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INTRODUÇÃO


●   Fundação: 753 a.C.
●   Apogeu:entre os séculos VI a.C. e o séc
    III
●   Conquistado: 476
LOCALIZAÇÃO
Península Itálica, limita-se ao Norte com as Montanhas
dos Alpes, a Leste com o Mar Adriático, a Oeste com o Mar
Tirreno e ao Sul com o Mar Jônico.
MEIO FÍSICO
Montes Apeninos         Planícies férteis do rio do Pó e rio
                        Tibre, o que favoreceu a atividade
                        agrícola. O clima não é rigoroso.
NASCENTE RIO TIBRE
RIO DO PÓ
POVOAMENTO DA PENÍNSULA
        ITÁLICA
ORIGEM LENDÁRIA
AMÚLIO, RÉA SILVIA E OS
      GÊMEOS
RÔMULO E REMO SENDO
ENCONTRADOS PELO PASTOR
Rômulo mata remo e funda a cidade
A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo fevereiro,
    animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade
associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue
e leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava
as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o século

                   V, quando foi banida pela Igreja Católica   .
Rapto das sabinas
FUNDAÇÃO DE ROMA POR
      RÔMULO
Origem histórica de roma
Sete colinas
Monte palatino
HISTÓRIA POLITICA
Monarquia ou Realeza: do ano 753 a 509 a. C.

República: 509 a.C. a 27 a. C.

Império: 27 a.C. a 476
Organização social durante a
                monarquia:

●   Inicio eram organizados em gens.
●   10 gens = 1 cúria
●   10 cúrias = 1 tribo


●   Eram 3 tribos em roma.
O gens era     dirigido pelo patriarca, que tinha
 poderes        absolutos    sobre    todos    os
 membros       da comunidade. Com o passar do
 tempo, o      patriarca e seus parentes mais
 próximos       se apossaram das melhores
Classes sociais de Roma durante a
            Monarquia
Patrícios

  pertenciam as
     famílias dos
   fundadores de
 Roma, ocupavam
as melhores terras
    e únicos com
 direitos políticos.
Clientes



  poderiam ser
 aparentados ou
não dos patrícios,
  não possuíam
 terras e por isso
viviam nas terras
 destes, sob sua
proteção. Deviam
favores a família.
plebeus
eram comerciantes e
       artesãos,
   estrangeiros ou
  descendentes dos
       primitivos
     habitantes e
       pequenos
   proprietários de
      terras, não
   participavam da
   política, nem do
  exército, nem dos
Escravos
 Em pequeno      12

número, alguns
  escravos por   10




  divida, eram    8


    escravos      6
                                                              Coluna 1



  domésticos.
                                                              Coluna 2
                                                              Coluna 3

                  4




                  2




                  0
                      Linha 1   Linha 2   Linha 3   Linha 4
ORGANIZAÇÃO POLITICA
    DURANTE A MONARQUIA
Rei: era vitalício e escolhido a partir
 de uma lista tríplice, tinha funções
 de chefe político e militar, de
 supremo sacerdote e juiz.


Senado: palavra que vem de senil
 (velho),   formado      pelos     300
 patriarcas  das    famílias   iniciais.
 Controlavam o poder do rei,           e
 elaborava a lista com 3 nomes para
ETRUSCOS EM ROMA
Domínio etrusco
Consequências do domínio etrusco
●   Houve um enfraquecimento do poder dos
    patrícios,   pois   os    reis   etruscos
    consideravam súditos tanto patrícios
    como plebeus, permitindo que estes
    últimos participassem do exército.
●   Para reconquistar sua posição anterior, os
    patrícios destituíram o último rei etrusco
    e organizaram um governo no qual
    detinham o poder, a República.
REPÚBLICA
  ROMA
ORGANIZAÇÃO POLITICA
DURANTE A REPÚBLICA
SENADO
A base da República Romana
  era o Senado, formado por
  trezentos patrícios, com a
 responsabilidade de propor
      leis. Os cargos eram
 vitalícios, abrigando outras
       funções: garantir a
   integridade da tradição e
   da religião, supervisionar
            as finanças
 públicas, conduzir a política
   externa e administrar as
   províncias. A presidência
    do senado era exercida
    pelo magistrado, que o
 convocava, podendo ser um
   cônsul, um pretor ou um
             tribuno.
DUAS ASSEMBLEIAS
Assembleia Curiata, que perdeu quase
 toda a sua importância durante a
 República, e a
Assembleia Centuriata, formada pelas
 centúrias (divisões políticas e militares
 compostas por cem cidadãos), a quem
 cabia de fato discutir e votar as propostas
MAGISTRADOS
Cônsules: Detinham o maior poder, equivalente
 ao dos antigos reis. Eram dois, eleitos para
 um período de um ano. Tinham como
 atribuições comandar o exército, convocar o
 Senado e presidir os cultos. Nos períodos de
 crise, indicavam um ditador, que exercia o
 poder de forma absoluta durante o período
 máximo de seis meses.


Pretores: Ministravam a justiça, existindo dois:
 um para as cidades, chamado de urbano, e
 outro     para     o    campo        e    para
 estrangeiros, chamado de peregrino.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
       DURANTE A REPÚBLICA
 Patrícios: mantiveram os privilégios do inicio da
Monarquia.

 Cavaleiros: classe recente, eram homens de
negócios, com menor prestigio político do que os
patrícios mas com riquezas.

 Clientes: praticamente desapareceram.

