O documento resume a vida e obra de Emanuel Swedenborg, um cientista, filósofo e místico sueco do século XVIII. Swedenborg teve experiências mediúnicas em que comunicava com espíritos e via o mundo espiritual. Ele acreditava ser um instrumento de Deus para revelar verdades espirituais e o sentido interno das escrituras. Swedenborg foi uma figura pioneira que antecipou muitas ideias espíritas sobre a vida após a morte e comunicação com os espíritos.
2. A INVASÃO ORGANIZADA
“Uma invasão pode ser precedida
pelos exploradores de vanguarda”.
Para ele, existiu o que podemos
chamar de pré-história do
Espiritismo, com os fatos da
Antigüidade e da Idade Média, e
uma época de preparação do
advento do Espiritismo, já nos
tempos modernos.” (História do
Espiritismo, pág. 37)
3. “Uma data deve ser fixada para início da narrativa e, talvez, nenhuma melhor que a da história
do grande vidente sueco Emmanuel Swedenborg, que possui bons títulos para ser considerado o
pai do nosso novo conhecimento dos fenómenos supra normais.”
“possuía poderes geralmente chamados vidência a distância”, no qual a alma parece deixar o
corpo e vai buscar informação a distância, voltando com notícias do que aí se passa.
(…)“Swedenborg foi o primeiro e, sob vários aspectos e de modo geral, o maior médium; estava
sujeito a erros tanto quanto aos privilégios decorrentes da mediunidade” (idem, pág.40)
4. Biografia
• Emanuel Swedenborg nasceu em Estocolmo
em 29 de janeiro de 1688 e faleceu em
Londres, em 22 de março de 1772.
• Filho de Sarah Behm Swedberg e Jesper
Swedberg , um pastor Luterano e capelão real
que foi, em 1703, Bispo de Skara.
• Dominou àreas muito diversificadas do
conhecimento e teve destacada atividade
como cientista, filósofo, místico e criador de
uma nova religião, o swedenborgianismo.
• Formou-se em Engenharia de Minas e serviu
ao seu país durante muitos anos como
Assessor Real para assuntos dea mineração.
• A sua família foi elevada à nobreza pela
Rainha Ulrica e o sobrenome familiar foi
então mudado para Swedenborg, passando a
ter lugar no Parlamento sueco.
5. HOMEM DOS SETE OFÍCIOS
• Tocava orgão, criou e construiu
instrumentos musicais, sabia
fazer encadernação de livros,
técnicas de relojoaria, gravação
de metal, marmoraria,
polimento de lentes,
jarndinagem etc.Wikipedia
Brasão da Família Swedenborg
6. PERCURSO ACADÉMICO
• Catedrático de Matemática na
Universidade de Uppsala.
• Possuia conhecimentos de
química, óptica, magnetismo,
hidráulica, acústica,
metalurgia,anatomia, fisiologia,
astronomia, dinâmica,
mineração geral e outras.
• Falava sueco, holandês, inglês,
francês, alemão. Hebraico,
grego, latim e italiano.
7. PIONEIRO E HEROI NACIONAL
Rua Swedenborg (Swedenborgsgatan) no centro de Estocolmo
8. Swedenborg, o filósofo em busca da alma
• É meu intento examinar, física e
filosoficamente, a anatomia total do
corpo; o objetivo do trabalho é o
conhecimento da alma, pois esse
conhecimento será a coroação de
todos os meus estudos. Portanto, para
prosseguir nas minhas investigações e
resolver os problemas pertinentes,
decidi utilizar o método analítico;(…)
(Introdução à obra Regnum Animale )
• Esta foi a única razão que me levou a
investigar, exaustiva e
profundamente, a anatomia de todas
as partes do corpo. (Æconomia Regni
Animalis, Parte II, nº 213/214).
9. Concluiu que o sangue vermelho é
a substância comum ou a alma
corporal .
10. O VALOR DA INTUIÇÃO
• Nem a ciência nem a razão, em conjunto
ou isoladamente, vão nos conduzir às
verdadeiras idéias filosóficas.
• “E como as coisas mundanas fluem da
esfera inferior, através dos portões dos
sentidos, e as coisas celestiais fluem da
esfera mais alta, através do portal da
alma,a nossa mente racional é o
verdadeiro centro do universo. Somos
matéria orgânica, através da qual as
coisas inferiores ascendem e as coisas
mais altas descem; e as mentes humanas
são as salas de recepção de todas elas”.
