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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],I -  1975 –  Vitória-ES - Uma Igreja que nasce do Povo pelo Espírito de Deus. II -  1976 –  Vitória-ES - Igreja, Povo que caminha. III -  1978 –  João Pessoa-PR - Igreja, Povo que se liberta. IV -  1981 –  Itaici-Indaiatuba-SP - Igreja, Povo oprimido que se organiza para a libertação.  V  -  1983 –  Canindé-CE - Igreja, Povo unido, semente de uma nova sociedade. VI -  1986 –  Trindade-GO -  Cebs, Povo de Deus em busca da Terra Prometida. Os Encontros Intereclesiais de CEBs mostram a caminhada das CEBs e seus temas mostram como elas se inserem na realidade da vida do povo.
[object Object],Os Encontros Intereclesiais de CEBs mostram a caminhada das CEBs e seus temas mostram como elas se inserem na realidade da vida do povo. VII - 1989 – Duque de Caxias-RJ - Cebs,  Povo de Deus  na América Latina a caminho da libertação. VIII- 1992 – Santa Maria RS - Cebs, Povo de Deus renascendo das culturas oprimidas.  IX -  1996 – São Luís-MA - Cebs, Vida e Esperança nas massas. X -  2000 – Ilhéus-BA   -   Cebs, Povo de Deus, 2000 anos de caminhada. XI -  2005 – Ipatinga-MG - Cebs, espiritualidade libertadora: Seguir Jesus no compromisso com os excluídos. XII – 2009 – Porto Velho-Ro – CEBs: Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia.
2.  Questões sobre a Eclesialidade das CEBs. As CEBs nascem no Brasil e em toda a América Latina e Caribe impulsionadas pelo espírito do Vaticano II. Em Medellín (1968), elas são reconhecidas como “ primeiro e fundamental núcleo eclesial, que deve, em seu próprio nível, responsabilizar-se pela riqueza e expansão da fé, como também pelo culto que é sua expressão. É ela, portanto, célula inicial de estruturação eclesial e foco de evangelização e atualmente fator primordial de promoção humana e desenvolvimento ” ( Medellín, 15. Pastoral de Conjunto, nº.10 ).
As CEBs são Igreja a partir da base. Buscam responder as questões vindas do cotidiano. São Igreja em nosso tempo. Por isso, muitas vezes, foram e são incompreendidas, como o próprio Jesus e as primeiras comunidades cristãs em seu tempo. Isto aconteceu e acontece com as CEBs do Brasil, quer do ponto de vista sócio-político, como também do ponto de vista eclesial. Queremos mostrar como acontecem essas tensões pelo fato das CEBs buscarem estar presentes em seu tempo.  2.  Questões sobre a Eclesialidade das CEBs.
[object Object],[object Object],[object Object],Notamos uma dupla problemática: De um lado, as  comunidades  da  contestação  que  buscam autonomia e independência e, de outro lado,  as comunidades de comunhão . A problemática girava em torno das comunidades comprometidas com o social.  Afirmava-se  o perigo da  politização,  da  manipulação,  da  radicalização ideológica.
[object Object],[object Object],Há preocupação com a autonomia.  Não  há  mais preocupação  com  a  manipulação  política ,  pois mesmo havendo ligação com o PT,  o MST,  não  há fusão  ideológica .  Percebe - se  uma  catolicidade ecumênica.   A grande questão se relacionava com a vivência ecumênica e o diálogo inter-religioso. A questão era a  relação  entre  eclesialidade  e  confessionalidade: como  manter  a  identidade  católica  e,  ao  mesmo tempo ,  relacionar - se  com  as  outras  Igrejas  e religiões?
3 .  CEB s :  Elementos   fundamentais. São evangélicas PASTORES Catolicidade MUNDO SOCIEDADE Compromisso social CEBs Ligação canônica Eclesialidade IGREJA UNIVERSAL JESUS CRISTO
[object Object],São eclesiais, porque são comunidades. Igreja é essencialmente comunidade. Na América Latina, envolvem os pobres e reinventam a Igreja. Há uma centralidade dos pobres. Gustavo Gutiérrez fala em irrupção dos pobres na Igreja e na sociedade.   ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],Com a entrada dos cristãos e cristãs na luta política de libertação dos pobres e excluídos na América Latina e Caribe, o Espírito suscitou uma nova experiência eclesial, definida pela ligação fé-vida  e que gerou:  ,[object Object]
[object Object],b) Um novo modo de transmitir a  fé :   Uma  nova leitura  da  Bíblia a  partir do  pobre-excluído  (classe),  a partir da mulher (gênero), a partir das diferentes culturas (etnias), a partir dos idosos, jovens, crianças (geração) e a  partir da  defesa da natureza (ecologia).  Encontramos também  no  interior  de  todo  esse  processo uma  nova forma de fazer teologia e uma nova catequese, fazendo a ligação fé-vida e muito mais martirial.  c) Um novo modo de celebrar  a  fé :   A  partir  da ligação  fé - vida ,  a  liturgia  expressa-se  a  partir  das diferentes  culturas  (inculturação)  e celebra as lutas em defesa da vida, com grande respeito pela alteridade.