 Plebeus:     formavam    a     maioria     da
população, não tinham direitos políticos, mas
muitas obrigações como: um terço deveria lutar
A LUTA ENTRE PATRICIOS E
        PLEBEUS
LUTA ENTRE PATRICIOS E
           PLEBEUS
O primeiro ato de rebeldia foi a retirada
 (494   a.C.)  para   o   monte    Sacro
 ameaçando fundar uma nova cidade.
 Diante dessa ameaça foram feitas
 algumas concessões como:
   Liberdade para os escravos por dívida.
    Eleição de 2 tribunos da plebe: 2
depois 4 e depois 10.
   Poder do veto.
Depois        de        uma          nova
EXPANSÃO ROMANA

  Conquista         da
Península Itálica: do
século V ao III a. C.
Guerras púnicas
PRIMEIRA GUERRA PÚNICA
   Provocada por Roma, a
  desculpa foi dada quando a
  cidade de Messina (Sícilia)
     foi ameaçada. Tanto os
        romanos como os
    cartaginenses chegaram
     para ajudar mas Roma
      conseguiu expulsar os
          cartagineses.
Sardenha, Sicília e Córsega
  são anexadas ao domínio
       de Roma, e os
      cartagineses têm
 restringida a influência ao
       norte da África.
SEGUNDA GUERRA PÚNICA
Começa     na    Espanha,     onde
  Cartago amplia seu poder para
  compensar a perda da Sicília.
  Comandadas por Aníbal, as
  tropas cartaginesas tomam
  Saguntum, cidade espanhola
  aliada de Roma: é a declaração
  de guerra. Com 50 mil homens, 9
  mil cavalos e 37 elefantes, Aníbal
  atravessa os Pireneus e conquista
  cidades no norte da Itália.
  Durante essa campanha fica cego
  de um olho e perde metade dos
  homens. Mesmo assim chega às
  portas de Roma. A falta de
  reforços e o cerco de Cartago
  pelas forças romanas sob o
  comando de Cipião, o Africano
  (235 a.C.-183 a.C.) obrigam
  Aníbal a voltar para defendê-la.
  Vencido,   refugia-se   na    Ásia
TRAVESSIA DOS PIRENEUS NOS
           ALPES
             ●   Fiel ao juramento de vingança feito
                 a seu pai Amílcar, Aníbal decide
                 realizar uma audaciosa ofensiva
                 contra os romanos. Assim, em 218
                 a.C., parte de Nova Cartago, na
                 Ibéria púnica, comandando um
                 exército heterogêneo de 100 mil
                 homens, composto de soldados
                 cartagineses, cavaleiros
                 númidas, mercenários gauleses e
                 iberos.
             ●   Após desferir golpes esmagadores
                 em diversas legiões romanas
                 (vitórias de Trébia, do lago
                 Trasimeno e de
                 Cannae), desiste, apesar do
                 veemente apelo de seus
                 segundos, da tentativa de tomar
                 Roma, num dos mais inexplicáveis
CAMINHO REALIZADO POR
ANÍBAL PARA CHEGAR AOS
       ROMANOS
CIPIÃO, O AFRICANO

12




10




8


                                             Coluna 1
6                                            Coluna 2
                                             Coluna 3

4




2




0
     Linha 1   Linha 2   Linha 3   Linha 4
ANÍBAL
DESTINOS DE ANIBAL E CIPIÃO
●   Após a rendição, Aníbal permaneceu em
    Cartago, como magistrado-chefe, tentando
    obter meios de pagar a grande indenização
    exigida por Roma. É consenso entre os
    historiadores que procedeu bem nesta
    tarefa, agindo com honestidade e irritando a
    nobreza cartaginesa, que o denunciou a Roma.
    Ao receberem a denúncia, os romanos viram a
    ocasião para se livrarem do velho
    adversário, exigindo que Cartago o entregasse.
CONDIÇÕES EXIGIDAS POR
         ROMA
  ● Roma aproveitaria a derrota total da
 inimiga, impondo as seguintes condições:
     Cartago deveria entregar toda a sua
           frota, pagar uma brutal
   indenização, abandonar todas as suas
posses e aceitar a proibição de fazer guerra
         sem que Roma aprovasse.
TERCEIRA GUERRA PÚNICA
As drásticas condições impostas por
  Roma minaram a economia de
  Cartago, mas os cartagineses logo se
  recuperaram. A agricultura e o
  comércio marítimo voltaram a constituir
  a base de uma crescente riqueza.

Em Roma, Catão o Censor se
  tornou porta-voz dos radicais
  e exigiu com a frase que se
  tornaria famosa, que Roma
  pusesse fim à ameaça: Delenda
  Carthago    (Cartago    deve  ser
  destruída). A oportunidade para o
  ataque foi fornecida pelo rei da
  Numídia, Massinissa, protegido de
  Roma e que fustigava com
  frequência as tropas de Cartago.
  Uma     pequena     violação  dos
  tratados de paz serve de pretexto
  para a terceira guerra.
●   Na terceira e última guerra (150-146 a.C.), um
    exército de oitenta mil homens, liderados pelo
    general Cipião Emiliano, foi enviado a África e
    reduziu Cartago a uma simples província. A
    cidade foi totalmente destruída, seus quarenta
    mil habitantes escravizados e as terras
    conquistadas divididas entre os invasores.
    Assim, Roma completou seu domínio sobre
    todo o Mediterrâneo Ocidental.

A antiga potência fenícia é reduzida a província
    romana na África.
DESTRUÍÇÃO DE CARTAGO
SALGAR A TERRA
SÍNTESE DAS G. PÚNICAS
-PRIMEIRA GUERRA: Cartago perdeu
  Sícilia, Córsega e Sardenha.


