SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
Télécharger pour lire hors ligne
II Teste de Frequência




Curso      : Licenciatura em Farmácia
Disciplina : Imunologia
Discente : Paulo José Cumbane
Data      : 20 de Outubro de 2009
CASO 1

Rinite Alérgica, é um exemplo típico de uma reacção de hipersensibilidade de tipo I.
Reacção de hipersensibilide tipo I pode ser definida como uma reacção imunológica de
desenvolvimento rápido, que ocorre minutos depois da combinação de um antígeno com anticorpo
ligado aos mastócitos ou aos basófilos de um indivíduo previamente sensibilizado ao antígeno.

A Rinite Alérgica é um termo médico que descreve a irritação e inflamação crónica ou aguda da
mucosa nasal.

  a) Sinais e Sintomas Incluem:

       Rinorréia ( corrimento de mucosa do narriz)
       Coriza
       Congestão nasal
       Prurrido nos olhos, no nariz, no céu da boca e na garganta
       Aspirros constantes
       Com menos frequência vómitos
       Febre
       Cefaleia
       Inflamação da mucosa
       A rinite pode ainda acompanhar-se de faringite, laringite, sinusite, congutivite e tosse.
       Sulco nasal
       Edema e irritação da mucosa nasal


  b) A IgE contribui para patogénese da rinite alérgica da seguinte forma:

A IgE é responsável por sensibilizar os mastócitos e basófilos e proporciona o reconhecimento de
antigeno. Os mastócitos sensibilizados libertam aminas vasoactivas e outros mediadores das reacções
alérgicas seguida de recrutamento de outras células inflamatórias.
As reacções alérgicas são desencadeadas quando os alérgenos fazem ligações cruzadas com a IgE
pré-formada ligada ao receptor de alta afinidade Fc ε RI nos mastócito. Uma vez activados, eles
induzem reacções inflamatórias pela secreção de mediadores químicos armazenados em grânulos
preformados, e pela secreção de leucotrienos e citocinas, depois que ocorre a activação. A reacção
alérgica imediata é causada por desgranulação dos mastócitos que é seguida por um recrutamento de
outras células efectoras, principalmente dos LyTH2, eosinófilos e basófilos que também contribuem
para a imonopatologia da rinite alérgica ( reacção tardia).

  c) Atopia é a propensão que um indivíduo tem de apresentar uma resposta do sistema imunológico
     à substâncias e partículas comuns, como os alérgenos inaláveis ou alimentares. Essa resposta
     imunológica é provida pela produção de um anti-corpo chamado imunoglobulina E (IgE), e
     algumas pessoas nascem com predisposição genética a apresentar reacções devido o aumento
     desse anticorpo.




                                                                                                   1
d) Principais mediadores químicos decretados por mastócitos. Papel de cada um dos
    mediadores na fisiopatologia da hipersensibilidade do tipo I. (Ver Tabela abaixo).



         Mediador                                         Efeito Biológico
                                      Contracção do músculo liso brônquico;
         Histamina                    Aumento de permeabilidade vascular;
                                      Aumento da secreção pelas glândulas nasais, brônquicos e
                                      gástricas.
         Adenosina                    Potencializa a libertação de mediadores de mastócitos;
                                      Inibe agregação das plaquetas.
            FQE*                      Infiltração de eosinófilos (quimiotaxia)
           FQN**                      Infiltração de neutrófilos.
Triptase, Quimase, Catepsina,         Componentes activados de complemento, determinam a
      Carboxipeptidase                produção de cinas e remodelação da matriz do tecido
                                      conjuntivo.
          Heparina                    Aumenta a permeabilidade vascular
                                      Causam contracção do músculo liso
                                      Anticoagulante
 Leucotrienos C4, D4 e E4             Contracção do músculo liso;
                                      Aumento da permeabilidade vascular;
                                      Estimulam a secreção do muco.
      Leucotrieno B4                  Quimiotaxia de neutrófilos, eosinófilos e monócitos
     Prostaglandina D2          Broncospasmo intenso
                                Aumento de secreção de muco
            FAP                       Agregação das plaquetas;
                                      Estimula a libertação de histamina;
                                      Broncospasmo;
                                      Aumentam da permeabilidade vascular e vasodilatação;
                                      Quimiotático para neutrófilos e eosinófilos.
   IL-3, IL-5 e GM-CSF                Amplificam a produção de eosinófilos pela medula óssea
                                      Activam os eosinófilos

