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11ºD

             Horticultura, Fruticultura e
                    Floricultura

Trabalho realizado por:
                          Afonso Pedroso nº1

                          Bernardo Santos nº7

                            Mark Vaz nº16

                           Pedro Tomé nº17
Introdução

Este trabalho foi realizado para a disciplina de Geografia.



Este trabalho trata o tema da Horticultura, Floricultura e Fruticultura
(subtema de “As áreas rurais em mudança”).



Ao longo do trabalho vamos abordar aspectos como a caracterização
dos principais produtos de cada uma das áreas, a sua importância na
economia nacional, os principais mercados, problemas/ dificuldades e
as suas potencialidade.
Definição dos ramos de exploração
Horticultura
A horticultura é o ramo da agricultura que visa produzir culturas
hortícolas (couves, alfaces, etc.). Esses produtos são geralmente
comercializados nos mercados nacionais e internacionais.
Floricultura

A floricultura é o ramo da agricultura que visa produzir plantas
ornamentais (orquídeas, rosas) e flores com uso terapêutico. A
produção é normalmente comercializada nos mercados
nacionais e internacionais.
Fruticultura

A Fruticultura é o ramo da agricultura que visa produzir frutos
frescos (laranjas, maçãs) e secos (nozes, pinhões) com o intuito
de os comercializar nos mercados nacionais e internacionais.
Factores                                          Favorável /
     Físicos               Caracterização            Desfavorável        Imagens

Clima:                       Clima temperado             Favorável
temperatura, humidade/        mediterrânico
precipitação, insolação.



 Recursos Hídricos             Abundantes                Favorável

                            (mais superficiais que    (com excepção do
                               subterrâneos)              Algarve)


Fertilidade do Solo        Fraca % de solos com        Desfavorável
                             aptidão agrícola.


                           Declives acentuados
        Relevo              das encostas em            Desfavorável
                            algumas regiões.
Factores                                            Favorável /
 Humanos               Caracterização               Desfavorável     Imagens


                       Pequena dimensão das
Passado Histórico          explorações                Desfavorável

                      (predomínio de minifúndios)


  Objectivo da               Produção
   produção               maioritariamente            Desfavorável
                           destinada ao
                           autoconsumo


  Tecnologias e        Tecnologias e práticas         Desfavorável
práticas utilizadas   utilizadas rudimentares e
                              tradicionais


Politicas agrícolas     PAC- Política Agrícola            ___
                              Comum.
Maioritariamente
 Sistemas     Quanto à ocupação dos solos:    sistemas extensivos
de culturas



                                              Maioritariamente
                    Quanto às culturas:
                                                policultura




                                              Maioritariamente
              Quanto à necessidade de água:
                                                  Regadio
Localização         Dimensão

                                                       As principais regiões agrárias
                                                        são: Ribatejo e Oeste, Beira
                           Horticultura                Litoral e Algarve. Os campos
                                                       são de pequena (minifúndios
                                                           quando são culturas
                                                      intensivas) e média dimensão.
                                                      As pricipais regiões agárias são
   Morfologia                                         o Algarve, o Ribatejo e Oeste, a
   dos campos              Fruticultura                Beira Interior, entre Douro e
                                                        Minho eTrás-os Montes. Os
                                                         campos são de pequena e
                                                             média dimensão.

                                                       As principais regiões agrárias
                           Floricultura                 são a Madeira, Ribatejo e
                                                             Oeste e Alentejo.


      Forma                                         Vedação

 Há campos com forma regular e irregular.    Há campos sem vedação e outros com vedação
Mas os campos com forma regular facilitam   (no caso dos campos de pequena dimensão). Os
            a mecanização.                    campos sem vedação, facilitam a mecnização.
Principais produtos

Tomate                       Cenoura




              Horticultura




Couve                          Cebola
Segundo o INE:
                     Floricultura




Flores de Corte                        Plantas Ornamentais




           Cravos                   Plátano



          Gerberas             Pelargónio



           Rosas               Crisântemo
Caso da Pêra Rocha




     Pêra              Cereja       Pêssego




                     Fruticultura




     Maçã               Kiwi         Citrinos
Pêra Rocha
A Pêra Rocha é uma variedade de pêra, originária da região Oeste de
Portugal, onde a sua produção é mais abundante, no entanto algumas
regiões do Alentejo também a produzem, embora em menores
quantidades.

