SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  33
LITERATURA
"A única
   literatura
honrada é a que
pode melhorar o
   homem."
     José María Vigil
CARTÁTICA
   LIBERA
SENTIMENTOS
              ESTÉTICA
 ATRAVÉS DA
LITERATURA.
        EXISTE PARA SER
       ADIMIRADA, POQUE
            É BELA.
NAVIO NEGREIRO
                      CASTRO
Senhor Deus dos        ALVES
desgraçados! Senhor Deus!
Dizei-me vós,
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?
Ó mar, por que não apagas
De teu manto este borrão?..
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Combatem na solidão.
Ontem
Hoje           míseros
simples, fortes, bravos.
escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão..
COGNITIVA    POLÍTICO-SOCIAL

  DE PASSAR
               INTERFERE NA
CONHECIMENTO
              SOCIEDADE, TEM
 S, SER USADA
                A OPNIÃO DE
PARA ENSINAR
                 PESSOAS.
ALGUMA COISA.
O termo “gênero” origina-
 se do latim genus, eris,
que significa nascimento,
 descendência, origem, e
 refere-se a um conjunto
    de características
   temáticas e formais
      intrínsecas às
manifestações literárias.
Denominação
 genérica de
  todas as
manifestaçõe
 s literárias
ocorridas no
    Brasil
  durante o
 século XVI
MOMENTO SOCIOCULTURAL
 Início da exploração da colônia:
 extração de pau-brasil e do cultivo
         da cana de açúcar.
 Expedições de exploração e
 reconhecimento da nova terra.

  Vinda dos jesuítas: trabalho de
catequese dos índios e formação dos
        primeiros colégios.
Carta de Pero Vaz de Caminha ("certidão de
nascimento" do Brasil)
Literatura de informação
.                        : História da província de
Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil
                          Tratado descritivo do
Brasil
Literatura de catequese
.                           Diálogo sobre a
conversão do gentio
.                         Na festa de São
Lourenço (peça teatral), Poema à Virgem (de
tradição medieval)
BARROCO
 Momento sociocultural
Centros econômicos
e culturais: Bahia e
   Pernambuco.

  Período áureo do
  ciclo da cana-de-
       açúcar.
Poder econômico:
   senhores de
engenho. Relação
 básica: senhor e
     escravo.

Ausência de centros
 urbanos e de vida
cultural. .Ampliação
 do território pelos
   bandeirantes.
CARACTERÍSTICAS
 1) A arte da contrarreforma
 A ideologia do Barroco é fornecida pela
Contrarreforma. Em nenhuma outra época
   se produziu tamanha quantidade de
  igrejas, capelas, estátuas de santos e
monumentos sepulcrais. As obras de arte
deviam falar aos fiéis com a maior eficácia
possível, mas em momento algum descer
     até eles. A arte barroca tinha que
convencer, conquistar e impor admiração.
O Renascimento definiu-se pela
 valorização do profano, pondo em voga
o gosto pelas satisfações mundanas. Os
  intelectuais barrocos, no entanto, não
    alcançam tranquilidade agindo de
 acordo com essa filosofia. A influência
      da Contrarreforma fez com que
  houvesse oposição entre os ideais de
vida eterna em contraposição com a vida
terrena e do espírito em contraposição à
Na visão barroca, não há possibilidade
de conciliar essas antíteses: ou se vive
 a vida sensualmente, ou se foge dos
    gozos humanos e se alcança a
  eternidade. A tensão de elementos
    contrários causa no artista uma
profunda angústia: após arrojar-se nos
  prazeres mais radicais, ele se sente
   culpado e busca o perdão divino.
    Assim, ora ajoelha-se diante de
 Deus, ora celebra as delícias da vida.
3) O tema da passagem do
             tempo

