SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  45
GONÇALVES DIAS : 191 ANOS. 
Prof. Carvalho Junior
Nome: Antonio Gonçalves Dias (Dr. Pigmeu) 
Pseudônimo: Optimus criticus ( artigos em folhetins Correio da Tarde) 
Acima: uma antiga gravura, retratando G. Dias (Lanzellotti).
HOMENAGENS AO MAIS NOBRE SABIÁ DE SOBRENOME DIAS 
Município: Gonçalves Dias (Maranhão).
PRAÇAS COM NOME DO CONSOLIDADOR DO ROMANTISMO 
BRASILEIRO (CAXIAS/ALDEIAS ALTAS/SÃO LUÍS)
CENTRO DE ENSINO GONÇALVES DIAS (CAXIAS-MA) 
CONJ. HABIT. GONÇALVES DIAS(ALDEIAS ALTAS-MA)
Hino aos 190 anos de Antonio Gonçalves Dias 
(Imperador do verso) 
Letra: CARVALHO JUNIOR 
Filho ilustre da princesa Caxias, 
Voz guerreira da tribo Tupi, 
Gonçalves Dias, homem das letras... 
Bravo bardo do Morro do Alecrim! 
Dramaturgo, mestre, linguista, 
Sabiá do canto plural... 
Tradutor da alma indígena, 
Poeta da raça, glória universal! 
Ó cavaleiro da Ordem da Rosa, 
Pincel do progresso em perfeita métrica, 
Antonio, expoente nome do Maranhão, 
Mais que valente vate das Américas! 
Nada há de mais belo em toda a Terra 
Do que teu romantismo ultrabrasileiro 
E tuas palmeiras pintadas em prosas 
poéticas! 
Filho ilustre da princesa Caxias, 
Menino, imperador do verso, eu vi! 
Gonçalves Dias, homem de brilhos... 
Coração no mar, tua alma aqui!
• Rua Gonçalves Dias (Rio de Janeiro), a antiga rua 
dos Latoeiros. (Bar ONDE CANTA O SABIÁ) 
• Rua Gonçalves Dias (Belo Horizonte). 
• Escolas: espalhadas por todo o território brasileiro. 
• Navio “Gonçalves Dias” (rebatizado em 1940) foi 
um navio mercante brasileiro afundado em 24 de 
maio de 1942, no Mar do Caribe. Foi o nono navio 
brasileiro atacado durante a 2ª Guerra Mundial, 
causando a morte de 6 tripulantes. 
• ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS: é o patrono 
da Cadeira n. 15, por escolha do fundador Olavo 
Bilac.
NASCIMENTO 
Viviam amasiados João Manuel Gonçalves Dias e Vicência 
Mendes Ferreira na antiga Rua do Cisco (atual Benedito 
Leite, Caxias-MA). 
Em 1822, o Brasil se tornou independente de Portugal. 
Mas, houve resistência no sentido de aderir à 
independência em municípios como Caxias que, com a 
prisão do Major Fidié por tropa nacionalista que invadiu a 
Vila, fez adesão a 1º de agosto de 1823. 
Nesse contexto, Vicência estava grávida de nove meses. 
João Manuel, que tinha sido resistente, por medo e para 
escapar ao possível pagamento de multa, levou a 
companheira ao Morro das Laranjeiras, em terras 
de Jatobá – sítio Boa Vista, a catorze léguas da Vila de 
Caxias.
“João Manuel Gonçalves Dias... fugiu com sua amante... 
às pressas, grávida de nove meses, ainda sentindo dores, 
seguindo as margens do Rio Itapecuru à noite, passando 
pelas cercanias do bairro Ipem, Cemitério das Pedras, 
Sabiá, atravessou o riacho São José, trilhou pela estrada 
velha da Sambaíba, no 2º distrito de Caxias...” 
(Gonçalves Dias – Ainda no meio do mar, texto do advogado/compositor caxiense Erasmo 
Shallkytton) 
Assim:“Em uma tosca choupana de folhas de palmeiras, 
na mais completa solidão, no sombrio da mata virgem, 
tendo por testemunha frondentes e seculares árvores, (…) 
veio ao mundo Antônio Gonçalves Dias, no 
amanhecer do dia 10 de agosto de 1823” – narra Antonio 
Henriques Leal, no Pantheon Maranhense. 
Citação extraída de A Senda do Jatobá, texto de Renato Meneses e Isaac Sousa: //renatomeneses.com/tag/goncalves-dias/
Casa onde residiu G. Dias na antiga Rua do Cisco/Rua Direita/ 
Rua Formosa/Rua Benedito Leite, nº 23 (Caxias-MA).
DADOS BIOGRÁFICOS 
Pai: João Manuel Gonçalves Dias (Trás-os-Montes: Portugal). Após um 
mês de nascimento do filho, o comerciante português segue para 
Portugal e só retorna em 1825. Reinstala-se com Vicência e o filho na 
Rua do Cisco, mas em 1829 casa-se com Adelaide Ramos de Almeida, 
“despedindo” a amásia. 
Mãe: Vicência Mendes Ferreira (mestiça de origem indígena): 
“... à margem direita do riacho Limpeza, afluente do Itapecuru, há uma 
lagoa ainda hoje conhecida pela denominação... “Lagoa da Tapuia”... É 
tradição corrente entre os habitantes daquelas terras e circunvizinhas, 
que vêm passando de pais a filhos através de algumas gerações, que 
ali moravam... tapuios mansos entre os quais a avó do poeta... Ali 
nasceu Vicência provavelmente...” (Livro do Des. Antonio Carlos 
Medeiros). (Gonçalves Dias viveu sob os mimos da mãe de 1825-1829, 
e ficou dela afastado, por desejo do pai, até 1845 (cerca de 16 anos). 
Irmãos (maternos): Carlota, Vicência (ou Maria), Sebastião. 
Irmãos (paternos): José, João Manuel, Domingos, Joana.
• Avós paternos: Antônio Gonçalves Dias/Josefina Pereira 
Dias 
• Avós maternos: Sebastião Mendes Ferreira/Urraca 
Francisca Mendes. 
• Gonçalves Dias, foi batizado em Caxias, a 15 de setembro 
de 1823, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. 
(MORAES, Jomar. Gonçalves Dias: vida e obra. p. 33) 
• Início dos estudos: Aos sete anos de idade (1830) é iniciado 
o processo de aprendizagem das primeiras letras com o 
Prof. José Joaquim de Abreu por um ano, depois em casa, 
com o primo Antônio, com direito à palmatória, foi 
“industriado” na caligrafia e na aritmética. Dentro de dois 
