SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
Trabalho realizado pelo Grupo 3
(1ºano/T3)
ISCSEM
Bioquímica Fisiológica II
Mestrado integrado em Medicina Dentária
 Os lípidos no plasma dividem-se em:
• Triglicéridos (16%)
• Fosfolípidos (30%)
• Colesterol (14%)
• Ésteres de colesterol (36%)
• Ácidos gordos livres (cerca de 4%)
 Lípidos  insolúveis em água
para serem transportados no plasma sanguíneo:
associação de lípidos apolares aos lípidos
anfipáticos e proteínas.
LIPOPROTEÍNAS…
Nota: Como a gordura é menos
densa que a água, a densidade
de uma lipoproteína é tanto
menor quanto maior a proporção
entre lípidos e proteínas.
• As lipoproteínas são partículas muito pequenas, de densidade
variável, contendo: colesterol, triglicéridos, fosfolípidos e
proteínas.
• A função primária das lipoproteínas é transportar os
componentes lipídicos no sangue.
• Quase todas as lipoproteínas são formadas no fígado (onde
também é sintetizada a maior parte do colesterol plasmático,
triglicéridos e fosfolípidos).
• Pequenas quantidades de lipoproteínas de baixa densidade são
sintetizadas no epitélio intestinal (os quilomicrons).
Consideram-se 4 tipos principais de lipoproteínas:
•Quilomicrons, resultantes da absorção de triglicéridos e outros lípidos;
•Lipoproteínas de densidade muito baixa – VLDL (very low density
lipoproteins) ou pré-β-lipoproteínas –;
•Lipoproteínas de baixa densidade – LDL (low density lipoprotein) ou β-
lipoproteínas –;
•Lipoproteínas de alta densidade – HDL (high density lipoprotein) ou α-
lipoproteínas –.
Triglicéridos
predominantes nos
quilomicrons e VLDL.
Colesterol e fosfolípidos
predominantes nas LDL e
HDL
Lipoproteínas cerne apolar + camada superficial lípidos
anfipáticos
Cerne: triglicéridos e ésteres de colesterol.
Camada superficial: monocamada superficial formada por fosfolípidos
anfipáticos, colesterol e proteínas (apoproteínas).
Na estrutura das
lipoproteínas os
grupos polares
contactam com
o meio aquoso
externo, tal como
nas membranas
celulares.
Uma lipoproteína possui duas porções funcionais:
Porção lipídica – constituída por lípidos apolares (triacilgliceróis e
ésteres de colesterol), circundados por lípidos polares (fosfolípidos
e colesterol)
Porção proteica – constituída por apolipoproteína (representa
cerca de 1% nos quilomicra), sendo estas que caracterizam uma
lipoproteína e que um ou mais tipos estão presentes em cada
lipoproteína.
A fracção proteica da lipoproteína  apolipoproteína.
As principais apolipoproteínas são:
Apolipoproteína A – HDL
Apolipoproteína B – LDL e VLDL
Apolipoproteínas C (C-I, C-II e C-III) – transferem-se
livremente entre as diferentes lipoproteínas.
Apolipoproteína E – VLDL, LDL, quilomicrons e remanescentes
dos quilomicrons.
Existem ainda outros tipos de apolipoproteínas cujas funções ainda não foram
claramente definidas (ex:. A-IV e D).
• São as lipoproteínas mais pequenas e
mais densas (elevado conteúdo em
apoproteínas ≈ 50%).
• Os principais componentes lipídicos são
o colesterol esterificado (no cerne) e
fosfolípidos (na camada externa).
• As apolipoproteínas predominantes
são: apo AI, apo AII, apo C e apo E.
• Estão envolvidas no metabolismo das
VLDL e quilomicrons.
• É considerado como bom colesterol Retira colesterol das LDL e da parede
das artérias transportando-o para o
fígado, onde é metabolizado
– As HDL são sintetizadas e secretadas pelo fígado e intestino
– As Apo C e E são sintetizadas no fígado e transferidas das HDL
hepáticas para as HDL intestinais.
As HDL têm duas funções muito importantes e actuam como:
– Dadoras de Apo C e E necessárias ao metabolismo de quilomicras
e VLDL
– Transportadoras de colesterol dos tecidos corporais (p.e. paredes
das artérias) até ao fígado (prevenção de aterosclerose coronária)
 Partículas de HDL “nascente “(HDL1) têm aspecto
discóide.
 Apresentam uma bicamada de fosfolípidos com apo-
A(I, II, IV), apo-C e colesterol livre;
 Não possuem lípidos apolares (ésteres
de colesterol e glicerol).
As HDL nascentes são formados por bicamadas de fosfolípidos discóides, que
contêm Apo A e colesterol livre
A LCAT e a Apo A-I
Ligam-se às partículas discóides
Os fosfolípidos da
superfície e o colesterol
livre são convertidos em
colesterol ésteres e
lisolecitina
Colesterol ésteres – vão para o