-SEGUNDA GUERRA: Cartago perdeu a Nova
  Espanha.


-TERCEIRA GUERRA: Cartago foi destruída.
MARE NOSTRUM
●   Conquista de todas as terras próximas ao
    Mediterrâneo.
CONQUISTA DA GRÉCIA
    Séc.II a.C em 189 a.C. Os romanos absorveram a
religião, filosofia, literatura, escultura, arquitetura e o luxo
helenístico, no que influenciaram na sua cultura.
CONQUISTA DA BRITÂNIA
TODAS
EXÉRCITO ROMANO
A FALANGE

●     Em âmbito militar, uma falangeé uma
              formação retangular de
       infantaria, tipicamente lanceiros. Os
      soldados (ou Falangistas) mantinham
      uma formação cerrada, com as armas
      das primeiras linhas (o número exato
           dependia do comprimento das
      lanças, entre 4 e 5 metros, chamadas
        sarissas, contendo apenas o ponta
    afiada e um contrapeso) projetadas para
     a frente, de modo que seria impossível
      atingir qualquer homem da formação
    sem ser perfurado por alguma lança. Os
               restantes membros da
        formação, aqueles longe demais da
    primeira linha, mantinham-nas elevadas
    a uma média de 45º graus, numa posição
      de prontidão e anulando parcialmente
         um ataque pelo alto, como com a
    cavalaria saltando sobre a primeira linha
     de lanças. Os homens que ficavam nas
A LEGIÃO
●   A legião romana era a divisão
        fundamental do exército
     romano. As legiões variavam
       entre os 4.000 e os 8.000
       homens, dependendo das
       baixas que eventualmente
     sofressem nas batalhas. Para
      além dos soldados, há que
        contar com os inúmeros
    servos, escravos e seguidores
        que os acompanhavam.
    Durante as suas campanhas na
    Gália, as legiões de Júlio César
    eram compostas por não mais
           de 3.000 soldados.
FORMAÇÃO TARTARUGA
catapulta
ESCRAVIDÃO ROMANA
CONSEQUÊNCIAS DA
      ESCRAVIDÃO ROMANA
Para os plebeus pobres: os encravos
●

passaram a realizar todo o trabalho e estes
acabaram ficando sem emprego.

●Para os pequenos proprietários: se
arruinaram,    pois   não tinham   como
concorrer com a produção em larga escala
dos latifúndios e acabaram tendo que
entregar suas terras.
POLÍTICA DO PÃO E CIRCO
FORMAÇÃO DE DOIS PARTIDOS
Os
●     democratas:  que   lutavam  por
mudanças e melhorias nas condições de
vida da população.

●Os aristocratas: queriam manter a
sociedade sem alterações, garantindo assim
sua posição de domínio e riqueza.
OS IRMÃOS TIBÉRIO E CAIO
GRACO: PRIMEIROS A LUTAREM POR REFORMAS
                             SOCIAS
  Tibério: conseguiu fazer aprovar uma Lei Agrária, que visava
distribuir terra entre os soldados pobres e confiscar grandes
propriedades rurais. O Senado não concedeu os recursos necessários
e Tibério acabou sendo morto em um comício.


  Caio: com o apoio dos cavalheiros conseguiu criar mais colônias e
medidas que beneficiavam os plebeus pobres e vender trigo por
preços baixos a população urbana.
PRIMEIRO TRIUNVIRATO


●   JÚLIO CÉSAR


●   CRASSO


●   POMPEU
CRASSO
JÚLIO CÉSAR
POMPEU
GOVERNO DE JÚLIO CÉSAR
  Redução da autoridade do Senado.
  Adoção do calendário solar egípcio, de 365 dias.
  Concessão de direito de cidadania às Províncias da
Gália e Espanha.
  Doação de terras aos soldados.
  Fortalecimento da moeda romana.
  Extinção de privilégios conferidos aos naturais da
Itália.
  Determinação de que as grandes propriedades
tivessem para cada escravo um trabalhador livre.
ASSASSINATO DE CÉSAR
GOVERNOS MILITARES DE
 MÁRIO E SILA: PRECURSORES DOS TRIUNVIRATOS
A política romana estava instável, as instituições sem
  credibilidade e isso começou a revoltar a população. É
  nessa fase que se destacaram generais vitoriosos.


  Mário: no seu comando o exército tornou-se
profissional, permitiu a entrada de romanos pobres e
instituiu o soldo. Entrou para a política como líder da
plebe e foi reeleito 6 vezes para cônsul. Acabou passando
para o lado do Senado o que o tornou impopular.

  Sila: várias revoltas estavam acontecendo e por isso o
Senado nomeou Sila para resolver o problema. Ele
resolveu o problema nas províncias e invadiu
Roma, tornando-se ditador perpétuo e aboliu as
Assembleias Tribunas. Enfim, abriu caminho para que os
SEGUNDO TRIUNVIRATO
●   MARCO ANTONIO


●   OTÁVIO


●   LÉPIDO
Essa união não durou muito, pois Otávio
 reconciliou-se com a aristocracia e consolidou
 seu poder na Itália, eliminando os poderes de
 Lépido. Depois reuniu seus exércitos e
 enfrentou Marco Antonio saindo vencedor.
 Diante da derrota Marco Antonio suicidou
IMPÉRIO ROMANO
TITULOS ACUMULADOS POR
             OTÁVIO
●Princeps: primeiro cidadão de Roma
e, portanto chefe do Senado.
●Imperator    (general vitorioso): dava-lhe
autoridade sobre o exército.
●Tribuno: inviolável.