anos estava habilitado a tomar conta da escrituração do 
armazém do pai.
1° livro lido: “História do imperador Carlos Magno e os doze 
pares de França” (Vasco de Lobeira). Outras leituras: 
“História de Portugal” (Laclede), “Vida de dom João de 
Castro” (Jacinto Freire de Andrade) 
“Do balcão para Coimbra”: em 1835 é matriculado em escola 
particular: início dos estudos de latim, francês e filosofia 
com o prof. Ricardo Leão Sabino. Em maio de 1837 parte 
com o pai rumo a Lisboa, mas o pai (doente dos pulmões) 
falece em São Luís a 13/07/1837. Retorna a Caxias. Deixa a 
terra natal em 13 de maio de 1838 (15 anos incompletos), 
com o prof. Sabino(até S. Luís), e o ferreiro português 
Bernardo de Castro e Silva (entregar mesadas/assistência). 
Em outubro de 1838, já estava G. Dias em Coimbra.
Naufrágio no mar das paixões: apaixona-se pela filha da 
dona de uma hospedaria lisbonense (esposá-la-ia não se 
opusesse Dr. Teófilo); namora Engrácia (de Coimbra); 
namora uma moça de Formoselha (próx. Coimbra); amor 
idealizado por Ana Amélia Ferreira do Vale (escreve à mãe 
D. Lourença Francisca Leal Vale (nov./51) e tem negado o 
pedido por carta quando se achava em Recife-PE (jan./52); 
casa-se com Olímpia Coriolana da Costa (26/set./1852), 
mais namoros: moça judia, três moças ao mesmo tempo e 
escreve “Os suspiros”, interessa-se por uma viúva; musa 
inspiradora de “Olhos verdes”; a brasileira Amélia R.; alemãs 
Leontine e Nanette; francesas Eugénie N. e Josephine; 
belga Céline ( de Bruxelas) – “a intelectual”.
Estatura não excedia a um metro e meio: “Apesar de baixo 
e moreno, era Gonçalves Dias um tipo atraente. As mulheres 
,tanto brasileiras quanto estrangeiras, dobravam-se, 
vencidas por seus encantos. “ (MORAES, Jomar. Op. cit. p. 
107) 
Ana Amélia (prima e cunhada de seu melhor amigo 
Alexandre Teófilo de Carvalho Leal – Teófilo Leal): inspirou 
“Seus olhos”, “A leviana”, “Mimosa e bela”. 
“Ainda uma vez – adeus” = reencontro casual com Ana 
Amélia em Lisboa (maio de 1855). 
Filha (Joana Olímpia – “Bibi”): 20 de nov. de 1854 – 24 de 
agosto de 1856 (Nasceu em Paris e morreu no Rio de 
Janeiro: pneumonia).
Primeiro poema (1841 - 17 anos): “Entusiamo 
Ardente” – dedicado a coroação de D. Pedro II. 
Título: Cavaleiro da Ordem da Rosa (1849 – D. Pedro II) 
Poemas escritos em Caxias: “Sofrimento”, 
“Delírio”, “O orgulhoso”, “Tristeza, Recordação”, 
“O cometa”, “O soldado espanhol”, “Deprecação”, 
“Amor? delírio – engano”, “A virgem”, “Tristes 
recordações”, “O donzel”, (talvez “O oiro”), 
“Caxias” (Primeiros Cantos/Últimos Cantos). 
Declamou por quatro vezes no teatro Harmonia.
• Julho de 1862= falsa notícia de sua morte. 
• Fumador de charutos, sobretudo quando escrevia. 
Era escândalo para os conterrâneos de seu tempo o 
fato de fumar pelas ruas e tomar cerveja no Riacho 
da (do) Ponte (nem na capital se admitia, ainda, 
fumar ou beber em público). 
• Bacharel em Direito (1844, Coimbra): advogado de 
formação; poeta; jornalista; 
etnógrafo/antropólogo; professor de História e 
Latim (Colégio Pedro II); teatrólogo. Portanto, um 
“Sabiá do canto plural”. 
• Estudioso de línguas: latim, francês, italiano, 
alemão, inglês, tupi...
OBRAS: 
• Primeiros Cantos, Laemmert, Rio de Janeiro, 1846. 
• Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão, Typografia Clássica, Rio de Janeiro, 1848. 
• Últimos Cantos, Typografia de F. de Paula Brito, Rio de Janeiro, 1851. 
• Cantos: coleção de poesias, 2ª ed. Leipzig, Brockhaus, 1857. (todos os poemas e 16 inéditos). 
• Os Timbiras, Brockhaus, Leipzig, 1857. 
• Dicionário da Língua Tupi, Brockhaus, Leipzig, 1858. 
• Obras Póstumas de A. Gonçalves Dias, 6 Vls., Org. Antônio Henriques Leal, São Luís, B. de 
Matos, 1868. 
(Seis volumes) 
Vol. I (Poesias); Vol. II (Traduções); Vol. III (Meditação – Memórias de Agapito Goiaba (frag. 
de romance); Um anjo; Viagem pelo Rio Amazonas (cartas); Reflexões sobre os Anais 
Históricos do Maranhão ; Resposta ao Jornal A Religião; Amazonas (memória histórica); O 
Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral foi Devido a um Mero Acaso?; Vol. IV: 
Dramas – Patkull ( escrito em 1843); Beatriz de Cenci ( escrito em 1843); Vol. V: Dramas – 
Leonor de Mendonça (escrito em 1846), Boabdill (escrito em 1850); Vol. VI: Memória – 
Brasil e Oceania (apresentado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1852) 
Principais fontes consultadas: 
GONÇALVES DIAS: Poesia e prosa completas, org. Alexei Bueno, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1998. 
MORAES, Jomar. Gonçalves Dias: vida e obra. 
BANDEIRA, Manuel . Poesia e vida de Gonçalves Dias.
Pedaço do navio “Ville de Boulogne” que naufragou na costa 
maranhense (03/nov./1864), ocasionando a morte do grande poeta 
romântico Gonçalves Dias. (Museu Histórico e Artístico do 
Maranhão). Outro pedaço com o nome BOLOUGNE está em 
exposição na ABL (Rio de Janeiro).
ÚNICO POEMA EM QUE APARECE A LEMBRANÇA DA MÃE: 
“À borda do caminho; e sobre o peito 
A cabeça inclinou, cruzando os braços. 
Minha mãe!— soluçou; e um eco ao longe 
Minha mãe! — respondeu. — Sentiu que a fome 
Dolorosa as entranhas lhe apertava, 
