Microsoft power point o treino das capacidades motoras no futebol - def. 2
1. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL
NÍVEL I
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AS
CAPACIDADES
MOTORAS NO
FUTEBOL
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Que futebol? Ou “futebóis”?
Que treino? Que treinos?
Que método? Que métodos?
GANHAR!!!
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2
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« A quem apenas tem o martelo como ferramenta,
Todos os problemas parecem pregos...»
« O Futebol não é uma ideia
minha mas é minha a ideia que
tenho do futebol!»
« A procura de respostas tem-
me levado muitas vezes a pôr
em causa um conjunto de ideias
que são dominantes.»
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- Perfil fisiológico e características do esforço
- Tarefas Motoras Específicas
- Parâmetros Fisiológicos
- Tipo de esforço (sistemas energéticos)
- Treino Desportivo:
- Fundamentação biológica do Treino Desportivo
- Princípios do Treino Desportivo
- Planeamento/organização do treino
- Planificação e Periodização
- Periodização convencional versus Periodização Táctica
- A fadiga e a recuparação
- O Treino das Capacidades Motoras
- O Treino das Capacidades Motoras nos Guarda-redes
- O Treino das Capacidades Motoras em Crianças e Jovens
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PERFIL FISIOLÓGICO
E
CARACTERÍSTICAS DO ESFORÇO
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Perfil fisiológico e características do esforço
sp. s
De tivo
lec
Co
p.
es u a i s
D id
iv
I nd
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Perfil fisiológico e características do esforço
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Perfil fisiológico e características do esforço
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Perfil fisiológico e características do esforço
Diferentes funções/diferentes
modelos esforços diferentes
treino diferenciado;
Necessidade de
conhecer o jogo/modelo e o
perfil fisiológico e
características do esforço dos
futebolistas
ANÁLISE DO JOGO
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Perfil fisiológico e características do esforço
A análise do jogo tem sido realizada de forma variada e imprecisa devido a :
Grande número de variáveis interactuantes no jogo;
O processo de análise do jogo utilizado pelos treinadores ser,
usualmente, um processo não sistematizado, onde há constante perda de
informação.
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Perfil fisiológico e características do esforço
JOGO
Análise do Jogo
Caracterização do Jogo da
Equipa (Jogo do Modelo -
MJA)
Caracterização Táctico-
Caracterização do esforço
Técnica-Emocional
TREINO
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Perfil fisiológico e características do esforço
A caracterização do esforço é realizada a partir de diferentes variáveis:
• estrutura do movimento – aspectos biomecânicos;
• carácter do movimento – relação esforço/recuperação;
• volume do esforço – amplitude do esforço e sua variação;
• intensidade do esforço – concentração do esforço no decorrer do tempo;
• complexidade do esforço – relação amplitude do esforço/técnicas desportivas.
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Perfil fisiológico e características do esforço
Importância da caracterização do esforço:
Aumenta os conhecimentos acerca do jogo e da sua lógica;
Fornece dados para o desenvolvimento do processo de preparação/modelação das
situações de treino;
Para a construção de um sistema de detecção e selecção de talentos;
Para o conhecimento das exigências nutricionais e para a diminuição do risco de
lesões.
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Perfil fisiológico e características do esforço
A caracterização do esforço na actividade desportiva tem sido realizada
segundo dois tipos de parâmetros:
Tarefas Motoras Específicas (distância percorrida; duração,
intensidade e frequência dos deslocamentos e frequência das
acções de jogo).
Parâmetros Fisiológicos (FC, [La-], VO2 máx., etc.);
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Perfil fisiológico e características do esforço
TAREFAS MOTORAS ESPECÍFICAS
Obs.: Mostrar “imagens”
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Actividade Física Específica do
Futebolista depende:
Do nível competitivo do Jogo;
Do Modelo e estilo de jogo;
Da função/posição que o
jogador desempenha na equipa;
Aspectos táctico/estratégicos
particulares;
Das condições do envolvimento.
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Indicadores externos da
Actividade Física Específica
do Futebolista:
Distância percorrida;
Tipo e intensidade dos
deslocamentos ;
Duração das acções,
repartição dos esforços e
pausas.
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Tentem responder…
- Qual o valor médio da distância percorrida no jogo?
- Qual a posição/função do jogador que mais distância percorre no jogo?
- Qual a percentagem relativa dos deslocamentos a passo/tempo parado,
lentos/moderados, sub-máximos e máximos?
- Qual a duração média de um esforço de alta intensidade (sprint)?
- Em média, quantos contactos faz 1 jogador com a bola por jogo?
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Volume – Distância percorrida
Data Autor Distância (m)
1962 Wade 1600-5400
1976 Reilly & Thomas 8700
1979 Palfai 6000-8000
1980 Losada 5000-10000
1985 Talaga 10000
1986 Ekblom 10000
1991 Bangsbo et al. 10800
1994 Luhtanen 12000
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
São os médios os que percorrem Os médios ala percorrem cerca de
maiores distância seguidos dos 1000 metros mais que os laterais.
avançados e dos defesas.
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Distância total percorrida no jogo por posição específica
Distância (Km)
12
11,5
11
Km
10,5
10
9,5
9
Defesas Médios Avançados
Distância (Km) 10,1 11,8 10,4
Posição Específica
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
A distância percorrida na 2ª parte tende a ser menor que a percorrida na 1ª
parte dos jogos (Bangsbo, 1994).
Distância Total Percorrida
5700
5650
5600
5550
5500
5450
5400
5350
5300
5250
1ª Parte 2ª Parte
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Dominância dos diferentes deslocamentos (intensidade):
Parado ou a caminhar – 55/60%
Jogging (ritmo moderado) – 30/35% (25´a 30´)
Velocidade sub-máxima – 3/6% (3´a 5´)
Velocidade máximal – 0,5/2% (22” a 170”)
Os esforços de máxima intensidade mais
vezes repetidos são os de mais curta
duração – 3 a 7 segundos / 10 a 20
metros!
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Frequência e duração dos diferentes tipos de deslocamentos no jogo
Tipos deslocamento Frequência Duração
Caminhar 64 29”
Jogging 52 29”
Corrida média 34 7”
intensidade
Sprint 100 3”
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Volume – intensidade
A principal diferença entre jogadores de distinta qualidade não é só a distância
que percorrem no jogo, mas principalmente a percentagem dessa distância que é
percorrida em deslocamentos de elevada intensidade.
