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Clima
Luiz Felipe nº: 23
Caroline Barbieri nº: 11
Raphael Gonçalves nº: 25
Bruno Cruz nº: 08
Amanda Dantas nº: 01
Camila Fidalgo nº: 10
Larissa Silva nº: 21
Romulo Teixeira nº: 26
Andressa Carrucci nº: 02
CLIMA
I – Introdução
a. Conceito de clima
b. Diferença de clima e tempo
II – Fatores que determinam o clima
a. Latitude
b. Continentalidade
c. Maritimidade
d. Altitude
e. Massas de ar
f. Correntes maritimas
g. outros
III - Climas do Brasil
IV – Clima do Mundo
V – Mudanças Climáticas
a. Mudanças clima em Politicas Oficiais
b. Aquecimento global como fruto da ação antrópica
c. A fraude do aquecimento Global
VI – El Ninho e La Nina
VII – Outros fatores relevantes
Sumario
INTRODUÇÃO
Conceito de Clima
O clima refere-se ao conjunto das condições
atmosféricas que caracterizam uma região. De uma
forma geral, o uso quotidiano do termo está
associado à temperatura e ao registo ou não de
precipitações (a chuva).
Ainda que, ocasionalmente, o termo clima seja usado
como sinónimo de tempo, esses conceitos não têm o
mesmo significado.
Introdução
Diferença entre clima e tempo
O tempo refere-se ao estado momentâneo que
ocorre em um determinado local a partir do ar
atmosférico que pode ocorrer de maneira lenta ou
rápida. Em diferença, o clima refere-se ao conjunto de
condições atmosféricas que ocorrem em
determinados locais de forma marcante. Dessa
forma, pode-se simplificar dizendo que o clima é a
junção dos tipos de tempo que ocorrem em uma
determinada região, tornando-se uma característica
dela.
Introdução
FATORES QUE
DETERMINAM O
CLIMA
Latitude
A latitude é a medida em graus entre dois paralelos.
Paralelos são linhas imaginárias que cortam a Terra
em fatias horizontais paralelas à Linha do Equador. Os
paralelos mais conhecidos são o Trópico de
Capricórnio, Trópico de Câncer, Círculo Polar Ártico, Círculo
Polar Antártico, e a própria Linha do Equador.
No Equador, onde o raio de sol chega ao solo mais
concentrado, o clima é mais quente. Nos trópicos, onde o
raio de sol chega ao solo mais espalhado, o clima é menos
quente. Nos pólos, onde o raio de sol chega muito mais
espalhado, o clima é muito menos quente.
Fatores que determinam o clima
Continentalidade
A continentalidade, como um conceito da geografia, é uma
medida direta da distância de cada lugar ao mar.
A distância dos corpos hídricos influencia
a temperatura do ar devido às diferenças básicas nas
características térmicas. No geral, a água absorve cinco
vezes mais calor a fim de aumentar sua temperatura em
quantidade igual ao do aumento do solo.
Fatores que determinam o clima
Maritimidade
Maritimidade é uma medida da influência da umidade
do mar sobre cidades ou países que tenham seus
territórios próximos do mar, provocando um
aumento da umidade relativa ou contato mais intenso
com as massas de ar que vêm dos oceanos, o que
implica a caracterização das temperaturas locais e
regionais.
Fatores que determinam o clima
Altitude
Altitude de um ponto é a distância vertical medida entre
aquele ponto e o nível médio do mar.
A altitude e a temperatura do local em que ela é
mensurada são grandezas
inversamente proporcionais, pois quando a altitude
aumenta em 200m a temperatura ambiente diminui
aproximadamente 1 grau Celsius. Por conta disto, via de
regra a temperatura ambiente diminui aproximadamente
5 °C/Km, à medida que a altitude aumenta. A este valor de
5 °C/Km -- que nada mais é que uma taxa de variação de 5 °C
para cada quilômetro de distância vertical percorrida -- dá-
se o nome gradiente térmico
Fatores que determinam o clima
Massas de ar
Massa de ar, é um volume de ar definido pela sua
temperatura e teor de vapor de água. Cobre centenas ou
milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas
características da superfície que está abaixo dela. As
massas de ar são classificadas de acordo com a latitude e
as suas regiões de origem continental ou marítima. As de
ar frio são as chamadas massas polares árticas e as de ar
quentes são denominadas massas de ar tropical. Massas de
ar continentais são secas, enquanto que as marítimas são
de monção úmida. Os sistemas frontais separam as massas
de ar que têm diferentes densidades e temperaturas. Uma
vez que uma massa de ar se move para longe de sua região
de origem, fatores como a vegetação e disponibilidade de
água numa determinada região podem modificar
rapidamente o seu caráter.