     O homem barroco assume consciência
integral no que se refere à fugacidade da vida
    humana (efemeridade): o tempo, veloz e
 avassalador, tudo destrói em sua passagem.
 Por outro lado, diante das coisas transitórias
 (instabilidade), surge a contradição: vivê-las,
      antes que terminem, ou renunciar ao
   passageiro e entregar-se à eternidade?
4) Forma tumultuosa
       O estilo barroco apresenta forma
 conturbada, decorrente da tensão causada
      pela oposição entre os princípios
     renascentistas e a ética cristã. Daí a
            frequente utilização de
            antíteses, paradoxos e
    inversões, estabelecendo uma forma
   contraditória, dilemática. Além disso, a
    utilização de interrogações revela as
incertezas do homem barroco frente ao seu
     período e a inversão de frases a sua
   tentativa na conciliação dos elementos
O cultismo

     Caracteriza-se pelo uso de
   linguagem rebuscada, culta,
 extravagante, repleta de jogos de
palavras e do emprego abusivo de
figuras de estilo, como a metáfora
e a hipérbole. Veja um exemplo de
          poesia cultista:
O conceptismo

Que ocorre principalmente na prosa,
   é marcado pelo jogo de ideias, de
  conceitos, seguindo um raciocínio
 lógico, nacionalista, que utiliza uma
  retórica aprimorada. A organização
    da frase obedece a uma ordem
rigorosa, com o intuito de convencer
e ensinar. Veja um exemplo de prosa
              conceptista:
FIGURAS DE LINGUAGEM NO
            BARROCO
           METÁFORA:

 É uma comparação implícita. Tem-se
como exemplo o trecho a seguir, escrito
       por Gregório de Matos:
Se    és   fogo,    como     passas
brandamente?

Se és neve, como queimas com porfia?
Antítese

   Reflete a contradição do homem
  barroco, seu dualismo. Revela o
contraste que o escritor vê em quase
 tudo. Observe a seguir o trecho de
Manuel Botelho de Oliveira, no qual é
descrita uma ilha, salientando-se seus
       elementos contrastantes:
Vista por fora é pouco apetecida
Porque aos olhos por feia é parecida;
Porém, dentro habitada
É muito bela, muito desejada,
É como a concha tosca e deslustrosa,
Que dentro cria a pérola formosa.
Paradoxo
Corresponde à união de duas
   ideias contrárias num só
  pensamento. Opõe-se ao
     racionalismo da arte
renascentista. Veja a estrofe a
seguir, de Gregório de Matos:
Ardor em firme Coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
         em mares de
disfarçado;
rio de neve em fogo convertido.
Hipérbole

 traduz ideia de grandiosidade,
pompa. Veja mais um exemplo de
      Gregório de Matos:
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
  Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
 Airosa rompe, arrasta presumida.
Prosopopeia

 personificação de seres inanimados
para dinamizar a realidade. Observe
um trecho escrito pelo Padre Antônio
               Vieira:
No diamante agradou-me o forte,
no cedro o incorruptível, na águia
o sublime, no                  ,
no Sol o excesso de Luz.

Contenu connexe

Tendances

VariaçãO LinguíStica
VariaçãO LinguíSticaVariaçãO LinguíStica
VariaçãO LinguíStica
Elza Silveira
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slides
Isis Barros
 

Tendances (20)

Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
VariaçãO LinguíStica
VariaçãO LinguíSticaVariaçãO LinguíStica
VariaçãO LinguíStica
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
O gênero textual crônica
O gênero textual crônicaO gênero textual crônica
O gênero textual crônica
 
Editorial gênero
Editorial gêneroEditorial gênero
Editorial gênero
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 
Artigo de opinião slides
Artigo de opinião slidesArtigo de opinião slides
Artigo de opinião slides
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
O que é Literatura?
O que é Literatura?O que é Literatura?
O que é Literatura?
 
Frase, Oração e Periodo.
Frase, Oração e Periodo.Frase, Oração e Periodo.
Frase, Oração e Periodo.
 
