1) O documento apresenta um curso preparatório para a prova discursiva do concurso para Auditor Fiscal do Trabalho realizado pela Esaf, com foco em estratégias de estudo e lições aprendidas com provas anteriores. 2) A prova discursiva será ministrada por dois professores, um focado em estrutura textual e outro em aspectos linguísticos, devido à metodologia de correção da Esaf. 3) Anteriormente, a Esaf realizou provas discursivas com pouco tempo entre a objetiva e a redação

1. Nome99999999999
DISCURSIVA PARA AUDITOR FISCAL DO TRABALHO
Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
Aula demonstrativa
Prezados candidatos,
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Em parte este curso se assemelha ao projeto “Discursiva para Auditor
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Fiscal da Receita” que lançamos aqui no Ponto dos Concursos. Por ter sido a
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Esaf a banca de ambos os concursos – tanto para o fiscal do trabalho quanto
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e9
para o fiscal da receita – seguiremos os moldes do curso que fizemos
om
recentemente para a Receita. Naturalmente, há diferença nas aulas em alguns
N
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pontos: na propositura de temas específicos para fiscal do trabalho e na
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apresentação de mais exemplos comentados, originários de concursos
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recentes, organizados pela Esaf.
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e9
Antes de continuar, vou me apresentar rapidinho para os que ainda não
me conhecem, e em seguida, explico o motivo de começar este preparatório om
N
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mais cedo.
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Bom, meu nome é Júnia Andrade, tenho experiência de mais de dez anos
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na preparação para concursos públicos, sempre lecionando português e
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e9
redação. O início de minha atuação no Ponto dos Concursos ocorreu em 2008,
om
e de lá para cá trabalhei com inúmeros projetos que visavam à preparação dos
N
9
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candidatos para os exames discursivos que solicitavam tanto temas de
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conhecimentos gerais quanto temas de conhecimentos específicos. Estive à
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frente de projetos importantes como as discursivas para a Receita Federal em
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e9
2009; para os concursos do TCU; do AFT; da Susep; da CVM. Em 2012,
om
trabalhei com discursivas para os Fiscos Municipais; do Senado Federal etc. E
N
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sou autora do livro Redação para Concursos, pela Editora Ferreira.
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Como vocês veem, no nosso cabeçalho estou atuando em parceira com
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um dos importantes nomes do ensino de língua portuguesa para concursos: o
9
e9
professor Décio Terror. O professor em questão é autor projetos aqui no Ponto
om
N
que versam sobre o ensino de conhecimentos gramaticais para os mais
diversos concursos. Por termos desenvolvido um bom trabalho no concurso da
CGU e do Mdic, considerei proveitoso e estratégico para o concurso convidá-lo
para integrar outros trabalhos, inclusive este do AFTE.
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2. Nome99999999999
DISCURSIVA PARA AUDITOR FISCAL DO TRABALHO
Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
A importância de se ter dois professores de português e redação se deve
ao fato de a composição avaliativa proposta pela Esaf ter justamente uma
divisão que requer essa parceria. Em sua avaliação, a Esaf propõe que parte
das notas seja atribuída ao desenvolvimento do conteúdo e da estrutura e a
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outra parte considere quesitos linguísticos pertinentes ao uso do idioma.
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Ao professor Décio caberá a análise do uso do idioma. Sendo assim,
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antes de proceder à análise desses usos, ele apresentará a vocês uma aula
e9
contendo a identificação das falhas gramaticais mais comuns nas provas do
om
N
fisco, conterá a abordagem de regras importantes que fazem parte do plano
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morfológico e sintático que servem como ferramentas para a composição de
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textos dissertativos.
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A mim, professora Júnia, caberá a abordagem, bem como a avaliação,
e9
om
dos elementos pertinentes à construção da estrutura textual. Assim, em minha
N
aula abordarei aspectos macroestruturais: como compor uma introdução, como
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99
desenvolver o texto, como dar sequência lógica às ideias, fundamentá-las, etc.
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Como mencionei há algumas linhas, optamos por começar este curso
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antes mesmo da primeira fase das provas objetivas para Fiscal do Trabalho.
e9
om
Alguns candidatos compreendem o porquê desse adiantamento e até preferem
N
que isso ocorra, porque conhecem bem como a Esaf propõe sua segunda fase.