●Censor:    estimular impostos, nomear
senadores e orientar costumes.
●Cônsul: administrador da cidade de Roma.

●Sumo    Pontífice: autoridade religiosa
suprema.
●Augusto: divino.
REALIZAÇÕES DE OTÁVIO
      Os cidadãos romanos foram divididos em 3 categorias:
1º Ordem Senatorial: composta por cidadãos com riqueza mínima de 1
  milhão de sestércios. Só eles poderiam ser senadores.
2º Ordem de cavaleiros: 400 mil sestércios e podiam participar de cargos
  públicos.
3º Ordem inferior: menos de 400 mil sestércios, não tinham direitos
  políticos.
  O poder do Senado foi diminuído.
  As Assembleias limitavam-se a aceitar os nomes indicados pelo imperador.
  Aumentou a autonomia administrativa das províncias do império, que
foram divididas em:
 Províncias imperiais: ficavam nas fronteiras e estavam sob controle direto do
    imperador, sendo administradas por um governo militar.
Províncias senatoriais: ficavam sob controle do Senado e eram dirigidas por
   um pro cônsul.
  Reorganizou o exército, criando a guarda pretoriana, uma guarda pessoal do
imperador.
SÉCULO DE OURO
PAX ROMANA
      Foi um período de
        paz, mas com o
       uso das armas, ou
         seja, os povos
      dominados tinham
        seus territórios
            ocupados
       permanentemente
           por tropas
         romanas, que
           reprimiam
       qualquer tentativa
CRISTIANISMO
Os cristãos
Explicação    para   as   perseguição   aos
 cristãos:
●   os romanos sempre foram tolerantes com
    outras crenças e religiões, apesar
    disso, alguns imperadores rejeitaram o
    Cristianismo e o consideraram um perigo
    público, para eles, não era apenas mais
    uma crença mas um novo sistema de
    vida que se contrapunha ao romano.
Se recusavam a adorar os deuses oficiais
●

de Roma e reconhecer a divindade do
catacumbas
Crise do século III
Tentativas de salvar o império

    Dioclesiano: dividiu o império em
uma tetrarquia e fixou o preço máximo para
produtos de primeira necessidade.


     Constantino: construiu uma nova
capital, Constantinopla, transferiu a corte
para lá e outorgou o Edito de Milão, no qual
concedeu liberdade religiosa no império.
Também decretou que os colonos não
poderiam abandonar as terras onde
trabalhavam.
CULTURA ROMANA
EDUCAÇÃO
Total respeito ao pai – pater familias – que
 possuía direitos irrestritos sobre todos.
 Foi importante para o Exército essa
 rigidez, pois o patriarca pregava a
 lealdade, disciplina, coragem e o amor ao
 Estado.
Aprendiam também o culto à religião, bons
 costumes, respeito à velhice, instituições
 e a valorização dos heróis. As crianças
 podiam brincar até os 12 anos.
As mulheres, cabia os afazeres domésticos.
DIREITO
Lei das Doze Tábuas.
Código Romano:
Jus Civile, ou Direito Civil, que norteava a
  conduta do cidadão romano;
- Jus Gentium, ou Direito das Gentes, que
  abrangia a todos os habitantes não
  romanos do Império;
- Jus Naturale, ou Direito Natural: todos
  eram iguais perante a Lei” e obrigava o
  Estado a tratar igualmente todas as
LITERATURA
Virgílio:  escreveu Eneida    (narra   a
 fundação de Roma por Enéias), Bucólicas
 e Geórgicas.
Horácio: escreveu Odes (reflexão filosófica
 sobre a amizade), Sátiras e Epístolas.
Ovídio: escreveu a Arte de Amar e
 Metamorfoses. Considerado um dos
 maiores poetas da língua latina.
FILOSOFIA


●   Epicurismo


●   Estoicismo.
TEATRO
CIENCIAS
Medicina: se desenvolveu em função dos
 gladiadores. (feridas e fraturas)
Botânica
Engenharia:           engenhos     de
 guerra, estradas, pontes
RELIGIÃO
●   Politeístas
●   Deuses antropomórficos
●   Principais            deuses            romanos            :
    Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
●   Deuses lares e penates
●   Cultuavam os espíritos dos ancestrais.
●   Acreditavam que objetos e plantas poderiam revelar uma
    força sagrada, mágica. Muitos ritos e lendas foram criados
    com a finalidade de explicar os acontecimentos do cotidiano.
●   Faziam o uso de presságios e adivinhações.
●   A princípio, o Sumo Sacerdote era o Rei; mais tarde, esse
    cargo ficou nas mãos de um sacerdote, o Sumo Pontífice.
●   O Cristianismo
ARQUITETURA
                           I




Inicialmente, influência etrusca, com linhas
  curvas, arco redondo, cúpula abóboda , cloaca
  máxima (esgoto). Mais tarde, recebeu grande
  influência grega.