E sede intensa a ressequir-lhe as fauces; 
Fome e sede curtiu como num sonho.” 
(Trecho do poema “MISERRIMUS” (Lira vária), extraído de 
Gonçalves Dias: poesia e prosa completas)
Quadras da minha vida 
(trecho) 
I 
Ela era para mim bem como a esposa 
Recém-casada, púdica sorrindo; 
Alma de noiva — coração de virgem, 
Que a minha vida inteira abrilhantava! 
Quando um desejo me brotava n’alma, 
Ela o desejo me satisfazia; 
E o quer que ela me fizesse ou me dissesse, 
Esse era o meu desejo, essa a voz minha, 
Esse era o meu sentir do fundo d’alma, 
Expresso pela voz que eu mais amava.
ENTUSIASMO ARDENTE* 
(trecho) 
“Atente Deus propício nesse voto, 
De ventura, e de paz p’ra o novo Império 
De ventura, e de paz p’ra o Monarca, 
Que tão jovem no sólio toma assento, 
A disfarçado peso sotoposto 
D’áurea coroa te sujeite um povo inteiro.” 
*Dedicado à coroação de Dom Pedro II.
Enfim te vejo! - enfim posso, 
Curvado a teus pés, dizer-te, 
Que não cessei de querer-te, 
Pesar de quanto sofri. 
Muito penei! Cruas ânsias, 
Dos teus olhos afastado, 
Houveram-me acabrunhado 
A não lembrar-me de ti! 
II 
Dum mundo a outro impelido, 
Derramei os meus lamentos 
Nas surdas asas dos ventos, 
Do mar na crespa cerviz! 
Baldão, ludíbrio da sorte 
Em terra estranha, entre gente, 
Que alheios males não sente, 
Nem se condói do infeliz! 
III 
Louco, aflito, a saciar-me 
D'agravar minha ferida, 
Tomou-me tédio da vida, 
Passos da morte senti; 
Mas quase no passo extremo, 
No último arcar da esperança, 
Tu me vieste à lembrança: 
Quis viver mais e vivi! 
I 
AINDA UMA VEZ ADEUS
Canção do Exílio 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossas flores têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar - sozinho, à noite - 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu'inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá."
NÚMEROS SOBRE A “CANÇÃO DO EXÍLIO” 
24 versos em redondilha-maior. (3 quartetos e 2 
sextetos) 
114 palavras (pelas repetições reduzem-se a 57) 
minha = 3 vezes; onde= 3 vezes; nosso = 3; mais = 5; 
Sabiá = 3; lá = 3; cá = 1; palmeiras = 4; sem = 2; em = 
1; que= 5; terra = 3; tem = 7; canta = 3; encontro = 2; 
o = 4; eu = 2; gorjeiam = 1; vida = 1; a = 1; noite = 1; 
não = 2.
Canção do Tamoio 
(Natalícia) 
Não chores, meu filho; 
Não chores, que a vida 
É luta renhida: Viver é lutar. 
A vida é combate, 
Que os fracos abate, 
Que os fortes, os bravos 
Só pode exaltar. 
Tamoios: primeiros habitantes do Rio de Janeiro. 
O subtítulo celebra o nascimento de uma criança. 
O pai dá conselhos de como preservar as tradições do seu povo.
I- Juca Pirama 
( “O que há de ser morto”) 
IV 
Meu canto de morte, 
Guerreiros, ouvi: 
Sou filho das selvas, 
Nas selvas cresci; 
Guerreiros, descendo 
Da tribo tupi. 
Da tribo pujante, 
Que agora anda errante 
Por fado inconstante, 
Guerreiros, nasci; 
Sou bravo, sou forte, 
Sou filho do Norte; 
Meu canto de morte, 
Guerreiros, ouvi.
SEUS OLHOS 
“Seus olhos, tão negros, tão belos, tão puros,/ 
de vivo luzir,/estrelas incertas, que as águas 
dormentes/do mar vão ferir;. 
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
de meiga expressão 
mais doce que a brisa, — mais doce que a frauta 
quebrando a solidão. 
Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, 
de vivo luzir, 
são meigos infantes, gentis, engraçados 
brincando a sorrir.”.
SE SE MORRE DE AMOR 
(fragmentos: 1ª e 3ª estrofes) 
“Se se morre de amor! – Não, não se morre,/Quando é fascinação 
que nos surpreende/De ruidoso sarau entre os festejos;/Quando 
luzes, calor, orquestra e flores/Assomos de prazer nos raiam 
n’alma,/Que embelezada e solta em tal ambiente/ 
No que ouve e no que vê prazer alcança!” 
. 
“Clarão, que as luzes ao morrer despedem:/Se outro nome lhe 
dão, se amor o chamam,/D’amor igual ninguém sucumbe à 
perda./Amor é vida; é ter constantemente/Alma, sentidos, 
coração – abertos/Ao grande, ao belo, é ser capaz 
d’extremos,/D’altas virtudes, té capaz de crimes!”.
GONÇALVES DIAS:ESBOÇO GENEALÓGICO.
Olympia Coriolano da Costa Gonçalves Dias, cunhada de Benjamin 
Constant e esposa de Gonçalves Dias.
Ana Amélia Ferreira do Vale 
(Amor da vida de Gonçalves Dias)
Antônio Henriques Leal: amigo/compadre/ 
primeiro biógrafo importante do poeta (primo de Ana Amélia)
Alexandre Teófilo Carvalho de Leal 
( o maior e mais querido amigo de Gonçalves Dias).
Além de Antônio Henriques Leal, três importantes biógrafos de G. 
Dias: Lucia Miguel Pereira, Manuel Bandeira e Josué Montello.
UNIVERSIDADE DE COIMBRA 
(GD se bacharelou em Direito)
Litografia de Gonçalves Dias em rótulo de cigarro
1º centenário de nascimento de Gonçalves Dias.
Tela do francês M. Viennot 
(1 ano após a morte)
G. Dias (edição limitada – 
Éver Arrascue – pintor peruano)
Antologia Mil Poemas Para Gonçalves Dias – 3 volumes 
(190 anos de nascimento).
Busto por Laylson Coimbra 
(Matas do Jatobá)
Weberson Grizoste (canto direito)- 
Pesquisador de Gonçalves Dias
Estrela-do-mar 
O doutor Gonçalves Dias nunca conheceu a morte... 
mar-estrelificou-se naquele novembro que não naufraga em nós. 
(Carvalho Junior, do livro em processo de edição 
“Dança dos dísticos”, Editora Patuá, São Paulo, 2014)