A região do Oeste faz exportar, anualmente, cerca de 13520 toneladas
de Pêra Rocha para: Reino
Unido, Brasil, França, Irlanda, Rússia, Polónia, Holanda, Canadá e
Espanha.
Produção
   •   A produção de Pêra Rocha é feita em
       praticamente toda a região do Oeste, no
       entanto é de salientar concelhos como o
       Cadaval com uma área de cultivo de
       2073 hectares, que tem vindo a crescer
       muito na última década.



   •   Cerca de 90% da produção feita na
       Região do Oeste tem como destino
       principal os mercados internacionais.
Cereja do Fundão
A região do Fundão (Beira Interior) caracteriza-se pelo produção
da cereja.



Apesar de ser maioritariamente produzida no Fundão
(representando cerca de 75% da produção nacional), outros
concelhos como a Covilhã também se dedicam à produção deste
fruto.
Exportações
• No Fundão cerca de 80% da sua produção tem como destino
  principal os mercados internacionais.



• A maior parte das exportações da cereja vai essencialmente para
  países como: Espanha e os PALOP.
Principais Citrinos

 Laranja                            Limão




                    Citrinos




Clementina                         Tangerina
Produção
•   A principal zona do país onde são produzidos os citrinos é o Algarve, sendo
    que esta é a zona com condições climáticas mais favoráveis para o crescimento
    e desenvolvimento destas culturas.



•   Apesar de todos os citrinos terem bons valores em relação à exportação, a
    laranja é a espécie que mais valor tem no mercado, e o mais procurado pelo
    estrangeiro, sobretudo pelos países Europeus.



•   Em 2010, Portugal produziu cerca de 5785 toneladas de laranja, exportando
    quase na totalidade para a Europa, e cerca de 67% para Espanha.
Peso da Agricultura no PIB
Esta actividade económica, tal como o setor de
atividade onde está inserida tem vindo a perder o
seu peso na economia portuguesa de forma
preocupante. Em 2005 representava 1,5% do PIB,
valor que mesmo assim, ainda superior ao da média
da União Europeia, embora 5 anos antes fosse de
2,8%.
Peso dos 3 ramos na Agricultura
 Ramos agrícolas                    Taxa de
                   2000   2005
 em estudo/ Ano                   crescimento



Horticultura       16%    20,4%     27,5%



Floricultura       5,5%   6,7%      21,8%



Fruticultura       13%    12,1%      -6,9%
Peso dos 3 ramos no PIB
 Ramos agrícolas                       Taxa de
                     2000    2005
 em estudo/ Ano                      crescimento



Horticultura         0,45%   0,31%     - 31,1%



Floricultura         0,15%   0,1%      - 33,3%



Fruticultura         0,36%   0,18%       - 50%
Reflexão sobre os dados

A partir dos valores anteriores e da respetiva evolução, pode-se
constatar que, com exceção dos frutícolas, estes ramos de
exploração agrícola têm vindo a aumentar a sua importância na
agricultura, mas a perder o seu peso na economia nacional (mais
concretamente no Produto Interno Bruto).
Mas como é possível isto acontecer?

Este facto explica-se, pelo declínio que a agricultura teve em
Portugal. Ou seja, o facto de os hortícolas e as flores terem
revelado uma maior parcela dentro do PAB (Produto Agrícola
Comum) dá-se simplesmente por este ter sofrido ainda um
maior decréscimo no PIB do que as cultura antes referidas. O
que significa, que tanto a horticultura como a floricultura têm
conseguido superar as dificuldades que outros ramos
agrícolas não foram capazes.
Balança comercial (dos 3 ramos)

                                 Muito deficitária

    Do aumento do                        Resultado                    Da concorrência
      Consumo                                                      externa e globalização

