor, tradutor e administrador da Escola Politécnica de Paris.
  • 28. Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun (1837-1914) Engenheiro militar, historiador da ciência, pesquisador de fenômenos espíritas, escritor, tradutor e administrador da Escola Politécnica de Paris.
  • 29. b) A relação íntima do magnetismo com o Espiritismo:
  • 30. Na Revista Espírita 1858, mês junho, numa fa- la de Kardec, se lê uma informação curiosa: “No dia 26 de maio, aniversário do nascimento de Mesmer, ocorreram dois banquetes anuais que a elite dos magnetizadores de Paris, e aqueles adeptos estrangeiros que querem a eles se juntarem. […]. […] Em nossa opinião, a ciência magnética, ciência que nós mesmos professamos há 35 anos, deveria ser inseparável da compostura; parece-nos que à sua verve satírica não faltam alimentos nesse mundo, sem tomar por ponto de mira as coisas sérias. […].” (KARDEC, Revista Espírita 1858).
  • 31. Na obra intitulada Instruções práticas sobre as manifestações espíritas (1858) [1], lemos esta explicação: “O magnetismo animal pode ser assim defini- do: ação recíproca de dois seres vivos por intermédio de um agente especial chamado fluido magnético.” (KARDEC, Instruções práticas so- bre as manifestações espíritas). [1] Kardec informa que, em agosto de 1860, essa obra já estava esgotada e que seria substituída por uma outra, cuja publicação ocorreu em janeiro de 1861, com o título de O Livro dos Médiuns.
  • 32. Eis o que nos informa José Herculano Pires (1914-1979): “Quando a Academia de França reconheceu a realidade do magnetismo e seu interesse científico, mas mudando-lhe o nome para hipnotismo, Kardec escreveu um artigo sobre o fato na Revista Espírita, lembrando que o magnetismo cansara de bater à porta da Academia, sendo sempre enxotado. Por fim resolvera mudar de nome e entrar na casa pela porta dos fundos, sendo então recebido e aclamado pelos cientistas. ==>
  • 33. O mesmo acontece agora com o Espiritismo, que, sendo batizado na universidade de Duke com o nome de Parapsicologia, teve entrada franca e entusiástica na URSS e no Vaticano. Na verdade, a Parapsicologia, com roupa no- va, linguagem grega e seguindo as pegadas de Kardec, para atingir os seus mesmos ob- jetivos, nada ofereceu de novo ao mundo atual além de sua roupagem tecnológica.” (HERCULANO PIRES, Ciência Espírita).
  • 34.
  • 35. “O magnetismo preparou o caminho do Espi- ritismo, e os rápidos progressos desta última doutrina são incontestavelmente devidos à vulgarização das ideias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas há ape- nas um passo: sua conexão é tal que, por assim dizer, é impossível falar de um sem falar de outro. […]. “(…) A ele (o magnetismo) não nos referi- mos, pois, senão acessoriamente, mas de maneira suficiente para mostrar as relações íntimas das duas Ciências que, na verdade, não passam de uma.” (KARDEC, citado por Jacob Melo, Cure-se e cure pelos passes).
  • 36. “O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu um sem- número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única, mos- trando a realidade das coisas e suas verda- deiras causas, constitui o melhor preservati- vo contra as ideias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice.” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, questão 555).
  • 37. Do discurso de Camille Flammarion (1842- 1925), astrônomo francês, junto ao túmulo de Kardec, publicado na Revista Espírita, mês de maio de 1869, transcrevemos o seguinte: “[…] As manifestações obtidas por intermédio dos médiuns, como as do magnetismo e do sonambulismo, são da ordem natural e devem ser severamente submetidas à verificação da experiência. Não há mais milagres. […].”
  • 38. “Sonambulismo (do lat. somnus, sono, e ambu lare, marchar, passear) – estado de emancipa- ção da alma mais completo do que no sonho. O sonho é um sonambulismo imperfeito. No sonambulismo a lucidez da alma, isto é, a faculdade de ver, que é um dos atributos de sua natureza, é mais desenvolvida. Ela vê as coisas com mais precisão e nitidez, o corpo pode agir sob o impulso da vontade da alma. O esquecimento absoluto no momento do des- pertar é um dos sinais característicos do ver- dadeiro sonambulismo, visto que a indepen- dência da alma e do corpo é mais completa do que no sonho.” (KARDEC, Instruções práticas sobre as manifestações espíritas).
  • 39. Kardec, em A Gênese, cap. I, “Caráter da re- velação espírita”, afirma: “O estudo das propriedades do perispírito, dos fluidos espirituais e dos atributos fisioló- gicos da alma abre novos horizontes à Ciên- cia e dá a chave de uma multidão de fenô- menos incompreendidos até então, por falta de conhecimento da lei que os rege – fenô- menos negados pelo materialismo, por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como milagres ou sortilégios por outras cren- ças. ==>
  • 40. Tais são, entre muitos, os fenômenos da vis- ta dupla, da visão a distância, do sonambu- lismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos da catalepsia e da letargia, da presciência, dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão do pensa- mento, da fascinação, das curas instantâ- neas, das obsessões e possessões, etc. […].” (KARDEC, A Gênese).
  • 41. Sonambulismo natural – o que é espontâ- neo e se produz sem provocação e sem influ- ência de nenhum agente exterior. Sonambulismo magnético ou artificial – o que é provocado pela ação que uma pessoa exerce sobre outra, por meio do fluido mag- nético que esta derrama sobre aquela.” (KARDEC, Instruções práticas sobre as manifestações espí- ritas).
  • 42. Do material sobre Passe de Astolfo Olegário (1944), transcrevemos: “Tendo vivido em uma época anterior ao advento do Espiritismo, Mesmer participou, como Espírito, da obra da codificação da doutrina espírita. Uma de suas comunicações na Sociedade Espírita de Paris ocorreu no dia 18/12/1863. Nela, o Espírito de Mesmer explica qual é o mecanismo das curas obtidas pela imposição de mãos. A mensagem foi publicada na Revista Espírita de 1864 – Edicel, pp. 7 e 8. Eis as infor- mações transmitidas nessa comunicação:
  • 43.  A vontade, que existe no homem em dife- rentes graus de desenvolvimento, tanto de- senvolve o fluido animal quanto o espiritual.  Há vários gêneros de magnetismo, em cujo número estão o magnetismo animal e o magnetismo espiritual, que, conforme o caso, pode pedir apoio ao primeiro.  Um outro gênero de magnetismo, muito mais poderoso ainda, é a prece que uma alma pura e desinteressada dirige a Deus.  Os médiuns curadores começam por elevar sua alma a Deus e a reconhecer que, por si mesmos, nada podem, realizando dessa forma um ato de humildade, de abnegação.