11. INVENTOR
• Fez esboços, em 1714, de uma
"máquina de voar”
• Inventou ou concebeu vários
artefactos: bomba hidraulica, um
dique para construção naval,
um guindaste, um
compressor a mercúrio, uma carreta
mecânica com guindate, um máquina
de parafusar, uma metralhadora, uma
máquina elevadora para extração de
minério, e um "navio capaz de
submergir com a sua tripulação e
assim escapar da esquadra inimiga ".
Projectos de máquina elevadora para extração de minério
12. CIENTISTA
• Primeiro a propor a hipótese
nebular da criação do universo;
• Desenvolveu teorias sobre a
natureza da energia; descobriu que
o cérebro funciona em sincronia
com os pulmões; deduziu o uso do
fluido cérebro-espinhal; foi
pioneiro no estudo
do magnetismo; apresentou a
teoria de galáxias serem
constituídas por estrelas com
sistemas planetários. WIKIPEDIA
13. ACTIVIDADE MEDIÚNICA
• “(…) pela Divina Misericórdia do Senhor,
foi-me concedido estar, agora desde
alguns anos, continuamente e sem
interrupção, em associação com espíritos
e anjos, ouvi-los falar e falar igualmente
com eles. Daí foi dado ouvir e ver coisas
surpreendentes que há na outra vida, que
nunca vieram ao conhecimento ou à idéia
de homem algum. Lá, fui instruído sobre
espíritos de diversos gêneros; sobre o
estado das almas depois da morte, sobre
o inferno, ou o estado lamentável dos
infiéis; sobre o céu, ou o estado felicíssimo
dos fiéis; e, principalmente, sobre a
doutrina da Fé que é reconhecida no céu
universal. (Arcanos Celestes, 4,5).
14. LENTA INTRODUÇÃO NO MUNDO DOS ESPÍRITOS
• Preparado desde a sua infância.
• A sua visão espiritual começou a
ser aberta em 1743.
• Somente em abril de 1745,
estabeleceu comunicação com
os espíritos falando com eles
como de homem para homem.
15. O DIÁRIO ESPIRITUAL
• Contém o registo de todas essas
experiências juntamente com
muitas explicações doutrinárias
das mesmas ou por elas
suscitadas, abranjendo o
período de 24 de março a 27 de
outubro de 1744.
• È um relato sóbrio de coisas
vistas e ouvidas que, não causa
perplexidade ao espectador e
ouvinte. É como o diário de uma
viagem a um país desconhecido.
16. Swedenborg imergia em um sono sobrenatural, por períodos de dez a treze
horas.
A maioria das experiências ocorreu durante a noite.
“Todo o tempo, frequentava a sociedade como sempre o fiz e ninguém notava
nada de diferente em mim”.
Swedenborg apresenta-se nesse diário como “o mais vil e imprestável dos
mortais”.
Sentia que os desejos pecaminosos ainda persistiam dentro dele, como
persistem em todos nós, prontos para sucumbir às tentações e que pensamentos
desviados levam à luxúria, orgulho e autoconfiança.
17. INSTRUMENTO DE DEUS
• “Aprendi que a única coisa a fazer
neste estado — e não conheço
outro — é agradecer
humildemente a Deus por Sua
graça e rogar por ela; e reconhecer
nossa própria inutilidade e a
infinita graça de Deus.”
• “O meu objectivo é o cumprimento
da vontade de Deus. Pertenço a Ele,
não a mim. Portanto, eu me doei
ao Senhor para que Ele disponha
de mim como melhor entender.”
Catedral de Upsala
18. A ENTRADA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS
“Fui para casa e durante a noite o mesmo homem revelou-Se a mim novamente;
desta vez não tive medo. Ele então me disse que era o Senhor Deus, o Criador do
mundo, o Redentor; e que tinha me escolhido para explicar aos homens o sentido
espiritual da Escritura, e que Ele próprio iria explicar-me o que eu deveria escrever
sobre esse assunto. Naquela mesma noite me foram revelados, para que eu ficasse
plenamente convencido de sua realidade, o mundo dos espíritos, o céu e o inferno,
e reconheci em cada um desses lugares todas as situações da vida. A partir daquele
dia eu abandonei todos os estudos de ciências mundanas e me dediquei às coisas
do espírito, sobre as quais o Senhor me ordenou escrever. Daí por diante o Senhor
abriu, diariamente, os olhos do meu espírito, de modo a que eu pudesse ver, em
pleno dia, o outro mundo e, num estado de perfeita vigília, conversar com anjos e
espíritos. (…) e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as
condições.”