Orações adjetivas
Orações adjetivasOrações adjetivas
Orações adjetivas
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Funções da Linguagem
Funções da LinguagemFunções da Linguagem
Funções da Linguagem
 
AULA 02 - FATORES DE TEXTUALIDADE - PRONTO
AULA 02 -  FATORES DE TEXTUALIDADE  - PRONTOAULA 02 -  FATORES DE TEXTUALIDADE  - PRONTO
AULA 02 - FATORES DE TEXTUALIDADE - PRONTO
 
Frase oracao-periodo blog
Frase oracao-periodo blogFrase oracao-periodo blog
Frase oracao-periodo blog
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Gênero poesia
Gênero poesiaGênero poesia
Gênero poesia
 
Intertextualidade
IntertextualidadeIntertextualidade
Intertextualidade
 

En vedette (10)

Eutanásia
Eutanásia Eutanásia
Eutanásia
 
Eutanásia
EutanásiaEutanásia
Eutanásia
 
Eutanásia
EutanásiaEutanásia
Eutanásia
 
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a Ortotanásia
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a OrtotanásiaA Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a Ortotanásia
A Éticia sobre a Eutanásia, Distanásia e a Ortotanásia
 
Conceitos Básicos Bioética
Conceitos Básicos BioéticaConceitos Básicos Bioética
Conceitos Básicos Bioética
 
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da horaLiteratura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
Literatura Trovadorismo Humanismo by Trabalho da hora
 
Eutanasia
EutanasiaEutanasia
Eutanasia
 
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOSBIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
BIOÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
bioetica
 bioetica bioetica
bioetica
 

Similaire à Literatura.ppt

Barroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasilBarroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasil
joelson1
 
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Chrys Novaes
 
Barroco contexto e caract
Barroco   contexto e caractBarroco   contexto e caract
Barroco contexto e caract
Helena Coutinho
 

Similaire à Literatura.ppt (20)

2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura
 
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiroGregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
 
Barroco - CILP
Barroco - CILPBarroco - CILP
Barroco - CILP
 
Barroco.ppt
Barroco.pptBarroco.ppt
Barroco.ppt
 
Barroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasilBarroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasil
 
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
 
Barroco nota de aula -
Barroco nota de aula    - Barroco nota de aula    -
Barroco nota de aula -
 
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIASLITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
LITERATURA: ESCOLAS LITERÁRIAS
 
Material de apoio trabalho de sala literatura
Material de apoio trabalho de sala literaturaMaterial de apoio trabalho de sala literatura
Material de apoio trabalho de sala literatura
 
Resumão da escola literária BARROCO SLIDE
Resumão da escola literária BARROCO SLIDEResumão da escola literária BARROCO SLIDE
Resumão da escola literária BARROCO SLIDE
 
Barroco (paulo monteiro)
Barroco (paulo monteiro)Barroco (paulo monteiro)
Barroco (paulo monteiro)
 
Barroco aula
Barroco aulaBarroco aula
Barroco aula
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Barroco 2010
Barroco 2010Barroco 2010
Barroco 2010
 
Eja etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
Eja   etapa VII - Literatura_Barroco no BrasilEja   etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
Eja etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
 
Barroco contexto e caract
Barroco   contexto e caractBarroco   contexto e caract
Barroco contexto e caract
 
Barroco.pptx
Barroco.pptxBarroco.pptx
Barroco.pptx
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 

Plus de preuniversitarioitab

2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica
preuniversitarioitab
 
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
preuniversitarioitab
 
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
preuniversitarioitab
 
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
preuniversitarioitab
 
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica
preuniversitarioitab
 
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
preuniversitarioitab
 

Plus de preuniversitarioitab (20)

3ª Aula de Biologia
3ª Aula de Biologia3ª Aula de Biologia
3ª Aula de Biologia
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
 
1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica
 
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
 
Informações sobre o ENEM 2013
Informações sobre o ENEM 2013Informações sobre o ENEM 2013
Informações sobre o ENEM 2013
 