interior hidrofóbico da bicamada
fosfolipídica
Lisolecitina (colesterol + AG da
LCAT) – vão ser transferidos para
a albumina plasmáticaForma-se uma HDL esférica
pseudomicelar com centro apolar e
superfície polar constituída por lípidos
polares e apolipoproteínas
O receptor removedor B1 de classe B (SR-B1)
Identificado como receptor de HDL com
duplo papel no metabolismo das HDL
No fígado e tecidos
esteroidogénicos Noutros tecidos
O receptor liga-se à HDL
através da Apo A-I
O receptor medeia a
aceitação ,pela HDL, do
colesterol das células
O colesterol éster é
libertado para as
células, embora o
receptor e Apo A-I
não sejam
assimilados
Transportado para o
fígado
Excretado pela bílis
Processo reverso do
colesterol
Ciclo da HDL
A HDL3, gerada a partir da HDL discóide pela acção da LCAT
Aceita o colesterol pela SR-B1 proveniente dos tecidos
Esterificado pela LCAT
Tamanho das partículas
Formação da HDL2
Pode resultar por:
– libertação dos colesterol ésteres para o fígado através do SR-B1
– hidrólise dos fosfolípidos e triglicéridos da HDL2, pela lipase hepática
Ciclo da HDL
A Apo A-I é libertado pelo ciclo de HDL e forma pré-β HDL, juntamente
com a quantidade mínima de fosfolípidos e colesterol
Forma de HDL mais potente para
induzir o efluxo de colesterol dos
tecidos
O excesso vai ser destruído
nos rins
A ABCA1 – proteína transportadora que acopla a hidrólise de
ATP com ligação ao substrato
Transfere colesterol das células para partículas
ainda pobres em lípidos, como, pré-β HDL ou as
Apo A-I, que são sequencialmente convertidas em :
- HDL discóide
- HDL3
As concentrações de HDL são inversamente proporcionais às
concentrações de triglicéridos plasmáticos e directamente
proporcional à actividade da lipoproteína lipase
A hidrólise de quilomicrons e VLDL pode resultar na libertação
de fosfolípidos e Apo A-I
Pode formar HDL e pré-β HDL
• Fazem o transporte do excesso de colesterol das
células para o fígado, único órgão capaz de eliminar o
colesterol, pela bílis e fezes.
• Deste modo, a HDL fornece protecção contra a
aterosclerose.
• Contribuem para fornecer colesterol às VLDL que o
fornece às células.
• Facilitam o catabolismo das VLDL e das Quilomicras.
• Activam a Lipoproteina Lipase e a Lecitina-Colesterol
Aciltransferase (LCAT).
 As lipoproteínas HDL servem de reserva
das apoliproteínas Apo CII e Apo E,
essenciais para o metabolismo das
lipoproteínas VLDL e quilomicra
• Os Quilomicra nascentes recebem Apo CII e Apo E das
HDL e passam a Quilomicra maduros.
• As VLDL nascentes recebem Apo CII e Apo E das HDL. A
Apo CII vai activar a Lipoproteina Lipase que vai
degradar os triglicéridos da VLDL sendo a Apo CII
devolvida à HDL.
As VLDL transformam-se então em VLDL maduras.
 O papel da LCAT é perante uma
catálise, transferir lecitina (fosfolípido) e
ácidos gordos para o
colesterol, esterificando-o (havendo a
formação de colesterol esterificado e
lisolecitina).
• O sistema LCAT está envolvido na
remoção do excesso de colesterol não
esterificado das lipoproteínas e dos
tecidos.
• As lipoproteínas Apo A1 e a LCAT ligam-se às HDL
nascentes.
• A LCAT é activada pela Apo A1, que é um cofactor
enzimático. A função da LCAT é, perante uma catálise,
de transferir lecitina (fosfolípido) e ácidos gordos para o
colesterol dos tecidos extra-hepáticos, formando
colesterol esterificado e lisolecitina.
• Os ésteres de colesterol são transferidos para o interior
hidrófobo da bicamada fosfolipídica e a lisolecitina é
transferida para a albumina plasmática. Esta reacção
vai continuando até à formação da HDL madura.
• O colesterol esterificado pode ser transferido para os
quilomicra, VLDL e LDL, pela Apo D (transferase) que é
outra componente da HDL.
 HDL3 (maduro)
› Forma esférica, pseudomicelar (adquirida devido à
movimentação dos ésteres de colesterol para o centro
da bicamada)
permite aumentar a capacidade
da HDL retirar colesterol das células
› Rica em ésteres de colesterol graças à LCAT;
› Superfície coberta pela porção polar dos lípidos
anfipáticos e apolipoproteínas ;
 HDL2
› Forma esférica semelhante à HDL3;
› Rica em triglicéridos( obtidos por troca de ésteres de
colesterol com outras lipoproteínas (VLDL,IDL))
› São maiores, menos densas, com mais lípidos e menos
proteínas que as HDL3.