“E essa graça de viver essas experiências não foi concedida somente para meu
benefício, mas para a sublime causa de garantir o eterno bem-estar de todos os
cristãos”.
19. FASCINAÇÃO
• Na Revista Espírita de novembro
de 1859 refere-se que o espírito
em causa , e que se auto-
denominou "Deus" ou "Senhor",
era na verdade um espírito inferior
que se fez passar pelo próprio
Mestre, segundo Swedenborg não
por maldade, mas por pura
ignorância.
• Acreditava em tudo o que os
espíritos lhe diziam, sem passar
pelo crivo da razão e do bom
senso.
20. ENSINAMENTOS TEOLÓGICOS
• Essencialidade da reforma do
caráter.
• A esperança de recompensa ou
medo do castigo, embora nos
possam levar a pensar em coisas
mais elevadas, não podem produzir
a verdadeira transformação
espiritual; tampouco pode a
salvação advir de milagres, visões e
comunicação com os mortos, pois
isso nos levaria a acreditar em
coisas que vão contra a nossa
própria vontade e razão.
21. “A vida que conduz ao céu não é a vida afastada do mundo, mas no
mundo; e uma vida de piedade sem a vida de caridade (isto é, boa-vontade
para com os outros), que só pode ser exercida no mundo, não leva ao céu;
mas o que leva ao céu é uma vida de caridade (…)
“Aquele que crê que vir ao céu é apenas ser elevado entre os anjos, seja
qual for a qualidade de sua vida interior e que, assim, o céu seja dado a cada
um por uma incondicional misericórdia; quando a verdade é que, se o céu
não estiver dentro de nós, nada do céu que está em volta pode fluir e ser
recebido “(O Céu e o Inferno, nº 54).
22. O JUÍZO FINAL E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
• A vida futura é contínua com esta
existindo um curto intervalo de
semi-inconsciência entre a morte
do corpo e o começo da existência
espiritual.
• O Cristo, efetivamente, vem mas
não como o homem espera que
venha. O Segundo Advento de
Cristo é algo interior e espiritual —
uma vinda “não observada”, como
Ele mesmo predisse. É a revelação
do significado interior do Primeiro
Advento e de todas as Revelações
Divinas.
23. O ESTADO INTERMEDIÁRIO
• È o cenário do julgamento, onde o
verdadeiro caráter do homem é revelado
e em que o homem é sua testemunha e
seu juiz:
• O bem que tiver feito por amor ao bem é-
lhe justamente imputado, ao passo que o
bem que tiver feito procurando mérito ou
elogio é descartado como escória.
• O mal que tiver cometido e do qual se
tenha arrependido é relembrado para
que seja rejeitado e eliminado, se o
arrependimento foi verdadeiro;
• as faltas cometidas por amor ao mal, são,
prazerosamente, relembradas e
confirmadas como parte de sua natureza.
24. O CÉU E O INFERNO
• “O Senhor não manda ninguém
para o inferno”;
• O homem não é punido por suas
faltas incidentais, mas por
perseverar no erro. Tampouco é
punido por faltas cometidas com
boas intenções;
• A absolvição ou o arrependimento
no leito de morte têm pouco
proveito.
• Não existe “castigo Divino”;
• Não há penas eternas.
25. A VERDADEIRA RELIGIÃO
A razão é companheira inseparável da fé e a caridade não é um mero
sentimento, nem está limitada à assistência aos pobres e carentes mas
consiste em:
“fazer o bem ao próximo cada dia e continuamente, não somente ao
próximo no singular, mas também ao próximo no plural; e isso não pode ser
feito senão pelo bem e pela justiça no cargo, no trabalho e na obra que se
exerce e com aqueles com quem se tem qualquer trato, pois se faz isso
cada dia” (Verdadeira Religião Cristã, nº 423).
A intenção de mérito e recompensa retira das nossas ações todo o bem,
por mais benéficas que elas possam ser .
26. CONVERSAS COM OS ESPÍRITOS
”Ele morreu segunda-feira e falou comigo quinta-feira. Eu tinha sido convidado
para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à
sepultura. Entretanto, conversando comigo perguntou porque o haviam enterrado, se
estava vivo. Quando o sacerdote disse que ele se ergueria no Dia do Juízo,
questionou esta afirmação uma vez que agora já estava de pé. (Doyle, História do
Espiritismo pag. 40)
Brahe foi decapitado às 10 horas da manhã e falou comigo às 10 da noite.