Existe uma relação entre a qualidade de jogo e os deslocamentos de elevada
intensidade.
Esforços de elevada
Autor
intensidade
Ekblom (1986) 0,8 Km
Bangsbo (1993) 2,1 Km
Maréchal (1996) 1,9 Km
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Os jogadores realizam cerca de
200 acções explosivas por jogo
quase sempre traduzidas em
sprints (90 a 100) – 3,6% do
tempo total de jogo e 11% da
distância total percorrida –
intervalados por cerca de 55
segundos
… um trabalho que seria
essencialmente aeróbio torna-
se, em alguns momentos do
jogo, fundamentalmente
anaeróbio!!
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
O médio tem uma actividade global mais importante, com percursos mais longos,
enquanto os defesas e os avançados se caracterizam pela alternância de
repouso relativo, de numerosas acções explosivas e de sprints.
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Com bola apenas são percorridos
Volume – Acções táctico-
cerca de 300 metros sendo feitos +-
técnicas 60/65 contactos durante o jogo.
Da distância total percorrida, cerca
de 98% é feita sem bola.
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Os defesas são os que
contactam mais a bola com
a cabeça seguidos dos
avançados e dos médios.
Cerca de 35 passes por
jogo e 15 intercepções.
1,1 remates por jogo por
jogador e 1 golo em cada
12 tentativas
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Perfil fisiológico e características do esforço - TME
Frequência de acontecimento das acções no jogo
Acções de jogo N.º Rept. Amplitude
Tackles 4 1-5
Saltos 8 3-12
Mudanças 19 10-28
direcção/sentido
Travagens 9 4-14
Disputas salto 5 1-9
Disputas 1x1 35 16-54
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Perfil fisiológico e características do esforço
PARÂMETROS
FISIOLÓGICOS
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Perfil fisiológico e características do esforço – PF
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A FC parece ser um meio de avaliação da intensidade do exercício relativamente
rigoroso e adaptado ao futebol, devido à possibilidade de avaliação contínua;
Necessidade de ter em atenção que a resposta da FC pode ser influenciada por
alguns factores: temperatura ambiente, idade, condição física, massas musculares e
tipo de exercício;
A FC máxima só é atingida nas fases mais intensas do jogo, embora muitos atletas
joguem durante largos períodos do jogo com a FC sub-máxima; A FC decresce no
decorrer da 2ª parte dos jogos.
Autor FC (bat./min)
Fornaris et al. (1989) 170+-9
Ali e Farraly (1991) 172+-12
Pirnay et al. (1991) 167+-4
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
FREQUÊNCIA CARDÍACA
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÉNIO (VO2 máx.)
A utilização do VO2máx. como indicador da intensidade do esforço deve ser feita
com algumas limitações (pouca especificidade da avaliação) – alguns autores
consideram que os valores do VO2 não são limitativos da prestação física do jogador
de futebol;
Existem duas razões fundamentais para a necessidade de ter uma boa capacidade
aeróbia: a diminuição do consumo de O2 nos períodos de trabalho e a possibilidade
dum rápido restabelecimento da homeostasia nos períodos de recuperação;
Com o treino este valor pode aumentar cerca de 20 a 30% (50 ml/Kg/min no
sedentário);
Autor VO2máx.(ml/kg/min)
Marechal et al., 1979 64,7
Zelenka, 1982 55/65
Faina et al., 1986 59
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÉNIO (VO2 máx.)
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
LACTATO SANGUÍNEO
As concentrações de lactato sanguíneo tem sido utilizadas como meio de avaliação da
intensidade do jogo e da participação do metabolismo anaeróbio;
A utilização da lactacidémia como índice de avaliação da produção de lactato, é
questionada por diversos autores, pelo facto de o aparecimento de lactato sanguíneo
estar dependente da interacção entre a sua produção e a sua remoção;
Os estudos mostram grande variação nos valores obtidos – explicadas pelo tipo de
actividade realizada antes da recolha, pela concepção táctica do jogo e do jogador e
pela capacidade física e motivação do jogador;
Autor Lactacidemia (mmol/l)
Ekblom (1986) 7-8
Bangsbo (1991) 4.4 (2.1-6.9)
Pirnay et al. (1991) 4 +- 0.6
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LACTATO SANGUÍNEO
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
Outros parâmetros podem ser
utilizados para caracterizar o
esforço específico do futebolista
no jogo:
- Concentrações séricas de Amónia,
- Temperatura corporal,
- …
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Perfil fisiológico e características do esforço - PF
Apresentação Seminário ISMAI – Tese Mestrado
CARACTERIZAÇÃO
DO
ESFORÇO DO FUTEBOLISTA
NO
ESCALÃO “ESCOLAS”
Futebol de 7 versus Futebol de 11
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Perfil fisiológico e características do esforço
TIPO DE
ESFORÇO/FONTES
ENERGÉTICAS
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Fontes Energéticas
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Fontes Energéticas
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
Sistema Anaeróbio Aláctico – Fosfagénios (ATP-CP) – Presentes nos músculos
- ATP ADP + Pi + Energia Fonte de energia mais rápida usada pelo músculo:
- Assegura esforços com duração - Não depende de uma série de reacções químicas;
de 2 a 3 segundos;
- Não depende do transporte de oxigénio para os
- Tipo de movimentos: rápidos, músculos que estão a realizar trabalho;
muito potentes e curtos – saltos,
- Tanto o ATP como a CP estão armazenados
remates, sprints curtos…
directamente nos músculos.
- CP + ADP ATP + C + Energia Conclusão:
- Assegura esforços com duração Sem este sistema (fornece energia na ausência de
– 5 a 15 segundos; O2 e sem formação significativa de ácido láctico),
os movimentos rápidos e vigorosos (intensidade
- Tipo de acções: um contra-
máxima) não poderiam ser realizados pois exigem
ataque, uma prova de 100m, etc;
um fornecimento rápido e não uma grande
quantidade de energia!!!
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
O que acontece quando as reservas
musculares de ATP e CP começam a
ficar esgotadas?