Fatores que determinam o clima
Correntes Marítimas
As correntes marítimas correspondem às massas de
água que migram em distintos rumos ao longo dos
oceanos e mares. As massas de água que se
locomovem não interagem com as águas dos lugares
que percorrem, desse modo detêm suas
características particulares como cor, temperatura e
salinidade.
Fatores que determinam o clima
As correntes não são homogêneas quanto à suas
características e origem, elas podem ser: correntes
quentes e correntes frias.
Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da
zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas
deslocam com destino às zonas polares.
Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas
polares e migram em sentido às regiões equatoriais.
Vegetação
A vegetação impede a incidência total dos raios
solares na superfície. Com o desmatamento há
diminuição de chuvas, diminuição da umidade e
aumento da temperatura na região.
Outros fatores que determinam o
clima
CLIMAS
DO
BRASIL
Equatorial
Tropical
Tropical de altitude
Tropical Atlântico
Subtropical
Semiárido
Climas do Brasil
Equatorial
Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a
oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de
ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar
quente e úmido. Apresenta temperaturas médias
elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano
e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C).
Climas do Brasil
Tropical
Clima do Brasil central, também presente na porção
oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí
e na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais.
Encontrado também no extremo norte do país, em
Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a
28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações
bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de
chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da
umidade relativa em razão do período da estação seca. O
índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros
anuais.
Climas do Brasil
Tropical de Altitude
É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800
metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange
principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de
ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do
verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e
amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as
geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação
das frentes frias originadas do choque entre as massas
tropical e polar.
Climas do Brasil
Tropical Atlântico
Conhecido também como tropical úmido, compreende a
faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a
ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente
e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de
18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida
que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior
concentração de chuva se dá no inverno. No Sudeste, no
verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil
milímetros anuais.
Climas do Brasil
Subtropical
Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio. Está
presente no sul do estado de São Paulo e na maior parte
do estado paranaense, de Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui
temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica
elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil
milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem
distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são
comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a
temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante
frio, apresenta temperaturas mais baixas do
país, inferiores a 0 °C.
Climas do Brasil
Semiárido
Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como
Polígono das Secas, corresponde a quase todo o sertão
nordestino e aos vales médio e inferior do rio São
Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas
(média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em
torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a
massa equatorial atlântica (super úmida) chega ao litoral
norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando
chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril.
Climas do Brasil
Climas
do
Mundo
Equatorial
Distribuição espacial: localizam-se numa estreita faixa em
torno do Equador. Assim, podemos encontrá-lo na América
do Sul (Amazónia) na África Central, na Costa Oriental de
Madagáscar, e no Sudeste asiático, Malásia e Indonésia.
Clima tropical
humido
Distribuição espacial: As regiões de clima tropical
húmido localizam-se entre as regiões equatoriais e os
trópicos. Há extensas áreas na América do
Sul, África, Sul da Ásia e Norte da Austrália.
Tropical seco
Distribuição espacial: O clima Tropical seco ocorre nas
regiões envolventes aos desertos quentes. Cobrem
extensas áreas na América do Norte, América do
Sul, África, Ásia central e meridional e Austrália.
Desértico quente
Distribuição espacial: O clima Desértico surge sobre as latitudes dos
Trópicos de Câncer e de Capricórnio, bem na faixa das altas
pressões subtropicais. Podemos observá-los nos EUA (Deserto do
Nevada), na costa oriental da América do Sul (Chile), Norte de África
(Saara), na Arábia, Sudoeste asiático, na costa ocidental da África
meridional e no interior da Austrália.
Temperado
Mediterrâneo
Distribuição espacial: O clima mediterrâneo ocorre no
Sul da Europa e Norte de África (em torno do Mar
Mediterrâneo), na Califórnia (EUA), no Chile, na parte
mais meridional da África do Sul e no Sul e Sudoeste
da Austrália
Temperado
Marítimo
Distribuição espacial: Ocorre nos litorais dos
continentes nas latitudes médias: Noroeste dos EUA,
parte meridional da América do Sul (Sul do Chile e
Argentina), Noroeste da Europa (desde a Galiza até
aos Sul da Escandinávia, no Sudeste da Austrália e na
Nova Zelândia.
