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“A Revolução Industrial assinala a
mais radical transformação da vida
humana já registrada em documentos
escritos. Durante um breve período ela
coincidiu com a história de um único
país, a Grã-Bretanha.”
          (HOBSBAWN, 1986, p. 86)
   Causas gerais da Revolução Industrial:
     Revolução   Comercial (séc XV – XVII)
      Descoberta de novos continentes e
       do caminho para as Índias.
     Formação de mercado mundial.
     Incremento da agricultura.
     Acumulação primitiva   de capital.
     Entrada de produtos e riquezas de
       vários pontos do planeta na Europa.
   Processo caracterizado pela substituição
    das ferramentas por máquinas.
   Pela introdução de novas fontes
    energéticas.
   Pela substituição do modo de produção
    doméstico, pelo modo de produção fabril.
   Pela consolidação do sistema econômico-
    social capitalista (modo de produção).
   Pela produção em larga escala para o
    mercado mundial.
1. Revolução burguesa do século XVII
   (Banco da Inglaterra, Companhias de
   comércio, estímulo ao lucro).

2. Acúmulo de grandes capitais na época
   do Mercantilismo (acordos comerciais,
   Atos de Navegação, Marinha
   poderosa).

3. Posse de matéria-prima (reservas de
   carvão e ferro, lã, colônias).
4. Crescimento populacional e introdução
   de novas técnicas agrícolas
   (abastecimento).

5. Cercamentos (exército industrial de
   reserva).

6. Domínio do mercado mundial
   (mercado consumidor).

7. Início da indústria têxtil. (p. 183)
Fatores:


           - Energia
           - Tecnologia (invenções)
           - Ecologia
           - Econômico-social
Antes:         Depois:

- Humana       - Carvão
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- Animal       - Petróleo
- Eólica       - Eletricidade
Primeira Revolução Industrial (1760 a
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  Robótica.         Informática          e
  telecomunicações.     Sociedade      de
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Principais invenções:
- Máquina de fiar (spinning jenny), de
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  1768.
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ampliada quando foram acoplados à
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  Inventada por Newcomen (1712) e
aperfeiçoada por James Watt (1765).

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locomotiva a vapor.
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Química – siderurgia – baterias – plástico

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   FERNANDES, Aldo D. R. B: CUNHA, Marco
    A. História Moderna e Contemporânea. Rio de
    Janeiro: Menthor textual, 2011. v. II.

   FARIA, R. de MOURA; MIRANDA, Mônica L.,
    CAMPOS, Helena G. Estudos de história. São
    Paulo: FTD, 2010.