9
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Mas há quem esteja começando e naturalmente não entenda por que antecipar
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a preparação para a discursiva ainda no momento em que o foco dos estudos
99
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deveria recair sobre a objetiva.
e9
om
A história desse procedimento é interessante e é válido acompanhá-la.
N
Primeiramente, vou lembrar o que ocorreu em 2009/2010 nas
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9
provas para Auditor da Receita e do Trabalho.
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99
Tais concursos foram praticamente os primeiros concursos em que a Esaf
9 99
trabalhou com discursivas. Quando os editais foram publicados, os esforços se
e9
om
voltaram para o estudo das disciplinas da prova objetiva, nada mais natural.
N
Porém, terminada a primeira fase de cada um daqueles concursos, adensamos
aos poucos os trabalhos para as discursivas, visto que muitos candidatos ainda
esperavam o resultado da classificação.
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Até aí tudo bem! Mas a surpresa veio exatamente com esse resultado.
Quando saiu a lista de classificados para a segunda fase da Receita Federal,
saiu também a monstruosa data da prova. Ela ocorreria exatos nove dias
depois da publicação do resultado da primeira fase. Com o concurso do AFTE,
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aconteceu algo parecido.
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Imaginem a situação dos candidatos: a maioria daquelas pessoas
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classificadas teve que treinar redações para seis áreas de conhecimento
e9
diferentes, e teve de fazer isso uma semana antes da prova. Eram seis áreas,
om
N
porque a prova de auditor fiscal trazia exatamente com esta composição: dois
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conjuntos de exercícios discursivos, cada qual contendo três tipos de exercícios
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diferentes a serem desenvolvidos.
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Não esqueço o sofrimento que foi tanto para os alunos (candidatos a
e9
om
auditores) à época quanto para nós professores da maioria dos preparatórios,
N
envolvidos naquele trabalho. A aventura da Esaf custou-nos cansaço, estresse,
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noites e madrugadas de trabalho intenso. Nossos alunos estavam praticamente
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estafados, diante do curto espaço de tempo que tinham para produzir o
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resultado que poderia mudar a vida deles. O Ponto até foi feliz nas aprovações
e9
om
à época, não obstante o sufoco dos trabalhos, pois boa parte de nossos alunos
N
foram guerreiros e conseguiram a vitória almejada.
9
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No concurso para AFTE e no concurso da Susep, que ocorreria alguns
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meses depois, o aperto para o preparo das discursivas refletiu-se pesadamente
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nas provas. No AFTE, por exemplo, mesmo diante de temas não tão
e9
om
complicados assim, o cansaço dos alunos foi notório. Comparando as provas
N
feitas pela manhã com as provas discursivas feitas à tarde, a gente pôde ver
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com clareza que as provas da tarde ilustraram a pressão dos dias que
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antecederam os estudos: as notas eram muito baixas, se comparadas com as
9 99
da manhã. E isso foi geral.
e9
om
Mas, como já podem notar, dessa vez a gente não quer passar por
N
aquele aperto novamente. É certo que em 2012 a Esaf até propôs para a
Receita Federal um calendário para a execução da prova discursiva – cerca de
1 mês após a prova objetiva. Tudo bem! Boa tentativa da Esaf, mas um
problema aparece: e os que dependem realmente de um resultado para
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4. Nome99999999999
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investir em cursos e outras formas de preparo? Estes, infelizmente, terão seu
tempo reduzidíssimo, porque a contagem de 1 mês ocorre entre as provas,
não entre o resultado da primeira prova e a prova discursiva. Sendo assim, o
sofrimento dos que se preparam “em cima da hora” continua praticamente
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similar ao que ocorreu em 2010.
99
E ainda há outro problema: além do desgaste emocional, há o desgaste
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99
físico, próprio do dia da prova.
e9
Imaginem vocês, correndo contra o tempo, para elaborar um texto cujo
om
N
tema contém uma infinidade de detalhes. Não que o tema seja difícil. Você
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serão testemunhas disto: os temas da Esaf são fáceis até. Mas o problema são
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os excessos: há muito detalhe no tema e, com o tempo contado, a falta de
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disciplina e de treino faz com que os candidatos, mesmo os mais versados
e9
om
sobre o assunto proposto, escorreguem na hora de produzir o texto final.