  Do aumento dos preços dos produtos                       Da estrutura da agricultura
    inferior ao aumento da inflação


São estes os principais fatores que justificam valores de exportações muito aquém das
espetativas e importações insuportáveis. Atualmente, as importações são três vezes
superiores às exportações, com exceção para a os produtos hortícolas, os únicos capazes
de apresentar um saldo positivo (grau de aprovisionamento acima dos 100%) e também
os que são exportados em maiores quantidades.
Importações                       580 Milhões de euros/ ano


                       • Espanha (maior exportador)
União Europeia         • França
                       • Alemanha




                                  • Pêra
    Produtos mais importados      • Castanha
      em termos monetários
                                  • Batata
                                  • Alface
Exportações                        210 Milhões de euros/ ano


                       • Espanha (maior importador)
União Europeia         • Itália
                       • Reino Unido (maior importador de produtos hortícolas)


                       • Brasil
América do Sul         • Equador
                       • Costa Rica

                                   • Banana
                                   • Frutos exóticos (manga, papaia, ananás)
    Produtos mais exportados       • Batata
      em termos monetários
                                   • Tomate
                                   • Plantas vivas e de interior
Primeiros produtos no                                       Necessitam de condições
 mercado (produtos
                              Primores                          meteorológicas
    antecipados)                                              especiais, das quais
                                                               Portugal beneficia

                             Frutas como

               Cerejas             Morangos                  Uvas




    Estes produtos prematuros chegam a ter um valor 3 vezes superior ao da sua
                                respetiva época.
Distribuição da mão-de-obra
 destes ramos em Portugal
Como está presente no gráfico, a região do Ribatejo e Oeste não oferece dúvidas
quanto à sua supremacia no que diz respeito ao volume de população que trabalha
nesta atividade. Este facto vai ao encontro do que foi já referido nas caraterísticas das
culturas, quando são indicadas as regiões onde estas estão mais presentes, que como
é óbvio, tem uma relação direta com a quantidade de mão-de-obra em cada região.
Mas também nas regiões do Entre Minho e Douro e Beiras Interior e Litoral é visível
uma percentagem de população a trabalhar na área considerável.


No entanto, no âmbito de se produzir mais e melhor, devemos apostar mais na
Região do Ribatejo e Oeste, visto que é uma região que oferece boas condições
morfológicas (campos de grande dimensão, regulares e em Openfield) o que é
propício à mecanização e elevada produtividade.
Caraterísticas da população agrícola
• Envelhecida


• Pouco qualificada/ instruída


• Falta de empreendedorismo


• Elevada pluriatividade
É já uma tradição a agricultura de autoconsumo em Portugal, sendo um

aspeto negativo da produção agrícola, explicado essencialmente pela

pequena dimensão dos campos (minifúndio), com especial incidência na zona

Norte do país.

Como podemos ver no mapa, a maior parte da população agrícola e das

explorações está relacionada com a mão-de-obra familiar, sendo um

obstáculo à produtividade, e por sua vez ao crescimento da atividade e ao

sucesso dos produtos resultantes da mesma.
Como está presente nos gráficos, a diferença entre as
receitas e os custos (VAL – valor acrescentado líquido) não é
elevada, não por falta de potencial mas sim por problemas/
obstáculos existentes na estrutura da agricultura e na forma
como são geridos os seus subsídios, juntamente com um
inadequado uso dos solos, explicado pelo autoconsumo e
falta de conhecimento. Ainda em alguns casos, como nos
frutos secos, se não fossem concedidos subsídios esta
atividade seria muito pouco rentável.
Problemas e    Alguns destes problemas estendem-se à generalidade da agricultura.
 dificuldades
                 Floricultura               Horticultura                 Fruticultura



                As condições naturais são favoráveis daí que estas culturas tenham
 Físicos               algum potencial, embora haja alguns problemas como:
                 •Predomonínio de explorações agrícolas de pequena dimensão.
                    •Elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola.
                       •Riscos de desertificação em vastos territórios rurais.


