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Síndrome de Edwards
A Síndrome
 A síndrome de Edwards, também conhecida
como trissomia 18, é uma síndrome genética
causada por uma trissomia do cromossomo 18.
 Foi descrita primeiramente em 1960, por John H.
Edwards, em recém-nascidos que apresentavam
malformações congênitas múltiplas e
retardamento mental.
 A causa desta trissomia é a não-separação do
cromossoma no momento da formação do
gameta e, geralmente o gameta é de origem
materna. São muito raros os casos em que o
cromossomo extra tem origem paterna.
Chances de Sobrevida
 Essa doença acontece 1 em cada 8.000
nascidos, sendo o sexo feminino mais
comumente afetado.
 Nesta doença a probabilidade de sobrevivência é
muito baixa, visto que 95% dos casos dessa
síndrome resultem em aborto espontâneo
durante a gestação. Porém a expectativa de vida
para um portador da síndrome de Edwards é
baixa.
 São poucos casos de embriões que chegam a
nascer, têm um risco de morte bastante elevado,
tendo estes recém-nascidos uma taxa de
sobrevivência inferior a uma semana.
 No geral, menos de 5% destas crianças
sobrevivem ao primeiro ano de vida mas, mas já
foram registados casos raros de adolescentes
com 15 anos portadores desta doença genética.
 E também através de estudos já foi provado que
as meninas portadoras dessa doença têm maior
esperança de vida do que os meninos.
 A Síndrome de Edwards é parecida com a
Síndrome de Down, entretanto é mais severa,
tem mais limitações e é mais rara.
O Diagnóstico
 As características apresentadas pelos portadores
da trissomia 18 são retardamento físico, choro
fraco, hipotonia seguida de hipertonia, hipoplasia
da musculatura esquelética e do tecido adiposo
subcutâneo, redução de resposta a estímulos
sonoros, retardo mental.
 A síndrome de Edwards pode ser diagnosticada
no pré-natal, durante o ultrassom transvaginal
que é realizado entre a 10 e a 14 semanas de
gestação.
 Este exame detecta a espessura da coluna
serviçal do feto, e com esse diagnóstico pode
identificar a existência da síndrome de Edwards.
 Mas nesta fase o diagnóstico pode ser
confundida com a síndrome de Patau, que
também causa o lábio leporino, e por isso deve
ser realizado posteriormente um exame genético
para comprovação da doença.
Riscos e Sintomas
 Apesar de todos os avanços na medicina e na
ciência ainda não se descobriu uma causa
específica para a trissomia 18 mas, sabe-se que
é mais comum no sexo feminino e, como em
todas as outras trissomias a idade materna
avançada, faz com que o risco do embrião
nascer com esta Síndrome seja mais elevado.
 Porém todas as mulheres correm o risco de o
feto ter com essa doença.
 Apesar de não ter cura a doença o tratamento
médico de sintomas é necessário.
 O tratamento concentra-se na oferta de
boa nutrição, a luta contra infecções, que surgem
com frequência, e ajudar o coração a funcionar
melhor.
 Muitos recém-nascidos com esta anomalia
genética têm dificuldades com a alimentação, por
isso esta tem que ser dada através de uma
sonda nasogástrica ou diretamente no estômago
através de uma Gastrostomia.
 Quando algumas das anomalias afetam o
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podem ajudar a melhor a condição física.

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Síndrome de Edwards: causas, sintomas e tratamento da trissomia 18

  • 2. A Síndrome  A síndrome de Edwards, também conhecida como trissomia 18, é uma síndrome genética causada por uma trissomia do cromossomo 18.  Foi descrita primeiramente em 1960, por John H. Edwards, em recém-nascidos que apresentavam malformações congênitas múltiplas e retardamento mental.  A causa desta trissomia é a não-separação do cromossoma no momento da formação do gameta e, geralmente o gameta é de origem materna. São muito raros os casos em que o cromossomo extra tem origem paterna.
  • 3. Chances de Sobrevida  Essa doença acontece 1 em cada 8.000 nascidos, sendo o sexo feminino mais comumente afetado.  Nesta doença a probabilidade de sobrevivência é muito baixa, visto que 95% dos casos dessa síndrome resultem em aborto espontâneo durante a gestação. Porém a expectativa de vida para um portador da síndrome de Edwards é baixa.  São poucos casos de embriões que chegam a nascer, têm um risco de morte bastante elevado, tendo estes recém-nascidos uma taxa de sobrevivência inferior a uma semana.
  • 4.  No geral, menos de 5% destas crianças sobrevivem ao primeiro ano de vida mas, mas já foram registados casos raros de adolescentes com 15 anos portadores desta doença genética.  E também através de estudos já foi provado que as meninas portadoras dessa doença têm maior esperança de vida do que os meninos.  A Síndrome de Edwards é parecida com a Síndrome de Down, entretanto é mais severa, tem mais limitações e é mais rara.
  • 5.
  • 6. O Diagnóstico  As características apresentadas pelos portadores da trissomia 18 são retardamento físico, choro fraco, hipotonia seguida de hipertonia, hipoplasia da musculatura esquelética e do tecido adiposo subcutâneo, redução de resposta a estímulos sonoros, retardo mental.  A síndrome de Edwards pode ser diagnosticada no pré-natal, durante o ultrassom transvaginal que é realizado entre a 10 e a 14 semanas de gestação.
  • 7.  Este exame detecta a espessura da coluna serviçal do feto, e com esse diagnóstico pode identificar a existência da síndrome de Edwards.  Mas nesta fase o diagnóstico pode ser confundida com a síndrome de Patau, que também causa o lábio leporino, e por isso deve ser realizado posteriormente um exame genético para comprovação da doença.
  • 8. Riscos e Sintomas  Apesar de todos os avanços na medicina e na ciência ainda não se descobriu uma causa específica para a trissomia 18 mas, sabe-se que é mais comum no sexo feminino e, como em todas as outras trissomias a idade materna avançada, faz com que o risco do embrião nascer com esta Síndrome seja mais elevado.  Porém todas as mulheres correm o risco de o feto ter com essa doença.  Apesar de não ter cura a doença o tratamento médico de sintomas é necessário.
  • 9.  O tratamento concentra-se na oferta de boa nutrição, a luta contra infecções, que surgem com frequência, e ajudar o coração a funcionar melhor.  Muitos recém-nascidos com esta anomalia genética têm dificuldades com a alimentação, por isso esta tem que ser dada através de uma sonda nasogástrica ou diretamente no estômago através de uma Gastrostomia.  Quando algumas das anomalias afetam o movimento, fisioterapia e terapia ocupacional podem ajudar a melhor a condição física.