N
Isso aconteceu no concurso de 2010 – Analista-tributário. Mas no
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99
concurso da Susep, se já sabem do caso ou se pesquisarem sobre ele, notarão
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que muitas pessoas foram infelizes para tratar de um tema, relativamente,
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fácil: controle administrativo.
e9
om
A Esaf lança a maldade: facilidade temática + excesso de pedidos
N
temáticos.
9
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No recente concurso do Mdic, a Esaf usou a mesma estratégia e,
9 99
naturalmente, como ela vem dando certo para se estabelecer um bom
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99
processo seletivo, a proposta textual deverá seguir a mesma filosofia.
e9
om
Como disse, podem ficar tranquilos quanto ao conteúdo temático.
N
Realmente, com o conhecimento geral bem estudado para a prova objetiva,
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9
não há complicações temáticas na prova discursiva. E, quando falo isso, não
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99
estou falando por mim, mas, sim, pelos inúmeros depoimentos que recebemos
9 99
num pós-prova da Esaf e estes são sempre similares ao seguinte: fiz prova, o
e9
om
tema não foi difícil, mas me atrapalhei ao estruturar um texto claro para tantas
N
informações.
Para melhorar essa informação sobre escolhas temáticas, explico que
ora os temas são conceitos ora descrições de procedimentos. É natural, por
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5. Nome99999999999
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outro lado, que quem não teve um contato mais íntimo com as disciplinas,
objetos dos temas, por certo não fique tão à vontade para dissertar sobre elas.
Então, o sucesso do trabalho de vocês na discursiva dependerá dos
seguintes fatores:
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99
99
• Informação precisa sobre o exame discursivo: quando se conhece
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um pouco mais sobre a filosofia dos textos discursivos, concebe-se
e9
melhor a sua estrutura. Infelizmente, nos concursos há quem
om
N
confeccione textos, a partir da concepção tradicional do que é texto,
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como se a filosofia escolar do que aprendemos sobre texto fosse aplicada
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a qualquer contexto de processamento do discurso. Como vocês irão
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redigir para um “entrevistador” que é a Administração Pública, o texto de
e9
om
vocês deve assimilar esta outra filosofia, que é seguir uma estrutura e
N
uma linguagem que transpareça os preceitos requeridos por este
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“entrevistador”.
99
• Conhecimento prévio dos conteúdos a serem desenvolvidos: muita
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99
gente imagina que, numa segunda fase do concurso, o examinador irá
e9
om
propor temas que aprofundem assuntos previstos. Com esse
N
pensamento, em vez de priorizar conceitos iniciais, os candidatos
9
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pensam a mão para assuntos mais “evoluídos” dentro do rol de
9 99
possibilidades temáticas. Há erro nesse procedimento. Como já
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mencionei, a tendência da discursiva é abordar temas basilares, ou seja,
e9
om
elementos conceituais e processos puramente descritivos – lá do início
N
da disciplina mesmo... O que é importante é avançar no estudo desses
99
9
conceitos, indo, por exemplo, além da lei, abordando aspectos
99
99
doutrinários, se for o caso.
9 99
• Conhecimento do processo de avaliação tradicional da banca: isso
e9
om
faz parte do processo “conhecer o leitor”. Há uma visão muito romântica
N
sobre as bancas examinadoras. Confundem-se estas com as bancas
elaboradoras das questões. Cada banca examinadora tem sua forma de
ler o texto. Assim, não podemos concebê-la como homogênea. O que
quero dizer é que é fato aquele pensamento de que existe certo grau de
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6. Nome99999999999
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subjetividade nas avaliações. Mas há como racionalizar o texto para que
essa subjetividade seja em parte afastada e uma avaliação justa e
racional predomine sobre a avaliação do texto. Para tal, será preciso
aproximar a composição textual da programação de leitura do
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99
examinador. Há pessoas que não têm amadurecimento de estratégia
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discursiva e que, por isso, tendem a construir textos evasivos, apesar de
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99
corretos em relação a respostas certas. Para ser clara, trata-se daquele
e9
texto em que a gente, ao lê-lo, não consegue fixar a atenção em seu
om
N
conteúdo. Aqui no curso, o processo de ajudá-los a estruturar a
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99
composição textual caberá a mim, Júnia Andrade.