Temperado
Continental
Distribuição espacial: Ocorre no interior dos continentes
das latitudes média na América do Norte, Europa e Ásia
central.
Frio
Subpolar
Distribuição espacial: Ocorre no interior da América
do Norte e no interior da Europa e Ásia do Norte. Não
existe no hemisfério Sul, pois a menor quantidade de
continente faz com que só exista clima polar na
Antártida
Frio Polar
Distribuição espacial: Limita-se ás regiões polares do
Ártico e da Antártida. Corresponde ás regiões mais
setentrionais da América do Norte, Europa, Ásia.
Frio
de Altitude
Distribuição espacial: Coincidem com os topos das
principais cadeias de montanha. São o único tipo de clima
que pode ocorrer nas três zonas (quente, temperada e
fria)
MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Mudanças do clima em Políticas Oficiais
O termo Mudança do Clima, alteração climática e
Mudanças Climáticas têm sido utilizado de forma pouco
apropriada, pois também é utilizado para indicar as
mudanças climáticas atuais, bem como o aquecimento
global originado em causas Antropogênicas.
Mudanças Climáticas
Mudança do Clima e a CQNUMC
Nesse uso mais recente, especialmente no contexto das
políticas ambientais, o termo alterações climáticas refere-
se frequentemente apenas às mudanças no clima
moderno, incluindo o aumento da temperatura média
global na superfície da Terra, conhecida como
aquecimento global. É também muitas vezes usado com a
presunção de que essas alterações são causadas pela
atividade humana, como no contexto da “Convenção
Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima”
(CQNUMC), ou “Conferência Quadro das Nações Unidas
para as Alterações Climáticas” (CQNUAC), em Portugal.
Mudanças Climáticas
No contexto da CQNUMC, as alterações climáticas são
definidas como uma mudança do clima atribuída
diretamente ou indiretamente à atividade humana que
altera a composição da atmosfera global e que em adição a
variabilidade natural do clima é observada sobre longos
períodos de tempo. A CQNUMC faz uma distinção entre a
"mudança climática" devido à atividade humana alterando
a composição da atmosfera e a "variabilidade climática"
atribuída a causas naturais.
Mudança do Clima e o IPCC
Segundo o “Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas” (da sigla em inglês IPCC), mudança climática é
uma variação a longo prazo estatisticamente significante
em um parâmetro climático (como
temperatura, precipitação ou ventos) médio ou na sua
variabilidade, durante um período extenso (que pode
durar de décadas a milhões de anos).
A mudança climática pode ser causada por processos
naturais da própria Terra ou por forças externas, incluindo
variações na intensidade da luz solar, ou ainda, mais
recentemente, pela ação do homem.
Mudanças Climáticas
AQUECIMENTO GLOBAL COMO FRUTO
DA AÇÃO ANTRÓPICA
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e
revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão
ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu
mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem
ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40
graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a
costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada
dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias
regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo
(fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre
cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso?
Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento
global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Mudanças Climáticas
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento
global está ocorrendo em função do aumento da emissão de
gases poluentes, principalmente, derivados da queima de
combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes
gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e
monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de
difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este
fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da
radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a
dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também
colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e
irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes
dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da
temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma
mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas
conseqüências em nível global.
Consequências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da
temperatura no mundo, está em curso o derretimento das
calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos
oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas
cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da
temperatura provoca a morte de várias espécies animais e
vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao
desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas
de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é
aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da
temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas
dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes
climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido
com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se
verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo
mortes de idosos e crianças.
A FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL
“A história do aquecimento global é baseada em um
conceito físico que não existe, e não se consegue fazer
evidência desta existência. É uma grande balela. Os
cientistas perguntam onde estão as provas desta
existência, e o lado de lá [cientistas e ambientalistas que
acreditam] há 26 anos não nos apresentam”, crava o
especialista. “A força que eles conseguiram para manter
esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se
tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso
é ridículo”, afirma.
Os ambientalistas sustentam a tese de que o aquecimento
global seria oriundo da re-emissão causada por gases ditos
de "efeito estufa", graças a sua elevação de concentração
na atmosfera, por exemplo, do dióxido de carbono (CO2).