  • 44.  Deus lhes envia, então, poderosos socorros, porque sempre recompensa o humilde sin- cero, elevando-o, ao passo que rebaixa o orgulhoso.  Esse socorro enviado por Deus são os bons Espíritos que vêm penetrar o médium do seu fluido benéfico, que é transmitido ao doente.  É por isso que o magnetismo empregado pe los médiuns curadores é tão potente e pro- duz essas curas qualificadas de miraculosas e que são devidas simplesmente à natureza do fluido derramado sobre o médium.” (AS- TOLFO OLEGÁRIO, O passe segundo a Doutrina Espírita).
  • 46. “[…] além do estado gasoso e mesmo do estado radiante […] a matéria, tornada invisível, imponderável, se encontra sob formas cada vez mais sutis, que denominamos 'fluidos'. À medida que se rarefaz, adqui- re novas propriedades e uma capacidade de irradiação sem- pre crescente; torna-se uma das formas de energia. […].” (LÉON DENIS, No Invisível, p. 175-176)
  • 47. “[…] Sendo esses fluidos [espirituais] o veículo do pensamento e podendo este modificar- lhes as propriedades, é evidente que eles de- vem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impu- reza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirá- vel.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 16).
  • 48. “[…] eles [os fluídos] são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos origi- nais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes pe- netrantes, adstringentes, irritantes, dulcifican tes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparado res, expulsivos; tornam-se força de transmis- são, de propulsão, etc. ==> Adstringente: diz-se de ou substância que provoca cons- trição [aperto, compressão] (HOUAISS).
  • 49. O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produ- zem.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 16).
  • 50. “Os fluidos espirituais atuam sobre o perispí- rito e este, por sua vez, reage sobre o orga- nismo material com que se acha em contacto molecular. Se os eflúvios são de boa nature- za, o corpo ressente uma impressão salutar; se forem maus, a impressão será penosa. Se os eflúvios maus forem permanentes e enér- gicos, poderão ocasionar desordens físicas; certas enfermidades não têm outra causa.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 18). Eflúvio: 1 emanação imperceptível exalada de um fluido; efluência; 2 emanação sutil que se desprende dos corpos organizados; miasma, perfume; 3 ocultismo: emissão de energia ou de matéria (HOUAISS).
  • 52. Em O Livro dos Médiuns, Capítulo XXXII – “Vocabulário Espírita” (p. 514), encontra-se a seguinte definição: “perispírito (Do grego – peri – em torno). – Envoltório semimaterial do Espírito. Nos en- carnados, serve de intermediário entre o Es- pírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do Espírito.”
  • 53.
  • 54. Kardec: “O perispírito é o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. É por seu inter- médio que o Espírito encarnado se acha em relação contínua com os desencarnados; é, em suma, por seu intermédio, que se ope- ram no homem fenômenos especiais, cuja causa fundamental não se encontra na ma- téria tangível e que, por essa razão, pare- cem sobrenaturais. […] ==>
  • 55. O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espiri- tuais que escapam aos sentidos corpóreos. Pelos órgãos do corpo, a visão, a audição e as diversas sensações são localizadas e limi- tadas à percepção das coisas materiais; pelo sentido espiritual, ou psíquico, elas se gene- ralizam o Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispirítico.” (KARDEC, A Gênese).
  • 56. Os Centros de Força (chacras)
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Que se deve pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital? “Quer isso dizer que o Espírito habita de pre- ferência essa parte do vosso organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que conside- ram o centro da vitalidade, esses a confun- dem com o fluido ou princípio vital. Pode, to- davia, dizer-se que a sede da alma se encon- tra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais.” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, q. 146-a). O centro da vitalidade, corresponde ao chacra esplênico. (Centro Espírita Assistencial Maria de Nazaré – Taubaté, SP)
  • 61. Léon Denis (1846-1927), o continuador da divulgação do Espiritismo, após o desencarne de Kardec, em O grande enigma, disse: “A física atual nos demonstra que a matéria se dissocia pela análise, se resolve em cen- tros de forças, e que a força se reabsorve no éter universal.” (LÉON DENIS, O grande enigma, p. 19).
  • 62. Mais especificamente, nas obras ditadas por André Luiz, encontramos referência a eles: “– Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. […].” (CLARÊNCIO, Entre a terra e o céu, p. 126).
  • 63. Nessa obra Entre a terra e o céu, temos mais informações: “[…] Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos, as- sim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o 'centro coroná- rio' que, na Terra, é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. […]. ==>
  • 64. […] Logo após, anotamos o 'centro cerebral', contíguo ao 'centro coronário', que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber. É no 'centro cerebral' que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. ==> Centro cerebral = centro frontal
  • 65. Em seguida, temos o 'centro laríngeo', que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireoide e das parati- reoides. Logo após, identificamos o 'centro cardíaco', que sustenta os serviços da emo- ção e do equilíbrio geral. Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o 'centro esplênico' que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circula- ção adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servi- mos. ==>
  • 66. Continuando, identificamos o 'centro gástri- co', que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, temos o 'centro genésico', em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos.” (CLA- RÊNCIO, Entre a terra e o céu, p. 127-128).
  • 67.
  • 69. Centro Coronário Localizado na parte superior da cabeça, mantendo relacionamento com os órgãos situados no interior do crânio, principalmente a epífise. Constitui-se no principal ponto de assimilação dos estímulos provenientes do plano espiritual. Ele coordena os funcionamentos dos demais centros e torna-se assim responsável pela estabilidade de todo o metabolismo orgânico, sendo ainda o mais significativo dos pontos de conexão entre o corpo físico e o perispírito.
  • 70. Centro Frontal Localizado na região situada entre as sobrancelhas, atua sobre o córtex cerebral, com ação predominante sobre o funcionamento global do sistema nervoso. Exerce forte ação sobre a hipófise, controlando, por esse meio, todo o sistema endócrino. Está ligado às atividades intelectuais e à vidência mediúnica.
  • 71. Centro laríngeo Localizado na região anterior do pescoço é ele que exerce controle sobre a respiração e fonação, estando também ligado ao mecanismo da audição. É um centro muito importante, pois a materialização das ideias através da palavra reforça, em muito, a precisão das formas que estão sendo plasmadas por ação do pensamento. Também tem ligações com a audição mediúnica.
  • 72. Centro cardíaco Localizado na região do coração, dirige a emotividade e a distribuição das energias vitalizantes no organismo. Em virtude das tensões características do mundo moderno, e da dificuldade que ainda temos em controlar as nossas emoções, é hoje um dos centros que, no adulto, comumente apresenta desequilíbrios.
  • 73. Centro esplênico Localizado na região anterior esquerda do organismo, onde se localiza a última costela, ele controla o equilíbrio hemático, sendo o principal elemento de captação das energias do plano espiritual, principalmente do fluido cósmico universal, daí sua grande influência sobre a vitalidade do indivíduo.