Contenu connexe

Tendances

Sangue (histologia)
Sangue (histologia)Sangue (histologia)
Sangue (histologia)emanuel
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TRicardo Portela
 
Exames de Laboratório
Exames de LaboratórioExames de Laboratório
Exames de LaboratórioSheyla Amorim
 
Fisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaFisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaadrianomedico
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório HistologiaIlana Moura
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015ReginaReiniger
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo ILABIMUNO UFBA
 
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)Tamiris Ferreira
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoCíntia Costa
 
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...Rodolfo Pimentel Oliveira
 

Tendances (20)

Hemoglobinopatias
HemoglobinopatiasHemoglobinopatias
Hemoglobinopatias
 
Sangue (histologia)
Sangue (histologia)Sangue (histologia)
Sangue (histologia)
 
Aula de Pigmentações
Aula de PigmentaçõesAula de Pigmentações
Aula de Pigmentações
 
Dislipidemias
DislipidemiasDislipidemias
Dislipidemias
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
 
Lipoproteínas plasmáticas
Lipoproteínas plasmáticasLipoproteínas plasmáticas
Lipoproteínas plasmáticas
 
Exames de Laboratório
Exames de LaboratórioExames de Laboratório
Exames de Laboratório
 
Fisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaFisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrina
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório Histologia
 
Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015Bioquimica clinica 2015
Bioquimica clinica 2015
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Aula 4 - B
Aula 4 - BAula 4 - B
Aula 4 - B
 
Tireóide
TireóideTireóide
Tireóide
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
6 pigmentacoes e calcificacoes v2 (1)
 
Rins - Apresentação
Rins - ApresentaçãoRins - Apresentação
Rins - Apresentação
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
 

En vedette

COLESTEROL; HDL, LDL.
COLESTEROL; HDL, LDL.COLESTEROL; HDL, LDL.
COLESTEROL; HDL, LDL.Adry Cruz
 
Hdl (lipoproteina de alta densidad)
Hdl (lipoproteina de alta densidad)Hdl (lipoproteina de alta densidad)
Hdl (lipoproteina de alta densidad)Anandrea Salas
 