Mudanças Climáticas
“O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só
controla tudo, dizendo que o CO2 ou qualquer outro gás causaria o
efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os
cientistas da história de idiotas.Primeiro, porque, quem controla (o
clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do
planeta”, explica o climatologista
“O CO2 não tem nenhuma contribuição específica, sua taxa na
atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria
elevação deste gás é suspeita, se comparar medições de
satélites com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar
nisso, primeiro por conta das medidas, segundo porque a
hipótese é furada”, continua o climatologista. “A história deles é
que estas moléculas fariam um jogo de ping-pong com a
radiação infravermelha e voltariam para a Terra. Isso não dá para
acreditar, porque primeiro se ela absorvesse a energia ela
trabalharia em um processo isotrópico e deveria ir para todos os
lados, e não como uma raquete que bate e volta para o planeta.
O efeito estufa é uma teoria física que não existe, por conta de
que nosso planeta tem esta temperatura, pois a atmosfera
recebe a energia do Sol”
Outro argumento para sustentar a teoria do aquecimento
global, questionado pelo climatologista, refere-se ao
derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando
o nível do mar.
“Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta,
mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período
interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se
derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado
da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois o
processo se inverte, e a água é depositada nas geleiras em
forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na
natureza”, afirma. “E a geleira que hoje derrete está
dentro do oceano, ou seja, é água dentro de água, não
altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele tem seus
ciclos e variações, que aumentam um pouco, o que é
normal”, sustenta.
El Niño
La
Nina
El Niño
Os fenómenos El Niño são alterações significativas de curta
duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da
superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no
clima.1 Estes eventos modificam um sistema de flutuação das
temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa
razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El
Niño, ver abaixo). Seu papel no aquecimento e arrefecimento
global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.
Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do
fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste
através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de
água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é
cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no
Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais
frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América
do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo
imensas populações de peixes – a pescaria de anchoveta no
Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior
a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua
vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos
abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem
de matéria prima para a indústria de fertilizantes.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em
intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos
sopram com menos força em todo o centro do Oceano
Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas
profundas e na acumulação de água mais quente que o normal
na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na
diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.
Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em
todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas
acompanham a água mais quente, provocando chuvas
excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na
Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é
acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível
global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por
exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente
que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto
que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do
noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica)
têm um inverno mais seco. Os verões excepcionalmente quentes
na Europa e as secas em África parecem estar igualmente
relacionadas com o aparecimento
La Nina
La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que
este é devido ao aumento da temperatura do oceano
Pacífico, a La Nina ocorre devido à diminuição da
temperatura ocasionada pelo aumento da força dos
ventos alísios.
Explicando melhor: ao aumentar a intensidade dos ventos
alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das
águas profundas do oceano – mais frias e com mais
nutrientes) das águas do Pacífico tende a se intensificar e
ocorre a diminuição da temperatura da superfície
oceânica.
A diferença principal, além da variação de temperatura, é
que no fenômeno do El Niño a variação média costuma
chegar facilmente a 4ºC ou 5ºC enquanto que na
ocorrência do fenômeno La Nina a variação de
temperatura mal chega aos 4ºC.
A La Niña costuma ocorrer em períodos alternados com o
El Niño, em intervalos que variam de 3 a 7 anos e pode
durar de dois a sete anos. Mas, na maioria das vezes foi
registrada uma duração média de nove a doze meses.
Outra diferença é que nas últimas décadas o fenômeno do
El Niño vem se intensificando enquanto que a La Niña vem
ocorrendo com menos freqüência. O ultimo registro da La
Niña foi em 1998/1999.
Embora os efeitos mais intensos sejam nas regiões
próximas à Linha do Equador e regiões subtropicais, os
efeitos da La Niña (e do El Niño) podem ser percebidos em
diversas partes do mundo.
Outros
Fatores
Relevantes
Mudanças climáticas deixam Brasil mais
exposto
a surtos de dengue, malária e leptospirose.
Entre as principais mudanças, pesquisas apontam
alterações significativas nos ecossistemas da Amazônia, do
Pantanal e nas áreas de mangue, além da diminuição
drástica de chuvas no Nordeste e o aumento delas no Sul e
Sudeste, que serão responsáveis pela maior incidência de
doenças infecciosas como dengue, malária, leishmaniose e
leptospirose.
Os mosquitos da dengue e da malária se reproduzem na
água e em dias quentes. E a infecção por leptospirose pelo
contato da pele humana com água contaminada por uma
bactéria presente na urina de rato, geralmente em
enchentes.
Exemplo disso são os casos de dengue registrados neste
ano no Sul do país, região com pouca tradição desses
surtos.
Existe um estudo no Paraná que mostra o aumento da
dengue no Estado nos últimos anos pelo aumento na
temperatura. E teses que mostram casos de malária no Rio
de Janeiro.