Terão que ser utilizadas outras
fontes de energia para ressintetizar
o ATP…
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
Sistema Anaeróbio Láctico – Glicólise – Hidratos de Carbono
- Hidratos de Carbono são degradados em glicose e armazenados no músculos e no
fígado sob a forma de glicogénio;
- Qd é necessária energia, o glicogénio transforma-se novamente em glicose que,
através de diferentes reacções vai libertando energia para a ressíntese do ATP,
resultando como produto final o ácido pirúvico que na ausência de 02 se
transforma em ácido láctico;
Glicogénio Glicose Ácido Pirúvico O2 insuf. Ácido Láctico
Energia útil
(ADP+Pi ATP)
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
Temos um problema…
É que a energia fornecida por esta fonte não permite a
ressíntese de um grande número de moles de ATP devido
ao aumento das concentrações de ácido láctico…
A partir de determinados níveis de
acumulo no músculo… impossibilita a
continuidade do esforço!!!
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
A via energética anaeróbia láctica é:
- Importante porque permite o fornecimento
energético relativamente rápido;
- Responsável pelos esforços de intensidade
elevada com duração entre 1 a 3 minutos;
Conclusão:
- Resulta na formação de ácido láctico;
- Não requer a presença do O2;
- Utiliza apenas os hidratos de carbono;
- Liberta energia para a ressíntese de poucas
moles de ATP.
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
Sistema Aeróbio – Oxidação - lípidos/ácidos gordos e proteínas (aminoácidos)
- As várias reacções deste sistema podem dividir-se em três subsistemas:
- Glicólise aeróbia;
- Ciclo de Krebs;
- Sistema transportador de electrões.
- Qd é necessária energia, o glicogénio transforma-se novamente em glicose que,
através de diferentes reacções vai libertando energia para a ressíntese do ATP,
resultando como produto final o ácido pirúvico… que, com a presença de O2, não
leva à acumulação de ácido láctico mas sim à produção de CO2 e ATP – Glicólise
aeróbia;
- Ciclo de Krebs consiste num conjunto de reacções a que é submetido o ácido
pirúvico (formado na glicólise aeróbia) – liberta-se CO2 (transportado pelo sangue
e eliminado pelos pulmões), iões de hidrogénio (H+) e electrões (e-).
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
- Os iões de hidrogénio e os electrões que foram removidos do Ciclo de Krebs na
presença de O2 que respiramos, dão origem à formação de água em cujas
reacções de produção se dá a libertação de energia que é utilizada para a
ressíntese de ATP – Sistema transportador de electrões.
Considerações:
- O sistema aeróbio utiliza como combustível não só o glicogénio/hidratos de carbono como
as gorduras e as proteínas;
- Fornece energia para actividades de longa duração e relativa baixa intensidade
(maratona, 10000m, momentos de baixa intensidade do jogo de futebol…) – Fonte
inesgotável!
- A exaustão acontece não por falência na produção energética mas por outros factores
indutores de fadiga de origem neuromuscular!
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Fontes Energéticas
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Fontes Energéticas
Participação das diferentes vias metabólicas/duração do exercício
Sistemas
Anaeróbios
Alácticos
Sistema
Anaeróbio
Láctico
Sistema
Aeróbio
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Fontes Energéticas
Capacidade de produção de energia em função do tempo
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Metabolismo Energético - Sistemas de fornecimento de energia
Vantagens Desvantagens
Fonte Anaérobia - O tempo de demora na intervenção é nulo; - A utilização desta fonte provoca
Aláctica - A potência disponível é considerável; um deficit de oxigénio;
- A duração do seu funcionamento é
breve;
Fonte Anaeróbia - Maior potência que a potência aeróbia; - A utilização desta fonte
Láctica - O tempo de demora na intervenção é mais energética provoca um deficit de
curto do que na fonte aeróbia; oxigénio;
- Pouco rentável por unidade de
substrato utilizado,
- O ácido láctico produzido limita a
capacidade;
Fonte Aeróbia - Utiliza todos os substratos orgânicos; - Potência limitada,
- É rentável por unidade de substrato - Tempo de demora na intervenção é
utilizado (produz mto. ATP por unidade de considerável;
substrato); - Capacidade limitada pelos
- Os produtos terminais não provocam exercícios que solicitam elevadas
problemas ao organismo: o dióxido de potências aeróbias.
carbono é facilmente eliminado pelos
pulmões, a água é reutilizada pelo organismo;
- Funciona à base dos processos de
recuperação; o seu funcionamento é
solicitado na recuperação activa.
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Perfil fisiológico e características do esforço
Tipo de esforço
O FUTEBOL caracteriza-se por ser uma actividade em que os jogadores
realizam diferentes tipos de acções de jogo, com intensidades muito variadas;
É um exercício intermitente em que existe um quociente entre momentos de alta
intensidade, momentos de baixa intensidade e situações mais ou menos
estáticas;
Em termos bioenergéticos, o jogo de FUTEBOL consubstancia um esforço
aeróbio entrecortado por frequentes momentos anaeróbios de curta duração.
Todos os tipos de metabolismo são recrutados.
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32. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Perfil fisiológico e características do esforço
Utilização das três fontes energéticas:
- Aeróbia – representada pela essência do jogo
(duração);
- Anaeróbia láctica – destacada nas idas e voltas
constantes do jogador no ataque e na defesa,
com trabalho de alta intensidade e média de 36
sprints por jogo (4 a 6 mmol. de acúmulo de
ácido láctico);
- Anaeróbia aláctica – em relação à aplicação dos
fundamentos técnicos no jogo como o passe,
remate, drible, saltos, tackle, etc.;
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TREINO DESPORTIVO
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Treino Desportivo
Processo intencional, sistemático e
planeado cujo objectivo é o
desenvolvimento do rendimento.
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Treino Desportivo
É a forma fundamental de
preparação, baseada em
exercícios sistemáticos,
representando um processo
organizado pedagogicamente
com o objectivo de
direccionar a evolução do
desportista (Matweiew,
1983)
…evolução da equipa no sentido da identificação
com o MJA – dimensão equipa!
…aumento do nível de jogo que apresenta –
dimensão jogador!
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Treino Desportivo
Treino - é o desenvolvimento multifactorial e harmonioso das capacidades que
condicionam o rendimento de um praticante ou de uma equipa, devendo
reproduzir parcial ou integralmente, o conteúdo e a estrutura do jogo (Queirós,
1986);
Estádio Processo Estádio Processo Estádio Processo Estádio
inicial Intermé Intermé final (???)
Treino Treino
Treino -dio 1 -dio n
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Treino Desportivo
O processo de treino e/ou ensino-aprendizagem no futebol,
pressupõe uma evolução no nível de conhecimentos a adquirir e
no grau de eficácia das acções táctico-técnicas individuais e
colectivas, com reflexo directo sobre a qualidade do jogo.