Metabolismo de las Lipoproteinas - Fabián Rodríguez
Metabolismo de las Lipoproteinas -  Fabián RodríguezMetabolismo de las Lipoproteinas -  Fabián Rodríguez
Metabolismo de las Lipoproteinas - Fabián RodríguezFabián Rodríguez
 
Lipoproteinas De Baja Densidad Ldl
Lipoproteinas De Baja Densidad   LdlLipoproteinas De Baja Densidad   Ldl
Lipoproteinas De Baja Densidad LdlUNICAH
 
Heterogeneidad y función del hdl
Heterogeneidad y función del hdlHeterogeneidad y función del hdl
Heterogeneidad y función del hdllegan
 
Clasificación de las lipoproteínas
Clasificación de las lipoproteínasClasificación de las lipoproteínas
Clasificación de las lipoproteínasJendy Nuñez Moya
 
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.Marco Castillo
 
Que es el Colesterol
Que es el ColesterolQue es el Colesterol
Que es el Colesterolmakaciancia
 
Hdl lenguaje descriptivo de hardware
Hdl lenguaje descriptivo de hardwareHdl lenguaje descriptivo de hardware
Hdl lenguaje descriptivo de hardwarelorena
 
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldl
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldlColesterol bueno hdl y colesterol malo ldl
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldlViviana Pulla Balcazar
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaCláudia Sofia
 
Fármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemiasFármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemiasVinicius Monteirobarreto
 
Fisiopatologia da aterosclerose
Fisiopatologia da ateroscleroseFisiopatologia da aterosclerose
Fisiopatologia da ateroscleroselucascarlos71
 
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...La SEA
 

En vedette (20)

COLESTEROL; HDL, LDL.
COLESTEROL; HDL, LDL.COLESTEROL; HDL, LDL.
COLESTEROL; HDL, LDL.
 
Hdl (lipoproteina de alta densidad)
Hdl (lipoproteina de alta densidad)Hdl (lipoproteina de alta densidad)
Hdl (lipoproteina de alta densidad)
 
Metabolismo de las Lipoproteinas - Fabián Rodríguez
Metabolismo de las Lipoproteinas -  Fabián RodríguezMetabolismo de las Lipoproteinas -  Fabián Rodríguez
Metabolismo de las Lipoproteinas - Fabián Rodríguez
 
Lipoproteinas De Baja Densidad Ldl
Lipoproteinas De Baja Densidad   LdlLipoproteinas De Baja Densidad   Ldl
Lipoproteinas De Baja Densidad Ldl
 
HDL y el endotelio
HDL y el endotelioHDL y el endotelio
HDL y el endotelio
 
Expo de bioquimica vldl
Expo de bioquimica vldlExpo de bioquimica vldl
Expo de bioquimica vldl
 
Heterogeneidad y función del hdl
Heterogeneidad y función del hdlHeterogeneidad y función del hdl
Heterogeneidad y función del hdl
 
Clasificación de las lipoproteínas
Clasificación de las lipoproteínasClasificación de las lipoproteínas
Clasificación de las lipoproteínas
 
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.
Lipoproteínas, composición, función, tipos y su transporte.
 
Que es el Colesterol
Que es el ColesterolQue es el Colesterol
Que es el Colesterol
 
Hdl lenguaje descriptivo de hardware
Hdl lenguaje descriptivo de hardwareHdl lenguaje descriptivo de hardware
Hdl lenguaje descriptivo de hardware
 
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldl
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldlColesterol bueno hdl y colesterol malo ldl
Colesterol bueno hdl y colesterol malo ldl
 
Hdl, ldl, vldl
Hdl, ldl, vldlHdl, ldl, vldl
Hdl, ldl, vldl
 
Hdl 123
Hdl 123 Hdl 123
Hdl 123
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
 
Metabolismo lipoproteínas
Metabolismo lipoproteínasMetabolismo lipoproteínas
Metabolismo lipoproteínas
 
Eletroforese de proteinas séricas
Eletroforese de proteinas séricasEletroforese de proteinas séricas
Eletroforese de proteinas séricas
 
Fármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemiasFármacos para tratamento das dislipidemias
Fármacos para tratamento das dislipidemias
 
Fisiopatologia da aterosclerose
Fisiopatologia da ateroscleroseFisiopatologia da aterosclerose
Fisiopatologia da aterosclerose
 
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...
Ponencia “Riesgo residual ¿Qué implicaciones tiene el colesterol-HDL? del doc...
 