Outro grupo de doenças infecciosas que pode ser afetado
pelas mudanças climáticas são as relacionadas com o
saneamento básico. As ondas de
calor, tempestades, inundações, queimadas e secas, além
de poder causar mortes precoces, devem diminuir as
reservas de água potável nas regiões onde elas já eram
escassas, além de prejudicar a agricultura de subsistência
local, afetando a saúde da população desses lugares.
Diante desse cenário, estima-se o aumento de casos de
doenças intestinais, como a diarreia e as gastrenterites, de
doenças infecciosas, como a leishmaniose e a
leptospirose, além do aumento de casos de
desnutrição, fome e doenças mentais, como o estresse
pós-traumático, pelo impacto ambiental.
E o Nordeste deverá ser a zona mais vulnerável a essas
mudanças, segundo o relatório Mudanças
Climáticas, Migrações e Saúde: Cenários para o
Nordeste, da Fiocruz, de 2008.
A pesquisa mostra que a região do semiárido sofrerá ainda
mais com a seca e, consequentemente, com a falta de água
potável. Sem água, a população ficará mais suscetível a
sofrer das doenças citadas acima e ainda correrão mais
risco de sofrer de fome e desnutrição, por não terem como
manter suas plantações.

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  • 2. Luiz Felipe nº: 23 Caroline Barbieri nº: 11 Raphael Gonçalves nº: 25 Bruno Cruz nº: 08 Amanda Dantas nº: 01 Camila Fidalgo nº: 10 Larissa Silva nº: 21 Romulo Teixeira nº: 26 Andressa Carrucci nº: 02 CLIMA
  • 3. I – Introdução a. Conceito de clima b. Diferença de clima e tempo II – Fatores que determinam o clima a. Latitude b. Continentalidade c. Maritimidade d. Altitude e. Massas de ar f. Correntes maritimas g. outros III - Climas do Brasil IV – Clima do Mundo V – Mudanças Climáticas a. Mudanças clima em Politicas Oficiais b. Aquecimento global como fruto da ação antrópica c. A fraude do aquecimento Global VI – El Ninho e La Nina VII – Outros fatores relevantes Sumario
  • 5. Conceito de Clima O clima refere-se ao conjunto das condições atmosféricas que caracterizam uma região. De uma forma geral, o uso quotidiano do termo está associado à temperatura e ao registo ou não de precipitações (a chuva). Ainda que, ocasionalmente, o termo clima seja usado como sinónimo de tempo, esses conceitos não têm o mesmo significado. Introdução
  • 6. Diferença entre clima e tempo O tempo refere-se ao estado momentâneo que ocorre em um determinado local a partir do ar atmosférico que pode ocorrer de maneira lenta ou rápida. Em diferença, o clima refere-se ao conjunto de condições atmosféricas que ocorrem em determinados locais de forma marcante. Dessa forma, pode-se simplificar dizendo que o clima é a junção dos tipos de tempo que ocorrem em uma determinada região, tornando-se uma característica dela. Introdução
  • 8. Latitude A latitude é a medida em graus entre dois paralelos. Paralelos são linhas imaginárias que cortam a Terra em fatias horizontais paralelas à Linha do Equador. Os paralelos mais conhecidos são o Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer, Círculo Polar Ártico, Círculo Polar Antártico, e a própria Linha do Equador. No Equador, onde o raio de sol chega ao solo mais concentrado, o clima é mais quente. Nos trópicos, onde o raio de sol chega ao solo mais espalhado, o clima é menos quente. Nos pólos, onde o raio de sol chega muito mais espalhado, o clima é muito menos quente. Fatores que determinam o clima
  • 9.