Alguns    exemplos     característicos  deste     estilo
  expandiram-se por toda a Europa, devido ao
  expansionismo do Império Romano.                Suas
  principais construções foram: a (a basílica romana
  inspirou a arquitetura das futuras igrejas cristã), a
  , o , o , o , o , termas e edifícios comemorativos
  (Arco do Triunfo de Tito, Coluna de Trajano), as
ARCOS
AQUEDUTO
TERMAS
A Via Ápia (Via Appia), uma estrada romana que liga a cidade de
      Roma ao sul da Itália, permanece utilizável até hoje.
MURALHA DE ADRIANO
           Ao longo dos 118 km de
                extensão havia
               fortes, castelos e
            atalaias, atendidos por
                cerca de 18.000
                   soldados.
          Pelo lado norte, a muralha
           estava reforçada por um
              foço de 8 metros de
               altura e quase 3 de
                  profundidade.
           Pelo lado sul havia um
           vallum, ou vala de fundo
BASÍLICA ROMANA
FÓRUM ROMANO
PONTES
VILA ROMANA
TEMPLO ROMANO
Fontana Di Trevi
CLOACA MÁXIMA
OBELISCOS: Obelisco Lateranense, na Praça São
                João de Latrão
O COLISEU
ARCO DE TRIUNFO
vestuário
Atividades de lazer
  Além da luta de gladiadores, outras
"modalidades" de lazer atraíam o homem
romano. Os espetáculos faziam parte das
   relações quotidianas, e os homens
admiravam o teatro, as corridas de carro
          no circo, realizavam
banquetes, praticavam o jogo de dados e
   frequentavam os banhos públicos.

