John Locke foi um importante filósofo inglês do século XVII conhecido por seu empirismo filosófico e visão política liberal. Ele acreditava que o conhecimento vem da experiência, não da fé ou especulação, e que a mente humana nasce como uma folha em branco. Sua visão política defendia a separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa, e que o poder deveria ser dividido entre os ramos executivo, legislativo e judiciário.
3.
John Locke foi um importante
filósofo inglês. É considerado
um dos líderes da doutrina
filosófica conhecida como
empirismo e um dos ideólogos
do liberarismo e do iluminismo.
Nasceu em 29 de agosto de 1632
na cidade inglesa de Wrington.
Locke faleceu em 28 de outubro
de 1704, no condado de Essex
(Inglaterra).
Quem foi John Locke
4.
Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer
através de experiências e não por deduções ou especulações.
Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na
observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também
as explicações baseadas na fé.
Locke também afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer
era uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco.
As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão
formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia
também que todos os seres humanos nascem bons, iguais e
independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela
formação do indivíduo.
Empirismo Filosófico de
Locke
5.
Locke criticou a teoria do direito divino dos reis,
formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke,
a soberania não reside no Estado, mas sim na
população. Embora admitisse a supremacia do
Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis
natural e civil.
Locke também defendeu a separação da Igreja do
Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas
idéias forte oposição da Igreja Católica.
Visão Política de Locke
6.
Para Locke, o poder deveria ser dividido em três:
Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua
visão, o poder legislativo, por representar o povo, era o
mais importante.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais,
foi um defensor da escravidão. Não relacionava a
escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De
acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra
poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas,
devem trocar a liberdade pela escravidão.