Contenu connexe

Tendances

Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
ionasilva
 

Tendances (20)

Antônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentarAntônio gonçalves dias power point para apresentar
Antônio gonçalves dias power point para apresentar
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Gonçalves dias
Gonçalves diasGonçalves dias
Gonçalves dias
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
Mario de Andrade
Mario de AndradeMario de Andrade
Mario de Andrade
 
Augusto dos Anjos
Augusto dos AnjosAugusto dos Anjos
Augusto dos Anjos
 
Vida e obra de Monteiro Lobato
Vida e obra de Monteiro LobatoVida e obra de Monteiro Lobato
Vida e obra de Monteiro Lobato
 
Tropicália
TropicáliaTropicália
Tropicália
 
Primeira Geração Modernista
Primeira Geração ModernistaPrimeira Geração Modernista
Primeira Geração Modernista
 
Escolas literárias-enem
Escolas literárias-enemEscolas literárias-enem
Escolas literárias-enem
 
Slide lima barreto
Slide lima barretoSlide lima barreto
Slide lima barreto
 
Biografia carlos drummond de andrade
Biografia carlos drummond de andradeBiografia carlos drummond de andrade
Biografia carlos drummond de andrade
 
Machado De Assis
Machado De AssisMachado De Assis
Machado De Assis
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
Literatura brasileira
Literatura brasileiraLiteratura brasileira
Literatura brasileira
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Oswald de andrade
Oswald de andradeOswald de andrade
Oswald de andrade
 
Poesia e poema
Poesia e poemaPoesia e poema
Poesia e poema
 
Tópicos em literatura maranhense
Tópicos em literatura maranhenseTópicos em literatura maranhense
Tópicos em literatura maranhense
 

En vedette (13)

Gonçalves Dias
Gonçalves DiasGonçalves Dias
Gonçalves Dias
 
Meu ideal seria escrever
Meu ideal seria escreverMeu ideal seria escrever
Meu ideal seria escrever
 
Gonçalves
GonçalvesGonçalves
Gonçalves
 
Poesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileiraPoesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileira
 
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
 
ROMANTISMO NO BRASIL
ROMANTISMO NO BRASILROMANTISMO NO BRASIL
ROMANTISMO NO BRASIL
 
Gonçalves De Magalhães - Literatura.
Gonçalves De Magalhães - Literatura.Gonçalves De Magalhães - Literatura.
Gonçalves De Magalhães - Literatura.
 