  • 74. Centro gástrico Também conhecido como solar, está localizado um pouco acima do umbigo. Age fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e apresenta, também, certa ligação com o estado emocional do indivíduo.
  • 75. Centro genésico Também conhecido como sagrado, está localizado na região do baixo ventre. Suas energias agem sobre os órgãos ligados à reprodução, às atividades sexuais e ainda sobre os estímulos referentes ao trabalho intelectual.
  • 76. “É através desses centros de força, ou cha- kras, que se estabelece a ligação com o pla- no espiritual. Conforme a atuação das entidades espirituais se faça neste ou naquele chakra, ocorrerá de terminado mecanismo de mediunidade. Por exemplo, se o Espírito “toma” o centro laríngeo – que atua sobre o plexo faríngeo – gera uma manifestação psicofônica. Se faz a ligação eletromagnética pelo chakra umeral, atuando indiretamente no plexo braquial – que inerva o braço, a mão e os dedos – a comunicação far-se-á por psicografia mecâ- nica.” (JOSÉ NÁUFEL, Do ABC ao infinito, p. 52).
  • 77.
  • 78. A respeito dos Centros de Força (Centros Vitais ou Chacras) além dos autores Espirituais André Luiz e Joanna de Ângelis e os encarnados aqui mencio- nados, listamos estas obras, onde são citados:  Astolfo Olegário de Oliveira Filho, Seminário “Passes e Passistas”.  Carlos A. Torres Pastorino, Técnica da Mediunidade.  FEB – Estudo e Prática da Mediunidade – Programa I.  Jacob Melo, O passe e Cure-se e cure pelos passes.  João Sérgio Sell, Perispírito.  José Náufel, Do ABC ao infinito, Vol. 4.  Luiz Gonzaga Pinheiro, O perispírito e suas modelações.  Salvador Gentile, O passe magnético: seus fundamentos e sua aplicação.  Zalmiro Zimmermann, Perispírito.
  • 79. Na Codificação, tem mais alguma coisa sobre o passe?
  • 80. Revista Espírita 1863, um Espírito superior reco- menda a respeito de um caso de obsessão: “[…] podeis curá-la, mas é preciso para isso uma força moral capaz de vencer a resistência, e essa força não é dada a um só. Que cinco ou seis Espíri- tas sinceros se reúnam todos os dias, durante al- guns instantes, e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos para assisti-la; que vossa ardente prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental; não tendes, para isto, necessidade de estar junto dela, ao contrário; pelo pensamento podeis levar sobre ela uma corrente fluídica salutar, cuja força estará em razão de vossa intenção e aumen- tada pelo número; por esse meio, podereis neutra- lizar o mau fluido que a envolve. Fazei isto; tende fé e confiança em Deus, e esperai.” (RE 1863, 2000, p. 6)
  • 81. Revista Espírita 1864, lemos: “É, pois, um erro dos mais graves, e podemos dizer dos mais funestos, o de não ver na ação magnética senão uma simples emissão fluídica, sem ter em conta da qualidade íntima dos flui- dos. Na maioria dos casos, o sucesso repousa inteiramente sobre essas qualidades, como na terapêutica depende da qualidade do medica- mento. Não saberíamos muito chamar a atenção sobre este ponto capital, demonstrado, ao mes-mo tempo, pela lógica e pela experiência.” (RE 1864, 1993, p. 14)
  • 82. Revista Espírita 1865, mês de setembro: “3. O fluido magnético tem, pois, duas fontes mui to distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados. Essa diferença de origem produz uma diferença muito grande na qualidade do flui- do e em seus efeitos. O fluido humano é sempre mais ou menos impreg nado das impurezas físicas e morais do encarna- do; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas que levam a uma cura mais rápida. Mas, passando por intermédio do encarnado, pode-se alterar como uma água límpida passando por um vaso impuro, como todo remédio se altera se per- manece em um vaso impróprio, e perde em parte suas propriedades benfazejas. […]. ==>
  • 83. 4. O fluido espiritual é tanto mais depurado e ben fazejo quanto o Espírito que o fornece é, ele mes- mo, mais puro e mais desligado da matéria. Con- cebe-se que o dos Espíritos inferiores deve se a- proximar do homem e pode ter propriedades mal- fazejas, se o Espírito for impuro e animado de más intenções. Pela mesma razão, as qualidades do fluido huma- no apresenta nuanças infinitas segundo as quali- dades físicas e morais do indivíduo: é evidente que o fluido saindo de um corpo malsão pode ino- cular princípios mórbidos no magnetizado. (RE 1865, 2000, p. 260)
  • 84. Revista Espírita 1865: “12. Se a mediunidade curadora pura é o privi- légio das almas de elite, a possibilidade de a- brandar certos sofrimentos, de curar mesmo, embora de maneira não instantânea, certas doenças, é dada a todo o mundo, sem que seja necessário ser magnetizador. O conhecimento dos procedimentos magnéticos é útil em casos complicados, mas não é indispensável. Como é dado a todo o mundo chamar os bons Espíritos, orar e querer o bem, frequentemente, basta impor as mãos sobre uma dor para acalmá-la; é o que pode fazer todo indivíduo se nisso põe a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus. […].” (RE 1865, 2000, p. 262)
  • 85. “A cura é obtida sem o emprego de nenhum me dicamento, portanto, ela é devida a uma influên cia oculta; e tendo em vista que se trata de um resultado efetivo, material, e que nada pode pro duzir alguma coisa, é preciso que essa influên- cia seja alguma coisa de material; isso não po- de, pois, ser senão um fluido material, embora impalpável e invisível. O Sr. Jacob não tocando o doente, não fazendo mesmo nenhum passe magnético, o fluido não pode ter por motor e propulsor senão a vontade; ora, a vontade não sendo um atributo da matéria, não pode ema- nar senão do espírito; é, pois, o fluido que age sob o impulso do espírito.” (RE 1867, 1999, p. 341)
  • 87. Parte IIParte II 01 – O que é passe? 02 – Finalidade do passe 03 – Tipos de passe 04 – Mecanismo do passe 05 – Passista: uma variedade de médium? 06 – Requisitos e qualidades do tarefeiro de passe 07 – Três recomendações aos passistas 08 – Postura física e mental no momento do passe 09 – Resultados do passe 10 – Sete conselhos para o serviço do passe 11 – Atividade sexual do passista 12 – Com o progresso da Ciência... 13 – Água fluidificada 14 – Os animais podem receber passe?
  • 88. O que é passe?