“ O que é uma CEB”? O que é preciso para se ter uma CEB?
1º. Elementos materiais (corpo).   1) Grupo  de  fiéis  batizados   (suficientemente desen- volvido)  e  que  celebra  ( celebração  ou  culto  regular , semanalmente,  quinzenalmente)  com ou sem eucaristia. 2) Integrado  por  gente  das  classes  populares (pobres),  tendo  pessoas  de  outras  classes ,  mas  não majoritariamente. A CEB  tem sua  identidade  histórica nos pobres em  sentido sociológico e, desta forma, o sentido de  “ base ”  veicula  as  seguintes  características  em  sua constituição:  pobre popular  (rosto do povo),  celular, leiga, de luta, cristológica. 3) Em torno da Palavra de Deus  (Bíblia):   a  Palavra faz parte constituinte de uma comunidade de base. A Bíblia é a companheira da CEB.
2º. Elementos formais (alma).   1) Partilha da Palavra em confronto com a vida.  Podemos  nos  perguntar:  Como  temos  lido a  Palavra de Deus  frente  à  realidade?  Temos  feito a leitura orante  da Bíblia?   2) Participação  nos  serviços  ( ministérios ) :  coordenação,  liturgia,  catequese,  canto.  As  CEBs são participantes. 3) Compromisso no social:  A  Palavra  de  Deus  induz à ação.   Podemos  lembrar  aqui a grande novidade da  Igreja  na  América  Latina :  A  entrada  ( inserção )  de cristãos e cristãs na luta política de  libertação dos pobres e excluídos (Ligação Fé-Vida). Podemos nos perguntar: Como vai nossa fé?  Como  vai  nosso  compromisso?  Como  vão nossas  lutas?
[object Object],-  A  ligação  com  Jesus  Cristo  é  a  ligação constitutiva:  Por  causa  da  palavra  de  Jesus Cristo.  Por  causa  do  Espírito de  Jesus Cristo. Por causa do seguimento de Jesus Cristo. Jesus é o fundamento estrutural das CEBs. A realidade fundacional das CEBs é Jesus Cristo.  São Paulo fala  que  não  há  outro  fundamento !  Isto  está presente já no 1º.  Intereclesial:  Igreja que nasce do Povo  pelo  Espírito  de  Deus.  Por  isso,  são evangélicas.  São realidade mistérica.  As  Cebs são uma experiência cristã integral.
[object Object],-  Qual  a  característica  específica  das CEBs na A m é r i c a  L a t i n a ?  Primeiramente é  ter seu fundamento  em  J e s u s C r i s t o .  Segundo, aprofundar  a  presença  do  Espírito  e  buscar  o aprofundamento  da  Trindade  ( já  presente  no 6º. Intereclesial  –  Trindade  –  1986).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],As CEBs não devem se preocupar em ser  o modo novo de toda a Igreja ser , (no sentido de uma uniformidade), pois isto parece ser impossível do ponto de vista sociológico e não desejável do ponto de vista teológico, pois o pluralismo é saudável! Neste sentido, as CEBs “ devem fortalecer sua catolicidade prática, jamais considerando-se ‘como o destinatário único ou como o único agente de evangelização’, mas sempre abertas à universalidade que requer qualquer tarefa de anúncio do Evangelho ” (FAUSTINO TEIXEIRA).
4. Desafios para o século XXI. Retomamos a palavra de D. Pedro Casaldáliga, o profeta da justiça e da esperança: “ O Século XXI ou será místico ou não será humano. O Século XXI cristão optará pelos excluídos ou não será cristão. O Século XXI cristão ou será ecumênico ou não será eclesial. O Século XXI ou será ecológico ou simplesmente não será ”. Esta afirmação de D. Pedro indica que devemos incorporar ao projeto da nova sociedade e, portanto, de um mundo novo possível, o místico, a opção pelos excluídos, o ecumenismo e o ecológico. São desafios que devemos enfrentar com muita ousadia, criatividade e esperança.