         IL-4, IL-13                  Estimulam e amplificam as respostas de linfócitos TH2.
           INF- α                     Promove a inflamação;
                                      Estimula a produção de citocinas por vários tipos celulares e
                                      activam o endotélio
  * Factor Quimiotático de Eosinófilos
  ** Factor Quimiotático de Neutrófilos




                                                                                                 2
e) Formas de tratamento da rinite alérgica:

  O tratamento da rinite alérgica é composto por três pontos fundamentais:

  •   Higiene ambiental : Medidas de controle ambiental para reduzir a exposição ao ácaro são
      clinicamente eficazes e envolvem uma combinação de medidas como controle de humidade,
      capas para colchão anti-ácaro, aspirador de pó com filtro adequado e o uso de acaricidas.

  •   Imunoterapia : Injecção antígeno-específico nos regimes de dessensibilização, os quais desviam
      a resposta imune ao alérgeno de um tipo celular TH2 para um tipo TH1, de modo que a IgG é
      produzida no lugar de IgE.

  •   Tratamento farmacológico : Uso de fármacos inibidores específicos para bloquear a síntese ou
      os efeitos dos mediadores inflamatórios produzidos pelos mastócitos. Recomenda-se também o
      uso de descongestionantes orais e corticóides intranasais.

           Mecanismos de tratamento imunológico e Farmacológico (ver tabela abaixo)


      Etapa -Alvo            Mecanismo de Tratamento                    Abordagem Específica
                                                                  •   Injecção de antígeno específico
                                                                      ou peptídeos;
Activação de Ly TH2      Inversão da relação Ly TH2/TH1           •   Administração de citocinas.
                                                                      P.ex. IFN- γ , IL-10, IL-12,
                                                                      TGF- β ;
                                                                  •   Uso de adjuvantes como
                                                                      oligodeoxinuclótideos CpG para
                                                                      estimular a resposta TH1.
Activação de células B   Bloqueia a co-estimulação;               •   Inibe o CD40L
para produzirem IgE      Inibe as citocinas TH2                   •   Inibe a IL-4 ou IL-13
Activação dos            Inibe os efeitos da ligação IgE aos      •   Bloqueio do receptor de IgE
mastócitos               mastócitos
Acção do mediador        Inibe os efeitos de mediadores sobre     •   Droga anti-histamímica
                         receptores específicos                   •   Inibidores de lipooxigenase
                         Inibe a síntese de mediadores
                         específicos
Inflamação dependente    Bloqueia os receptores de citocinas e    •   Inibe a IL-5
de eosinófilos           quimiocinas que medeiam o                •   Bloqueia o CCR3
                         recrutamento e a activação dos
                         eosinófilos




                                                                                                    3
CASO 2

  Tuberculose Pulmonar, é uma infecção causada por um microrganismo chamado Mycobacterium
  Tuberculosis, também chamado de bacilo de Coch. A doença costuma afectar pulmões, mas pode
  também, ocorrer em outros órgãos de corpo, mesmo sem causar danos pulmonares.

  a) BCG ( Bacilo Camette-Guérin) – é uma vacina contra tuberculose, e é elaborada a partir de
     Mycobacterium bovis atenuada, que é semelhante ao microrganismo causador da doença
     ( Mycobacterium tuberculosis). A BCG não impede a infecção e nem o desenvolvimento da
     tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de protecção para a meningite tuberculosa e
     para formas disseminadas da doença. A sua aplicação em Moçambique é feita por via
     intradérmica no primeiro mês de vida ( idade mínima),ou aos 23 meses (idade máxima) e é
     aplicada preferencialmente no braço, na altura de inserção inferior do músculo daltóide.