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Apresentação roma

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO ● Fundação: 753 a.C. ● Apogeu:entre os séculos VI a.C. e o séc III ● Conquistado: 476
  • 3. LOCALIZAÇÃO Península Itálica, limita-se ao Norte com as Montanhas dos Alpes, a Leste com o Mar Adriático, a Oeste com o Mar Tirreno e ao Sul com o Mar Jônico.
  • 4. MEIO FÍSICO Montes Apeninos Planícies férteis do rio do Pó e rio Tibre, o que favoreceu a atividade agrícola. O clima não é rigoroso.
  • 9. AMÚLIO, RÉA SILVIA E OS GÊMEOS
  • 10. RÔMULO E REMO SENDO ENCONTRADOS PELO PASTOR
  • 11. Rômulo mata remo e funda a cidade
  • 12. A gruta tornou-se palco de um ritual chamado Lupercália. Todo fevereiro, animais eram sacrificados em homenagem a Luperco – uma divindade associada ao Pã grego – e dois jovens do patriciado eram ungidos com sangue e leite de cabra. Acreditava-se que esse ritual garantia colheita farta e ajudava as mulheres a arranjar marido e a ter filhos. A tradição manteve-se até o século V, quando foi banida pela Igreja Católica .
  • 14.
  • 15. FUNDAÇÃO DE ROMA POR RÔMULO
  • 19. HISTÓRIA POLITICA Monarquia ou Realeza: do ano 753 a 509 a. C. República: 509 a.C. a 27 a. C. Império: 27 a.C. a 476
  • 20. Organização social durante a monarquia: ● Inicio eram organizados em gens. ● 10 gens = 1 cúria ● 10 cúrias = 1 tribo ● Eram 3 tribos em roma. O gens era dirigido pelo patriarca, que tinha poderes absolutos sobre todos os membros da comunidade. Com o passar do tempo, o patriarca e seus parentes mais próximos se apossaram das melhores
  • 21. Classes sociais de Roma durante a Monarquia
  • 22. Patrícios pertenciam as famílias dos fundadores de Roma, ocupavam as melhores terras e únicos com direitos políticos.
  • 23. Clientes poderiam ser aparentados ou não dos patrícios, não possuíam terras e por isso viviam nas terras destes, sob sua proteção. Deviam favores a família.
  • 24. plebeus eram comerciantes e artesãos, estrangeiros ou descendentes dos primitivos habitantes e pequenos proprietários de terras, não participavam da política, nem do exército, nem dos
  • 25. Escravos Em pequeno 12 número, alguns escravos por 10 divida, eram 8 escravos 6 Coluna 1 domésticos. Coluna 2 Coluna 3 4 2 0 Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
  • 26. ORGANIZAÇÃO POLITICA DURANTE A MONARQUIA Rei: era vitalício e escolhido a partir de uma lista tríplice, tinha funções de chefe político e militar, de supremo sacerdote e juiz. Senado: palavra que vem de senil (velho), formado pelos 300 patriarcas das famílias iniciais. Controlavam o poder do rei, e elaborava a lista com 3 nomes para
  • 29. Consequências do domínio etrusco ● Houve um enfraquecimento do poder dos patrícios, pois os reis etruscos consideravam súditos tanto patrícios como plebeus, permitindo que estes últimos participassem do exército. ● Para reconquistar sua posição anterior, os patrícios destituíram o último rei etrusco e organizaram um governo no qual detinham o poder, a República.
  • 32. SENADO A base da República Romana era o Senado, formado por trezentos patrícios, com a responsabilidade de propor leis. Os cargos eram vitalícios, abrigando outras funções: garantir a integridade da tradição e da religião, supervisionar as finanças públicas, conduzir a política externa e administrar as províncias. A presidência do senado era exercida pelo magistrado, que o convocava, podendo ser um cônsul, um pretor ou um tribuno.
  • 33. DUAS ASSEMBLEIAS Assembleia Curiata, que perdeu quase toda a sua importância durante a República, e a Assembleia Centuriata, formada pelas centúrias (divisões políticas e militares compostas por cem cidadãos), a quem cabia de fato discutir e votar as propostas
  • 34. MAGISTRADOS Cônsules: Detinham o maior poder, equivalente ao dos antigos reis. Eram dois, eleitos para um período de um ano. Tinham como atribuições comandar o exército, convocar o Senado e presidir os cultos. Nos períodos de crise, indicavam um ditador, que exercia o poder de forma absoluta durante o período máximo de seis meses. Pretores: Ministravam a justiça, existindo dois: um para as cidades, chamado de urbano, e outro para o campo e para estrangeiros, chamado de peregrino.
  • 35.
  • 36. ORGANIZAÇÃO SOCIAL DURANTE A REPÚBLICA Patrícios: mantiveram os privilégios do inicio da Monarquia. Cavaleiros: classe recente, eram homens de negócios, com menor prestigio político do que os patrícios mas com riquezas. Clientes: praticamente desapareceram. Plebeus: formavam a maioria da população, não tinham direitos políticos, mas muitas obrigações como: um terço deveria lutar
  • 37. A LUTA ENTRE PATRICIOS E PLEBEUS
  • 38.
  • 39. LUTA ENTRE PATRICIOS E PLEBEUS O primeiro ato de rebeldia foi a retirada (494 a.C.) para o monte Sacro ameaçando fundar uma nova cidade. Diante dessa ameaça foram feitas algumas concessões como: Liberdade para os escravos por dívida. Eleição de 2 tribunos da plebe: 2 depois 4 e depois 10. Poder do veto. Depois de uma nova
  • 40. EXPANSÃO ROMANA Conquista da Península Itálica: do século V ao III a. C.
  • 42.
  • 43. PRIMEIRA GUERRA PÚNICA Provocada por Roma, a desculpa foi dada quando a cidade de Messina (Sícilia) foi ameaçada. Tanto os romanos como os cartaginenses chegaram para ajudar mas Roma conseguiu expulsar os cartagineses. Sardenha, Sicília e Córsega são anexadas ao domínio de Roma, e os cartagineses têm restringida a influência ao norte da África.
  • 44. SEGUNDA GUERRA PÚNICA Começa na Espanha, onde Cartago amplia seu poder para compensar a perda da Sicília. Comandadas por Aníbal, as tropas cartaginesas tomam Saguntum, cidade espanhola aliada de Roma: é a declaração de guerra. Com 50 mil homens, 9 mil cavalos e 37 elefantes, Aníbal atravessa os Pireneus e conquista cidades no norte da Itália. Durante essa campanha fica cego de um olho e perde metade dos homens. Mesmo assim chega às portas de Roma. A falta de reforços e o cerco de Cartago pelas forças romanas sob o comando de Cipião, o Africano (235 a.C.-183 a.C.) obrigam Aníbal a voltar para defendê-la. Vencido, refugia-se na Ásia