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Treino Desportivo
Não é o treino que torna as coisas perfeitas, mas
é antes o perfeito treino que permite obter a
perfeição!
Não basta treinar!!!
É preciso treinar bem!!!
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Treino Desportivo
Muito trabalha o burro e nunca chegou a cavalo!!!
35
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Treino Desportivo
O treino deve contemplar mais do que o somatório de qualidades tácticas,
técnicas, físicas e psico-cognitivas, apoiando-se numa criteriosa selecção de
métodos e situações adequadas de aprendizagem e aperfeiçoamento.
Asp. Tácticos
Asp. Técnicos Treino Asp. Psico-cognitivos
Asp. Físicos
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Treino Desportivo
MAU TREINO
BOM TREINO MAU TREINO
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Treino Desportivo
Objectivos (Gerais):
- Aumentar o desenvolvimento multilateral e físico;
- Assegurar e melhorar o desenvolvimento físico
específico determinado pelas necessidades de cada
desporto em particular;
- Realizar e aperfeiçoar as técnicas do desporto
escolhido,
- Melhorar e aperfeiçoar as estratégias necessárias;
- Cultivar as capacidades volitivas;
- Assegurar e procurar uma preparação óptima para a
equipa;
- Fortalecer o estado de saúde de cada atleta;
- Prevenir lesões;
- Incrementar o conhecimento teórico do atleta sobre
a modalidade escolhida.
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Treino Desportivo
Rendimento Desportivo
… é determinado por um estado dinâmico complexo que se caracteriza por
um elevado nível de eficiência física e psicológica, e pelo grau de
aperfeiçoamento das aptidões técnicas, tácticas e conhecimentos teóricos
da modalidade…
Rendimento Desportivo associado à noção de
forma desportiva em FUTEBOL!
- Base técnica – Aplicação técnicas
- Base táctica - Adaptação ao MJA…
- Base Condicional – Adaptação atlética
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Treino Desportivo
O Exercício de Treino é o meio
prioritário e operacional de
preparação dos praticantes e das
equipas, consubstanciando
adaptações físicas, técnicas,
tácticas e psicológicas
fundamentais para a consecução de
um elevado desempenho quando em
confronto directo.
O mais importante no treino é a
selecção de exercícios e a
execução dos que conduzem, sem
falha, ao objectivo desejado
(Ozolin, 1981)
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Treino Desportivo
O tornar viável uma série de adaptações adequadas ao jogo, parece
estar relacionada com a construção/selecção dos mesmos…
“(…) a melhor
adaptação
produzir-se-á
somente em
resposta ao
melhor
exercício”
(Castelo, 1996)
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Treino Desportivo
A escolha e selecção dos Os exercícios determinam a linha
exercícios devem, por isso, ser de orientação das adaptações dos
alvo de uma reflexão por parte do jogadores à especificidade do
treinador de forma a jogo de futebol respeitando a sua
potencializar as capacidades dos lógica interna (Castelo, 1996)
jogadores e da equipa!
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Treino Desportivo
Critérios para a construção/selecção dos exercícios de treino:
Objectivos
Utilidade EXERCÍCIO Eficácia
Especificidade
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Treino Desportivo
Exercício…
Físicas
Psicológicas ADAPTAÇÕES Técnicas
Tácticas
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Treino Desportivo
Classificação dos Exercícios
Cl as sif ic aç ão Ca ra ct er íst ic as
Co m pet it iv o s Práti ca da competiçã o em c o nd iç õe s re a is ou
sim u la das .
____________ ________________________ _______________
Form a e xt er na muit o similare s à se qu ên c ia de
mov im e nt o s c om pet it i vo s, mas qu e ap res ent a m
de svi o s na s c ar ac t er íst ic a s da carga e/ou ape na s
E sp ec íf ic os abordam alguns el em e nt o s ou com b i naç õe s
comp l e xa s da c om pe t içã o. Po d em privilegia r
asp ec t os co n di ci on a is , c o or de na t i vo s o u t á ct ic os
____________ ________________________ _______________
Sol ic it a m os g rup os musc ula res r esponsáv eis pel o
Dirig idos re n di m e nt o c om p e t it i vo , e /o u as capa cida des
co or de nat i vas qu e l he est ã o n a bas e.
____________ ________________________ _______________
T od os os re stant es não c om pre en di d os na s
Gerais sit ua çõ e s a nt e r ior es – Form a int ern a e ext erna
sig n if i c at i va m e nt e d if er ent e da c om pet iç ã o.
Adaptada de: Bompa (1994), Manno (1990), Verjoshanski (1990), Platonov (1987), Matvéiv. (1986), Weineck (1988 )
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Treino Desportivo
Classificação dos Exercícios (Carlos Queirós, 1986)
Designação Caracterização
Aqueles que se assemelham mais à
Exercícios de Competição natureza e essência do jogo e
produzem efeitos mais complexos.
Reproduzem lógica e parcialmente
as exigências do próprio jogo e têm
Exercícios Especiais a vantagem de permitirem um
controlo mais efectivo da carga.
Desenvolvem as capacidades
motoras fundamentais contribuindo
Exercícios Gerais para o nível de preparação de forma
indirecta.
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Treino Desportivo
Dimensões que podem ser alteradas no sentido de configurar/objectivar os
exercícios:
Dimensão Variáveis de evolução
Bola Peso
Perímetro
Número de bolas
Balizas Dimensão
Posição
Número de balizas
Espaço de jogo Dimensões
Zonas de acesso limitado e interditas
N.º de jogadores Efectivo reduzido
Desiquilíbrio ataque-defesa
Utilização de jokers
Regras Banir o fora de jogo
Interditar a comunicação verbal
Interditar o contacto físico
Outras Limitar o tempo entre a recuperação da bola e o remate à baliza
Limitar o número de toques na bola (jogador/equipa)
Defesa à zona, individual ou mista
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Os exercícios complexos de treino
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… Importância da adopção de um Modelo de Jogo que oriente a concepção de
um Modelo de Treino…
O rendimento no jogo é expresso pela forma como as equipas se adaptam às
condições complexas que este lhes coloca, se ajustam e solucionam com inovação
e eficácia as situações concretas de jogo;
É criado pelo universo mais ou menos vasto de
soluções proporcionadas pelo treino e por anteriores
experiências vividas.
Dupla realidade:
Tendência para comportamentos padronizados e previsíveis;
Necessidade de recurso a uma multiplicidade de “possibilidades extra” de
resolução das situações de jogo.