        Doses : Crianças menores que 3 meses:0,05 mL de preferência logo após o nascimento.
                Crianças maiores de 3 meses e adultos: 0,1 mL

  b) Teste de Mantoux

  Teste que consiste na injecção na derme, com uma agulha muito fina, de uma quantidade
  rigorosamente doseada de tuberculina (Derivado Proteico Purificado de Mycobacterium
  tuberculosis). A reacção positiva consiste em rubor numa zona do nódulo formado, que se avalia
  habitualmente a partir do 3o dia, que o organismo já foi exposto à tuberculose. A injecção do
  antígeno de tuberculina causa uma reacção de hipersensibilidade. Esta reacção ocorre quando células
  T sensibilizadas reconhecem antígenos apresentados pelos macrófagos. Este processo activa as
  células T, resultando em libertação de citocinas mediadoras de reacção de hipersensibilidade.
  O TNF-alfa e linfotoxina (TNF-beta) derivados da célula T, agem nas células endoteliais, nas
  paredes dos vasos dermais, induzindo a expressão sequencial de moléculas de adesão E-selectina,
  ICAM-I e VCAM-I, que se ligam a receptores nos leucócitos, recrutando-os para o local da reacção.
  Este infiltrado se estende para fora e rompem a estrutura colagenosa da derme, que pode ser
  traduzida por reacções cutâneas, devido ao acumulo de células mononucleares no tecido subcutâneo
  e na derme profunda.

  c) Imunopatologia da infecção por M. tuberculosis

A apresentação eficaz de peptídeos antigénicos das micobactérias que sobrevivem dentro dos
macrófagos, faz com que as células TH1 provoquem, através das suas citocinas, uma activação
microfágica, essencialmente através da principal citocina activadora dos macrófagos, o INF- γ , sendo
esta activação adjuvada por outros sinais captadas pelos macrófagos que vão envolver estes
microrganismos. Este mecanismo que à partida, é um mecanismo de defesa, pode voltar-se contra o
hospedeiro, o que pode resultar na indução de necrose celular. Isto ocorre devido a activação constante
de células T no local da infecção, o que conduz a uma reacção granulomatosa. E esta é uma reacção
caracterizada pelos macrófagos activados, as céluluas epitelióides, rodeada por células T, que pode
então, induzir necrose tecidual.




                                                                                                     4
d) Diferenças entre a resposta imunológica adaptativa contra bactérias intra-celulares
     e resposta adaptativa contra bactérias extra-celulares.

         Imunidade adaptativa contra bactérias intra-celulares
Os microrganismos intra-celulares tem a capacidade de residirem e replicarem-se no interior da célula
do hospedeiro, no entanto, a sua eliminação é:

         •   Mediada por células;
         •   O antígeno é reconhecido quando exposto na superfície das células infectadas, onde é
             reconhecido pelas células T citotóxicas;
         •   As células T reconhecem antígenos estranhos como fragmentos de peptídeos ligados a
             proteínas de MHC.
         •   As células T destroem os patógenos intracelulares, matando as células infectadas e
             activando os macrófagos.

         Imunidade adaptativa contra bactérias extra-celulares
A imunidade humoral é a principal resposta protectora contra bactérias extra-celulares
       • É mediada por anticorpos;
       • Anticorpos ligam-se com antígeno bacteriano ou directamente na superfície do patógeno,
          bloqueando o seu acesso às células (neutralização) que podem infectar ou destruir.
       • Marcam antígenos para que sejam reconhecidos pelos macrófagos ( opsonização);
       • Os anticorpos também podem activar o complemento, causando a destruição do patógeno
          extra-celular.