  • 89. Herculano Pires define: “O passe espírita é sim- plesmente a imposição das mãos, usada e ensi- nada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.” Em resposta aos que acham ser o passe um sor tilégio, Astolfo Olegário disse: “[…] o passe adotado nas instituições espíritas desde os seus primórdios é, em verdade, um recurso terapêutico que se assemelha em tudo ao que Jesus e seus apóstolos praticavam. Quando alguém, seja por ignorância, seja por preconceito, disser que o passe espírita é tão somente um sortilégio, pergunte-lhe se já leu Atos dos Apóstolos e, caso a resposta seja afir- mativa, indague-lhe se Paulo de Tarso e Jesus foram também feitores de sortilégios.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, site O CONSOLADOR).
  • 90. “[…] o passe nada mais é do que a transmissão ou a manipulação de um fluido, de uma energética curadora, de quem a possui para quem a necessita. […]. […] entendemos por fluidos as emanações sutis do organismo humano (também cha- mado de fluidos anímicos, magnetismo ani- mal, magnetismo humano; isso tudo reali- zado pelas estruturas do e no perispírito), do mundo espiritual ou da união dos dois mundos (físico e espiritual).” (JACOB MELO, Cure- se e cure pelos passes).
  • 91. “Passe é uma transmissão conjunta, ou mis- ta, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriun- dos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização). […]. O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.” (MARTA A. MOURA, O que é passe? - site FEB).
  • 92. “Como atua o passe? De diversas maneiras e em diversas frentes. Em tese, podemos dizer que o passe atua di- retamente sobre o corpo espiritual, através dos campos vitais, diretamente sobre o corpo orgânico, propiciando interações intermole- culares de refazimento e recomposição, e di- retamente sobre a mente, ensejando refrigé- rios psíquicos e/ou atenuando envolvimentos espirituais negativos. ==>
  • 93. De uma forma ou de outra, ele atua como revitalizador, compondo ou repondo os cam- pos fluídicos perdidos e ou descompensados; dispersando (refinamento, distribuindo, eli- minando ou sintetizando, pelo menos) fluidos negativos contraídos, assimilados e/ou culti- vados; e auxiliando na cura das enfermida- des de toda ordem, a partir do reequilíbrio geral.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelo passe).
  • 95. “A aplicação do passe tem como finalidade auxiliar a recuperação de desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; equilibrar o funciona- mento de células e tecidos lesados; promo- ver a harmonização do funcionamento de es- trutura neurológicas que garantem o estado de lucidez mental e intelectual do indivíduo.” (MARTA A. MOURA, O que é passe? - site FEB).
  • 96. “Para que é necessário o passe? Para várias coisas: restabelecimento da saú- de física, psíquica, perispiritual e espiritual; para renovação de nosso campo fluídico; pa- ra reforço fluídico (energético); para fazer- mos o bem através dele e para melhor per- mutarmos vibrações.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 98. “A ação magnética pode produzir-se de mui- tas maneiras: 1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magne- tismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido; 2º pelo fluido dos Espíritos, atuando direta- mente e sem intermediário sobre um encar- nado, seja para o curar ou acalmar um so- frimento, seja para provocar o sono sonam- búlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qual- quer. É o magnetismo espiritual, cuja quali- dade está na razão direta das qualidades do Espírito;
  • 99. 3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semiespiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qua- lidades de que ele carece. Em tais circuns- tâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, pro- vocado por um apelo do magnetizador.” (KAR- DEC, A Gênese, cap. XIV, “Fluidos”, tópico: As curas).
  • 100. Da Apostila Curso de Espiritismo e Evangelho do CEAC, transcrevemos: “O passe ainda pode ser classificado sob o as pecto da presença ou ausência do paciente: • Direto, o passe dado na presença física da- quele que recebe.
  • 101. • À distância, situação em que o enfermo es- tá ausente. O médium, neste caso, ora e pe- de o passe em favor da pessoa que está dis- tante, e a espiritualidade, conforme a von- tade do Pai, aplica-o.” (CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE, Curso de Espiritismo e Evangelho)
  • 102. “Há criaturas que oferecem extraordinária re-ceptividade aos fluidos magnéticos. São aque las que possuem fé robusta e sincera, recolhi mento e respeito ante o trabalho, que, a seu e a favor de outrem, se realiza. Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a sua mente e o seu coração funcio- nam à maneira de poderoso ímã, atraindo e aglutinando as forças curativas.
  • 103. Já com o descrente, o irônico e o duro de co- ração o fenômeno é naturalmente oposto. Re pele ele os jorros de fluidos que o médium ca naliza para o seu organismo.” (MARTINS PERAL- VA, Estudando a mediunidade)
  • 105. “O mecanismo do passe baseia-se na trans- missão do fluido vital: – O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e, em certos casos, prolongar a vida prestes a extinguir-se. (KARDEC, O Livro dos médiuns). – A energia transmitida pelo passe atua no perispírito do paciente e deste sobre o corpo físico. O perispírito recebe a energia através de pontos determinados que André Luiz cha- ma de centros de força e certas escolas espi- ritualistas chamam de chacras. (SALVADOR GENTILE, O passe magnético).” (FEB, Estudo e Prática de Mediunidade).
  • 106. “Quanto ao mecanismo do passe, os fatos mais importante são: o pensamento (fazendo a sintonia com a espiritualidade encarregada do trabalho), a vontade e a condição recepti- va tanto do passista, quanto do paciente. Através do pensamento e da vontade, o pas- sista capta os fluidos e os direciona para o assistido. Mas, se esse não estiver preparado no que diz respeito a uma boa condição rece- ptiva, o passe torna-se sem efeito. ==>
  • 107. Além do preparo por parte de ambos, tem de haver um clima de confiança entre os dois, formando assim um elo, onde o auxílio possa se fazer na proporção do crédito de cada um. Quanto à forma de se aplicar o passe, o fator externo pouco importa, o que vale mais, co- mo já dissemos, é a sintonia, a vontade e a condição receptiva dos envolvidos no proces so.” (CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE, Curso de Es- piritismo e Evangelho).
  • 109. Voltando ao companheiro Astolfo Olegário: “Em sua obra 'O Livro dos Médiuns', cap. XIV, item 176, Kardec reproduziu o seguinte diálogo entre ele e um benfeitor espiritual: 1ª Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns? "Não há que duvidar."
  • 110. 2ª Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magne- tizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja interme- diário de nenhuma potência estranha. "É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espí- rito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias." (ASTOLFO OLEGÁRIO, Passe segundo a Doutrina Espírita).