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É importante o desenvolvimento de padrões de jogo…
… que estão ao serviço da consistência de comportamentos
individuais e colectivos.
No entanto…
… a eficácia dos ET será tanto mais elevada quanto mais previr
a possibilidade de colocar o jogador a decidir e a agir perante
contextos que não estejam totalmente predeterminados e que
incluam variabilidade.
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44. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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As situações de treino devem revelar padrões de tal forma perceptíveis que
possibilitem uma identificação dos comportamentos desejáveis por todos os
jogadores da equipa (convergência) e, simultaneamente, não impeçam opções
estratégicas criativas por parte dos jogadores (contingência).
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É pois importante que no treino sejam criadas situações de jogo que
privilegiem regularidades, que tenham como objectivo a
exercitação/consolidação de determinados comportamentos individuais e
colectivos julgados fundamentais (padrões de comportamento
futebolístico/princípios e sub-princípios do MJA) e possibilidades de
irregularidades, que consubstanciam a variabilidade requerida para
respostas adequadas às situações de jogo.
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Os exercícios designados por Exercícios Complexos de Treino são aqueles
cujos conteúdos e objectivos contemplam a possibilidade de decisão não
totalmente pré-determinada por parte dos jogadores. São exercícios
situacionais com elevada ligação aos problemas do jogo, contemplam a
presença do adversário e, pela modificação, de alguns parâmetros, fazem
salientar determinados padrões de comportamento desejáveis com elevadas
possibilidades de inovação e criação.
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Porque são importantes?!
Porque desenvolvem
sobremaneira a
criatividade e improvisação
numa base táctica comum.
Estas são determinantes
para o desenlace dos
jogos, pois, perante
distintas situações de jogo
com múltiplas
possibilidades de resolução
táctica, os jogadores que
as tiverem mais resolvidas
percebem uma jogada e
rapidamente solucionam a
situação de jogo!!!
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Exercícios de treino – A Carga de treino
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Treino Desportivo
Carga de Treino – Designa o estímulo ou stress que é imposto a um
praticante desportivo no quadro da realização de exercícios de preparação
ou de situações de competição.
Estes estímulos procuram induzir
estados de fadiga controlada
orientados para a obtenção de
adaptações especificas…
É a repetição dos estímulos de treino
que torna possível a aquisição de
adaptações estáveis, que se tornam
capacidades presentes no momento do
desempenho competitivo!
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Treino Desportivo
Carga de Treino
É a quantidade de efeitos que
determinados exercícios corporais têm
sobre o estado funcional do organismo
(Matveiev)
É o trabalho muscular que implica em
si mesmo o potencial de treino
derivado do estado do desportista,
que produz um efeito de treino que
leva a um processo de adaptação
(Verjonhanski).
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Treino Desportivo
A Carga é, então, o elemento central do processo de treino, e
compreende, em sentido lato, o processo de confronto do atleta com as
exigências táctico-técnicas, físicas, psíquicas e intelectuais que lhe são
apresentadas durante o treino, com o objectivo de optimizar o
rendimento.
Carga versus Exigência de Desempenho
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Treino Desportivo
O desequilíbrio interno provocado Os processos de adaptação que
pela aplicação de cargas de treino ocorrem no organismo do atleta
corresponde à adaptação específica ocorrem em diferentes etapas:
pretendida, condicionado por:
- Potencial motor do atleta;
Adaptações Imediatas/Agudas
- Margem de evolução própria do
estado de evolução em que se
encontra.
Adaptações Permanentes
Adaptações Acumuladas/Crónicas
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Treino Desportivo
Adaptações Imediatas/Agudas
São as reacções directas do
organismo à carga física, e são
influenciadas pelas variações
bioquímicas e funcionais que se
estabelecem durante e
imediatamente a seguir ao esforço,
no início da recuperação.
Ex.: Redução da eficácia da
coordenação inter e intramuscular;
mobilização ventilatória máxima;
aumento da concentração de lactato
sanguíneo, activação máxima da
actividade cardíaca…
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Treino Desportivo
Adaptações Permanentes
Fase 1 – Mobilização sistemática dos
São constituídas por recursos funcionais do organismo em
simultâneo com a activação da
alterações que perduram para componente genética dos recursos
além do tempo de exercício e funcionais no decurso de um programa
da sua recuperação imediata. de treino.
Fase 2 – Produção de um conjunto de
Os exercícios de treino transformações estruturais e funcionais
orgânicas especificas às solicitações
responsáveis pelas adaptações ocorridas.
imediatas quando repetidos de
forma sistemática, são os
responsáveis pelas adaptações Fase 3 – Aparecimento de uma reserva
imprescindível a um novo nível de
permanentes! funcionamento do sistema, equilibrando
as diversas funções em situação de
stress (exercício).
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Treino Desportivo
Adaptações Acumuladas/Crónicas
Conjunto de variações bioquímicas e
morfo-funcionais que ocorrem num
período longo de tempo. Estas
variações são o resultado do
somatório de uma série de
adaptações permanentes,
resultantes dos exercícios de
treino executados nas diferentes
sessões de treino.
Estas adaptações de longo curso ocorrem
quando o treino provoca um conjunto de
modificações funcionais que permanecem
estáveis após o termo da estimulação!
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Treino Desportivo
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Treino Desportivo
Adaptações do Sistema Cardiovascular
O atleta apresenta um aumento das
cavidades do coração, principalmente
do ventrículo esquerdo, obtendo
assim um volume sistólico superior ao
do sedentário!
O treino ainda provoca um aumento
Esta adaptação leva a que
do volume de sangue, do n.º de
o atleta tenha uma menor
glóbulos vermelhos, bem como o
frequência cardíaca em
efeito na capilarização,
repouso provocada pela
representando um aumento na
capacidade de o coração
capacidade de transporte de oxigénio
bombear mais sangue em
ao coração.
cada sístole.
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Treino Desportivo
Adaptações do Sistema Respiratório
Com o treino, os pulmões
apresentam-se maiores, mais pesados
e com maior superfície interna.
O Treino provoca o aumento da
ventilação pulmonar, diminuição da
ventilação por minuto em repouso,
aumento da eficiência respiratório,
dos volumes pulmonares, da
capacidade de difusão, do consumo
máximo de oxigénio, do limiar
anaeróbio…
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Treino Desportivo
Adaptações Ósseas
A actividade física contribui de
forma importante para o
desenvolvimento da massa óssea.