Esteve comigo, quase que ininterruptamente durante alguns dias.” (idem pág. 41)
27. ECTOPLASMA
• "Uma espécie de vapor que se
exalava dos poros do meu corpo.
Era um vapor aquoso muito
visível e caía no chão sobre o
tapete" (idem, pág. 37).
28. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA EXISTÊNCIA
“E, para que eu soubesse que os homens vivem depois da morte, foi-me
concedido falar e conversar, não por um dia somente ou por uma
semana, mas durante meses e quase um ano com muitos que eu
conhecera na vida de seu corpo, falando e conversando com eles como
no mundo. Eles se admiravam muito de que, durante a vida do corpo,
eles e outros em maior número estivessem em tal incredulidade,
pensando que não viveriam depois da morte, quando a verdade é que,
depois da morte do corpo, passam-se apenas alguns dias antes de se
entrar na outra vida, porque a morte é continuação da vida”.
29. BIOLOGIA DOS ESPÍRITOS
• (…)Os espíritos não somente têm visão,
porque vivem na luz, e os bons espíritos,
os anjos vivem em tanta luz que a luz do
meio-dia no mundo mal pode lhe ser
comparada; (…)Têm audição tão apurada
que a audição dos que estão no corpo não
pode ser equiparada.(…) Têm olfato (…),
Têm um tacto apuradíssimo, (…)Têm
desejos (…). Pensam com muito mais
clareza e distinção do que pensaram na
vida do corpo(…)falam entre si de modo
tão penetrante, sutil, sagaz e claro, que se
o homem percebesse alguma coisa disso,
ficaria espantado. Em suma, não
perderam absolutamente nada que os
impeça de serem como homens, porém
com mais perfeição (…). (Arcanos
Celestes, nº 322).
30. A FELICIDADE CELESTE
• A alegria celeste é o prazer de fazer
alguma coisa que seja útil a si
mesmo e aos outros; e o prazer do
uso tira do Amor a sua essência, e
da sabedoria sua existência; (Amor
Conjugal, nº 5).
• Consiste em produzir frutos de
amor, isto é, cada um fazer fiel e
cuidadosamente o trabalho de sua
função, pois isso pertence ao amor
de Deus e ao amor do próximo, isto
é, o liame e o bem da sociedade.
Assim Deus é glorificado (Amor
Conjugal, nº 9).
31. A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL
• Não há, no mundo espiritual, tempo e espaço, horas e dias, meses e
anos, nele não existe a progressão corporal que ocorre neste mundo.
• No céu há governos, cargos, tribunais grandes e pequenos, artes e
artesanato (Amor Conjugal, nº 207).
• A arquitetura celestial supera, em beleza e dignidade, as obras primas
de qualquer construtor terreno.
• O repouso eterno não é a ociosidade, pois da ociosidade resultam
para a mente, e por conseguinte para o corpo, o langor, o
entorpecimento, o estupor e o amolecimento; e isso tudo é morte e
não vida, e menos ainda a vida eterna em que estão os Anjos do Céu
(O Amor Conjugal, nº 207).
32. A CIÊNCIA NO CÉU
• Nesse mundo espiritual existem
plantas, árvores e flores em
quantidades jamais vistas na
dimensão terrena.
• Ele caminhou pelos canteiros e não
apenas examinou cada flor, uma por
uma, como também as trouxe para
bem perto dos olhos, e declarou que
no mundo terreno nunca vira tanta
abundância de flores e plantas. E que
cada uma tinha um esplendor quase
incompreensível, pois emanavam da
luz celestial (Arcanos Celestes, nº
4529).
33. O ESTUDO E A EDUCAÇÃO
• A educação constitui uma parte
importante das atividades
angélicas, pois todos os espíritos
noviços precisam ser instruídos e
iniciados na sua nova vida,
especialmente aqueles que,
como os pagãos, as crianças e os
jovens, não tiveram acesso ao
conhecimento verdadeiro em
sua dimensão terrena.
34. MISSÃO DOS ESPÍRITOS ELEVADOS JUNTO DOS HOMENS
• “Também os anjos de cada
sociedade são enviados para os
homens, a fim de guardá-los e
desviá-los das afeições e dos
pensamentos maus; para lhes
inspirar, tanto quanto estes as
recebem livremente, com
afeições boas pelas quais eles
dirigem as ações ou as obras dos
homens, removendo, o quanto
possível as intenções más” (O
Céu e o Inferno, nº 391).