  • 112. Do artigo “Mediunidade Curadora”, publicado na Revista Espírita, setembro 1865, transcre- vemos novamente visando relembrar: “O fluido humano é sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é neces- sariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas que levam a uma cura mais rápida. Mas, passando por in- termédio do encarnado, pode-se alterar co- mo uma água límpida passando por um vaso impuro, como todo remédio se altera se per- manece em um vaso impróprio, e perde em parte suas propriedades benfazejas. ==>
  • 113. Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar em sua de puração, quer dizer, em sua melhoria moral, segundo este princípio vulgar: limpai o vaso antes de vos servir dele, se quereis ter algu- ma coisa de bom. Só isto basta para mostrar que o primeiro que chega não poderia ser mé dium curador, na verdadeira acepção da pala vra.” (KARDEC, Revista Espírita 1865).
  • 114. Do Seminário “Passes e passistas” ministrado pelo confrade Astolfo Olegário: “1. O tarefeiro do passe, na esfera espiritual, precisa revelar determinadas qualidades de ordem superior e certos conhecimentos espe cializados. Não lhe basta a boa vontade: ele não pode satisfazer em semelhante serviço, se ainda não conseguiu manter um padrão superior de elevação mental contínua, condi- ção indispensável à exteriorização das facul- dades radiantes (Missionários da Luz, cap. 19, pp. 321 e seguintes). ==>
  • 115. 2. O êxito do trabalho reclama experiência, horário, segurança e responsabilidade do ser vidor fiel aos compromissos assumidos. A ora ção é prodigioso banho de forças. O missio- nário do auxílio magnético, na Crosta ou na esfera espiritual, necessita ter grande domí- nio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhan- tes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança em Deus. ==> Acendrado: 1 livre de impurezas (ouro e outros metais preciosos); limpo, puro, purificado, acrisolado; 2 p.ext. fig. que se purificou; depurado, aperfeiçoado, acrisolado, apura- do. (HOUAISS).
  • 116. 3. Alexandre ressalva, em “Missionários da Luz”, cap. 19, que, na Crosta, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, devido a que o passis- ta é, na verdade, um instrumento da ajuda, mas não a fonte exclusiva dessa ajuda. Adqui rida a vontade de servir, os passos seguintes, para o servidor encarnado, serão: elevação, equilíbrio do campo das emoções, alimenta-ção equilibrada, libertação do álcool e de ou-tras substâncias tóxicas, seguidos do aperfei-çoamento moral contínuo.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Passistas”).
  • 117. “[…] O orgulho e o egoísmo sendo as princi- pais fontes das imperfeições humanas, disso resulta que aqueles que se gabam de possuir esse dom, que vão por toda a parte enalte- cendo as curas maravilhosas que fizeram, ou que dizem ter feito, que procuram a glória, a reputação ou o proveito, estão nas piores condições para obtê-la, porque esta faculda- de é o privilégio exclusivo da modéstia, da humildade, do devotamento e do desinteres- se. Jesus dizia àqueles que tinha curado: 'Ide dar graças a Deus, e não o digais a nin- guém.'” (KARDEC, Revista Espírita 1865).
  • 118. “[…] As qualidades morais do magnetizador, quer dizer, a pureza de intenção e de senti- mento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar seu semelhante, unido à saúde do cor- po, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos se aproximar das qualidades do fluido espiritual.” (KARDEC, Revista Espírita 1865).
  • 120. “A primeira recomendação aos passistas é, portanto, libertar-se dos vícios arraigados, tais como o fumo, o álcool e as drogas, para não transferirem aos pacientes, junto com seus fluidos, as emanações naturais desses vícios. ==>
  • 121. A segunda é abster-se de aplicar o passe quando estiverem enfermos, fracos ou intoxi- cados por excessos de alimentação e medica mentos, ou quando se encontrarem perturba dos espiritualmente, por encostos ou obses- sões, visto que pelo passe se transmitem fluidos perniciosos decorrentes desses esta- dos. ==>
  • 122. A terceira é procurar renovar os hábitos para que, através da mudança de pensamentos, sentimentos e atos, sua atmosfera individual seja cada vez mais elevada.” (ASTOLFO OLEGÁ- RIO, Seminário “Passes e Passistas”).
  • 123. Postura física e mental no momento do passe
  • 124.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128. Ainda do Seminário “Passes e Passistas”: “1. O valor da oração e do pensamento eleva do é uma coisa bem conhecida no meio espí- rita. Ensina André Luiz (Missionários da Luz, cap. 5): 'A prece, a meditação elevada, o pen samento edificante refundem a atmosfera, purificando-a'. Na mesma obra, André anota: 'O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar'.
  • 129. 2. Emmanuel (Caminho, Verdade e Vida, cap. 153) ensina: 'Onde exista sincera atitude men- tal do bem, pode estender-se o serviço provi- dencial de Jesus. Não importa a fórmula exte- rior'. Em outra obra (Pensamento e Vida, cap. 2 e 26), Emmanuel nos diz que o pensamento é força eletromagnética e a vontade, 'o impac- to determinante': 'A prece impulsiona as recôn ditas [ocultas] energias do coração, libertando- as com as imagens de nosso desejo, por intermédio da força viva e plasticizante do pensamento, imagens essas que, ascendendo às Esferas Superiores, tocam as inteligências visíveis ou invisíveis que nos rodeiam, pelas quais comumente recebemos as respostas do Plano Divino'.
  • 130. 3. Compreende-se, então, que a postura físi- ca não é relevante: não existe posição con- vencionada para que o beneficiado receba as energias. Pernas descruzadas, mãos em con cha voltadas para o alto etc. são convenções sem fundamento doutrinário: o importante é a disposição mental de quem aplica e de quem recebe o passe, e não a posição do cor po ou a técnica adotada pelo passista. Quan- to a esta, já vimos que a imposição de mãos, tal como utilizada por Jesus e pelos apósto- los, é a mais recomendada por sua simplici- dade e por estar ao alcance do entendimento de qualquer pessoa.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminá- rio “Passes e Passistas”).
  • 131. Em Cure-se e cure pelos passes, lemos: “Fisicamente, como ficar na cabine? […] Pernas e braços cruzados, assim como contra ções musculares e tensões em geral, são de- saconselháveis por “travar” os sistemas mus- cular e nervoso, dificultando a corrente san- guínea no paciente. Como os fluidos, quando somatizados, circulam no corpo do paciente pela corrente sanguínea e pelo sistema nervo so, havendo contrações e tensões os alcan- ces dos fluidos vão diminuídos, o que não é vantagem para ninguém.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 132. A escritora Therezinha Oliveira (1930-2013), na obra Fluidos e passes, diz o seguinte: “Deve-se ou não cruzar braços e pernas? Wenefledo de Toledo, em 'Passes e Curas Es- pirituais', diz que, ao nos concentrarmos ou nos colocarmos em “estado receptivo”, não devemos cruzar braços e pernas, porque isso interrompe a marcha das correntes fluídicas (centrífugas e centrípetas). De nosso parte, porém, o que podemos dizer é que, não cru- zando braços, pernas ou mãos, o corpo fica melhor acomodado e a circulação sanguínea se faz livre e perfeitamente.” (THEREZINHA OLI- VEIRA, Fluidos e passes).