Crescimento ósseo
Remodelação óssea
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Treino Desportivo
Adaptações Musculares
O treino aumenta a capacidade de
armazenamento de glicogénio, pelo
que os atletas possuem maiores
quantidades que os indivíduos
sedentários.
Crescimento
Função
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Treino Desportivo
O objectivo de um
processo de treino
bem organizado e
planeado é a
transformação das
adaptações
imediatas e
permanentes da
carga em
adaptações
acumuladas, pois só
estas criam as
condições para uma
efectiva evolução
da capacidade de
desempenho do
atleta!
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Treino Desportivo
Eu diria mais…
Conseguir que as “exigências de
desempenho” permitam ao atleta
adaptar-se ao MJA, numa perspectiva
permanente de melhoria táctico-técnica e
adaptação psico-emocional ao jogo,
consubstanciadas na excelência de uma
adaptação física face ao esforço
especifico exigido pelo Modelo!
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Dimensões da Carga
Duração – É caracterizada
pelo tempo que demora a
executar um exercício ou
uma série de exercícios,
sem interrupção. Com
efeito, a duração
corresponde ao período
efectivo de tempo que o
exercício(s) actua(m)
sobre o organismo, sem
pausas, medindo-se em
unidades de tempo (horas,
minutos, segundos).
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Dimensões da Carga
Volume – Representa a
quantidade total da carga
efectuada pelos
praticantes num exercício,
numa unidade de treino,
ou num ciclo de treino.
Poderá ser expresso de
muitas e diferentes
formas (km, minutos, kg,
n.º rept. …).
Volume (sem pausas) = Duração (com pausas)
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Dimensões da Carga
Intensidade – Definida
pela quantidade de
trabalho realizada na
unidade de tempo.
Caracterizada pela
exigência com que um
exercício ou série de
exercícios são realizados
em relação ao máximo de
possibilidades do
praticante ou da equipa,
nesse ou nesses
exercícios.
Frequência cardíaca
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Dimensões da Carga
Densidade –
É definida
como a
relação
temporal
entre o
esforço e a
fase de
recuperação
dentro de
uma sessão
de treino. Pausas completas versus pausas incompletas
Pausas activas versus pausas passivas
56
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Princípio da Sobrecompensação
Baseia-se na capacidade do
organismo vivo de recuperar não só
as energias perdidas senão também
em acumular potenciais de trabalho
superiores ao nível em que se
encontrava antes.
Para aumentar o nível funcional as cargas
devem ser aplicadas durante a fase de
sobrecompensação!!!
57
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Treino Desportivo
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Treino Desportivo
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Treino Desportivo
Princípio da Sobrecarga
Para haver aumento do rendimento
é necessário que no treino se
apliquem estímulos fortes (cargas),
susceptíveis de causar alterações
(adaptações) estruturais, que
conduzam ao aumento da
funcionalidade.
Apenas estímulos que perturbem de uma
forma importante o equilíbrio metabólico
ou de regulação de uma determinada
função serão indutores do processo de
reorganização interna conducente a uma
capacidade de resposta superior.
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Treino Desportivo
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Treino Desportivo
Princípio da Especificidade Impõe que o treino deve ser
concebido a partir dos requisitos
próprios das características da
disciplina atlética em termos das
capacidades físicas envolvidas,
sistemas energéticos
preponderantes, segmentos
corporais e coordenação motora
utilizados.
Apenas as estruturas
funcionais solicitadas pelas
cargas de treino são
susceptíveis de melhorar a
sua funcionalidade.
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Treino Desportivo
Princípio da Reversibilidade Todas as alterações do organismo
conseguidas através do treino têm
uma duração definida.
Significa que são transitórias e
necessitam de um trabalho contínuo
de solicitação para se manterem.
Níveis elevados de capacidade de
desempenho necessitam de uma
solicitação contínua dos seus factores
determinantes sob pena de ocorrer
perda de uma ou mais capacidades e
a consequente diminuição da forma
desportiva!
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Treino Desportivo
Princípio da Retardabilidade
As adaptações
ao esforço
(efeito de
treino) não são
imediatas,
demoram algum
tempo a
aparecer,
sendo este
variável e
dependem do
tipo de esforço
realizado.
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Treino Desportivo
EXERCÍCIO
Houve jogo no fim-de-semana…
Detectas-te que a equipa não conseguiu cumprir alguns dos princípios de jogo que
definiste no teu Modelo e que tens vindo a treinar…
Projectas a nova semana de treinos…
Define o princípio que entendes não esteve bem e refere a que momento do jogo ele
corresponde. Constrói um exercício de treino que te permita estimular esse princípio no
sentido de a equipa e os jogadores o compreenderem e o poderem interpretar no jogo.
Refere em que dia da semana do Microciclo o realizarias e caracteriza a sua carga no
que toca ao número de repetições e duração da exercitação.
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Treino Desportivo
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CAPACIDADES MOTORAS
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Capacidades Motoras
Capacidades versus qualidades físicas/motoras – treinabilidade versus elitismo;
Capacidades motoras (Manno, 1994) – são a condição prévia para que o atleta
possa desenvolver as suas habilidades técnicas, sendo no valor do seu
desenvolvimento que se baseiam a formação de numerosas e sofisticadas
habilidades;
as habilidades táctico-técnicas…
Capacidades motoras
Cap. Motoras Condicionais – eficiência depende de pressupostos
fisiológicos/predominam os processos metabólicos nos músculos e sistemas
orgânicos (âmbito qualitativo);
Cap. Motoras Coordenativas – eficiência depende do controle nervoso (âmbito
quantitativo);
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Capacidades Motoras
Capacidades Motoras
Condicionais Coordenativas
Resistência Cap. de Orientação
Força Cap. de Encadeamento
Velocidade Cap. de Diferenciação
Flexibilidade Cap. de Equilíbrio
Cap. de Ritmo
Cap. de reacção
Cap. de mudança
Etc.
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Capacidades Motoras
Factores predominantes das capacidades motoras condicionais
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Capacidades Motoras
Nesta divisão de carácter didáctico encontram-se algumas dificuldades
muitas vezes umas capacidades influenciam outras
É na dificuldade de estabelecimento de algumas fronteiras que se define
um terceiro grupo que se designa de “Capacidades Motoras Intermédias”;
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Capacidades Motoras
Capac. Mot. Cond.
Intermédias
Velocidade Resistente
Resistência de velocidade
Resistência de força
Força rápida
Força Resistente
...