35. AMOR CONJUGAL
• A união subsistirá na outra vida.
• E as pessoas que não chegaram
a casar-se neste mundo,
encontrar-se-ão na outra vida,
desde que verdadeiramente o
desejem.
• Mas se suas naturezas são
incompatíveis, eles se separam e
deixam de se conhecer.
• A afeição traz a presença
instantânea.
36. VIDA ETERNA
• Os que estão no céu progridem
continuamente para a primavera da
vida; (…)As pessoas do sexo feminino
que morrem velhas e decrépitas, e que
viveram na fé do Senhor, na caridade
para com o próximo e em um amor
conjugal feliz com o seu marido,
avançam cada vez mais, depois de
uma série de anos, para a flor da
mocidade e da adolescência e
atingem uma beleza que excede toda
ideia de beleza perceptível à vista. Em
uma palavra, envelhecer, no céu, é
remoçar (O Céu e o Inferno, nº 414).
37. OUTROS PLANETAS HABITADOS
• Na sua obra Terras no Universo,
publicada em 1758, descreve os
habitantes de alguns dos
principais planetas, da lua e de
estrelas muito distantes da
Terra.
38. OS REINOS CELESTES
• Consistem em várias esferas,
representando outros tantos
graus de Luminosidade e de
felicidade; cada um de nós irá
para aquela a que se adapta à
sua condição espiritual.
• Swedenborg verificou que o
cenário e as condições deste
mundo eram reproduzidas
fielmente, do mesmo modo que
a estrutura da sociedade.
39. A MORTE
• O processo da morte, segundo
Swedenborg é suave, dada a
presença de seres celestiais que
ajudam os recém-chegados na
sua nova existência.
• Esses recém-vindos passam
imediatamente por um período
de absoluto repouso e
reconquistam a consciência em
poucos dias.
40. ANJOS E DEMÓNIOS
Nas visões de Swedenborg havia
anjos e demónios, mas não eram
de ordem diversa da nossa: eram
seres humanos, que tinham vivido
na Terra e que ou eram almas
retardatárias ( demónios) ou
altamente desenvolvidas (anjos).
41. AS CRIANÇAS
• Todas as crianças são recebidas
igualmente, sejam ou não
baptizadas e depois crescem no
outro mundo, sendo
acompanhadas por jovens que
lhes servem de mães, até que
cheguem as mães verdadeiras.
42. A NOVA IGREJA
• Movimento religioso
influenciadas pelos escritos de
Swedenborg.
• Por causa da sua teologia,
Swedenborg sofreu censura e
forte perseguição por parte de
religiosos cristãos do seu país,
onde os seus livros foram
proibidos.
43. CONCLUSÃO
• “Na verdade, todos os espíritas deveriam
homenagear Swedenborg, cujo busto
devia encontrar-se em cada templo
espírita, por ser o primeiro e o maior dos
modernos médiuns.”Doyle
• Há que levar em conta a época em que
viveu e a sua falta de experiência.
• No entanto, quando comparamos a idéia
generosa e inteligente que os pensadores
contemporâneos fazem sobre a outra
vida com as crendices grosseiras e
repugnantes da teologia popular do
século XVIII, concluímos que houve um
substancial avanço no campo do
conhecimento espiritual.
Busto de Swedenborg em Estocolmo, Suécia
44. Numa época em que o homem, quando acreditava numa vida futura, acreditava, igualmente, na ressurreição
do corpo material, no caráter arbitrário das recompensas e castigos divinos e no espírito vingativo do Divino; que
as alegrias celestiais consistiam de adorações perpétuas e da récita dos salmos; que os pecadores seriam
torturados perpetuamente em fogo e enxofre; e que entre os perdidos estavam todos aqueles que nunca haviam
ouvido falar de Cristo e milhões de crianças pagãs e proscritos, Swedenborg revelou-nos a natureza espiritual da
ressurreição, a continuidade da vida no provir o atual estado de existência; a universalidade da benignidade Divina,
que alcança até mesmo o mais profundo dos infernos; o caráter automático de recompensas e castigos futuros;
que a vida espiritual é uma vida ativa e útil; que o fogo do inferno não é nada mais nada menos do que o ardor dos
desejos malignos; que a salvação é assegurada tanto aos pagãos quanto aos cristãos praticantes, se eles
corresponderem à luz que possuem; e que todas as crianças que morrem, batizadas ou pagãs, são entregues
imediatamente à custódia dos anjos mais sábios e são ensinadas e educadas para se tornarem anjos.