  • 133. “É necessário roupa ou fardamento especial para a aplicação do passe? […] O ideal é que o passista vista-se respei- tosa e confortavelmente, dentro dos critérios de higiene, conveniência e bom senso. Use roupas limpas e evite exageros, pois a cabine de passes não é lugar de desfiles de moda nem ambiente para exposição de sensualida- de.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes, p. 178- 179).
  • 134. “E o uso de roupas brancas ou padronizadas, é correto? Se o branco ou o fardamento fizesse o ho- mem, não precisaríamos empreender tantos esforços para realizarmos nosso avanço nem nossa qualificação. Contra a roupa branca, ou de qualquer outra cor, não há nada. O pro blema é a mística que envolve o seu uso. Mui tos a usam por 'recomendação espiritual' ou para 'purificar os fluidos'. […] como os fluidos são usinados nos centros vitais, não será a cor das roupas que interferirá na sua pureza ou irradiação. Portanto…” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes, p. 211-212)
  • 135. “Assim, não é a cor da roupa do passista ou a sua gesticulação ou a sala ser azul ou bran ca que irão influir na qualidade da transmis- são energética no instante do passe, mas sim a sua mente impulsionando e direcionan- do as energias fluídicas, o seu desejo de ser- vir, a sua capacidade de ser solidário com aquele que ali está e de amá-lo como a um irmão. Por isso, a simplicidade deve ser a tô- nica no momento do passe, já que este é, es sencialmente, um ato de amor. E o amor é simples, desataviado e puro, tal como exem- plificou Jesus.” (SUELY CALDAS SCHUBERT, Dimensões espirituais do centro espírita, p. 59).
  • 137. “Nem todos os homens são sensíveis à ação magnética, e, entre os que o são, pode haver maior ou menor receptividade, o que depen- de de diversas condições, umas que dizem respeito ao magnetizador e outras ao próprio magnetizado, além de circunstâncias ocasio- nais oriundas de diversos fatores. Comumen- te, o magnetismo não exerce nenhuma ação sobre as pessoas que gozam de uma saúde perfeita. (Michaelus, Magnetismo Espiritual).” (FEB, Estudo e Prática da Mediunidade).
  • 138. Seminário “Passe e passistas”: “Os resultados do passe, dependendo das condições do trabalho e do passista, podem então ser maléficos, nulos ou benéficos: a) maléficos: quando o passista está com estado de saúde precário, com o organismo intoxicado por excesso de alimentação ou ví- cios (como fumo, álcool, drogas) e quando esteja em estado de desequilíbrio espiritual (revolta, raiva, orgulho etc.) e, nesses casos, o paciente esteja com suas defesas nulas; ==>
  • 139. b) nulos: quando, na hipótese descrita na letra "a", o paciente possui defesas positivas diante da torrente de energias negativas transmitidas pelo passista, o que se dá nos casos de merecimento individual e por ação dos protetores desencarnados; e quando, apesar de receber um recurso favorável, o paciente mantém posição refratária com re- lação ao passe (descrença, aversão, sarcas- mo); ==>
  • 140. c) benéficos: quando o passista apresenta estado de saúde equilibrado e equilíbrio espi- ritual e o paciente apresenta receptividade ao recurso espiritual, bem como disposição de melhora efetiva.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Passistas”).
  • 141. Sete conselhos para o serviço do passe
  • 142. “Em sua obra intitulada Conduta Espírita, cap. 28, André Luiz nos propõe sete conse- lhos, que adiante resumimos: a) Quando da aplicação de passes, fugir à indagação sobre resultados e jamais temer a exaustão das forças magnéticas. O bem aju- da sem perguntar; b) Lembrar que na aplicação de passes não há necessidade da gesticulação violenta, da respiração ofegante ou do bocejo costumeiro, nem do toque direto no paciente. O passe dispensa qualquer recurso espetacular;
  • 143. c) Esclarecer sobre a inconveniência da peti- ção de passes todos os dias, sem que haja necessidade real. É falta de caridade abusar da bondade alheia; d) Proibir ruídos, o fumo, o álcool e o ajunta- mento de pessoas, ou a presença de criatu- ras sarcásticas ou irreverentes no recinto da assistência e do tratamento espiritual. De ambiente poluído, nada de bom se pode es- perar; e) Interromper as manifestações mediúnicas no horário do passe. Disciplina é a alma da eficiência;
  • 144. f) Interditar, se necessário, a presença de enfermos portadores de moléstias contagio- sas nas sessões de assistência em grupo, situando-os em regime de separação para o socorro previsto. A fé não exclui a previdên- cia; g) Quando for oportuno, adicionar o sopro cu rativo aos serviços do passe magnético, bem como o uso da água fluidificada ou do atendi- mento a distância, através da oração. O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de to- dos.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Passis- tas”).
  • 145. “Aos conselhos de André Luiz poderíamos adi- tar mais um, fundamental a um bom trabalho na atividade do passe: o passista deve prepa- rar-se convenientemente para a tarefa, atra- vés da elevação espiritual, da prece, da medi- tação e do estudo contínuo, entendendo que a transmissão do passe é um ato eminentemen- te fraterno, pelo qual doamos o que melhor podemos ter em sentimentos e vibrações. […] 'O passe é, antes de tudo, uma transfusão de amor'.” (ASTOLFO OLEGÁRIO, Seminário “Passes e Pas- sistas”).
  • 147. Therezinha Oliveira explicando sobre “Os cui dados do passista com o físico visarão prin- cipalmente” lista-os em: a) higiene b) alimentação c) abolir vícios, finalizando com: “d) evitar atividades esgotantes e excessos desnecessários (no trabalho, nos esportes, na atividades sexual, etc.), a fim de manter suas reservas de energia vital em condições de servir.” (THEREZINHA OLIVEIRA, Fluidos e Passes, p. 117-118)
  • 148.