                   Fruticultura          Horticultura            Floricultura

                                                Exige muitos conhecimentos sobre
                                              técnicas de cultivo, logo não está ao
                                                  alcance de qualquer agricultor.
Humanos
                                     Há alguns problemas como:
                  •Baixa densidade populacional e envelhecimento demográfico
                                           nos meios rurais.
                             •Baixos níveis de instrução dos agricultoras.
                   •Insuficientes níves de formação profissional dos produtores.
Problemas e    Floricultura               Horticultura                 Fruticultura
 dificuldades
                           Há alguns problemas económicos tais como:
                                  •Défice na gestão empresarial.
                    •Dificuldades de autofinanciamento e acesso ao crédito.
                               •Falta de competitividade externa.
                 Além destes problemas, sabe-se que o país está em crise logo as
Económicos
                    dificuldades económicas são muitas, mas para aroveitar o
                   potencial destas culturas é necessário investir, introduzindo
                                    inovações e novas técnicas.

                Floricultura               Horticultura                 Fruticultura


                Dada a situação de crise, o sector primário é uma possibilidade
                  que tem que ser seriamente ponderada e estas culturas têm
                algum potencial. Portanto a nível da burocrática, o Estado podia
Burocrática     incentivar o investimento neste sector, por exemplo, através de
                                       benefícios fiscais.

                                                           Foi um dos sectores
                                                          que mais se ressentiu
                                                           com a adesão à CE.
Os fundos                       Para assegurar a
       estruturais para                  potencialidade do
       esta área devem                     uso do solo, é
             visar:                        fundamental:



• Valorização da mão-de-obra      •   Demarcar áreas destinadas
• Melhoramento dos circuitos de       prioritariamente à agricultura
  distribuição e do               •   Adequar as espécies às
  armazenamento                       condições naturais de cada
• Integração da agricultura na        região
  indústria                       •   Proteger o solo
• Expansão da agricultura         •   Formar os agricultores
  biológica                           profissionalmente
Medidas para potencializar a agricultura:

 Modernizar, através da introdução de novas tecnologias

 Formação e qualificação da mão – de – obra

 Contratação de mão – de – obra jovem

 Pluriatividade ( aproveitar os recursos para produzir algo relacionado)

 Dar a conhecer os produtos nacionais aos mercados estrangeiros através
  de campanhas publicitárias no exterior: filmes, anúncios…

 Alargamento dos recursos hídricos (ex. Alentejo)
Conclusão
 Em suma, a agricultura portuguesa tem vindo a perder
a sua importância não só na economia, como também
na sociedade portuguesa. Neste trabalho deparámo-
nos com os prós e contras da agricultura em geral e
mais especificamente nos ramos que abordámos.
Deixamos aqui algumas soluções que devem ser
seguidas no sentido de potencializar esta atividade.

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Horticultura, Floricultura e Fruticultura em Portugal