   VICENTINO, C.; DORIGO, G. História para o
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   PAZZINATO, Alceu L.; SENISE, Maria H. V.
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   HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial
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  • 1. “A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos escritos. Durante um breve período ela coincidiu com a história de um único país, a Grã-Bretanha.” (HOBSBAWN, 1986, p. 86)
  • 2. Causas gerais da Revolução Industrial:  Revolução Comercial (séc XV – XVII)  Descoberta de novos continentes e do caminho para as Índias. Formação de mercado mundial. Incremento da agricultura.  Acumulação primitiva de capital. Entrada de produtos e riquezas de vários pontos do planeta na Europa.
  • 3. Processo caracterizado pela substituição das ferramentas por máquinas.  Pela introdução de novas fontes energéticas.  Pela substituição do modo de produção doméstico, pelo modo de produção fabril.  Pela consolidação do sistema econômico- social capitalista (modo de produção).  Pela produção em larga escala para o mercado mundial.
  • 4. 1. Revolução burguesa do século XVII (Banco da Inglaterra, Companhias de comércio, estímulo ao lucro). 2. Acúmulo de grandes capitais na época do Mercantilismo (acordos comerciais, Atos de Navegação, Marinha poderosa). 3. Posse de matéria-prima (reservas de carvão e ferro, lã, colônias).
  • 5. 4. Crescimento populacional e introdução de novas técnicas agrícolas (abastecimento). 5. Cercamentos (exército industrial de reserva). 6. Domínio do mercado mundial (mercado consumidor). 7. Início da indústria têxtil. (p. 183)
  • 6. Fatores: - Energia - Tecnologia (invenções) - Ecologia - Econômico-social
  • 7. Antes: Depois: - Humana - Carvão - hidráulica - Vapor - Animal - Petróleo - Eólica - Eletricidade
  • 8. Primeira Revolução Industrial (1760 a 1850) ‘Inglaterra oficina do mundo”: produção de bens de consumo (têxteis), energia a vapor. Segunda Revolução Industrial (1850 a 1900) Difusão da industrialização (Bélgica, França, Alemanha, EUA, Japão). Concorrência. Bens de produção. Energia elétrica e petróleo.
  • 9. Terceira Revolução Industrial (1900 até hoje...) Conglomerados industriais e multinacionais. Trustes e Holdings Indústria química e eletrônica. Robótica. Informática e telecomunicações. Sociedade de consumo.
  • 10. A mecanização inicia-se pelo setor Têxtil. Principais invenções: - Máquina de fiar (spinning jenny), de James Hargreaves, 1767. - Tear hidráulico, de Richard Arkwright, 1768. - Tear mecânico, de Edmund Cartwright, 1785.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. A capacidade dos fiares foi bastante ampliada quando foram acoplados à máquina a vapor. Inventada por Newcomen (1712) e aperfeiçoada por James Watt (1765). Em 1805, Robert Fulton, barco a vapor. Em 1814, George Stephenson, locomotiva a vapor.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Inovações na metalurgia – aço Eletricidade – dínamo Química – siderurgia – baterias – plástico Petróleo – derivados Motor a combustão interna – automóvel.
  • 21. - Destruição de - recursos naturais. - Poluição (solo, ar, rios). - Esgotamento do solo (monocultura de exportação). - Urbanização descontrolada.
  • 22. Antes: Depois: - O trabalhador era - O trabalhador só dono de suas é dono da sua ferramentas e força de trabalho, dominava todo o que é aplicada em processo determinada produtivo. etapa do processo (artesanato, produtivo. manufatura).
  • 23. Antes: Depois: -O trabalhador - O industrial vendia o produto (burguês) é o de seu trabalho dono do para o comerciante maquinário, paga (burguês). salário ao trabalhador, e é o dono do produto do trabalho.
  • 24.
  • 25. - Trabalho feminino - “Trabalho para [...] puxo pequenos vagões de carvão; trabalho das 6 da manhã às 6 da tarde. Há uma pausa de cerca de uma hora, ao meio-dia, para o almoço; dão-me pão com manteiga, mas nada para beber. Conheci uma mulher que voltou para casa, se lavou, se deitou, deu à luz e...
  • 26. - Trabalho feminino - ... retomou o trabalho menos de uma semana depois. - Tenho uma correia em volta da cintura, uma corrente que passa por entre as minhas pernas e ando sobre as mãos e os pés. O caminho é muito íngreme, e somos obrigados a segurar uma corda [...]
  • 27. - Trabalho feminino
  • 28. - Trabalho feminino - Nos poços onde trabalho, há seis mulheres e meia dúzia de rapazes e garotas; é um trabalho muito duro para uma mulher. - Puxei esses vagões até arrancar a pele; a correia e a corrente são ainda piores quando se espera uma criança.” - - (Relatório Parlamentar, 1842)
  • 29. - Trabalho feminino e infantil. - Carga horária de 14, 16 horas.
  • 30. - O assalariado passa a ser chamado de proletário. - Reação contra o - uso de máquinas - (Ludismo). - Trade Unions – organização em associações, sindicatos.
  • 31. - Oposição entre as duas classes básicas do capitalismo: Burguesia X proletários. (luta de classes). - Liberalismo e nacionalismo X socialismo e internacionalismo.
  • 32. Consumo: não mais só pela necessidade. Consumo, logo existo.
  • 33. Fordismo - produção em série (linha de montagem. Taylorismo – administração científica. Divisão de tarefas (máximo rendimento / menor tempo / menor custo).
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 38. Imperialismo e Neocolonialismo (África e Ásia)... Primeira Guerra Mundial Segunda Guerra Mundial. http://www.youtube.com/watch?v=XF Xg7nEa7vQ
  • 39. FERNANDES, Aldo D. R. B: CUNHA, Marco A. História Moderna e Contemporânea. Rio de Janeiro: Menthor textual, 2011. v. II.  FARIA, R. de MOURA; MIRANDA, Mônica L., CAMPOS, Helena G. Estudos de história. São Paulo: FTD, 2010.  VICENTINO, C.; DORIGO, G. História para o ensino médio: história Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.
  • 40. PAZZINATO, Alceu L.; SENISE, Maria H. V. História Moderna e contemporânea. 4. ed. São Paulo: Ática, 1994.  HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial inglesa ao Imperialismo. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1986.