                                                                                                   5

Contenu connexe

Tendances

Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011Jucie Vasconcelos
 
Tolerância imunológica
Tolerância imunológicaTolerância imunológica
Tolerância imunológicaMara Farias
 
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoPatologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
Hipersensibilidade Tipo I na Veterinária
Hipersensibilidade Tipo I na VeterináriaHipersensibilidade Tipo I na Veterinária
Hipersensibilidade Tipo I na VeterináriaAndré Ferreira
 
105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacaoBruno Santos
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosasLABIMUNO UFBA
 
Sistema imunitário parte i
Sistema imunitário   parte iSistema imunitário   parte i
Sistema imunitário parte iLuciana Pietro
 
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]mfernandamb
 
Patologia geral - inflamação - capítulo 5
Patologia geral - inflamação - capítulo 5Patologia geral - inflamação - capítulo 5
Patologia geral - inflamação - capítulo 5Cleanto Santos Vieira
 

Tendances (19)

Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
 
Imunidade 2
Imunidade 2Imunidade 2
Imunidade 2
 
Tolerância imunológica
Tolerância imunológicaTolerância imunológica
Tolerância imunológica
 
Mediadores inflamatórios
Mediadores inflamatóriosMediadores inflamatórios
Mediadores inflamatórios
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Imuno 3
Imuno 3Imuno 3
Imuno 3
 
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo nettoPatologia 07   doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
Patologia 07 doenças infecciosas - med resumos - arlindo netto
 
Hipersensibilidade Tipo I na Veterinária
Hipersensibilidade Tipo I na VeterináriaHipersensibilidade Tipo I na Veterinária
Hipersensibilidade Tipo I na Veterinária
 
Livro de medicamentos
Livro de medicamentosLivro de medicamentos
Livro de medicamentos
 
105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao105240226 apostila-sobre-inflamacao
105240226 apostila-sobre-inflamacao
 
Imunidades das mucosas
Imunidades das mucosasImunidades das mucosas
Imunidades das mucosas
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Sistema imune
Sistema imuneSistema imune
Sistema imune
 
ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade
 
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia   antibioticos de uso frequente veterinariaFarmacologia   antibioticos de uso frequente veterinaria
Farmacologia antibioticos de uso frequente veterinaria
 
Sistema imunitário parte i
Sistema imunitário   parte iSistema imunitário   parte i
Sistema imunitário parte i
 
3 inflamacao -mv
3 inflamacao -mv3 inflamacao -mv
3 inflamacao -mv
 
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
Aula 3 imunidade_inata-_enf-2_2011[1]
 
Patologia geral - inflamação - capítulo 5
Patologia geral - inflamação - capítulo 5Patologia geral - inflamação - capítulo 5
Patologia geral - inflamação - capítulo 5
 

En vedette

Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaFranciskelly
 
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasosMônica Firmida
 
Reposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesReposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesLABIMUNO UFBA
 
Trab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseTrab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseITPAC PORTO
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologiaMessias Miranda
 

En vedette (10)

Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologia
 
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
4.tuberculose(03 fev2015) SemOsCasos
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Inflamação
InflamaçãoInflamação
Inflamação
 
Reposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as InfecçõesReposta Imune Contra as Infecções
Reposta Imune Contra as Infecções
 
Aula tuberculose
Aula tuberculoseAula tuberculose
Aula tuberculose
 
Trab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseTrab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D Tuberculose
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 

Similaire à Tete II de Imunologia

Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo ILABIMUNO UFBA
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo ILABIMUNO UFBA
 
Desfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaDesfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaNathalia Fuga
 
Inflamação e Reparação
Inflamação e ReparaçãoInflamação e Reparação
Inflamação e ReparaçãoJessica Monteiro
 
Imunologia thaís benetti
Imunologia thaís benettiImunologia thaís benetti
Imunologia thaís benettiThais Benetti
 
Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção StefanyTeles3
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Vanessa Cunha
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário IIArtur Melo
 
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjf
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjfAULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjf
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjfAngelicaCostaMeirele2
 
Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Nathy Oliveira
 
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabarito
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabaritoAula37 sistema imune_teoria_questoes_gabarito
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabaritoeduardomessias0311
 

Similaire à Tete II de Imunologia (20)

Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Desfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação agudaDesfecho da inflamação aguda
Desfecho da inflamação aguda
 
Inflamação e Reparação
Inflamação e ReparaçãoInflamação e Reparação
Inflamação e Reparação
 