99
• Amadurecimento da estrutura textual: com um bom conhecimento
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do processo avaliativo, será possível criar estratégias discursivas
e9
om
convincentes, coerentes e claras. Aqui no Ponto, neste projeto, esta
N
tarefa, por sinal, é um contínuo do processo anterior. Será um estudo do
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99
“terreno do inimigo” para que criemos a melhor “estratégia de guerra”.
99
Aquela mais objetiva, mais simples, para que os alunos não fiquem com
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99
“meio milhão” de informações para serem empregadas no dia prova.
e9
om
• Segurança gramatical: como “uso do idioma” consome metade da
N
nota atribuída a cada redação nas provas da Esaf, será de importância
9
99
fundamental o auxílio do professor Décio. Caberá a ele expor as falhas
999
gramaticais mais comuns encontradas nas provas discursivas e propor
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99
soluções objetivas e claras para corrigi-las. Também será trabalho do
e9
om
professor avaliar o uso correto das estruturas da linguagem nas redações
N
dos nossos alunos.
99
9
• Preparo físico: não somos especialistas no assunto, mas nós sabemos
99
99
bem o que ocorreu numa segunda fase do concurso: seis redações
9 99
produzidas num só dia esgotam qualquer escritor. Sendo assim,
e9
om
aconselho conversarem com fisioterapeutas, educadores físicos,
N
massoterapeutas etc, principalmente se chegarem mesmo à segunda
fase. Como professora, porém, posso recomendar que façam uso mais
constante da caneta na hora de escrever. É bom a gente abandonar um
pouco o teclado. No dia prova, precisaremos dos músculos das costas e
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7. Nome99999999999
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dos braços para reproduzirmos nossas ideias. A certeza de estar bem
fisicamente poderá ser um colaborador importante para que a cabeça de
vocês esteja bem na semana que antecede a prova.
Resumindo, vamos começar mais cedo porque com uma concepção clara
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99
do dever a ser cumprido na segunda fase do concurso, vocês enfrentarão
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menos pressões entre o intervalo de uma prova e outra. Já saberão quais os
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99
mecanismos mais eficientes para se produzir um bom texto e, numa real
e9
aprovação para a fase discursiva, estarão apenas lapidando conhecimentos, ao
om
N
passo que outros terão de ainda aprender os procedimentos corretos para
99
99
elaborar as redações.
99
99
99
Como a Esaf tem cobrado o desenvolvimento das discursivas?
e9
om
Fiz essa pergunta retórica, exatamente para atualizar os conhecimentos
N
de vocês no que diz respeito aos trabalhos de correção feitos pela Esaf em
99
99
2012.
99
Mas, para responder essa questão de forma mais útil, digamos assim,
99
99
vou somar os quesitos avaliativos clássicos da Esaf com os aspectos atuais.
e9
om
A primeira avaliação, nomeada “capacidade de desenvolvimento”,
N
consiste na averiguação do cumprimento dos seguintes itens:
9
99
9 99
Capacidade de argumentação
99
99
Avaliação tradicional: diz respeito ao modo como o candidato busca meios de
e9
om
garantir a veracidade do seu conhecimento teórico. A capacidade de
N
argumentação abrange o compromisso do candidato em mostrar a origem ou
999
sustentação do conhecimento exposto. Nas provas, este sempre foi um dos
99
99
critérios que mais reprovou em todos os exames discursivos da Esaf.
9 99
Hoje: a competência argumentativa requer hoje aprofundamento teórico, que
e9
om
possa, por exemplo, não só amparar um aspecto legal na Constituição, mas
N
também em dispositivos infraconstitucionais, em orientações de tribunais e em
doutrina. Quando mais rica e variada for a argumentação, melhores são as
chances do candidato.
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8. Nome99999999999
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Sequência lógica do pensamento
Tradição: a banca avalia se o texto é pertinente ao tema, por meio da
sequência de ideias ou de eventos que vão acontecendo ao longo da redação.
No texto, o aluno deverá demonstrar organização lógica de suas ideias para
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99
que a redação não perca o fluxo temático. Nos editais atuais (2012), o valor
99
desse quesito subiu bastante.