  • 45. TRAVESSIA DOS PIRENEUS NOS ALPES ● Fiel ao juramento de vingança feito a seu pai Amílcar, Aníbal decide realizar uma audaciosa ofensiva contra os romanos. Assim, em 218 a.C., parte de Nova Cartago, na Ibéria púnica, comandando um exército heterogêneo de 100 mil homens, composto de soldados cartagineses, cavaleiros númidas, mercenários gauleses e iberos. ● Após desferir golpes esmagadores em diversas legiões romanas (vitórias de Trébia, do lago Trasimeno e de Cannae), desiste, apesar do veemente apelo de seus segundos, da tentativa de tomar Roma, num dos mais inexplicáveis
  • 46. CAMINHO REALIZADO POR ANÍBAL PARA CHEGAR AOS ROMANOS
  • 47. CIPIÃO, O AFRICANO 12 10 8 Coluna 1 6 Coluna 2 Coluna 3 4 2 0 Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
  • 49. DESTINOS DE ANIBAL E CIPIÃO ● Após a rendição, Aníbal permaneceu em Cartago, como magistrado-chefe, tentando obter meios de pagar a grande indenização exigida por Roma. É consenso entre os historiadores que procedeu bem nesta tarefa, agindo com honestidade e irritando a nobreza cartaginesa, que o denunciou a Roma. Ao receberem a denúncia, os romanos viram a ocasião para se livrarem do velho adversário, exigindo que Cartago o entregasse.
  • 50. CONDIÇÕES EXIGIDAS POR ROMA ● Roma aproveitaria a derrota total da inimiga, impondo as seguintes condições: Cartago deveria entregar toda a sua frota, pagar uma brutal indenização, abandonar todas as suas posses e aceitar a proibição de fazer guerra sem que Roma aprovasse.
  • 51. TERCEIRA GUERRA PÚNICA As drásticas condições impostas por Roma minaram a economia de Cartago, mas os cartagineses logo se recuperaram. A agricultura e o comércio marítimo voltaram a constituir a base de uma crescente riqueza. Em Roma, Catão o Censor se tornou porta-voz dos radicais e exigiu com a frase que se tornaria famosa, que Roma pusesse fim à ameaça: Delenda Carthago (Cartago deve ser destruída). A oportunidade para o ataque foi fornecida pelo rei da Numídia, Massinissa, protegido de Roma e que fustigava com frequência as tropas de Cartago. Uma pequena violação dos tratados de paz serve de pretexto para a terceira guerra.
  • 52. Na terceira e última guerra (150-146 a.C.), um exército de oitenta mil homens, liderados pelo general Cipião Emiliano, foi enviado a África e reduziu Cartago a uma simples província. A cidade foi totalmente destruída, seus quarenta mil habitantes escravizados e as terras conquistadas divididas entre os invasores. Assim, Roma completou seu domínio sobre todo o Mediterrâneo Ocidental. A antiga potência fenícia é reduzida a província romana na África.
  • 55. SÍNTESE DAS G. PÚNICAS -PRIMEIRA GUERRA: Cartago perdeu Sícilia, Córsega e Sardenha. -SEGUNDA GUERRA: Cartago perdeu a Nova Espanha. -TERCEIRA GUERRA: Cartago foi destruída.
  • 56. MARE NOSTRUM ● Conquista de todas as terras próximas ao Mediterrâneo.
  • 57. CONQUISTA DA GRÉCIA Séc.II a.C em 189 a.C. Os romanos absorveram a religião, filosofia, literatura, escultura, arquitetura e o luxo helenístico, no que influenciaram na sua cultura.
  • 59. TODAS
  • 61.
  • 62. A FALANGE ● Em âmbito militar, uma falangeé uma formação retangular de infantaria, tipicamente lanceiros. Os soldados (ou Falangistas) mantinham uma formação cerrada, com as armas das primeiras linhas (o número exato dependia do comprimento das lanças, entre 4 e 5 metros, chamadas sarissas, contendo apenas o ponta afiada e um contrapeso) projetadas para a frente, de modo que seria impossível atingir qualquer homem da formação sem ser perfurado por alguma lança. Os restantes membros da formação, aqueles longe demais da primeira linha, mantinham-nas elevadas a uma média de 45º graus, numa posição de prontidão e anulando parcialmente um ataque pelo alto, como com a cavalaria saltando sobre a primeira linha de lanças. Os homens que ficavam nas
  • 63. A LEGIÃO ● A legião romana era a divisão fundamental do exército romano. As legiões variavam entre os 4.000 e os 8.000 homens, dependendo das baixas que eventualmente sofressem nas batalhas. Para além dos soldados, há que contar com os inúmeros servos, escravos e seguidores que os acompanhavam. Durante as suas campanhas na Gália, as legiões de Júlio César eram compostas por não mais de 3.000 soldados.
  • 66.
  • 68.
  • 69. CONSEQUÊNCIAS DA ESCRAVIDÃO ROMANA Para os plebeus pobres: os encravos ● passaram a realizar todo o trabalho e estes acabaram ficando sem emprego. ●Para os pequenos proprietários: se arruinaram, pois não tinham como concorrer com a produção em larga escala dos latifúndios e acabaram tendo que entregar suas terras.
  • 70. POLÍTICA DO PÃO E CIRCO
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74. FORMAÇÃO DE DOIS PARTIDOS Os ● democratas: que lutavam por mudanças e melhorias nas condições de vida da população. ●Os aristocratas: queriam manter a sociedade sem alterações, garantindo assim sua posição de domínio e riqueza.
  • 75. OS IRMÃOS TIBÉRIO E CAIO GRACO: PRIMEIROS A LUTAREM POR REFORMAS SOCIAS Tibério: conseguiu fazer aprovar uma Lei Agrária, que visava distribuir terra entre os soldados pobres e confiscar grandes propriedades rurais. O Senado não concedeu os recursos necessários e Tibério acabou sendo morto em um comício. Caio: com o apoio dos cavalheiros conseguiu criar mais colônias e medidas que beneficiavam os plebeus pobres e vender trigo por preços baixos a população urbana.
  • 76.
  • 77. PRIMEIRO TRIUNVIRATO ● JÚLIO CÉSAR ● CRASSO ● POMPEU
  • 81. GOVERNO DE JÚLIO CÉSAR Redução da autoridade do Senado. Adoção do calendário solar egípcio, de 365 dias. Concessão de direito de cidadania às Províncias da Gália e Espanha. Doação de terras aos soldados. Fortalecimento da moeda romana. Extinção de privilégios conferidos aos naturais da Itália. Determinação de que as grandes propriedades tivessem para cada escravo um trabalhador livre.
  • 82.
  • 84.
  • 85. GOVERNOS MILITARES DE MÁRIO E SILA: PRECURSORES DOS TRIUNVIRATOS A política romana estava instável, as instituições sem credibilidade e isso começou a revoltar a população. É nessa fase que se destacaram generais vitoriosos. Mário: no seu comando o exército tornou-se profissional, permitiu a entrada de romanos pobres e instituiu o soldo. Entrou para a política como líder da plebe e foi reeleito 6 vezes para cônsul. Acabou passando para o lado do Senado o que o tornou impopular. Sila: várias revoltas estavam acontecendo e por isso o Senado nomeou Sila para resolver o problema. Ele resolveu o problema nas províncias e invadiu Roma, tornando-se ditador perpétuo e aboliu as Assembleias Tribunas. Enfim, abriu caminho para que os