Similaire à Hdl (20)

Dislipidemia e aterosclerose
Dislipidemia e ateroscleroseDislipidemia e aterosclerose
Dislipidemia e aterosclerose
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Resumos 2
Resumos 2Resumos 2
Resumos 2
 
Lipid1
Lipid1Lipid1
Lipid1
 
Aula substratos metabolicos
Aula substratos metabolicosAula substratos metabolicos
Aula substratos metabolicos
 
DISLIPIDEMIAS-1.pdf
DISLIPIDEMIAS-1.pdfDISLIPIDEMIAS-1.pdf
DISLIPIDEMIAS-1.pdf
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e EmagrecimentoMetabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
Metabolismo de Lipídios: Exercício Físico, Dieta e Emagrecimento
 
Apresentação gordura trans
Apresentação gordura transApresentação gordura trans
Apresentação gordura trans
 
AULA 17 - METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 2020-1.pptx
AULA 17 - METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 2020-1.pptxAULA 17 - METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 2020-1.pptx
AULA 17 - METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS 2020-1.pptx
 
Lipoproteínas plasmáticas famed
Lipoproteínas plasmáticas famedLipoproteínas plasmáticas famed
Lipoproteínas plasmáticas famed
 
Lipídios - Geral
Lipídios - Geral Lipídios - Geral
Lipídios - Geral
 
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
 
Lipidos
LipidosLipidos
Lipidos
 
Lipideos3
Lipideos3Lipideos3
Lipideos3
 
Lipideos metabolismo.pptx
Lipideos metabolismo.pptxLipideos metabolismo.pptx
Lipideos metabolismo.pptx
 
Lipoproteínas
LipoproteínasLipoproteínas
Lipoproteínas
 
COLESTEROL
 COLESTEROL COLESTEROL
COLESTEROL
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosMetabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeos
 

