Este documento discute a estabilidade da enzima bromelina extraída da planta curauá sob diferentes condições de temperatura e pH. Os resultados mostraram que a bromelina teve maior estabilidade a pH 8 e temperatura de 10°C, embora tenha apresentado atividade em todos os valores de pH testados, confirmando ser um complexo enzimático com atividade hidrolítica.
Estabilidade da bromelina extraída do curauá em diferentes condições de temperatura e pH
1. Disciplina: Bioquímica Industrial
Prof.ª Drª Maria Isaura
Acadêmicos:
Poliana Alves; Lionizio Oliveira; Diego Garreto; Narciso Amorim.
2. Introdução
Nos últimos anos a procura por produtos naturais tem
crescido em todo o mundo.
O uso de matérias-primas naturais – estudos e pesquisas –
por ser potencial na substituição de derivados petroquímicos.
As fibras vegetais são úteis na indústria automobilística.
Dentre as espécies da região Amazônica que tem o potencial
– produção de fibras – curauá (Ananas comosus var.
erectifolius).
3. Introdução
Família Bromeliaceae – curauá: enzima bromelina.
Tem um alto valor comercial: Indústria
farmacêutica, alimentícia e cosmética.
Bromelina: enzima proteolítica da classe das hidrolases.
4. Ananás comosus var. erictifolius
Curauá roxo
http://www.terradagente.com.br/flora/0,0,4,136%3B14,abacaxizeiro.aspx
http://frutasraras.sites.uol.com.br/ananascomo.htm
5. Introdução
A Bromelina tem diversos estudos, todos baseados em sua
atividade proteolítica.
A sua importância econômica - produção de fármacos e a
sua utilização na indústria alimentícia.
Um dos grandes desafios na obtenção da bromelina é
manter a sua estabilidade enzimática.
6. Introdução
Estudos vêm sendo conduzidos para identificar o que leva a
desnaturação da proteína, com isso minimizar a inativação.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade da
bromelina extraída do curauá em diferentes condições de
temperatura e pH.
7. Materiais e Métodos
Folhas:
• Lavadas – água destilada;
• Secas – papel toalha;
• Armazenadas – sacos plásticos;
• Sob refrigeração.
• Pesou na proporção 1:2 (solução tampão e folhas);
• Trituradas – multiprocessador de alta eficiência;
• Filtradas – tela de nylon;
8. Materiais e Métodos
• AE da bromelina: Método do biureto;
• Analises em triplicata;
• Duas condições de temperatura: 10 C e 25 C;
• Três Variações de pH: 4,7 e 8;
• Período de 48hs.
• Obs.: Foi medida a atividade no tempo zero e após 10
minutos em cada condição de temperatura e pH.
9. Materiais e Métodos
• Preparo das amostras e a determinação da atividade
enzimática: 540 nm;
• Substrato: Albumina de soro bovino (BSA);
• Proporção 1:5 (cada pH em estudo);
• Tubo foi agitado – agitador magnético;
• Retirou-se 1 amostra (tempo inicial zero);
• Colocou-se em um outro tubo adicionou-se
imediatamente 5ml do biureto.
• Reagir por 10 min – amostra inicial;
10. Materiais e Métodos
• Retirou-se outra amostra realizou o
procedimento anterior;
• Descanso por 10 min;
• Leitura espectrofotômetro.
13. Resultados e Discussão
Esse resultado difere de uma caracterização da
bromelina em que o pH ótimo encontrado foi 7,5, para o
Ananas cosmosus(HARRACH,1998).
Silva et al.,(2006) encontraram valores ótimos de
estabilidade da atividade enzimática nas temperaturas
entre 25 C e 40 C, e pH entre 5,5 e 8,0.
14. Conclusão
A bromelina apresentou um melhor perfil de
estabilidade na condição de pH 8 a 10ºC, porém
mostrou atividade em todos os valores de
pH, confirmando ser um complexo enzimático com
atividade hidrolítica.