  • 1. 11ºD Horticultura, Fruticultura e Floricultura Trabalho realizado por: Afonso Pedroso nº1 Bernardo Santos nº7 Mark Vaz nº16 Pedro Tomé nº17
  • 2. Introdução Este trabalho foi realizado para a disciplina de Geografia. Este trabalho trata o tema da Horticultura, Floricultura e Fruticultura (subtema de “As áreas rurais em mudança”). Ao longo do trabalho vamos abordar aspectos como a caracterização dos principais produtos de cada uma das áreas, a sua importância na economia nacional, os principais mercados, problemas/ dificuldades e as suas potencialidade.
  • 3. Definição dos ramos de exploração Horticultura A horticultura é o ramo da agricultura que visa produzir culturas hortícolas (couves, alfaces, etc.). Esses produtos são geralmente comercializados nos mercados nacionais e internacionais.
  • 4. Floricultura A floricultura é o ramo da agricultura que visa produzir plantas ornamentais (orquídeas, rosas) e flores com uso terapêutico. A produção é normalmente comercializada nos mercados nacionais e internacionais.
  • 5. Fruticultura A Fruticultura é o ramo da agricultura que visa produzir frutos frescos (laranjas, maçãs) e secos (nozes, pinhões) com o intuito de os comercializar nos mercados nacionais e internacionais.
  • 6. Factores Favorável / Físicos Caracterização Desfavorável Imagens Clima: Clima temperado Favorável temperatura, humidade/ mediterrânico precipitação, insolação. Recursos Hídricos Abundantes Favorável (mais superficiais que (com excepção do subterrâneos) Algarve) Fertilidade do Solo Fraca % de solos com Desfavorável aptidão agrícola. Declives acentuados Relevo das encostas em Desfavorável algumas regiões.
  • 7. Factores Favorável / Humanos Caracterização Desfavorável Imagens Pequena dimensão das Passado Histórico explorações Desfavorável (predomínio de minifúndios) Objectivo da Produção produção maioritariamente Desfavorável destinada ao autoconsumo Tecnologias e Tecnologias e práticas Desfavorável práticas utilizadas utilizadas rudimentares e tradicionais Politicas agrícolas PAC- Política Agrícola ___ Comum.
  • 8. Maioritariamente Sistemas Quanto à ocupação dos solos: sistemas extensivos de culturas Maioritariamente Quanto às culturas: policultura Maioritariamente Quanto à necessidade de água: Regadio
  • 9. Localização Dimensão As principais regiões agrárias são: Ribatejo e Oeste, Beira Horticultura Litoral e Algarve. Os campos são de pequena (minifúndios quando são culturas intensivas) e média dimensão. As pricipais regiões agárias são Morfologia o Algarve, o Ribatejo e Oeste, a dos campos Fruticultura Beira Interior, entre Douro e Minho eTrás-os Montes. Os campos são de pequena e média dimensão. As principais regiões agrárias Floricultura são a Madeira, Ribatejo e Oeste e Alentejo. Forma Vedação Há campos com forma regular e irregular. Há campos sem vedação e outros com vedação Mas os campos com forma regular facilitam (no caso dos campos de pequena dimensão). Os a mecanização. campos sem vedação, facilitam a mecnização.
  • 10. Principais produtos Tomate Cenoura Horticultura Couve Cebola
  • 11. Segundo o INE: Floricultura Flores de Corte Plantas Ornamentais Cravos Plátano Gerberas Pelargónio Rosas Crisântemo
  • 12. Caso da Pêra Rocha Pêra Cereja Pêssego Fruticultura Maçã Kiwi Citrinos
  • 13.
  • 14. Pêra Rocha A Pêra Rocha é uma variedade de pêra, originária da região Oeste de Portugal, onde a sua produção é mais abundante, no entanto algumas regiões do Alentejo também a produzem, embora em menores quantidades. A região do Oeste faz exportar, anualmente, cerca de 13520 toneladas de Pêra Rocha para: Reino Unido, Brasil, França, Irlanda, Rússia, Polónia, Holanda, Canadá e Espanha.
  • 15. Produção • A produção de Pêra Rocha é feita em praticamente toda a região do Oeste, no entanto é de salientar concelhos como o Cadaval com uma área de cultivo de 2073 hectares, que tem vindo a crescer muito na última década. • Cerca de 90% da produção feita na Região do Oeste tem como destino principal os mercados internacionais.
  • 16. Cereja do Fundão A região do Fundão (Beira Interior) caracteriza-se pelo produção da cereja. Apesar de ser maioritariamente produzida no Fundão (representando cerca de 75% da produção nacional), outros concelhos como a Covilhã também se dedicam à produção deste fruto.