Hdl

  • 1. Trabalho realizado pelo Grupo 3 (1ºano/T3) ISCSEM Bioquímica Fisiológica II Mestrado integrado em Medicina Dentária
  • 2.  Os lípidos no plasma dividem-se em: • Triglicéridos (16%) • Fosfolípidos (30%) • Colesterol (14%) • Ésteres de colesterol (36%) • Ácidos gordos livres (cerca de 4%)  Lípidos  insolúveis em água para serem transportados no plasma sanguíneo: associação de lípidos apolares aos lípidos anfipáticos e proteínas. LIPOPROTEÍNAS…
  • 3. Nota: Como a gordura é menos densa que a água, a densidade de uma lipoproteína é tanto menor quanto maior a proporção entre lípidos e proteínas. • As lipoproteínas são partículas muito pequenas, de densidade variável, contendo: colesterol, triglicéridos, fosfolípidos e proteínas. • A função primária das lipoproteínas é transportar os componentes lipídicos no sangue. • Quase todas as lipoproteínas são formadas no fígado (onde também é sintetizada a maior parte do colesterol plasmático, triglicéridos e fosfolípidos). • Pequenas quantidades de lipoproteínas de baixa densidade são sintetizadas no epitélio intestinal (os quilomicrons).
  • 4. Consideram-se 4 tipos principais de lipoproteínas: •Quilomicrons, resultantes da absorção de triglicéridos e outros lípidos; •Lipoproteínas de densidade muito baixa – VLDL (very low density lipoproteins) ou pré-β-lipoproteínas –; •Lipoproteínas de baixa densidade – LDL (low density lipoprotein) ou β- lipoproteínas –; •Lipoproteínas de alta densidade – HDL (high density lipoprotein) ou α- lipoproteínas –. Triglicéridos predominantes nos quilomicrons e VLDL. Colesterol e fosfolípidos predominantes nas LDL e HDL
  • 5. Lipoproteínas cerne apolar + camada superficial lípidos anfipáticos Cerne: triglicéridos e ésteres de colesterol. Camada superficial: monocamada superficial formada por fosfolípidos anfipáticos, colesterol e proteínas (apoproteínas). Na estrutura das lipoproteínas os grupos polares contactam com o meio aquoso externo, tal como nas membranas celulares.
  • 6. Uma lipoproteína possui duas porções funcionais: Porção lipídica – constituída por lípidos apolares (triacilgliceróis e ésteres de colesterol), circundados por lípidos polares (fosfolípidos e colesterol) Porção proteica – constituída por apolipoproteína (representa cerca de 1% nos quilomicra), sendo estas que caracterizam uma lipoproteína e que um ou mais tipos estão presentes em cada lipoproteína.
  • 7. A fracção proteica da lipoproteína  apolipoproteína. As principais apolipoproteínas são: Apolipoproteína A – HDL Apolipoproteína B – LDL e VLDL Apolipoproteínas C (C-I, C-II e C-III) – transferem-se livremente entre as diferentes lipoproteínas. Apolipoproteína E – VLDL, LDL, quilomicrons e remanescentes dos quilomicrons. Existem ainda outros tipos de apolipoproteínas cujas funções ainda não foram claramente definidas (ex:. A-IV e D).
  • 8. • São as lipoproteínas mais pequenas e mais densas (elevado conteúdo em apoproteínas ≈ 50%). • Os principais componentes lipídicos são o colesterol esterificado (no cerne) e fosfolípidos (na camada externa). • As apolipoproteínas predominantes são: apo AI, apo AII, apo C e apo E. • Estão envolvidas no metabolismo das VLDL e quilomicrons. • É considerado como bom colesterol Retira colesterol das LDL e da parede das artérias transportando-o para o fígado, onde é metabolizado
  • 9. – As HDL são sintetizadas e secretadas pelo fígado e intestino – As Apo C e E são sintetizadas no fígado e transferidas das HDL hepáticas para as HDL intestinais. As HDL têm duas funções muito importantes e actuam como: – Dadoras de Apo C e E necessárias ao metabolismo de quilomicras e VLDL – Transportadoras de colesterol dos tecidos corporais (p.e. paredes das artérias) até ao fígado (prevenção de aterosclerose coronária)
  • 10.  Partículas de HDL “nascente “(HDL1) têm aspecto discóide.  Apresentam uma bicamada de fosfolípidos com apo- A(I, II, IV), apo-C e colesterol livre;  Não possuem lípidos apolares (ésteres de colesterol e glicerol).
  • 11.
  • 12. As HDL nascentes são formados por bicamadas de fosfolípidos discóides, que contêm Apo A e colesterol livre A LCAT e a Apo A-I Ligam-se às partículas discóides Os fosfolípidos da superfície e o colesterol livre são convertidos em colesterol ésteres e lisolecitina Colesterol ésteres – vão para o interior hidrofóbico da bicamada fosfolipídica Lisolecitina (colesterol + AG da LCAT) – vão ser transferidos para a albumina plasmáticaForma-se uma HDL esférica pseudomicelar com centro apolar e superfície polar constituída por lípidos polares e apolipoproteínas
