O documento discute o conceito de acolhimento em saúde, definido como um modo de atender os usuários de forma a escutar seus pedidos e dar respostas adequadas. Ele enfatiza a importância da acessibilidade, do atendimento humanizado e da integralidade dos cuidados. Além disso, destaca diferentes tipos de demanda e a necessidade de identificar casos de urgência e emergência.
3. “O acolhimento é um modo de operar os processos de
trabalho em saúde de forma a atender a todos que
procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e
assumindo no serviço uma postura capaz de acolher,
escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
Implica prestar um atendimento com resolutividade e
responsabilização, orientando, quando for o caso, o
paciente e a família em relação a outros serviços de
saúde para continuidade da assistência estabelecendo
articulações com estes serviços para garantir a eficácia
desses encaminhamentos.”
4. Identificar e atender a demanda de forma
organizada;
Viabilizar o acesso com equidade;
Humanizar o atendimento;
Alcançar a satisfação do usuário.
5. Receber, escutar e oferecer uma atenção
oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos.
6. Integralidade das ações;
Coordenação do cuidado;
Comprometimento de toda a equipe de
saúde.
7. A = (Ac + At) H
A - Acolhimento
Ac - Acessibilidade: elemento estrutural
At - Atendimento: elemento processual
H - Humanização
12. Atenção à demanda programada
Atenção à demanda espontânea
13. Atendimento voltado ao evento crônico;
Identificação e captação proativa dos usuários/famílias
pelos ACS/ESF;
Agendamento de atendimento na UAPS;
Acompanhamento pela ESF.
O atendimento programado tem como instrumento para
dimensionamento, a planilha de programação;
Tem como instrumentos de normalização, as linhas-guias.
14. Atendimento voltado ao evento agudo;
Identificação dos sinais de alerta:
classificação por grau de risco;
Priorização dos casos de maior risco;
Agendamento de atendimento na ausência
de sinal de alerta.
15. ”Ocorrência imprevista de agravo à saúde
com ou sem risco potencial de vida, cujo
portador necessita de assistência médica
imediata”.
16. ”Constatação médica de agravo à saúde que
implique em risco iminente de vida, ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto, o
tratamento médico imediato”.
17. A organização das formas de acesso;
A identificação dos casos de urgência ou
emergência;
A priorização dos casos de emergência e
urgência;
A identificação e a definição da competência dos
pontos de atenção.
18. Através do gerenciamento da queixa;
Identificação dos sinais de alerta =
emergência – urgência.
20. Requer postura ética que se constrói em meio
a imperativos de necessidade, de direito e da
solidariedade humana.
21. Ação que deve ocorrer em todas os locais e
momentos da Unidade.
22. Pressupõe que todas as pessoas que
procuram a unidade, por demanda
espontânea, deverão ser acolhidas por
profissional da equipe técnica. O profissional
deve escutar a queixa, identificar riscos e
vulnerabilidade (escuta qualificada) e se
responsabilizar para dar uma resposta ao
problema.
Notas do Editor
Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95
Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95