  • 17. Exportações • No Fundão cerca de 80% da sua produção tem como destino principal os mercados internacionais. • A maior parte das exportações da cereja vai essencialmente para países como: Espanha e os PALOP.
  • 18. Principais Citrinos Laranja Limão Citrinos Clementina Tangerina
  • 19. Produção • A principal zona do país onde são produzidos os citrinos é o Algarve, sendo que esta é a zona com condições climáticas mais favoráveis para o crescimento e desenvolvimento destas culturas. • Apesar de todos os citrinos terem bons valores em relação à exportação, a laranja é a espécie que mais valor tem no mercado, e o mais procurado pelo estrangeiro, sobretudo pelos países Europeus. • Em 2010, Portugal produziu cerca de 5785 toneladas de laranja, exportando quase na totalidade para a Europa, e cerca de 67% para Espanha.
  • 20. Peso da Agricultura no PIB Esta actividade económica, tal como o setor de atividade onde está inserida tem vindo a perder o seu peso na economia portuguesa de forma preocupante. Em 2005 representava 1,5% do PIB, valor que mesmo assim, ainda superior ao da média da União Europeia, embora 5 anos antes fosse de 2,8%.
  • 21. Peso dos 3 ramos na Agricultura Ramos agrícolas Taxa de 2000 2005 em estudo/ Ano crescimento Horticultura 16% 20,4% 27,5% Floricultura 5,5% 6,7% 21,8% Fruticultura 13% 12,1% -6,9%
  • 22. Peso dos 3 ramos no PIB Ramos agrícolas Taxa de 2000 2005 em estudo/ Ano crescimento Horticultura 0,45% 0,31% - 31,1% Floricultura 0,15% 0,1% - 33,3% Fruticultura 0,36% 0,18% - 50%
  • 23. Reflexão sobre os dados A partir dos valores anteriores e da respetiva evolução, pode-se constatar que, com exceção dos frutícolas, estes ramos de exploração agrícola têm vindo a aumentar a sua importância na agricultura, mas a perder o seu peso na economia nacional (mais concretamente no Produto Interno Bruto).
  • 24. Mas como é possível isto acontecer? Este facto explica-se, pelo declínio que a agricultura teve em Portugal. Ou seja, o facto de os hortícolas e as flores terem revelado uma maior parcela dentro do PAB (Produto Agrícola Comum) dá-se simplesmente por este ter sofrido ainda um maior decréscimo no PIB do que as cultura antes referidas. O que significa, que tanto a horticultura como a floricultura têm conseguido superar as dificuldades que outros ramos agrícolas não foram capazes.
  • 25. Balança comercial (dos 3 ramos) Muito deficitária Do aumento do Resultado Da concorrência Consumo externa e globalização Do aumento dos preços dos produtos Da estrutura da agricultura inferior ao aumento da inflação São estes os principais fatores que justificam valores de exportações muito aquém das espetativas e importações insuportáveis. Atualmente, as importações são três vezes superiores às exportações, com exceção para a os produtos hortícolas, os únicos capazes de apresentar um saldo positivo (grau de aprovisionamento acima dos 100%) e também os que são exportados em maiores quantidades.
  • 26. Importações 580 Milhões de euros/ ano • Espanha (maior exportador) União Europeia • França • Alemanha • Pêra Produtos mais importados • Castanha em termos monetários • Batata • Alface
  • 27. Exportações 210 Milhões de euros/ ano • Espanha (maior importador) União Europeia • Itália • Reino Unido (maior importador de produtos hortícolas) • Brasil América do Sul • Equador • Costa Rica • Banana • Frutos exóticos (manga, papaia, ananás) Produtos mais exportados • Batata em termos monetários • Tomate • Plantas vivas e de interior
  • 28. Primeiros produtos no Necessitam de condições mercado (produtos Primores meteorológicas antecipados) especiais, das quais Portugal beneficia Frutas como Cerejas Morangos Uvas Estes produtos prematuros chegam a ter um valor 3 vezes superior ao da sua respetiva época.
  • 29. Distribuição da mão-de-obra destes ramos em Portugal
  • 30. Como está presente no gráfico, a região do Ribatejo e Oeste não oferece dúvidas quanto à sua supremacia no que diz respeito ao volume de população que trabalha nesta atividade. Este facto vai ao encontro do que foi já referido nas caraterísticas das culturas, quando são indicadas as regiões onde estas estão mais presentes, que como é óbvio, tem uma relação direta com a quantidade de mão-de-obra em cada região. Mas também nas regiões do Entre Minho e Douro e Beiras Interior e Litoral é visível uma percentagem de população a trabalhar na área considerável. No entanto, no âmbito de se produzir mais e melhor, devemos apostar mais na Região do Ribatejo e Oeste, visto que é uma região que oferece boas condições morfológicas (campos de grande dimensão, regulares e em Openfield) o que é propício à mecanização e elevada produtividade.