  • 149. “[…] Há pessoas que têm temores de pensar no sexo, de falar nele, e certamente, de con- viver com o sexo oposto; e há outros que se envolvem em demasia na prática destes as- suntos. São regimes de vidas opostos, com desequilíbrios visíveis. Não há mal algum nas coisas feitas por Deus. O erro, se existe, está no modo pelo qual se sentem e se vivem as situações. […] meditemos na opinião acerca da pureza, que Paulo registrou, em Epístola a Tito, 1:15, expressando assim: “Todas as coi sas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro, porque tanto a mente como a consciência deles es-tão corrompidas.” ==>
  • 150. Mediunidade disciplinada não exclui o sexo: educa-o. Não foge das tentações: vence-as. Não se escandaliza com propostas irreveren- tes: responde com serenidade, vivendo os preceitos do Cristo. Nas boas maneiras de um médium cristão configura-se em maior escala, o respeito aos seus semelhantes. E, para que se faça a sintonia entre duas ou mais pessoas, Jesus deve permanecer no meio, com a nossa aquiescência, para que a dignidade prevaleça.” (MIRAMEZ, em Médiuns, psico- grafia João Nunes Maia)
  • 152. Transcrevemos do site “Espíritas na Net”: “A água fluidificada surgiu inicialmente com as experiências dos magnetizadores e depois passou a ser utilizada na prática espírita. Allan Kardec, no livro A Gênese, afirma: 'as mais insignificantes substâncias, como a água, por exemplo, podem adquirir qualida- des poderosas e efetivas, sob a ação do flui- do espiritual ou magnético, ao qual elas ser- vem de veículo, ou, se quiserem, de reserva- tório'”. ==>
  • 153. “Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, flui dificam a água, mas a água pode ser magne- tizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessá- rio, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encon- trar a água.” (SITE ESPÍRITAS NA NET).
  • 154. O Livro dos Médiuns, no tópico Ação magnética curadora, cap. VII, item 131: “Esta teoria nos fornece a solução de um fato bem conhecido em magnetismo, mas inexplica- do até hoje: o da mudança das propriedades da água, pela ação da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal. Ora, desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenômeno análogo com os fluidos do orga-nismo, donde o efeito curativo da ação magné-tica, convenientemente dirigida.” (LM, cap. VIII, 2007, p. 142)
  • 155.
  • 156. Com o progresso da Ciência...
  • 157. No site Aracati em Foco (Ceará), em o artigo “O passe como terapia alternativa”, lemos: “Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a ini- ciativa de investigar quais seriam os possí- veis efeitos da prática de imposição das mãos. 'Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão', afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.” Vejamos o início dessa reportagem:
  • 158.
  • 159. Em nov/2008, Ricardo Rodrigues Garé apre- senta na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, São Paulo, a dissertação de mestrado, intitulada: “Efeitos do reiki na evolução do granuloma induzido através da inoculação do BCG em hamsters e do tumor ascítico de Ehrlich induzido em camundon- gos”. (BIBLIOTECA DIGITAL USP, Teses e Mestrados). “Granuloma, em patologia, são pequenos nódulos de cará- ter inflamatório produtivo formados especialmente por ma- crófagos, mas que também podem conter outros leucócitos, e servem para isolar bactérias, fungos ou substâncias estra- nhas insolúveis que o organismo foi incapaz de expulsar.” (WIKIPÉDIA).
  • 160.
  • 161.
  • 162.
  • 164. Aqui temos a opinião de Jacob Melo numa entrevista concedida ao site “A Jornada”, em 17.07.2001: A Jornada: – O passe tem o mesmo efeito nos animais? Jacob Melo: Não. Dependendo do fluido que se aplica, pode o passe no animal chegar a matá-lo. O próprio Allan Kardec fulminou um cachorro dele. (JACOB MELO, site Batuira.net)
  • 165. Aqui temos a opinião de Jacob Melo numa entrevista concedida ao site “A Jornada”, em 17.07.2001: A Jornada: – O passe tem o mesmo efeito nos animais? Jacob Melo: Não. Dependendo do fluido que se aplica, pode o passe no animal chegar a matá-lo. O próprio Allan Kardec fulminou um cachorro dele. (JACOB MELO, site Batuira.net)
  • 166. “[…] mas, repito-o, nós não medianimizamos diretamente nem os animais, nem a matéria inerte; sempre nos é preciso o concurso, consciente ou inconsciente, de um médium humano, porque nos é necessária a união de fluidos similares, o que não encontramos nem nos animais, nem na matéria bruta. O Sr. Thiry, disse, magnetizou o seu cão; a que chegou? Matou-o; porque esse infe- liz ani mal morreu depois de ter caído numa espécie de atonia, de languidez, consequên- cia de sua magnetização.” (KARDEC, RE 1861, p. 249; LM, Cap. XXII, item 236, p. 315).
  • 167. No artigo sobre a propagação da mediunidade curadora, Kardec, a certa altura, diz o seguinte: “É preciso, além disto, levar em conta a varie- dade das nuanças que esta faculdade apresen- ta, que está longe de ser uniforme em todos aqueles que a possuem. Ela se apresenta sob aspectos muito diferentes. Em razão do grau de desenvolvimento da força, a ação mais ou me- nos rápida, extensa ou circunscrita. Tal médium triunfa de certas enfermidades, sobre certas pessoas e em circunstâncias dadas, que fracas- sa completamente nos casos em aparência idên ticos. Parece mesmo que, em alguns, a facul- dade curadora se estende aos animais.” (KARDEC, Revista Espírita 1866, p. 347).
  • 168. Herculano Pires, que segundo Emmanuel foi o “melhor metro que mediu Kardec”, ao tecer explicações sobre “Mediunidade Zoológica”, faz a seguinte consideração: “A assistência mediúnica aos animais é pos- sível e grandemente proveitosa. O animal doente pode ser socorrido por passes e pre- ces e até mesmo com os recursos da água fluidificada.” (HERCULANO PIRES, Mediunidade – Vida e comunicação).
  • 169. “No socorro aos animais doentes, usar os re- cursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem de- ve fulgir em todos os planos.” (ANDRÉ LUIZ, Con- duta Espírita, por Waldo Vieira) “[…] recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Esten- dei até eles a vossa concepção de solidarie- dade […].” (EMMANUEL, Emmanuel, por Chico Xavier).