CANÇÃO DO EXÍLIO
CANÇÃO DO EXÍLIOCANÇÃO DO EXÍLIO
CANÇÃO DO EXÍLIO
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Análise de i juca-pirama, de gonçalves dias
Análise de i juca-pirama, de gonçalves diasAnálise de i juca-pirama, de gonçalves dias
Análise de i juca-pirama, de gonçalves dias
 
Poesia romântica no Brasil
Poesia romântica no BrasilPoesia romântica no Brasil
Poesia romântica no Brasil
 
Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro Alves
 
Machado de assis análise da obra
Machado de assis análise da obraMachado de assis análise da obra
Machado de assis análise da obra
 

Similaire à Gonçalves dias 191 por Carvalho Junior

Machado Soraya
Machado SorayaMachado Soraya
Machado Soraya
lucario
 
Biografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castroBiografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castro
João Miguel Silva
 
Biografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castroBiografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castro
João Miguel Silva
 
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
Mima Badan
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
Lucas Pascoaloto
 
Biografia almeida garrett
Biografia almeida garrettBiografia almeida garrett
Biografia almeida garrett
Sara Gonçalves
 
Semana de leitura 9º ano
Semana de leitura 9º anoSemana de leitura 9º ano
Semana de leitura 9º ano
junior santiago
 

Similaire à Gonçalves dias 191 por Carvalho Junior (20)

Projeto poesia - 2015
Projeto poesia - 2015Projeto poesia - 2015
Projeto poesia - 2015
 
trabalho.pdf
trabalho.pdftrabalho.pdf
trabalho.pdf
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Machado Soraya
Machado SorayaMachado Soraya
Machado Soraya
 
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
 
Trabalho 1
Trabalho 1Trabalho 1
Trabalho 1
 
Machado De Assis
Machado De AssisMachado De Assis
Machado De Assis
 
Machado de Assis - Trabalho
Machado de Assis - TrabalhoMachado de Assis - Trabalho
Machado de Assis - Trabalho
 
Biografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castroBiografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castro
 
Biografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castroBiografia cronologica de ferreira de castro
Biografia cronologica de ferreira de castro
 
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
Os dois horizontes e biografia de Machado de Assis
 
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
2ª tarefa do facegrupo de língua portuguesa.
 
Nascida em divinópolis
Nascida em divinópolisNascida em divinópolis
Nascida em divinópolis
 
António Feliciano de Castilho
António Feliciano de CastilhoAntónio Feliciano de Castilho
António Feliciano de Castilho
 
O uraguai slide
O uraguai   slideO uraguai   slide
O uraguai slide
 
Dom casmurro - 3ª A - 2011
Dom casmurro - 3ª A - 2011Dom casmurro - 3ª A - 2011
Dom casmurro - 3ª A - 2011
 
ApresentaçãO1 Eduarda 1 Em A 2
ApresentaçãO1 Eduarda 1 Em A 2ApresentaçãO1 Eduarda 1 Em A 2
ApresentaçãO1 Eduarda 1 Em A 2
 
Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia) Machado de Assis (Bibliografia)
Machado de Assis (Bibliografia)
 
Biografia almeida garrett
Biografia almeida garrettBiografia almeida garrett
Biografia almeida garrett
 
Semana de leitura 9º ano
Semana de leitura 9º anoSemana de leitura 9º ano
Semana de leitura 9º ano
 

Dernier

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Dernier (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