99
99
Hoje: a Esaf tem investido em pedidos temáticos com múltiplas exigências.
e9
om
Então, é preciso estar atento a tudo, para não deixar nenhuma dessas
N
exigências para trás. Sendo assim, o ideal é grifar os pedidos no tema. Não há
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99
problema nenhum em se grifarem elementos no enunciado da questão.
99
99
99
Alinhamento ao tema
e9
om
Tradição: constitui a forma como o candidato dá início à abordagem da N
proposta do tema ou da questão. Na Esaf, é preciso empreender bastante
99
99
objetividade para começar um texto. É válido lembrar que a demora em se
99
99
tocar no ponto-chave da questão ou do tema poderá consumir pontos
99
importantes do desenvolvimento textual. Portanto, a lição nº 1: produzam um
e9
om
texto bem objetivo. Em segundo, produzam um texto justo, que contenha
N
ideias que caibam exatamente na proposta temática, sem excessos e sem
9
99
reducionismos. Hoje isso pesa substancialmente.
9 99
99
Hoje: muitas redações aprovadas pela Esaf nem sequer continham introdução
99
do assunto, ou seja, os redatores iam diretamente para o tema em si ou para
e9
om
os tópicos componentes do tema. Isso demonstra que a banca tem privilegiado
N
cada vez mais a objetividade.
99
9
99
99
Cobertura dos tópicos apresentados
9 99
Tradição: junto com o tema central, a banca costuma trazer subtópicos (ou
e9
om
“Tópicos”) que deverão ser desenvolvidos ao longo do texto. Esses tópicos são
N
subtemas que compreenderão os parágrafos da redação em si. Devem ser
todos abordados com muita clareza ao longo do desenvolvimento do texto.
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9. Nome99999999999
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Hoje: como os examinadores têm exigido mais clareza na abordagem do tema
e dos tópicos, o ideal é começar cada parágrafo do texto, em que se for
desenvolver um assunto, a partir da abordagem do que consta nos tópicos.
Se vocês leram com cuidado, perceberam que à explicação do conteúdo
99
99
correto subjaz um arranjo textual importante para que as informações
99
cheguem ao examinador de forma clara. Para tal, é muito importante que a
99
99
estratégia textual seja bem estudada, bem planejada.
e9
Os quesitos que vocês viram correspondem à primeira parte da análise
om
N
feita pelos examinadores. Tais quesitos praticamente ditam os procedimentos
99
99
corretos para a discursiva.
99
Bom, já falamos um pouco sobre os procedimentos avaliativos da Esaf.
99
99
Vamos agora para a programação das aulas.
e9
om
Nossa ideia aqui é não é correr com o curso de discursivas, fato
N
ressalvado apenas se houver uma publicação surpresa do edital do AFTE.
99
99
Nesse caso, lançaremos uma errata para adaptar o curso à realidade do novo
99
edital. Por enquanto, seguiremos o norte dado pelo edital do concurso anterior.
99
99
e9
om
AGENDA DE AULAS E NORMAS PARA A PARTICIPAÇÃO NO CURSO
N
9
99
AGENDA DAS AULAS
9 99
99
Parte teórica: em duas aulas condensaremos, de modo bem objetivo, mas
99
não menos esclarecedor, os aspectos mais importantes sobre a composição de
e9
om
estruturas macro e microtextuais. A terceira aula trará exemplos de textos
N
integrais analisados ora pelas bancas ora por nós, mas complementados em
99
9
qualquer dos casos com nossas explicações teóricas. Com isso, esperamos dar
99
99
informações pontuais para que, já nas primeiras correções, falhas comuns não
9 99
sejam encontradas nos textos.
e9
om
N
Aula Data Professor(a) Assunto
01 02/10/2012 Júnia Andrade Composição estrutural do texto
discursivo para as provas do Esaf.
02 09/10/2012 Décio Terror Conhecimentos gramaticais aplicados
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10. Nome99999999999
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ao texto.
03 16/10/2012 Júnia e Décio Exemplos comentados.