  • 31. Caraterísticas da população agrícola • Envelhecida • Pouco qualificada/ instruída • Falta de empreendedorismo • Elevada pluriatividade
  • 32.
  • 33. É já uma tradição a agricultura de autoconsumo em Portugal, sendo um aspeto negativo da produção agrícola, explicado essencialmente pela pequena dimensão dos campos (minifúndio), com especial incidência na zona Norte do país. Como podemos ver no mapa, a maior parte da população agrícola e das explorações está relacionada com a mão-de-obra familiar, sendo um obstáculo à produtividade, e por sua vez ao crescimento da atividade e ao sucesso dos produtos resultantes da mesma.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Como está presente nos gráficos, a diferença entre as receitas e os custos (VAL – valor acrescentado líquido) não é elevada, não por falta de potencial mas sim por problemas/ obstáculos existentes na estrutura da agricultura e na forma como são geridos os seus subsídios, juntamente com um inadequado uso dos solos, explicado pelo autoconsumo e falta de conhecimento. Ainda em alguns casos, como nos frutos secos, se não fossem concedidos subsídios esta atividade seria muito pouco rentável.
  • 39. Problemas e Alguns destes problemas estendem-se à generalidade da agricultura. dificuldades Floricultura Horticultura Fruticultura As condições naturais são favoráveis daí que estas culturas tenham Físicos algum potencial, embora haja alguns problemas como: •Predomonínio de explorações agrícolas de pequena dimensão. •Elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola. •Riscos de desertificação em vastos territórios rurais. Fruticultura Horticultura Floricultura Exige muitos conhecimentos sobre técnicas de cultivo, logo não está ao alcance de qualquer agricultor. Humanos Há alguns problemas como: •Baixa densidade populacional e envelhecimento demográfico nos meios rurais. •Baixos níveis de instrução dos agricultoras. •Insuficientes níves de formação profissional dos produtores.
  • 40. Problemas e Floricultura Horticultura Fruticultura dificuldades Há alguns problemas económicos tais como: •Défice na gestão empresarial. •Dificuldades de autofinanciamento e acesso ao crédito. •Falta de competitividade externa. Além destes problemas, sabe-se que o país está em crise logo as Económicos dificuldades económicas são muitas, mas para aroveitar o potencial destas culturas é necessário investir, introduzindo inovações e novas técnicas. Floricultura Horticultura Fruticultura Dada a situação de crise, o sector primário é uma possibilidade que tem que ser seriamente ponderada e estas culturas têm algum potencial. Portanto a nível da burocrática, o Estado podia Burocrática incentivar o investimento neste sector, por exemplo, através de benefícios fiscais. Foi um dos sectores que mais se ressentiu com a adesão à CE.
  • 41. Os fundos Para assegurar a estruturais para potencialidade do esta área devem uso do solo, é visar: fundamental: • Valorização da mão-de-obra • Demarcar áreas destinadas • Melhoramento dos circuitos de prioritariamente à agricultura distribuição e do • Adequar as espécies às armazenamento condições naturais de cada • Integração da agricultura na região indústria • Proteger o solo • Expansão da agricultura • Formar os agricultores biológica profissionalmente
  • 42. Medidas para potencializar a agricultura:  Modernizar, através da introdução de novas tecnologias  Formação e qualificação da mão – de – obra  Contratação de mão – de – obra jovem  Pluriatividade ( aproveitar os recursos para produzir algo relacionado)  Dar a conhecer os produtos nacionais aos mercados estrangeiros através de campanhas publicitárias no exterior: filmes, anúncios…  Alargamento dos recursos hídricos (ex. Alentejo)
  • 43. Conclusão Em suma, a agricultura portuguesa tem vindo a perder a sua importância não só na economia, como também na sociedade portuguesa. Neste trabalho deparámo- nos com os prós e contras da agricultura em geral e mais especificamente nos ramos que abordámos. Deixamos aqui algumas soluções que devem ser seguidas no sentido de potencializar esta atividade.