  • 10. Continentalidade A continentalidade, como um conceito da geografia, é uma medida direta da distância de cada lugar ao mar. A distância dos corpos hídricos influencia a temperatura do ar devido às diferenças básicas nas características térmicas. No geral, a água absorve cinco vezes mais calor a fim de aumentar sua temperatura em quantidade igual ao do aumento do solo. Fatores que determinam o clima
  • 11. Maritimidade Maritimidade é uma medida da influência da umidade do mar sobre cidades ou países que tenham seus territórios próximos do mar, provocando um aumento da umidade relativa ou contato mais intenso com as massas de ar que vêm dos oceanos, o que implica a caracterização das temperaturas locais e regionais. Fatores que determinam o clima
  • 12. Altitude Altitude de um ponto é a distância vertical medida entre aquele ponto e o nível médio do mar. A altitude e a temperatura do local em que ela é mensurada são grandezas inversamente proporcionais, pois quando a altitude aumenta em 200m a temperatura ambiente diminui aproximadamente 1 grau Celsius. Por conta disto, via de regra a temperatura ambiente diminui aproximadamente 5 °C/Km, à medida que a altitude aumenta. A este valor de 5 °C/Km -- que nada mais é que uma taxa de variação de 5 °C para cada quilômetro de distância vertical percorrida -- dá- se o nome gradiente térmico Fatores que determinam o clima
  • 13. Massas de ar Massa de ar, é um volume de ar definido pela sua temperatura e teor de vapor de água. Cobre centenas ou milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas características da superfície que está abaixo dela. As massas de ar são classificadas de acordo com a latitude e as suas regiões de origem continental ou marítima. As de ar frio são as chamadas massas polares árticas e as de ar quentes são denominadas massas de ar tropical. Massas de ar continentais são secas, enquanto que as marítimas são de monção úmida. Os sistemas frontais separam as massas de ar que têm diferentes densidades e temperaturas. Uma vez que uma massa de ar se move para longe de sua região de origem, fatores como a vegetação e disponibilidade de água numa determinada região podem modificar rapidamente o seu caráter. Fatores que determinam o clima
  • 14.
  • 15. Correntes Marítimas As correntes marítimas correspondem às massas de água que migram em distintos rumos ao longo dos oceanos e mares. As massas de água que se locomovem não interagem com as águas dos lugares que percorrem, desse modo detêm suas características particulares como cor, temperatura e salinidade. Fatores que determinam o clima
  • 16. As correntes não são homogêneas quanto à suas características e origem, elas podem ser: correntes quentes e correntes frias. Correntes quentes: massas de água originadas de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas da Terra, essas deslocam com destino às zonas polares. Correntes frias: correntes marítimas com origem nas zonas polares e migram em sentido às regiões equatoriais.
  • 17.
  • 18. Vegetação A vegetação impede a incidência total dos raios solares na superfície. Com o desmatamento há diminuição de chuvas, diminuição da umidade e aumento da temperatura na região. Outros fatores que determinam o clima
  • 20. Equatorial Tropical Tropical de altitude Tropical Atlântico Subtropical Semiárido Climas do Brasil
  • 21. Equatorial Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Apresenta temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C). Climas do Brasil
  • 22. Tropical Clima do Brasil central, também presente na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí e na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a 28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. O índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros anuais. Climas do Brasil
  • 23. Tropical de Altitude É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar. Climas do Brasil
  • 24. Tropical Atlântico Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva se dá no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais. Climas do Brasil
  • 25. Subtropical Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio. Está presente no sul do estado de São Paulo e na maior parte do estado paranaense, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica elevada (10 °C). As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante frio, apresenta temperaturas mais baixas do país, inferiores a 0 °C. Climas do Brasil
  • 26. Semiárido Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas, corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (super úmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril. Climas do Brasil
  • 27.
  • 29. Equatorial Distribuição espacial: localizam-se numa estreita faixa em torno do Equador. Assim, podemos encontrá-lo na América do Sul (Amazónia) na África Central, na Costa Oriental de Madagáscar, e no Sudeste asiático, Malásia e Indonésia.
  • 30.
  • 31. Clima tropical humido Distribuição espacial: As regiões de clima tropical húmido localizam-se entre as regiões equatoriais e os trópicos. Há extensas áreas na América do Sul, África, Sul da Ásia e Norte da Austrália.
  • 32.
  • 33. Tropical seco Distribuição espacial: O clima Tropical seco ocorre nas regiões envolventes aos desertos quentes. Cobrem extensas áreas na América do Norte, América do Sul, África, Ásia central e meridional e Austrália.
  • 34.
  • 35. Desértico quente Distribuição espacial: O clima Desértico surge sobre as latitudes dos Trópicos de Câncer e de Capricórnio, bem na faixa das altas pressões subtropicais. Podemos observá-los nos EUA (Deserto do Nevada), na costa oriental da América do Sul (Chile), Norte de África (Saara), na Arábia, Sudoeste asiático, na costa ocidental da África meridional e no interior da Austrália.
  • 36.
  • 37. Temperado Mediterrâneo Distribuição espacial: O clima mediterrâneo ocorre no Sul da Europa e Norte de África (em torno do Mar Mediterrâneo), na Califórnia (EUA), no Chile, na parte mais meridional da África do Sul e no Sul e Sudoeste da Austrália
  • 38.