Imunologia thaís benetti
Imunologia thaís benettiImunologia thaís benetti
Imunologia thaís benetti
 
Aula 3- Patologia.pptx
Aula 3- Patologia.pptxAula 3- Patologia.pptx
Aula 3- Patologia.pptx
 
Parte2
Parte2Parte2
Parte2
 
Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção Febre, Inflamação e Infecção
Febre, Inflamação e Infecção
 
10 inflamação
10 inflamação10 inflamação
10 inflamação
 
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidaisAula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
 
Resposta Orgânica ao Trauma
Resposta Orgânica ao TraumaResposta Orgânica ao Trauma
Resposta Orgânica ao Trauma
 
Hipersensibilidade
HipersensibilidadeHipersensibilidade
Hipersensibilidade
 
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptxrespostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
 
Sistema Imunitário II
Sistema Imunitário IISistema Imunitário II
Sistema Imunitário II
 
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjf
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjfAULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjf
AULA 6 - Inflamação.pptxjdhxhxnxjxjdjdjfjjf
 
Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1Cópia de apresentação1
Cópia de apresentação1
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabarito
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabaritoAula37 sistema imune_teoria_questoes_gabarito
Aula37 sistema imune_teoria_questoes_gabarito
 
IMUNIDADE II
IMUNIDADE IIIMUNIDADE II
IMUNIDADE II
 

Dernier

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Dernier (8)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Tete II de Imunologia