99
99
99
Parte prática:
99
99
Cada aluno poderá confeccionar até três simulados discursivos.
e9
om
Cada simulado conterá um conjunto de exercícios discursivos, descrito a
N
seguir:
99
99
a. Simulado 01 será composto de
99
• quatro questões (entre 15 a 30 linhas). Destas quatro, cada
99
99
aluno elegerá uma para compor o primeiro texto.
e9
om
b. Simulado 02 será composto de N
• quatro questões (entre 15 a 30 linhas). Destas quatro, cada
99
99
aluno elegerá duas para desenvolvê-las.
99
Quatro temas (entre 40 a 60 linhas). Destes quatro, cada aluno
99
•
99
elegerá um para compor o conjunto do simulado 02.
e9
om
• Assim, no simulado 02, cada aluno desenvolverá três
N
discursivas (1 tema + 2 questões).
9
99
9 99
c. Simulado 03 será composto de
99
99
• diversos temas e questões. Desta diversidade, cada aluno
e9
om
escolherá 2 questões e 2 temas para compor o simulado
N
final, que, de fato, é o simulado da prova da Esaf.
99
9
Ao final do curso, o aluno terá confeccionado o seguinte conjunto de
99
99
textos:
9 99
• Cinco redações de até 30 linhas.
e9
om
• Três redações de até 60 linhas.
N
Ao todo, serão oito textos, ou seja, um curso extensivo o bastante para
dar suporte a quem quer se preparar com antecedência para as provas.
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11. Nome99999999999
DISCURSIVA PARA AUDITOR FISCAL DO TRABALHO
Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
As propostas das questões ou dos temas versarão sobre Direito do
Trabalho, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Segurança e
Saúde no Trabalho.
As correções das redações simularão aspectos das correções da Esaf.
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Mas, sofrerão intervenções dos professores participantes. Tais
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intervenções servem para apresentar sugestões, chamar a atenção do
99
99
aluno para situações de risco e recomendar reescritas de parágrafos ou
e9
de textos.
om
N
Como o Ponto dispõe de um fórum para que os alunos expressem suas
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dúvidas ou pontos de vista, cada professor do projeto retirará dúvidas
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que lhes forem enviadas nominalmente pelo fórum. Lembramos que o
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fórum é único meio de contato entre os alunos e os professores; assim,
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om
recomenda-se que o aluno faça perguntas direcionadas ao nome do
N
professor que deseja arguir. Mas, eventualmente, estes, por questões de
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didatismo, poderão responder quaisquer dúvidas que julgarem ser
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pertinentes ao seu contexto de atuação.
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Aula Data Simulados Questões Temas
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04 23/10/2012 Simulado 01 Uma X
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05 06/11/2012 Simulado 02 Duas Um
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06 20/11/2012 Simulado 03 Duas Dois
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NORMAS PARA PARTICIPAR DO CURSO
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1. O curso é destinado especialmente para a preparação para a prova
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discursiva para o concurso para AUDITOR FISCAL TRABALHO.
N
2. O curso atenderá o máximo de 100 inscritos.
3. Todos os exercícios enviados ao curso serão corrigidos conforme o
processo de exame seguido atualmente pela Escola Fazendária (Esaf).
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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DISCURSIVA PARA AUDITOR FISCAL DO TRABALHO
Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
4. Cada aluno poderá enviar o máximo de oito textos, em conformidade
com a agenda de envios.
5. As discursivas serão enviadas ao curso, digitadas em word.
6. Redações manuscritas só serão enviadas ao curso, para avaliação da
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apresentação do texto, caso aluno queira fazê-lo. Mas isso não dispensa
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o uso de texto digitado, de acordo com o previsto no item 5 destas
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normas.
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7. Todas as discursivas deverão conter em cabeçalho da própria discursiva
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o nome completo do aluno, o CPF de inscrição no Ponto dos Concursos e
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o número do tema escolhido para o desenvolvimento da discursiva. A
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falta dessas informações acarretará a não correção do texto, em tempo
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hábil.
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8. O envio das discursivas será feito pela plataforma de envio de redações
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do Ponto dos Concursos.
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9. A cada aula com simulados haverá um calendário para envio e devolução
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dos textos.
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10. Observamos que pode haver atraso, principalmente, na primeira
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correção, em virtude da heterogeneidade dos textos. Mas todos serão
N
corrigidos indistinta e cuidadosamente.