V CELAM: DISCÍPULOS/AS E MISSIONARIOS/AS DE JESUS CRISTO, PARA QUE NELE NOSSOS POVOS TENHAM VIDA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
V CELAM: DISCÍPULOS/AS E MISSIONARIOS/AS DE JESUS CRISTO, PARA QUE NELE NOSSOS POVOS TENHAM VIDA ,[object Object],[object Object],[object Object]
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5.  Questões  para  os cochichos. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],b)Serviço, missão e mística : ,[object Object],c) Identidade, diluição e nova afirmação :
5.4. Em relação ao futuro das CEBs na América Latina e Caribe: ,[object Object],[object Object],[object Object]

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Um Pouco De HistóRia Das Ce Bs No Brasil

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. 2. Questões sobre a Eclesialidade das CEBs. As CEBs nascem no Brasil e em toda a América Latina e Caribe impulsionadas pelo espírito do Vaticano II. Em Medellín (1968), elas são reconhecidas como “ primeiro e fundamental núcleo eclesial, que deve, em seu próprio nível, responsabilizar-se pela riqueza e expansão da fé, como também pelo culto que é sua expressão. É ela, portanto, célula inicial de estruturação eclesial e foco de evangelização e atualmente fator primordial de promoção humana e desenvolvimento ” ( Medellín, 15. Pastoral de Conjunto, nº.10 ).
  • 5. As CEBs são Igreja a partir da base. Buscam responder as questões vindas do cotidiano. São Igreja em nosso tempo. Por isso, muitas vezes, foram e são incompreendidas, como o próprio Jesus e as primeiras comunidades cristãs em seu tempo. Isto aconteceu e acontece com as CEBs do Brasil, quer do ponto de vista sócio-político, como também do ponto de vista eclesial. Queremos mostrar como acontecem essas tensões pelo fato das CEBs buscarem estar presentes em seu tempo. 2. Questões sobre a Eclesialidade das CEBs.
  • 6.
  • 7.
  • 8. 3 . CEB s : Elementos fundamentais. São evangélicas PASTORES Catolicidade MUNDO SOCIEDADE Compromisso social CEBs Ligação canônica Eclesialidade IGREJA UNIVERSAL JESUS CRISTO
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. “ O que é uma CEB”? O que é preciso para se ter uma CEB?
  • 14. 1º. Elementos materiais (corpo). 1) Grupo de fiéis batizados (suficientemente desen- volvido) e que celebra ( celebração ou culto regular , semanalmente, quinzenalmente) com ou sem eucaristia. 2) Integrado por gente das classes populares (pobres), tendo pessoas de outras classes , mas não majoritariamente. A CEB tem sua identidade histórica nos pobres em sentido sociológico e, desta forma, o sentido de “ base ” veicula as seguintes características em sua constituição: pobre popular (rosto do povo), celular, leiga, de luta, cristológica. 3) Em torno da Palavra de Deus (Bíblia): a Palavra faz parte constituinte de uma comunidade de base. A Bíblia é a companheira da CEB.
  • 15. 2º. Elementos formais (alma). 1) Partilha da Palavra em confronto com a vida. Podemos nos perguntar: Como temos lido a Palavra de Deus frente à realidade? Temos feito a leitura orante da Bíblia? 2) Participação nos serviços ( ministérios ) : coordenação, liturgia, catequese, canto. As CEBs são participantes. 3) Compromisso no social: A Palavra de Deus induz à ação. Podemos lembrar aqui a grande novidade da Igreja na América Latina : A entrada ( inserção ) de cristãos e cristãs na luta política de libertação dos pobres e excluídos (Ligação Fé-Vida). Podemos nos perguntar: Como vai nossa fé? Como vai nosso compromisso? Como vão nossas lutas?
  • 16.
  • 17.
  • 18.
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  • 21. 4. Desafios para o século XXI. Retomamos a palavra de D. Pedro Casaldáliga, o profeta da justiça e da esperança: “ O Século XXI ou será místico ou não será humano. O Século XXI cristão optará pelos excluídos ou não será cristão. O Século XXI cristão ou será ecumênico ou não será eclesial. O Século XXI ou será ecológico ou simplesmente não será ”. Esta afirmação de D. Pedro indica que devemos incorporar ao projeto da nova sociedade e, portanto, de um mundo novo possível, o místico, a opção pelos excluídos, o ecumenismo e o ecológico. São desafios que devemos enfrentar com muita ousadia, criatividade e esperança.
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