  • 1. II Teste de Frequência Curso : Licenciatura em Farmácia Disciplina : Imunologia Discente : Paulo José Cumbane Data : 20 de Outubro de 2009
  • 2. CASO 1 Rinite Alérgica, é um exemplo típico de uma reacção de hipersensibilidade de tipo I. Reacção de hipersensibilide tipo I pode ser definida como uma reacção imunológica de desenvolvimento rápido, que ocorre minutos depois da combinação de um antígeno com anticorpo ligado aos mastócitos ou aos basófilos de um indivíduo previamente sensibilizado ao antígeno. A Rinite Alérgica é um termo médico que descreve a irritação e inflamação crónica ou aguda da mucosa nasal. a) Sinais e Sintomas Incluem: Rinorréia ( corrimento de mucosa do narriz) Coriza Congestão nasal Prurrido nos olhos, no nariz, no céu da boca e na garganta Aspirros constantes Com menos frequência vómitos Febre Cefaleia Inflamação da mucosa A rinite pode ainda acompanhar-se de faringite, laringite, sinusite, congutivite e tosse. Sulco nasal Edema e irritação da mucosa nasal b) A IgE contribui para patogénese da rinite alérgica da seguinte forma: A IgE é responsável por sensibilizar os mastócitos e basófilos e proporciona o reconhecimento de antigeno. Os mastócitos sensibilizados libertam aminas vasoactivas e outros mediadores das reacções alérgicas seguida de recrutamento de outras células inflamatórias. As reacções alérgicas são desencadeadas quando os alérgenos fazem ligações cruzadas com a IgE pré-formada ligada ao receptor de alta afinidade Fc ε RI nos mastócito. Uma vez activados, eles induzem reacções inflamatórias pela secreção de mediadores químicos armazenados em grânulos preformados, e pela secreção de leucotrienos e citocinas, depois que ocorre a activação. A reacção alérgica imediata é causada por desgranulação dos mastócitos que é seguida por um recrutamento de outras células efectoras, principalmente dos LyTH2, eosinófilos e basófilos que também contribuem para a imonopatologia da rinite alérgica ( reacção tardia). c) Atopia é a propensão que um indivíduo tem de apresentar uma resposta do sistema imunológico à substâncias e partículas comuns, como os alérgenos inaláveis ou alimentares. Essa resposta imunológica é provida pela produção de um anti-corpo chamado imunoglobulina E (IgE), e algumas pessoas nascem com predisposição genética a apresentar reacções devido o aumento desse anticorpo. 1
  • 3. d) Principais mediadores químicos decretados por mastócitos. Papel de cada um dos mediadores na fisiopatologia da hipersensibilidade do tipo I. (Ver Tabela abaixo). Mediador Efeito Biológico Contracção do músculo liso brônquico; Histamina Aumento de permeabilidade vascular; Aumento da secreção pelas glândulas nasais, brônquicos e gástricas. Adenosina Potencializa a libertação de mediadores de mastócitos; Inibe agregação das plaquetas. FQE* Infiltração de eosinófilos (quimiotaxia) FQN** Infiltração de neutrófilos. Triptase, Quimase, Catepsina, Componentes activados de complemento, determinam a Carboxipeptidase produção de cinas e remodelação da matriz do tecido conjuntivo. Heparina Aumenta a permeabilidade vascular Causam contracção do músculo liso Anticoagulante Leucotrienos C4, D4 e E4 Contracção do músculo liso; Aumento da permeabilidade vascular; Estimulam a secreção do muco. Leucotrieno B4 Quimiotaxia de neutrófilos, eosinófilos e monócitos Prostaglandina D2 Broncospasmo intenso Aumento de secreção de muco FAP Agregação das plaquetas; Estimula a libertação de histamina; Broncospasmo; Aumentam da permeabilidade vascular e vasodilatação; Quimiotático para neutrófilos e eosinófilos. IL-3, IL-5 e GM-CSF Amplificam a produção de eosinófilos pela medula óssea Activam os eosinófilos IL-4, IL-13 Estimulam e amplificam as respostas de linfócitos TH2. INF- α Promove a inflamação; Estimula a produção de citocinas por vários tipos celulares e activam o endotélio * Factor Quimiotático de Eosinófilos ** Factor Quimiotático de Neutrófilos 2
  • 4. e) Formas de tratamento da rinite alérgica: O tratamento da rinite alérgica é composto por três pontos fundamentais: • Higiene ambiental : Medidas de controle ambiental para reduzir a exposição ao ácaro são clinicamente eficazes e envolvem uma combinação de medidas como controle de humidade, capas para colchão anti-ácaro, aspirador de pó com filtro adequado e o uso de acaricidas. • Imunoterapia : Injecção antígeno-específico nos regimes de dessensibilização, os quais desviam a resposta imune ao alérgeno de um tipo celular TH2 para um tipo TH1, de modo que a IgG é produzida no lugar de IgE. • Tratamento farmacológico : Uso de fármacos inibidores específicos para bloquear a síntese ou os efeitos dos mediadores inflamatórios produzidos pelos mastócitos. Recomenda-se também o uso de descongestionantes orais e corticóides intranasais. Mecanismos de tratamento imunológico e Farmacológico (ver tabela abaixo) Etapa -Alvo Mecanismo de Tratamento Abordagem Específica • Injecção de antígeno específico ou peptídeos; Activação de Ly TH2 Inversão da relação Ly TH2/TH1 • Administração de citocinas. P.ex. IFN- γ , IL-10, IL-12, TGF- β ; • Uso de adjuvantes como oligodeoxinuclótideos CpG para estimular a resposta TH1. Activação de células B Bloqueia a co-estimulação; • Inibe o CD40L para produzirem IgE Inibe as citocinas TH2 • Inibe a IL-4 ou IL-13 Activação dos Inibe os efeitos da ligação IgE aos • Bloqueio do receptor de IgE mastócitos mastócitos Acção do mediador Inibe os efeitos de mediadores sobre • Droga anti-histamímica receptores específicos • Inibidores de lipooxigenase Inibe a síntese de mediadores específicos Inflamação dependente Bloqueia os receptores de citocinas e • Inibe a IL-5 de eosinófilos quimiocinas que medeiam o • Bloqueia o CCR3 recrutamento e a activação dos eosinófilos 3