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11. Por fim, informamos que neste curso não haverá cursos completos
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de língua portuguesa ou de conhecimentos específicos, nos moldes dos
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cursos preparatórios comuns para cada disciplina. O que haverá são
e9
om
conhecimentos dessas áreas para serem aplicados pontualmente no
N
trabalho com as discursivas. Portanto, os questionamentos do fórum
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deverão limitar-se ao contexto das discursivas.
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Lidas as normas do curso, vamos conhecer a natureza de alguns temas
e9
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propostos pela Esaf em suas provas discursivas.
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AS PROPOSTAS DA BANCA
Tema 01: Esaf/ISS RJ - 2010
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Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
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Se vocês têm alguma intimidade com Direito Tributário, por exemplo,
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não teriam dificuldades em elaborar um texto sobre o assunto em tela. À
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época deste concurso, os candidatos que escreveram para mim relataram que
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o problema estava na organização textual de tantas informações. Sem um
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norte certo, muita gente não sabia se abordava tudo sobre as “hipóteses”
e9
pedidas ou se as abordava parcialmente. Apareceram, então, redações com
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N
divisão estranha, períodos mal formulados, falta de consistência
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argumentativa, ou seja, dificuldades visíveis para o examinador quanto à
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exposição clara e organizada das ideias.
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Tema 02 – Esaf/AFT/2010
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Prof. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 13
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14. Nome99999999999
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Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
Este foi um dos temas da prova para auditor-fiscal do Trabalho.
Terceirização é assunto que os AFTs geralmente dominam bem. Mas, também
recebi relatos de dificuldade de organização. As pessoas não sabiam, por
exemplo, se vinculavam as respostas para tantos itens ao texto-base. Não
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sabiam se deveriam resumir este texto ou seguir diretamente ao assunto. O
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procedimento nesse caso pode ser qualquer um, mas seria bom se o candidato
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soubesse coordenar teoria e caso fictício, já que está diante de um estudo de
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caso. Não saber desenvolver isso pode significar a perda de pontos essenciais,
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por exemplo, em coerência e coesão.
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Vamos a mais um tema:
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Tema 03 – Esaf/ Auditor-fiscal da Receita Federal/2009
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Este tema, por exemplo, foi interessante. Ele pede uma composição bem
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simplória: era para o candidato apenas reformular o texto acima, corrigindo
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conceitos. Ora, o assunto é basilar no estudo de Administração Pública. Mas
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estou para dizer que candidatos que obtiveram notas excelentes em outras
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provas chegaram a ter a redação anulada por causa desta questão. Esta
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proposta caiu no jogo de provas da tarde, ou seja, momento em que o pessoal
om
já estava muito cansado e, por essa razão, qualquer manobra diferenciada da
N
proposta temática poderia significar a perda concurso. E, sem exageros,
significou isso mesmo para, pelo menos, umas cinco pessoas que chegaram a
se comunicar comigo no pós-prova.
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Professores: Júnia Andrade e Décio Terror
Bom, isso era para mostrar que os conteúdos não são lá aquele “bicho de
sete cabeças”.
Para finalizar o bate-papo de hoje, vamos a algumas questões que são
comuns para quem está ingressando neste processo.
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AS DISCURSIVAS NA ÁREA FISCAL
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Para dar a todos a devida dimensão do que realmente irão enfrentar neste
N
exame discursivo para a Esaf, transformaremos a teoria em um jogo de
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perguntas e respostas. Neste jogo, as tradicionais questões serão mescladas
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ao que há de novo em termos de correções de redações em concursos feitos
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pelo Esaf e por demais bancas atuantes na área de seleção para as
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fiscalizações estaduais e municipais. N
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1. É aceitável confeccionar letra de forma em conjunto com letra
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cursiva?
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Por enquanto, sem problemas. O que se exige é letra legível e confecção
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clara da grafia entre a maiúscula e a minúscula. Por exemplo, é bom estender
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o tamanho da letra maiúscula, para não deixar dúvida quanto ao emprego
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correto. É certo que nos editais da Esaf é comum haver o pedido para o
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desenvolvimento do texto com letra cursiva. Porém, à época dos pedidos,
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muitos candidatos entraram em contato com a Esaf que lhes garantiu não
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haver problemas se o texto fosse desenvolvido com letra de fôrma. Realmente,
N
várias redações foram aceitas com tal grafia.