Modelo tridimensional das cap. motoras condicionais
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Capacidades Motoras – Ordem dos conteúdos na unidade de treino
Se não basta despejar os exercícios dentro do período de tempo destinado
ao treino, qual é então a ordem a que deve obedecer a distribuição dos
conteúdos de treino na sessão?
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Capacidades Motoras – Ordem dos conteúdos na unidade de treino
FADIGA ESPECIFICIDADE
Os objectivos de treino devem ser colocados de
forma a se iniciar com aqueles que devem ser
treinados/aprendidos com o organismo num bom
estado de rendimento e evoluindo para aqueles que
produzem e que “vivem” da fadiga.
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Capacidades Motoras – Ordem dos conteúdos na unidade de treino
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Capacidades Motoras – Ordem dos conteúdos na unidade de treino
Períodos de recuperação
Velocidade - +- 24 horas
Força rápida – 24/48 horas
Velocidade resistente – 48/72 horas
Resistência de força – +- 48 horas
Resistência – 72 a 96 horas
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Capacidades Motoras
Velocidade
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Capacidades Motoras - Velocidade
Velocidade – Capacidade de o atleta executar uma acção motora no mais curto
espaço de tempo;
É clara a convicção de que os investimentos realizados no treino da velocidade
não asseguram a mesma taxa de progresso que se observa noutras capacidades
motoras;
A velocidade no FUTEBOL manifesta-se associada com outras capacidades:
- com a força (força de impulsão, de remate, de aceleração, etc.);
- com a resistência (velocidade resistente);
- com a tomada de decisão e a actuação táctica (acções colectivas rápidas);
- com o gesto técnico.
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Capacidades Motoras - Velocidade
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Capacidades Motoras - Velocidade
Tipos de velocidade
Velocidade de reacção
Velocidade de aceleração
Velocidade máximal (de desl. e de exec.)
Velocidade resistente
Métodos de treino
Percursos com distâncias curtas;
Estafetas;
Reacções;
Actividades lúdicas;
Alternância de exercícios de velocidade e força explosiva;
Alteração da frequência gestual;
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Capacidades Motoras - Velocidade
Orientações metodológicas gerais
A motivação do praticante é fundamental para serem alcançados os resultados
perspectivados;
Deve dar-se prioridade ao treino da velocidade até ao final da maturação;
As pausas devem ser longas para assegurar a velocidade de execução bem
como uma recuperação total;
Deve ser treinada no início da unidade de treino;
Deve haver uma ligação íntima entre o treino da velocidade com o processo de
aperfeiçoamento técnico e táctico-técnico;
O treino da velocidade deve realizar-se ao longo de todo o ano;
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Capacidades Motoras - Velocidade
A velocidade deve ser aprendida – importância da aprendizagem da técnica;
Importância da velocidade de aceleração – relação íntima com a força
explosiva;
Treino da velocidade (Regime aláctico – até à velocidade máxima)
Como?
Intensidade máxima;
Intervalos determinantes (tão grandes que proporcionem a recuperação
completa);
Exercícios variados;
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Capacidades Motoras - Velocidade
Quando?
Estado de recuperação – evitar a fadiga devido ao perigo de lesão;
Microciclo – 4ª-feira e sábado;
Época – ao longo de toda a época (evitar nos primeiros dias);
Quanto?
Atenção à fadiga induzida;
Treino da velocidade (Regime láctico – Velocidade resistente)
Como?
Intensidade próxima do máximo;
Intervalos relativamente curtos;
Exercícios – distâncias de +- 50m e recuperação 3 a 4x (no FUTEBOL - menor distância
mas menor recuperação);
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Capacidades Motoras - Velocidade
Quando?
Estado de recuperação – estado de relativa recuperação (atenção ao excesso de
fadiga);
Microciclo – a meio do microciclo;
Época – sempre excepto quando há muitos jogos seguidos, lesões e fadiga
acumulada;
Quanto?
Ter em atenção os níveis excessivos de fadigo que este tipo de reino pode
induzir;
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Capacidades Motoras - Velocidade
Importante:
No treino de velocidade do FUTEBOL devem ser utilizadas preferencialmente
distâncias inferiores a 25 metros;
As distâncias a privilegiar deverão situar-se entre os 5-15 metros;
A duração destes deslocamentos não deverá nunca exceder +- os 6 segundos;
Na recuperação utilizar o repouso passivo, a marcha, os deslocamentos de
baixa intensidade e os alongamentos;
A duração dos períodos de recuperação deverá ser variável, à semelhança do
que acontece no jogo.
Os deslocamentos com bola a utilizar no treino devem ser de intensidade
máxima;
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Capacidades Motoras - Velocidade
Importância do treino da velocidade (anaeróbio):
Aumento da sincronização entre o sistema nervoso e o sistema muscular,
tornando os movimentos mais eficientes e, portanto, menos energia gasta para
o mesmo trabalho;
Aumento da capacidade para realizar movimentos rápidos e mais potentes de
forma continuada ao longo do jogo sem quebras acentuadas na performance;
Aumento da capacidade para recuperar mais rapidamente de esforços mais
intensos – influência sobre a capacidade aeróbia;
Maior possibilidade de aumentar o volume de treino anaeróbio e, portanto,
treinar mais em quantidade e alta intensidade.
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Capacidades Motoras
Flexibilidade
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Flexibilidade – é a capacidade que uma articulação possui para executar
movimentos de grande amplitude, solicitando uma significativa elasticidade
muscular, por intermédio de uma contracção muscular voluntária ou por acção
de forças externas.