  • 39. Temperado Marítimo Distribuição espacial: Ocorre nos litorais dos continentes nas latitudes médias: Noroeste dos EUA, parte meridional da América do Sul (Sul do Chile e Argentina), Noroeste da Europa (desde a Galiza até aos Sul da Escandinávia, no Sudeste da Austrália e na Nova Zelândia.
  • 40.
  • 41. Temperado Continental Distribuição espacial: Ocorre no interior dos continentes das latitudes média na América do Norte, Europa e Ásia central.
  • 42.
  • 43. Frio Subpolar Distribuição espacial: Ocorre no interior da América do Norte e no interior da Europa e Ásia do Norte. Não existe no hemisfério Sul, pois a menor quantidade de continente faz com que só exista clima polar na Antártida
  • 44.
  • 45. Frio Polar Distribuição espacial: Limita-se ás regiões polares do Ártico e da Antártida. Corresponde ás regiões mais setentrionais da América do Norte, Europa, Ásia.
  • 46.
  • 47. Frio de Altitude Distribuição espacial: Coincidem com os topos das principais cadeias de montanha. São o único tipo de clima que pode ocorrer nas três zonas (quente, temperada e fria)
  • 48.
  • 50. Mudanças do clima em Políticas Oficiais O termo Mudança do Clima, alteração climática e Mudanças Climáticas têm sido utilizado de forma pouco apropriada, pois também é utilizado para indicar as mudanças climáticas atuais, bem como o aquecimento global originado em causas Antropogênicas. Mudanças Climáticas
  • 51. Mudança do Clima e a CQNUMC Nesse uso mais recente, especialmente no contexto das políticas ambientais, o termo alterações climáticas refere- se frequentemente apenas às mudanças no clima moderno, incluindo o aumento da temperatura média global na superfície da Terra, conhecida como aquecimento global. É também muitas vezes usado com a presunção de que essas alterações são causadas pela atividade humana, como no contexto da “Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima” (CQNUMC), ou “Conferência Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas” (CQNUAC), em Portugal. Mudanças Climáticas
  • 52. No contexto da CQNUMC, as alterações climáticas são definidas como uma mudança do clima atribuída diretamente ou indiretamente à atividade humana que altera a composição da atmosfera global e que em adição a variabilidade natural do clima é observada sobre longos períodos de tempo. A CQNUMC faz uma distinção entre a "mudança climática" devido à atividade humana alterando a composição da atmosfera e a "variabilidade climática" atribuída a causas naturais.
  • 53. Mudança do Clima e o IPCC Segundo o “Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas” (da sigla em inglês IPCC), mudança climática é uma variação a longo prazo estatisticamente significante em um parâmetro climático (como temperatura, precipitação ou ventos) médio ou na sua variabilidade, durante um período extenso (que pode durar de décadas a milhões de anos). A mudança climática pode ser causada por processos naturais da própria Terra ou por forças externas, incluindo variações na intensidade da luz solar, ou ainda, mais recentemente, pela ação do homem. Mudanças Climáticas
  • 54. AQUECIMENTO GLOBAL COMO FRUTO DA AÇÃO ANTRÓPICA Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. Mudanças Climáticas
  • 55. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
  • 56. Consequências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas; - Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra; - Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas; - Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
  • 57. A FRAUDE DO AQUECIMENTO GLOBAL “A história do aquecimento global é baseada em um conceito físico que não existe, e não se consegue fazer evidência desta existência. É uma grande balela. Os cientistas perguntam onde estão as provas desta existência, e o lado de lá [cientistas e ambientalistas que acreditam] há 26 anos não nos apresentam”, crava o especialista. “A força que eles conseguiram para manter esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso é ridículo”, afirma. Os ambientalistas sustentam a tese de que o aquecimento global seria oriundo da re-emissão causada por gases ditos de "efeito estufa", graças a sua elevação de concentração na atmosfera, por exemplo, do dióxido de carbono (CO2). Mudanças Climáticas
  • 58. “O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo, dizendo que o CO2 ou qualquer outro gás causaria o efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história de idiotas.Primeiro, porque, quem controla (o clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta”, explica o climatologista “O CO2 não tem nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste gás é suspeita, se comparar medições de satélites com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso, primeiro por conta das medidas, segundo porque a hipótese é furada”, continua o climatologista. “A história deles é que estas moléculas fariam um jogo de ping-pong com a radiação infravermelha e voltariam para a Terra. Isso não dá para acreditar, porque primeiro se ela absorvesse a energia ela trabalharia em um processo isotrópico e deveria ir para todos os lados, e não como uma raquete que bate e volta para o planeta. O efeito estufa é uma teoria física que não existe, por conta de que nosso planeta tem esta temperatura, pois a atmosfera recebe a energia do Sol”
  • 59. Outro argumento para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando o nível do mar. “Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois o processo se inverte, e a água é depositada nas geleiras em forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza”, afirma. “E a geleira que hoje derrete está dentro do oceano, ou seja, é água dentro de água, não altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele tem seus ciclos e variações, que aumentam um pouco, o que é normal”, sustenta.
