O documento discute as precauções de contato e isolamento de pacientes no ambiente hospitalar. Explica que o isolamento tem como objetivo proteger pacientes suscetíveis a doenças infecciosas, evitando a transmissão de microrganismos. Detalha os diferentes tipos de isolamento, como total, respiratório e reverso, e quais doenças requerem cada tipo.
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INTRODUÇÃO
• Para entendermos a importância das
Precauções Específicas no ambiente
hospitalar é necessário fazer um breve resgate
da origem da história das doenças contagiosas
e do surgimento destas medidas que são
chamadas tradicionalmente de “isolamento”.
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EVOLUÇÕES DA
DEFINIÇÃO DE DOENÇA
Sobrenatural
“castigo dos deuses para a impureza espiritual dos
homens”,
Desequilíbrio dos quatro elementos do planeta
“terra, ar, água e fogo”
Princípios de contágio
“contato direto (através da pele) ou indireto (através
de objetos)”
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• A propagação de uma infecção requer três
elementos:
1. Fonte de microrganismos (agente infectante)
2. Hospedeiro suscetível
3. Meios de transmissão do microrganismo.
Como não é possível, na maioria das vezes,
interferir nos dois primeiros fatores, cabe então
atuar nos mecanismos de transmissão.
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DEFINIÇÃO
• Precauções: “Conjunto de medidas e
recomendações que visam evitar ou diminuir a
transmissão direta ou indireta de doenças
infecto contagiosas ou microrganismos de
importância epidemiológica entre pacientes,
profissionais de saúde ou visitantes dentro
do serviço de saúde.
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• Precauções Específicas:
Devem ser adotadas quando a doença possui algum modo
de transmissão específico.
• Contato: avental e luvas descartáveis para tocar no
paciente ou em objetos que pertençam a ele.
• Via respiratória, por meio de gotículas: máscara
simples.
• Via respiratória, por aerossóis: máscara com filtro
especial.
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• O paciente internado possui alguns fatores que
contribuem para a diminuição das defesas do organismo
como:
• Suas características: idosos, recém nascidos, queimados,
o uso de determinados medicamentos;
• Presença de certas doenças: diabetes, câncer, aids;
Aumentando o risco de que micro-organismos invadam seu
organismo, tornando-o susceptível a uma doença infecciosa.
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QUANDO INSTITUIR O
PROCEDIMENTO DE
ISOLAMENTO?
Sempre que houver suspeita ou confirmação de
doença infecciosa ou colonização/infecção passível
de ser disseminado para outros pacientes ou
profissionais que os assistem.
Controle das infecções relacionadas à assistência a
saúde.
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ISOLAMENTO TOTAL
É o procedimento que separa pacientes com doenças contagiosas
em acomodações isoladas.
• Quarto privativo.
• Capas, luvas e máscaras.
• Lavagem de mãos.
• Material utilizado no paciente deve ser adequadamente
embalados.
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REQUEREM ISOLAMENTO
TOTAL:
• Candidíase (em berçário e para imunodeprimidos),
• Diferia,
• Pneumonia estreptocócica,
• Queimaduras e feridas extensas infectadas por
Staphlococus aureus e Streptococcus do grupo A,
• Raiva,
• Rubéola (Síndrome congênita),
• Varíola,
• Varicela-zoster e outras.
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ISOLAMENTO REVERSO
Proteger o paciente de agentes infectantes daqueles que
potencialmente podem transmitir-lhes doenças infecciosas.
• Quarto privativo.
• Capa.
• Máscara deve ser utilizada pelo paciente.
• Lavagem das mãos.
• Luvas.
• Visitas devem ser limitadas e instruídas quanto aos cuidados
a serem tomados dentro do quarto.
• Deve ser evitada a exposição do paciente a qualquer fonte
de infecção.
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REQUEREM ISOLAMENTO
REVERSO
• Doenças imunodepressivas de uma maneira
geral,
• Pacientes recebendo terapia imunossupressiva
(até o término da terapia),
• Pacientes com linfoma e leucemia,
• Queimaduras e dermatites eczematosas,
bolhosas ou vesiculares não-infectadas,
extensas e graves (até a cura evidente da
superfície da pele),
• Recém-nascidos prematuros.
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ISOLAMENTO FUNCIONAL
• Visa impedir a passagem de microrganismos das
pessoas contaminadas para as que ainda estão
livres da presença de germes em seus organismos,
mediante fixação de horário para atendimento a
esses pacientes infectados.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nota-se que o isolamento é uma técnica bastante
importante para a proteção do próprio paciente e dos
demais ao seu redor, fazendo-se necessário a
conscientização, orientação e preparo dos profissionais
acerca dos procedimentos corretos de higienização e
precauções de infecções.
Enquanto que ao mesmo tempo realize uma valorização,
não das doenças, mas do ser humano que adoece,
devendo este ser prioridade na assistência hospitalar.
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REFERÊNCIAS
• DCD-Guideline for Isolation Precautions in Hospitals. Infect Control Hosp
Epidemiol 1996; 17: 53-80.
• CDC - Centro de controle de doenças/USA
http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/index.html
• ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/publicacoes.htm
• APECIH
http://www.apecih.org.br
• Cassettari, Valéria Chiaratto; Balsamo, Ana Cristina; Silveira, Isa Rodrigues.
Manual para prevenção das infecções hospitalares 2009. Hospital Universitário da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.