Gonçalves dias 191 por Carvalho Junior

  • 1. GONÇALVES DIAS : 191 ANOS. Prof. Carvalho Junior
  • 2. Nome: Antonio Gonçalves Dias (Dr. Pigmeu) Pseudônimo: Optimus criticus ( artigos em folhetins Correio da Tarde) Acima: uma antiga gravura, retratando G. Dias (Lanzellotti).
  • 3. HOMENAGENS AO MAIS NOBRE SABIÁ DE SOBRENOME DIAS Município: Gonçalves Dias (Maranhão).
  • 4. PRAÇAS COM NOME DO CONSOLIDADOR DO ROMANTISMO BRASILEIRO (CAXIAS/ALDEIAS ALTAS/SÃO LUÍS)
  • 5. CENTRO DE ENSINO GONÇALVES DIAS (CAXIAS-MA) CONJ. HABIT. GONÇALVES DIAS(ALDEIAS ALTAS-MA)
  • 6. Hino aos 190 anos de Antonio Gonçalves Dias (Imperador do verso) Letra: CARVALHO JUNIOR Filho ilustre da princesa Caxias, Voz guerreira da tribo Tupi, Gonçalves Dias, homem das letras... Bravo bardo do Morro do Alecrim! Dramaturgo, mestre, linguista, Sabiá do canto plural... Tradutor da alma indígena, Poeta da raça, glória universal! Ó cavaleiro da Ordem da Rosa, Pincel do progresso em perfeita métrica, Antonio, expoente nome do Maranhão, Mais que valente vate das Américas! Nada há de mais belo em toda a Terra Do que teu romantismo ultrabrasileiro E tuas palmeiras pintadas em prosas poéticas! Filho ilustre da princesa Caxias, Menino, imperador do verso, eu vi! Gonçalves Dias, homem de brilhos... Coração no mar, tua alma aqui!
  • 7. • Rua Gonçalves Dias (Rio de Janeiro), a antiga rua dos Latoeiros. (Bar ONDE CANTA O SABIÁ) • Rua Gonçalves Dias (Belo Horizonte). • Escolas: espalhadas por todo o território brasileiro. • Navio “Gonçalves Dias” (rebatizado em 1940) foi um navio mercante brasileiro afundado em 24 de maio de 1942, no Mar do Caribe. Foi o nono navio brasileiro atacado durante a 2ª Guerra Mundial, causando a morte de 6 tripulantes. • ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS: é o patrono da Cadeira n. 15, por escolha do fundador Olavo Bilac.
  • 8. NASCIMENTO Viviam amasiados João Manuel Gonçalves Dias e Vicência Mendes Ferreira na antiga Rua do Cisco (atual Benedito Leite, Caxias-MA). Em 1822, o Brasil se tornou independente de Portugal. Mas, houve resistência no sentido de aderir à independência em municípios como Caxias que, com a prisão do Major Fidié por tropa nacionalista que invadiu a Vila, fez adesão a 1º de agosto de 1823. Nesse contexto, Vicência estava grávida de nove meses. João Manuel, que tinha sido resistente, por medo e para escapar ao possível pagamento de multa, levou a companheira ao Morro das Laranjeiras, em terras de Jatobá – sítio Boa Vista, a catorze léguas da Vila de Caxias.
  • 9. “João Manuel Gonçalves Dias... fugiu com sua amante... às pressas, grávida de nove meses, ainda sentindo dores, seguindo as margens do Rio Itapecuru à noite, passando pelas cercanias do bairro Ipem, Cemitério das Pedras, Sabiá, atravessou o riacho São José, trilhou pela estrada velha da Sambaíba, no 2º distrito de Caxias...” (Gonçalves Dias – Ainda no meio do mar, texto do advogado/compositor caxiense Erasmo Shallkytton) Assim:“Em uma tosca choupana de folhas de palmeiras, na mais completa solidão, no sombrio da mata virgem, tendo por testemunha frondentes e seculares árvores, (…) veio ao mundo Antônio Gonçalves Dias, no amanhecer do dia 10 de agosto de 1823” – narra Antonio Henriques Leal, no Pantheon Maranhense. Citação extraída de A Senda do Jatobá, texto de Renato Meneses e Isaac Sousa: //renatomeneses.com/tag/goncalves-dias/
  • 10. Casa onde residiu G. Dias na antiga Rua do Cisco/Rua Direita/ Rua Formosa/Rua Benedito Leite, nº 23 (Caxias-MA).
  • 11. DADOS BIOGRÁFICOS Pai: João Manuel Gonçalves Dias (Trás-os-Montes: Portugal). Após um mês de nascimento do filho, o comerciante português segue para Portugal e só retorna em 1825. Reinstala-se com Vicência e o filho na Rua do Cisco, mas em 1829 casa-se com Adelaide Ramos de Almeida, “despedindo” a amásia. Mãe: Vicência Mendes Ferreira (mestiça de origem indígena): “... à margem direita do riacho Limpeza, afluente do Itapecuru, há uma lagoa ainda hoje conhecida pela denominação... “Lagoa da Tapuia”... É tradição corrente entre os habitantes daquelas terras e circunvizinhas, que vêm passando de pais a filhos através de algumas gerações, que ali moravam... tapuios mansos entre os quais a avó do poeta... Ali nasceu Vicência provavelmente...” (Livro do Des. Antonio Carlos Medeiros). (Gonçalves Dias viveu sob os mimos da mãe de 1825-1829, e ficou dela afastado, por desejo do pai, até 1845 (cerca de 16 anos). Irmãos (maternos): Carlota, Vicência (ou Maria), Sebastião. Irmãos (paternos): José, João Manuel, Domingos, Joana.
  • 12. • Avós paternos: Antônio Gonçalves Dias/Josefina Pereira Dias • Avós maternos: Sebastião Mendes Ferreira/Urraca Francisca Mendes. • Gonçalves Dias, foi batizado em Caxias, a 15 de setembro de 1823, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. (MORAES, Jomar. Gonçalves Dias: vida e obra. p. 33) • Início dos estudos: Aos sete anos de idade (1830) é iniciado o processo de aprendizagem das primeiras letras com o Prof. José Joaquim de Abreu por um ano, depois em casa, com o primo Antônio, com direito à palmatória, foi “industriado” na caligrafia e na aritmética. Dentro de dois anos estava habilitado a tomar conta da escrituração do armazém do pai.