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Por outro lado, como professores, sempre recomendamos ao aluno
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obediência ao que consta no edital ou nas erratas que a banca publicar.
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2. Numa redação de trinta linhas, o que seria a atitude correta?
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Escrever menos ou mais linhas?
N
Como as pessoas têm melhorado substancialmente seus textos, é melhor
tentar completar as trinta linhas. Logicamente, vocês devem fazer isso com um
bom texto. Todavia, o candidato deve fazer esse aproveitamento, sem que se
perca a objetividade que deve circundar a proposta.
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3. O que são “temas” e o que são “questões”?
No concurso da Receita bem como no concurso para Fiscal do Trabalho, a
Esaf usou essas nomenclaturas para distinguir dois exercícios. Um seria a
elaboração de textos que ocupavam entre quinta a trinta linhas. Essa era a
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“QUESTÃO”. Já o “TEMA” consistia na elaboração de textos mais extensos, com
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cerca de cinquenta linhas.
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Foram oferecidos dois blocos de provas: cada um deles continha duas
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questões e um tema. Naturalmente eram feitos em turnos diferentes – manhã
om
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e tarde. Aqui no curso queremos que simulem o mesmo processo empregado
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pela Esaf.
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4. O que fazer em caso de erro de palavras, quando se está com a
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redação praticamente pronta?
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Se visto a tempo, basta dar um risco sobre a palavra e, em seguida,
N
escrever a forma correta ao lado. Se vista depois de já ter passado a forma
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definitiva da redação, infelizmente haverá risco de ganhar um F – forma. Há
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examinadores que deixam passar em branco os sobrescritos de correção e há
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examinadores que, não!
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5. Como redigir números na redação?
N
Em linhas gerais, é simples: números grafados por uma só palavra são
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redigidos em forma extensiva; os números grafados por mais de uma palavra
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são escritos na forma de algarismos. Exemplo: cinquenta/ 27.
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6. O que é texto em prosa?
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Escrever em forma de prosa é aproveitar a folha de redação normalmente,
N
sem exibir forma poética ou forma de enumeração por incisos.
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7. Pode-se usar sigla numa prova?
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Sim, mas de forma correta e em casos estritamente necessários. O exagero
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no uso de siglas fere a clareza textual. Muita gente cometeu essa falha no
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último concurso.
N
8. Introdução e conclusão devem ser elaboradas nas discursivas
atuais?
Tudo dependerá da extensão de assuntos do tema. A Esaf costuma cobrar
um sem número de aspectos no tema. A impressão que se tem é a de que o
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conteúdo não caberá nas linhas propostas. Assim, o aluno precisa ser objetivo
e dar prioridade total ao tema, mesmo em detrimento das partes extremas do
texto (introdução e conclusão).
9. E título? A Esaf aceita títulos nas provas?
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Ao contrário do que normalmente se divulga por aí, podemos, sim,
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empregar títulos em textos. Tenho exemplos inúmeros de redações corrigidas
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pela Esaf e algumas delas trazem títulos. Mas o que a gente deve fazer é
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sempre ler com atenção os editais. Eles desmistificam qualquer processo. Nos
om
N
editais da Fundação Universa, por exemplo, o emprego de título no texto é
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proibido. Na Esaf é opcional. Como é mais um trabalho que o candidato terá –
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pensar no título -, recomendamos, então, não empregá-lo.
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10. Elaborar resumo é uma boa? N
O tempo é curto, o braço dói, mas é imprescindível que o aluno, pelo menos
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esquematize sua redação. Sem um planejamento, o texto apresentará falhas
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que podem ir de um F (fôrma) a um Sdc (falta de clareza). Esses códigos,
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sinceramente, esperamos que vocês não os conheçam no dia da avaliação. São
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marcos de decréscimos pontuais da Esaf.
N
Bom, pessoal, espero que, com as respostas a essas perguntas que,
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constantemente, me são direcionadas, e com tudo o que explanamos aqui, eu
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possa ter esclarecido pontos importantes para a preparação de vocês com
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vistas ao enfrentamento dessa fase do concurso.
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N
Grande abraço a todos! E esperamos vocês para dar início à
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preparação para a fase discursiva!
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