  • 60.
  • 62. El Niño Os fenómenos El Niño são alterações significativas de curta duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.1 Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul-El Niño, ver abaixo). Seu papel no aquecimento e arrefecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso. Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes – a pescaria de anchoveta no Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes.
  • 63. Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe. Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo. Por exemplo, durante um ano com El Niño, o inverno é mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva; por outro lado, os estados do noroeste do Pacífico (Oregon, Washington, Colúmbia Britânica) têm um inverno mais seco. Os verões excepcionalmente quentes na Europa e as secas em África parecem estar igualmente relacionadas com o aparecimento
  • 64. La Nina La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do oceano Pacífico, a La Nina ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios. Explicando melhor: ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das águas profundas do oceano – mais frias e com mais nutrientes) das águas do Pacífico tende a se intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica. A diferença principal, além da variação de temperatura, é que no fenômeno do El Niño a variação média costuma chegar facilmente a 4ºC ou 5ºC enquanto que na ocorrência do fenômeno La Nina a variação de temperatura mal chega aos 4ºC.
  • 65. A La Niña costuma ocorrer em períodos alternados com o El Niño, em intervalos que variam de 3 a 7 anos e pode durar de dois a sete anos. Mas, na maioria das vezes foi registrada uma duração média de nove a doze meses. Outra diferença é que nas últimas décadas o fenômeno do El Niño vem se intensificando enquanto que a La Niña vem ocorrendo com menos freqüência. O ultimo registro da La Niña foi em 1998/1999. Embora os efeitos mais intensos sejam nas regiões próximas à Linha do Equador e regiões subtropicais, os efeitos da La Niña (e do El Niño) podem ser percebidos em diversas partes do mundo.
  • 67. Mudanças climáticas deixam Brasil mais exposto a surtos de dengue, malária e leptospirose. Entre as principais mudanças, pesquisas apontam alterações significativas nos ecossistemas da Amazônia, do Pantanal e nas áreas de mangue, além da diminuição drástica de chuvas no Nordeste e o aumento delas no Sul e Sudeste, que serão responsáveis pela maior incidência de doenças infecciosas como dengue, malária, leishmaniose e leptospirose. Os mosquitos da dengue e da malária se reproduzem na água e em dias quentes. E a infecção por leptospirose pelo contato da pele humana com água contaminada por uma bactéria presente na urina de rato, geralmente em enchentes.
  • 68. Exemplo disso são os casos de dengue registrados neste ano no Sul do país, região com pouca tradição desses surtos. Existe um estudo no Paraná que mostra o aumento da dengue no Estado nos últimos anos pelo aumento na temperatura. E teses que mostram casos de malária no Rio de Janeiro. Outro grupo de doenças infecciosas que pode ser afetado pelas mudanças climáticas são as relacionadas com o saneamento básico. As ondas de calor, tempestades, inundações, queimadas e secas, além de poder causar mortes precoces, devem diminuir as reservas de água potável nas regiões onde elas já eram escassas, além de prejudicar a agricultura de subsistência local, afetando a saúde da população desses lugares.
  • 69. Diante desse cenário, estima-se o aumento de casos de doenças intestinais, como a diarreia e as gastrenterites, de doenças infecciosas, como a leishmaniose e a leptospirose, além do aumento de casos de desnutrição, fome e doenças mentais, como o estresse pós-traumático, pelo impacto ambiental. E o Nordeste deverá ser a zona mais vulnerável a essas mudanças, segundo o relatório Mudanças Climáticas, Migrações e Saúde: Cenários para o Nordeste, da Fiocruz, de 2008. A pesquisa mostra que a região do semiárido sofrerá ainda mais com a seca e, consequentemente, com a falta de água potável. Sem água, a população ficará mais suscetível a sofrer das doenças citadas acima e ainda correrão mais risco de sofrer de fome e desnutrição, por não terem como manter suas plantações.