  • 13. 1° livro lido: “História do imperador Carlos Magno e os doze pares de França” (Vasco de Lobeira). Outras leituras: “História de Portugal” (Laclede), “Vida de dom João de Castro” (Jacinto Freire de Andrade) “Do balcão para Coimbra”: em 1835 é matriculado em escola particular: início dos estudos de latim, francês e filosofia com o prof. Ricardo Leão Sabino. Em maio de 1837 parte com o pai rumo a Lisboa, mas o pai (doente dos pulmões) falece em São Luís a 13/07/1837. Retorna a Caxias. Deixa a terra natal em 13 de maio de 1838 (15 anos incompletos), com o prof. Sabino(até S. Luís), e o ferreiro português Bernardo de Castro e Silva (entregar mesadas/assistência). Em outubro de 1838, já estava G. Dias em Coimbra.
  • 14. Naufrágio no mar das paixões: apaixona-se pela filha da dona de uma hospedaria lisbonense (esposá-la-ia não se opusesse Dr. Teófilo); namora Engrácia (de Coimbra); namora uma moça de Formoselha (próx. Coimbra); amor idealizado por Ana Amélia Ferreira do Vale (escreve à mãe D. Lourença Francisca Leal Vale (nov./51) e tem negado o pedido por carta quando se achava em Recife-PE (jan./52); casa-se com Olímpia Coriolana da Costa (26/set./1852), mais namoros: moça judia, três moças ao mesmo tempo e escreve “Os suspiros”, interessa-se por uma viúva; musa inspiradora de “Olhos verdes”; a brasileira Amélia R.; alemãs Leontine e Nanette; francesas Eugénie N. e Josephine; belga Céline ( de Bruxelas) – “a intelectual”.
  • 15. Estatura não excedia a um metro e meio: “Apesar de baixo e moreno, era Gonçalves Dias um tipo atraente. As mulheres ,tanto brasileiras quanto estrangeiras, dobravam-se, vencidas por seus encantos. “ (MORAES, Jomar. Op. cit. p. 107) Ana Amélia (prima e cunhada de seu melhor amigo Alexandre Teófilo de Carvalho Leal – Teófilo Leal): inspirou “Seus olhos”, “A leviana”, “Mimosa e bela”. “Ainda uma vez – adeus” = reencontro casual com Ana Amélia em Lisboa (maio de 1855). Filha (Joana Olímpia – “Bibi”): 20 de nov. de 1854 – 24 de agosto de 1856 (Nasceu em Paris e morreu no Rio de Janeiro: pneumonia).
  • 16. Primeiro poema (1841 - 17 anos): “Entusiamo Ardente” – dedicado a coroação de D. Pedro II. Título: Cavaleiro da Ordem da Rosa (1849 – D. Pedro II) Poemas escritos em Caxias: “Sofrimento”, “Delírio”, “O orgulhoso”, “Tristeza, Recordação”, “O cometa”, “O soldado espanhol”, “Deprecação”, “Amor? delírio – engano”, “A virgem”, “Tristes recordações”, “O donzel”, (talvez “O oiro”), “Caxias” (Primeiros Cantos/Últimos Cantos). Declamou por quatro vezes no teatro Harmonia.
  • 17. • Julho de 1862= falsa notícia de sua morte. • Fumador de charutos, sobretudo quando escrevia. Era escândalo para os conterrâneos de seu tempo o fato de fumar pelas ruas e tomar cerveja no Riacho da (do) Ponte (nem na capital se admitia, ainda, fumar ou beber em público). • Bacharel em Direito (1844, Coimbra): advogado de formação; poeta; jornalista; etnógrafo/antropólogo; professor de História e Latim (Colégio Pedro II); teatrólogo. Portanto, um “Sabiá do canto plural”. • Estudioso de línguas: latim, francês, italiano, alemão, inglês, tupi...
  • 18. OBRAS: • Primeiros Cantos, Laemmert, Rio de Janeiro, 1846. • Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão, Typografia Clássica, Rio de Janeiro, 1848. • Últimos Cantos, Typografia de F. de Paula Brito, Rio de Janeiro, 1851. • Cantos: coleção de poesias, 2ª ed. Leipzig, Brockhaus, 1857. (todos os poemas e 16 inéditos). • Os Timbiras, Brockhaus, Leipzig, 1857. • Dicionário da Língua Tupi, Brockhaus, Leipzig, 1858. • Obras Póstumas de A. Gonçalves Dias, 6 Vls., Org. Antônio Henriques Leal, São Luís, B. de Matos, 1868. (Seis volumes) Vol. I (Poesias); Vol. II (Traduções); Vol. III (Meditação – Memórias de Agapito Goiaba (frag. de romance); Um anjo; Viagem pelo Rio Amazonas (cartas); Reflexões sobre os Anais Históricos do Maranhão ; Resposta ao Jornal A Religião; Amazonas (memória histórica); O Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral foi Devido a um Mero Acaso?; Vol. IV: Dramas – Patkull ( escrito em 1843); Beatriz de Cenci ( escrito em 1843); Vol. V: Dramas – Leonor de Mendonça (escrito em 1846), Boabdill (escrito em 1850); Vol. VI: Memória – Brasil e Oceania (apresentado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1852) Principais fontes consultadas: GONÇALVES DIAS: Poesia e prosa completas, org. Alexei Bueno, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1998. MORAES, Jomar. Gonçalves Dias: vida e obra. BANDEIRA, Manuel . Poesia e vida de Gonçalves Dias.
  • 19. Pedaço do navio “Ville de Boulogne” que naufragou na costa maranhense (03/nov./1864), ocasionando a morte do grande poeta romântico Gonçalves Dias. (Museu Histórico e Artístico do Maranhão). Outro pedaço com o nome BOLOUGNE está em exposição na ABL (Rio de Janeiro).