  • 170. Referências bibliográficas: DENIS, L. No Invisível. Rio de Janeiro: FEB, 1987. DENIS, L. O grande enigma. Rio de Janeiro: FEB, 1988. FARJADO, C. (Cood). Curso de Espiritismo e Evangelho. CEAC, 2007, em pdf. Estudo e Prática da Mediunidade. Programa I, Brasília: FEB, 2010. FIGUEIREDO, P. H. Mesmer: a ciência negada e os textos escondidos. São Paulo: Lachâtre, 2007. FRANCO, D. P. Conversando com Divaldo Pereira Franco. Curitiba: FEP, 2011. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. Instruções Práticas sobre as manifestações espíritas. Matão, SP: O Clarim, s/d. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006. KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. Revista Espírita 1858. Araras, SP: IDE, 2001. KARDEC, A. Revista Espírita 1861. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1867. Araras, SP: IDE, 1999. KARDEC, A. Revista Espírita 1869. Araras, SP: IDE, 2001. MAIA, J. N. Médiuns. Belo Horizonte: Fonte Viva, 1989. MELO, J. Cure-se e cure pelos passes. Natal, RN: Vida & Saber, 2003. NÁUFEL, J. Do ABC ao infinito. Vol. 4. Rio de Janeiro: FEB, 1999. OLIVEIRA, A. O. Seminário “Passe e Passistas”. Londrina, PR, 2005. OLIVEIRA, A. O. Passe segundo a Doutrina Espírita, 2014. OLIVEIRA, T. Fluidos e passes. Capivari, SP: EME, 1995. PERALVA, M. Estudando a Mediunidade. Rio de Janeiro: FEB, 1987. PIRES, J. H. Ciência Espírita. São Paulo: Paideia, 1988. PIRES, J. H. Mediunidade (Vida e Comunicação). São Paulo: Edicel, 1987. SCHUBERT, S. C. Dimensões espirituais do centro espírita, Rio de Janeiro: FEB, 2007 VIEIRA, W. Conduta Espírita. Rio de Janeiro: FEB, 1986. XAVIER, F. C. Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1987. XAVIER, F. C. Entre a terra e o céu. Rio de Janeiro: FEB, 1986. XAVIER, F. C. Religião dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1988. CEECAL – Cruso de Passe: http://www.ceecal.com/admin/pdf_apostilas/Passe.pdf
  • 171. Internet: AME-SP, Assistência espiritual a animais: http://www.amesaopaulo.org.br/#!assistencia- espiritual-em-animais/cr0v IMBASSAHY, C. As religiões e as curas: http://www.acasadoespiritismo.com.br/mediunidade/mediunidadeealei/as%20religioes%20e %20as%20curas.htm MELO, J., http://www.batuiranet.com.br/espiritismo/2119/o-passe-jacob-melo/ MOURA, M. A. O que é passe? Site FEB: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/o-que-e- passe-espirita/ http://www.conhecimentohoje.com.br/Ensaios_frames12.htm e http://en.wikipedia.org/wiki/Franz_Mesmer http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6a/Jean-Martin_Charcot.jpg/220px- Jean-Martin_Charcot.jpg http://dc615.4shared.com/download/Uddf_3-n/004-Duplo_etrico_centros_vitai.ppt? tsid=20140204-183104-2ddab3f8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_de_Rochas http://mafiadodiva.tripod.com/SFREUD.html http://educacao.uol.com.br/biografias/sigmund-freud.jhtm http://www.mensagemespirita.com.br/escritor/54397/albert-de-rochas http://www.aracatiemfoco.com.br/2013/02/passe-magnetico-como-terapia-alternativa.html http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-12012009-094100/pt-br.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Granuloma http://espiritananet.blogspot.com.br/2008/01/gua-fluidificada.html http://www.oconsolador.com.br/ano7/353/editorial.html
  • 172. Imagens: Capa: http://www.neas.org.br/wp-content/uploads/2014/09/passe.jpg Naamã: http://missaoaupe.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/Naam%C3%A3-5.jpg Jesus cura criança: http://files.ajoradecaruaru.webnode.pt/system_preview_detail_200000065-08b030912f- public/Cristo%20Curador.jpg Jesus cura leproso: http://daitompson.files.wordpress.com/2012/05/23curaciones18leprosos.jpg Frase Chico: https://scontent-b-mia.xx.fbcdn.net/hphotos- ash3/t1/1962697_652832174763944_429350786_n.jpg Papiro Harris: http://www.britishmuseum.org/images/ps343100_l.jpg Egípcio aplicando passe: http://www.oconsolador.com.br/ano3/136/edgard1.jpg http://missaoaupe.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/Naam%C3%A3-5.jpg Léon Denis: http://www.verdadeluz.com.br/wp-content/uploads/2016/08/l%C3%A9on- Denis.jpg Mesmer: http://images.fineartamerica.com/images-medium-large-5/2-franz-mesmer-1734-1815- granger.jpg Tese Mesmer: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/De_planetarum_influxu_in_corpus _humanum_manuscript.jpg/492px-De_planetarum_influxu_in_corpus_humanum_manuscript.jpg Magnetismo: http://www.renaissance-psychotherapy.com/Mesmer-a.jpg Albert de Rochas: http://www.buenosbooks.fr/images/Rochas300.jpg Vidas sucessivas: http://skoob.s3.amazonaws.com/livros/24967/AS_VIDAS_SUCESSIVAS_1240364377P.jpg Passe longitudinal: http://images.slideplayer.com.br/3/388670/slides/slide_13.jpg Jesus cura leproso: http://daitompson.files.wordpress.com/2012/05/23curaciones18leprosos.jpg
  • 173. Frase Chico: https://scontent-b-mia.xx.fbcdn.net/hphotos- ash3/t1/1962697_652832174763944_429350786_n.jpg Espírito, perispírito e corpo: http://www.febnet.org.br/blog/geral/bancode- Aulas-fundamental-i-mod-i/ Chacras:http://2.bp.blogspot.com/- y3zbQqtLxEo/UYOuFFGquMI/AAAAAAAAAOI/n9VXWvpS2YA/s1600/chakras.jpg Jesus curando cego: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcTsAvebvvY838Xe18xbio9oHcV-ib0SPB-GWVuCxQzdG1VzZrUr Centros de força: http://duplavista.com.br/wp-content/uploads/2009/01/centros-de-forca.jpg; http://www.grupodocanto.org/albumimagens/images/27_jpg.jpg e http://dc161.4shared.com/doc/hnVJd57k/preview003.png Centros de força: http://images.slideplayer.com.br/46/11681475/slides/slide_3.jpg Água fluidificada: http://bp3.blogger.com/_7U7wqOuGicg/R4IxHEh_WII/AAAAAAAAAfI/HzD3o3IC5io/s320/Fluidific a%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1gua.jpg Acarati em Foco: http://www.aracatiemfoco.com.br/2013/02/passe-magnetico-como-terapia- alternativa.html Cure e cure-se pelos passes: http://jacobmelo.webs.com/Curesesmall.jpg Fim: http://mprcoiso.blogs.sapo.pt/arquivo/Coiso_fim.gif Passe mundo espritual: http://virusdaarte.net/wp-content/uploads/2013/02/nola.jpg Postura no momento do passe: http://3.bp.blogspot.com/- HRcXPWCVnd0/VGpo30f_CTI/AAAAAAAAo5A/mBO2nuL0ylU/s1600/ESQUECENDOOLIVRO.jpg Linha do tempo: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRnDPW-tCg6Zkkr_VD12Py4- acjuipdogE627qFIIHcNY0Uw4dnzA Aquecimento das mãos: https://www.facebook.com/asamar.sc/posts/1195778883770647 Hospitais de Portugal aderem: https://www.facebook.com/ReikiDeCascais/photos/a.373388512760188.81058.37338217609415 5/823316204434081/?type=3&fref=nf