  • 5. CASO 2 Tuberculose Pulmonar, é uma infecção causada por um microrganismo chamado Mycobacterium Tuberculosis, também chamado de bacilo de Coch. A doença costuma afectar pulmões, mas pode também, ocorrer em outros órgãos de corpo, mesmo sem causar danos pulmonares. a) BCG ( Bacilo Camette-Guérin) – é uma vacina contra tuberculose, e é elaborada a partir de Mycobacterium bovis atenuada, que é semelhante ao microrganismo causador da doença ( Mycobacterium tuberculosis). A BCG não impede a infecção e nem o desenvolvimento da tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de protecção para a meningite tuberculosa e para formas disseminadas da doença. A sua aplicação em Moçambique é feita por via intradérmica no primeiro mês de vida ( idade mínima),ou aos 23 meses (idade máxima) e é aplicada preferencialmente no braço, na altura de inserção inferior do músculo daltóide. Doses : Crianças menores que 3 meses:0,05 mL de preferência logo após o nascimento. Crianças maiores de 3 meses e adultos: 0,1 mL b) Teste de Mantoux Teste que consiste na injecção na derme, com uma agulha muito fina, de uma quantidade rigorosamente doseada de tuberculina (Derivado Proteico Purificado de Mycobacterium tuberculosis). A reacção positiva consiste em rubor numa zona do nódulo formado, que se avalia habitualmente a partir do 3o dia, que o organismo já foi exposto à tuberculose. A injecção do antígeno de tuberculina causa uma reacção de hipersensibilidade. Esta reacção ocorre quando células T sensibilizadas reconhecem antígenos apresentados pelos macrófagos. Este processo activa as células T, resultando em libertação de citocinas mediadoras de reacção de hipersensibilidade. O TNF-alfa e linfotoxina (TNF-beta) derivados da célula T, agem nas células endoteliais, nas paredes dos vasos dermais, induzindo a expressão sequencial de moléculas de adesão E-selectina, ICAM-I e VCAM-I, que se ligam a receptores nos leucócitos, recrutando-os para o local da reacção. Este infiltrado se estende para fora e rompem a estrutura colagenosa da derme, que pode ser traduzida por reacções cutâneas, devido ao acumulo de células mononucleares no tecido subcutâneo e na derme profunda. c) Imunopatologia da infecção por M. tuberculosis A apresentação eficaz de peptídeos antigénicos das micobactérias que sobrevivem dentro dos macrófagos, faz com que as células TH1 provoquem, através das suas citocinas, uma activação microfágica, essencialmente através da principal citocina activadora dos macrófagos, o INF- γ , sendo esta activação adjuvada por outros sinais captadas pelos macrófagos que vão envolver estes microrganismos. Este mecanismo que à partida, é um mecanismo de defesa, pode voltar-se contra o hospedeiro, o que pode resultar na indução de necrose celular. Isto ocorre devido a activação constante de células T no local da infecção, o que conduz a uma reacção granulomatosa. E esta é uma reacção caracterizada pelos macrófagos activados, as céluluas epitelióides, rodeada por células T, que pode então, induzir necrose tecidual. 4
  • 6. d) Diferenças entre a resposta imunológica adaptativa contra bactérias intra-celulares e resposta adaptativa contra bactérias extra-celulares. Imunidade adaptativa contra bactérias intra-celulares Os microrganismos intra-celulares tem a capacidade de residirem e replicarem-se no interior da célula do hospedeiro, no entanto, a sua eliminação é: • Mediada por células; • O antígeno é reconhecido quando exposto na superfície das células infectadas, onde é reconhecido pelas células T citotóxicas; • As células T reconhecem antígenos estranhos como fragmentos de peptídeos ligados a proteínas de MHC. • As células T destroem os patógenos intracelulares, matando as células infectadas e activando os macrófagos. Imunidade adaptativa contra bactérias extra-celulares A imunidade humoral é a principal resposta protectora contra bactérias extra-celulares • É mediada por anticorpos; • Anticorpos ligam-se com antígeno bacteriano ou directamente na superfície do patógeno, bloqueando o seu acesso às células (neutralização) que podem infectar ou destruir. • Marcam antígenos para que sejam reconhecidos pelos macrófagos ( opsonização); • Os anticorpos também podem activar o complemento, causando a destruição do patógeno extra-celular. 5