  • 20. ÚNICO POEMA EM QUE APARECE A LEMBRANÇA DA MÃE: “À borda do caminho; e sobre o peito A cabeça inclinou, cruzando os braços. Minha mãe!— soluçou; e um eco ao longe Minha mãe! — respondeu. — Sentiu que a fome Dolorosa as entranhas lhe apertava, E sede intensa a ressequir-lhe as fauces; Fome e sede curtiu como num sonho.” (Trecho do poema “MISERRIMUS” (Lira vária), extraído de Gonçalves Dias: poesia e prosa completas)
  • 21. Quadras da minha vida (trecho) I Ela era para mim bem como a esposa Recém-casada, púdica sorrindo; Alma de noiva — coração de virgem, Que a minha vida inteira abrilhantava! Quando um desejo me brotava n’alma, Ela o desejo me satisfazia; E o quer que ela me fizesse ou me dissesse, Esse era o meu desejo, essa a voz minha, Esse era o meu sentir do fundo d’alma, Expresso pela voz que eu mais amava.
  • 22. ENTUSIASMO ARDENTE* (trecho) “Atente Deus propício nesse voto, De ventura, e de paz p’ra o novo Império De ventura, e de paz p’ra o Monarca, Que tão jovem no sólio toma assento, A disfarçado peso sotoposto D’áurea coroa te sujeite um povo inteiro.” *Dedicado à coroação de Dom Pedro II.
  • 23. Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te, Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti! II Dum mundo a outro impelido, Derramei os meus lamentos Nas surdas asas dos ventos, Do mar na crespa cerviz! Baldão, ludíbrio da sorte Em terra estranha, entre gente, Que alheios males não sente, Nem se condói do infeliz! III Louco, aflito, a saciar-me D'agravar minha ferida, Tomou-me tédio da vida, Passos da morte senti; Mas quase no passo extremo, No último arcar da esperança, Tu me vieste à lembrança: Quis viver mais e vivi! I AINDA UMA VEZ ADEUS
  • 24. Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossas flores têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
  • 25. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar - sozinho, à noite - Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá."
  • 26. NÚMEROS SOBRE A “CANÇÃO DO EXÍLIO” 24 versos em redondilha-maior. (3 quartetos e 2 sextetos) 114 palavras (pelas repetições reduzem-se a 57) minha = 3 vezes; onde= 3 vezes; nosso = 3; mais = 5; Sabiá = 3; lá = 3; cá = 1; palmeiras = 4; sem = 2; em = 1; que= 5; terra = 3; tem = 7; canta = 3; encontro = 2; o = 4; eu = 2; gorjeiam = 1; vida = 1; a = 1; noite = 1; não = 2.
  • 27. Canção do Tamoio (Natalícia) Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar. Tamoios: primeiros habitantes do Rio de Janeiro. O subtítulo celebra o nascimento de uma criança. O pai dá conselhos de como preservar as tradições do seu povo.
  • 28. I- Juca Pirama ( “O que há de ser morto”) IV Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.
  • 29. SEUS OLHOS “Seus olhos, tão negros, tão belos, tão puros,/ de vivo luzir,/estrelas incertas, que as águas dormentes/do mar vão ferir;. Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, de meiga expressão mais doce que a brisa, — mais doce que a frauta quebrando a solidão. Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, de vivo luzir, são meigos infantes, gentis, engraçados brincando a sorrir.”.
  • 30. SE SE MORRE DE AMOR (fragmentos: 1ª e 3ª estrofes) “Se se morre de amor! – Não, não se morre,/Quando é fascinação que nos surpreende/De ruidoso sarau entre os festejos;/Quando luzes, calor, orquestra e flores/Assomos de prazer nos raiam n’alma,/Que embelezada e solta em tal ambiente/ No que ouve e no que vê prazer alcança!” . “Clarão, que as luzes ao morrer despedem:/Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,/D’amor igual ninguém sucumbe à perda./Amor é vida; é ter constantemente/Alma, sentidos, coração – abertos/Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,/D’altas virtudes, té capaz de crimes!”.
  • 32. Olympia Coriolano da Costa Gonçalves Dias, cunhada de Benjamin Constant e esposa de Gonçalves Dias.
  • 33. Ana Amélia Ferreira do Vale (Amor da vida de Gonçalves Dias)
  • 34. Antônio Henriques Leal: amigo/compadre/ primeiro biógrafo importante do poeta (primo de Ana Amélia)
  • 35. Alexandre Teófilo Carvalho de Leal ( o maior e mais querido amigo de Gonçalves Dias).
  • 36. Além de Antônio Henriques Leal, três importantes biógrafos de G. Dias: Lucia Miguel Pereira, Manuel Bandeira e Josué Montello.
  • 37. UNIVERSIDADE DE COIMBRA (GD se bacharelou em Direito)
  • 38. Litografia de Gonçalves Dias em rótulo de cigarro
  • 39. 1º centenário de nascimento de Gonçalves Dias.
  • 40. Tela do francês M. Viennot (1 ano após a morte)
  • 41. G. Dias (edição limitada – Éver Arrascue – pintor peruano)
  • 42. Antologia Mil Poemas Para Gonçalves Dias – 3 volumes (190 anos de nascimento).
  • 43. Busto por Laylson Coimbra (Matas do Jatobá)
  • 44. Weberson Grizoste (canto direito)- Pesquisador de Gonçalves Dias
  • 45. Estrela-do-mar O doutor Gonçalves Dias nunca conheceu a morte... mar-estrelificou-se naquele novembro que não naufraga em nós. (Carvalho Junior, do livro em processo de edição “Dança dos dísticos”, Editora Patuá, São Paulo, 2014)