Flexibilidade versus alongamentos
Alongamentos – tipo de exercícios que visa manter os níveis de flexibilidade
ganhos e cuja incidência é o músculo;
Flexibilidade – tipo de exercícios que têm como objectivo a melhoria da
amplitude de realização dos movimentos articulares;
Métodos de treino
Activo ou dinâmico – representa a flexibilidade e elasticidade máximas obtidas
ao nível de uma articulação, sem ajuda e como resultado da contracção
muscular (contracção voluntária do agonista);
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Passivo – representa a amplitude máxima ao nível de uma articulação, obtida pela intervenção
duma força externa (companheiro, aparelho, etc.);
Exercícios estáticos – manutenção da posição em determinada amplitude;
PNF (facilitação neuromuscular proprioceptiva) – alternância de contracções isométricas de +- 5
seg. no grupo muscular envolvido, seguida imediatamente do alongamento, permanecendo +- 10
seg. na posição máxima;
Exercícios balísticos – movimentos rítmicos, balanceiros ou de ressalto;
Importância do treino da flexibilidade
Influencia outras capacidades motoras, especialmente a velocidade e a força;
Condiciona a prestação no aspecto cinemático (gesto) e fisiológico (irrigação, tónus muscular e
postura);
Desempenha papel importante na prevenção de lesões;
Serve de aquecimento;
Controla e relaxa as tensões musculares;
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Facilita a recuperação muscular após sessões de desenvolvimento da força;
Compensa as perdas de flexibilidade associadas ao aumento da força muscular
com o aumento da idade;
Orientações metodológicas gerais
As crianças e os jovens devem ser educados no sentido de terem consciência
dos limites articulares;
Com atletas jovens deve dar-se prioridade aos métodos activos (exercitação
sem ajuda externa);
Toda a realização do exercício deverá ser lenta, suave e sem insistências
evitando-se grandes velocidades e carga excessivas;
A respiração não deve ser bloqueada;
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
O treino da flexibilidade deve ser incluído em praticamente todas as sessões;
No inverno deve ser escolhido um local com temperatura agradável;
No início procurar o volume e só depois a amplitude;
Os exercícios passivos antecedem os activos e os balísticos;
Não realizar flexibilidade em estados de grande fadiga/tonificação – realizar
apenas alongamento de curta duração;
A dor é sempre um “semáforo vermelho” – trabalhar no seu limiar;
Este tipo de exercitação só deve iniciar-se após os músculos estarem
“quentes”;
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Factores limitadores
- estrutura osteo-articular (sup. art., cartilagens, cápsulas e ligamentos);
- capacidade de estiramento;
- temperatura;
- tónus muscular (extensibilidade e elasticidade);
- idade;
- sexo;
- composição corporal;
- fadiga.
Flexibilidade deficiente
- Dificulta/impede a aprendizagem;
- Favorece o aparecimento de lesões;
- Dificulta o desenvolvimento de outras capacidades;
- Limita a amplitude dos movimentos;
- Limita a velocidade e a qualidade da execução;
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Alguns exercícios de
alongamento/flexibilização
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e regiões poplítea e aquiliana.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e regiões
poplítea e aquiliana.
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F.P.F./A.F.V./A.N.T.F.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e regiões poplítea e aquiliana;
coluna vertebral.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e região poplítea; adutores.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e regiões poplítea e aquiliana; coluna
vertebral; adutores.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da coxa e da perna e regiões poplítea e
aquiliana; coluna vertebral.
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79. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Anteriores da coxa. Anteriores e posteriores da
coxa e da perna e região
poplítea.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Anteriores da coxa. Anteriores da coxa.
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80. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Adutores. Adutores.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da
Posteriores da coxa e adutores. coxa, região poplítea e
aquiliana e adutores.
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81. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Adutores
Anteriores e
posteriores da
perna e coxa e
região poplítea.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Recto abdominal.
Recto abdominal.
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82. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Recto abdominal.
Abdominal oblíquo
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Abdominal oblíquo. Abdominal oblíquo.
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83. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Nadegueiro.
Recto abdominal.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da coxa, Coluna vertebral.
região poplítea e aquiliana e coluna
vertebral.
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84. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da Anteriores da coxa e abdominal.
coxa, região poplítea e
abdominal.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da coxa, Psoas-ilíaco e
região poplítea e abdominal. nadegueiro.
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85. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da Posteriores da perna e da coxa,
coxa, região poplítea e região poplítea e abdominal e
aquiliana e coluna vertebral. coluna vertebral.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Posteriores da perna e da
coxa, região poplítea e Posteriores da perna
nadegueiro. e da coxa, região
poplítea.
Adutores.
85
86. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
F.P.F./A.F.V./A.N.T.F.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Adutores. Adutores.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Nadegueiros. Recto Abdominal.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Articulação escápula-úmeral e musculatura adjacente.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Articulação escápula-úmeral e
musculatura adjacente.
Articulação escápula-úmeral e
musculatura adjacente
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88. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
F.P.F./A.F.V./A.N.T.F.
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Capacidades Motoras - Flexibilidade
Art. escápula-úmeral e musculatura adjacente.
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Capacidades Motoras
Força
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89. CURSO DE TREINADORES DE FUTEBOL – NÍVEL I
F.P.F./A.F.V./A.N.T.F.
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Capacidades Motoras - Força
Força – Capacidade que o indivíduo possui que lhe permite
vencer uma determinada resistência.
Formas de expressão da força:
- Força máxima – quantidade máxima de força que um músculo
pode desenvolver com uma máxima contracção voluntária (ex.:
quantidade máxima de peso levantada numa repetição – RM);
- Força explosiva (potência) – relação da força com a
velocidade;
- Força resistente – número máximo de vezes que conseguimos
repetir um exercício com uma determinada carga.
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Capacidades Motoras - Força
Importância do treino da força:
- Permite o desenvolvimento harmonioso dos principais grupos musculares;
- Oferece contributo para o treino da velocidade;
- É factor de prevenção da ocorrência de lesões;
- Permite compensar deficiências posturais e desequilíbrios musculares;
- Constitui um estímulo biológico favorável ao crescimento e desenvolvimento;
- Favorece a aquisição de novas e mais complexas aprendizagens técnicas.
Meios e métodos para o treino da força:
- Trabalho em circuito;
- Exercícios com o peso do próprio corpo;
- Exercícios com pequenas cargas adicionais;
- Exercícios de luta (força estática);
- Exercícios do atletismo;
- Exercícios da ginástica;
- Bolas medicinais e halteres;
- Máquinas de musculação.
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Capacidades Motoras - Força
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Capacidades Motoras - Força
Desenvolvimento da Força (crianças e jovens)
- Treino dos músculos da postura (abdominais e dorso-lombares);
-Treino da força rápida – precoce treinabilidade da velocidade (coordenação inter e
intra-muscular);
- Primeiro os saltos a pés juntos, os steps, os hops/coxinhos e a pliometria;
- Ter atenção à correcta execução técnica;
- Gerir cuidadosamente a progressão das cargas;
- Nas idades mais baixas os exercícios devem ser informais e divertidos utilizando-
se, sempre que possível, as formas jogadas e os circuitos;
- Quando se usam cargas adicionais dá-se prioridade aos exercícios executados
nas posições de sentado e deitado;
- Atenção ao “aquecimento” e aos alongamentos.
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