  • 13. O receptor removedor B1 de classe B (SR-B1) Identificado como receptor de HDL com duplo papel no metabolismo das HDL No fígado e tecidos esteroidogénicos Noutros tecidos O receptor liga-se à HDL através da Apo A-I O receptor medeia a aceitação ,pela HDL, do colesterol das células O colesterol éster é libertado para as células, embora o receptor e Apo A-I não sejam assimilados Transportado para o fígado Excretado pela bílis Processo reverso do colesterol
  • 14. Ciclo da HDL A HDL3, gerada a partir da HDL discóide pela acção da LCAT Aceita o colesterol pela SR-B1 proveniente dos tecidos Esterificado pela LCAT Tamanho das partículas Formação da HDL2 Pode resultar por: – libertação dos colesterol ésteres para o fígado através do SR-B1 – hidrólise dos fosfolípidos e triglicéridos da HDL2, pela lipase hepática
  • 16. A Apo A-I é libertado pelo ciclo de HDL e forma pré-β HDL, juntamente com a quantidade mínima de fosfolípidos e colesterol Forma de HDL mais potente para induzir o efluxo de colesterol dos tecidos O excesso vai ser destruído nos rins A ABCA1 – proteína transportadora que acopla a hidrólise de ATP com ligação ao substrato Transfere colesterol das células para partículas ainda pobres em lípidos, como, pré-β HDL ou as Apo A-I, que são sequencialmente convertidas em : - HDL discóide - HDL3
  • 17. As concentrações de HDL são inversamente proporcionais às concentrações de triglicéridos plasmáticos e directamente proporcional à actividade da lipoproteína lipase A hidrólise de quilomicrons e VLDL pode resultar na libertação de fosfolípidos e Apo A-I Pode formar HDL e pré-β HDL
  • 18. • Fazem o transporte do excesso de colesterol das células para o fígado, único órgão capaz de eliminar o colesterol, pela bílis e fezes. • Deste modo, a HDL fornece protecção contra a aterosclerose. • Contribuem para fornecer colesterol às VLDL que o fornece às células.
  • 19. • Facilitam o catabolismo das VLDL e das Quilomicras. • Activam a Lipoproteina Lipase e a Lecitina-Colesterol Aciltransferase (LCAT).
  • 20.  As lipoproteínas HDL servem de reserva das apoliproteínas Apo CII e Apo E, essenciais para o metabolismo das lipoproteínas VLDL e quilomicra
  • 21. • Os Quilomicra nascentes recebem Apo CII e Apo E das HDL e passam a Quilomicra maduros. • As VLDL nascentes recebem Apo CII e Apo E das HDL. A Apo CII vai activar a Lipoproteina Lipase que vai degradar os triglicéridos da VLDL sendo a Apo CII devolvida à HDL. As VLDL transformam-se então em VLDL maduras.
  • 22.  O papel da LCAT é perante uma catálise, transferir lecitina (fosfolípido) e ácidos gordos para o colesterol, esterificando-o (havendo a formação de colesterol esterificado e lisolecitina).
  • 23. • O sistema LCAT está envolvido na remoção do excesso de colesterol não esterificado das lipoproteínas e dos tecidos.
  • 24. • As lipoproteínas Apo A1 e a LCAT ligam-se às HDL nascentes. • A LCAT é activada pela Apo A1, que é um cofactor enzimático. A função da LCAT é, perante uma catálise, de transferir lecitina (fosfolípido) e ácidos gordos para o colesterol dos tecidos extra-hepáticos, formando colesterol esterificado e lisolecitina.
  • 25. • Os ésteres de colesterol são transferidos para o interior hidrófobo da bicamada fosfolipídica e a lisolecitina é transferida para a albumina plasmática. Esta reacção vai continuando até à formação da HDL madura. • O colesterol esterificado pode ser transferido para os quilomicra, VLDL e LDL, pela Apo D (transferase) que é outra componente da HDL.
  • 26.  HDL3 (maduro) › Forma esférica, pseudomicelar (adquirida devido à movimentação dos ésteres de colesterol para o centro da bicamada) permite aumentar a capacidade da HDL retirar colesterol das células › Rica em ésteres de colesterol graças à LCAT; › Superfície coberta pela porção polar dos lípidos anfipáticos e apolipoproteínas ;
  • 27.  HDL2 › Forma esférica semelhante à HDL3; › Rica em triglicéridos( obtidos por troca de ésteres de colesterol com outras lipoproteínas (VLDL,IDL)) › São maiores, menos densas, com mais lípidos e menos proteínas que as HDL3.