  • 86. SEGUNDO TRIUNVIRATO ● MARCO ANTONIO ● OTÁVIO ● LÉPIDO Essa união não durou muito, pois Otávio reconciliou-se com a aristocracia e consolidou seu poder na Itália, eliminando os poderes de Lépido. Depois reuniu seus exércitos e enfrentou Marco Antonio saindo vencedor. Diante da derrota Marco Antonio suicidou
  • 88. TITULOS ACUMULADOS POR OTÁVIO ●Princeps: primeiro cidadão de Roma e, portanto chefe do Senado. ●Imperator (general vitorioso): dava-lhe autoridade sobre o exército. ●Tribuno: inviolável. ●Censor: estimular impostos, nomear senadores e orientar costumes. ●Cônsul: administrador da cidade de Roma. ●Sumo Pontífice: autoridade religiosa suprema. ●Augusto: divino.
  • 89. REALIZAÇÕES DE OTÁVIO Os cidadãos romanos foram divididos em 3 categorias: 1º Ordem Senatorial: composta por cidadãos com riqueza mínima de 1 milhão de sestércios. Só eles poderiam ser senadores. 2º Ordem de cavaleiros: 400 mil sestércios e podiam participar de cargos públicos. 3º Ordem inferior: menos de 400 mil sestércios, não tinham direitos políticos. O poder do Senado foi diminuído. As Assembleias limitavam-se a aceitar os nomes indicados pelo imperador. Aumentou a autonomia administrativa das províncias do império, que foram divididas em: Províncias imperiais: ficavam nas fronteiras e estavam sob controle direto do imperador, sendo administradas por um governo militar. Províncias senatoriais: ficavam sob controle do Senado e eram dirigidas por um pro cônsul. Reorganizou o exército, criando a guarda pretoriana, uma guarda pessoal do imperador.
  • 90.
  • 92. PAX ROMANA Foi um período de paz, mas com o uso das armas, ou seja, os povos dominados tinham seus territórios ocupados permanentemente por tropas romanas, que reprimiam qualquer tentativa
  • 94. Os cristãos Explicação para as perseguição aos cristãos: ● os romanos sempre foram tolerantes com outras crenças e religiões, apesar disso, alguns imperadores rejeitaram o Cristianismo e o consideraram um perigo público, para eles, não era apenas mais uma crença mas um novo sistema de vida que se contrapunha ao romano. Se recusavam a adorar os deuses oficiais ● de Roma e reconhecer a divindade do
  • 95.
  • 96.
  • 99. Tentativas de salvar o império Dioclesiano: dividiu o império em uma tetrarquia e fixou o preço máximo para produtos de primeira necessidade. Constantino: construiu uma nova capital, Constantinopla, transferiu a corte para lá e outorgou o Edito de Milão, no qual concedeu liberdade religiosa no império. Também decretou que os colonos não poderiam abandonar as terras onde trabalhavam.
  • 100.
  • 102. EDUCAÇÃO Total respeito ao pai – pater familias – que possuía direitos irrestritos sobre todos. Foi importante para o Exército essa rigidez, pois o patriarca pregava a lealdade, disciplina, coragem e o amor ao Estado. Aprendiam também o culto à religião, bons costumes, respeito à velhice, instituições e a valorização dos heróis. As crianças podiam brincar até os 12 anos. As mulheres, cabia os afazeres domésticos.
  • 103. DIREITO Lei das Doze Tábuas. Código Romano: Jus Civile, ou Direito Civil, que norteava a conduta do cidadão romano; - Jus Gentium, ou Direito das Gentes, que abrangia a todos os habitantes não romanos do Império; - Jus Naturale, ou Direito Natural: todos eram iguais perante a Lei” e obrigava o Estado a tratar igualmente todas as
  • 104. LITERATURA Virgílio: escreveu Eneida (narra a fundação de Roma por Enéias), Bucólicas e Geórgicas. Horácio: escreveu Odes (reflexão filosófica sobre a amizade), Sátiras e Epístolas. Ovídio: escreveu a Arte de Amar e Metamorfoses. Considerado um dos maiores poetas da língua latina.
  • 105. FILOSOFIA ● Epicurismo ● Estoicismo.
  • 106. TEATRO
  • 107. CIENCIAS Medicina: se desenvolveu em função dos gladiadores. (feridas e fraturas) Botânica Engenharia: engenhos de guerra, estradas, pontes
  • 108. RELIGIÃO ● Politeístas ● Deuses antropomórficos ● Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco. ● Deuses lares e penates ● Cultuavam os espíritos dos ancestrais. ● Acreditavam que objetos e plantas poderiam revelar uma força sagrada, mágica. Muitos ritos e lendas foram criados com a finalidade de explicar os acontecimentos do cotidiano. ● Faziam o uso de presságios e adivinhações. ● A princípio, o Sumo Sacerdote era o Rei; mais tarde, esse cargo ficou nas mãos de um sacerdote, o Sumo Pontífice. ● O Cristianismo
  • 109. ARQUITETURA I Inicialmente, influência etrusca, com linhas curvas, arco redondo, cúpula abóboda , cloaca máxima (esgoto). Mais tarde, recebeu grande influência grega. Alguns exemplos característicos deste estilo expandiram-se por toda a Europa, devido ao expansionismo do Império Romano. Suas principais construções foram: a (a basílica romana inspirou a arquitetura das futuras igrejas cristã), a , o , o , o , o , termas e edifícios comemorativos (Arco do Triunfo de Tito, Coluna de Trajano), as
  • 110. ARCOS
  • 112. TERMAS
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116. A Via Ápia (Via Appia), uma estrada romana que liga a cidade de Roma ao sul da Itália, permanece utilizável até hoje.
  • 117. MURALHA DE ADRIANO Ao longo dos 118 km de extensão havia fortes, castelos e atalaias, atendidos por cerca de 18.000 soldados. Pelo lado norte, a muralha estava reforçada por um foço de 8 metros de altura e quase 3 de profundidade. Pelo lado sul havia um vallum, ou vala de fundo
  • 118.
  • 121. PONTES
  • 123.
  • 125.
  • 128.
  • 129. OBELISCOS: Obelisco Lateranense, na Praça São João de Latrão
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 135.
  • 136.
  • 138. Atividades de lazer Além da luta de gladiadores, outras "modalidades" de lazer atraíam o homem romano. Os espetáculos faziam parte das relações quotidianas, e os homens admiravam o teatro, as corridas de carro no circo, realizavam banquetes, praticavam o jogo de dados e frequentavam os banhos públicos.