Ideia exposição sisu_2013
Ideia exposição sisu_2013Ideia exposição sisu_2013
Ideia exposição sisu_2013
 
Gabarito 2º Simulado 1ª Parte
Gabarito 2º Simulado 1ª ParteGabarito 2º Simulado 1ª Parte
Gabarito 2º Simulado 1ª Parte
 
8ª aula embriologia 2
8ª aula   embriologia 28ª aula   embriologia 2
8ª aula embriologia 2
 
7ª aula gametogênese
7ª aula   gametogênese7ª aula   gametogênese
7ª aula gametogênese
 
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
 
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
 
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
 
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdfPre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
 
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
 
3ª aula - bioquimica celular
3ª aula - bioquimica celular3ª aula - bioquimica celular
3ª aula - bioquimica celular
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
 
1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica
 
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
 
Teoria Literária
Teoria LiteráriaTeoria Literária
Teoria Literária
 
3.1
3.13.1
3.1
 

Dernier

Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Dernier (20)

Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 

Literatura.ppt

  • 2. "A única literatura honrada é a que pode melhorar o homem." José María Vigil
  • 3.
  • 4. CARTÁTICA LIBERA SENTIMENTOS ESTÉTICA ATRAVÉS DA LITERATURA. EXISTE PARA SER ADIMIRADA, POQUE É BELA.
  • 5.
  • 6. NAVIO NEGREIRO CASTRO Senhor Deus dos ALVES desgraçados! Senhor Deus! Dizei-me vós, Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus? Ó mar, por que não apagas De teu manto este borrão?..
  • 7. Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! São os filhos do deserto, Onde a terra esposa a luz. Onde vive em campo aberto A tribo dos homens nus... São os guerreiros ousados Combatem na solidão. Ontem Hoje míseros simples, fortes, bravos. escravos, Sem luz, sem ar, sem razão..
  • 8. COGNITIVA POLÍTICO-SOCIAL DE PASSAR INTERFERE NA CONHECIMENTO SOCIEDADE, TEM S, SER USADA A OPNIÃO DE PARA ENSINAR PESSOAS. ALGUMA COISA.
  • 9. O termo “gênero” origina- se do latim genus, eris, que significa nascimento, descendência, origem, e refere-se a um conjunto de características temáticas e formais intrínsecas às manifestações literárias.
  • 10.
  • 11. Denominação genérica de todas as manifestaçõe s literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI
  • 12. MOMENTO SOCIOCULTURAL  Início da exploração da colônia: extração de pau-brasil e do cultivo da cana de açúcar.  Expedições de exploração e reconhecimento da nova terra.  Vinda dos jesuítas: trabalho de catequese dos índios e formação dos primeiros colégios.
  • 13.
  • 14. Carta de Pero Vaz de Caminha ("certidão de nascimento" do Brasil) Literatura de informação . : História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil Tratado descritivo do Brasil Literatura de catequese . Diálogo sobre a conversão do gentio . Na festa de São Lourenço (peça teatral), Poema à Virgem (de tradição medieval)
  • 15. BARROCO Momento sociocultural Centros econômicos e culturais: Bahia e Pernambuco. Período áureo do ciclo da cana-de- açúcar.
  • 16. Poder econômico: senhores de engenho. Relação básica: senhor e escravo. Ausência de centros urbanos e de vida cultural. .Ampliação do território pelos bandeirantes.
  • 17. CARACTERÍSTICAS 1) A arte da contrarreforma A ideologia do Barroco é fornecida pela Contrarreforma. Em nenhuma outra época se produziu tamanha quantidade de igrejas, capelas, estátuas de santos e monumentos sepulcrais. As obras de arte deviam falar aos fiéis com a maior eficácia possível, mas em momento algum descer até eles. A arte barroca tinha que convencer, conquistar e impor admiração.
  • 18. O Renascimento definiu-se pela valorização do profano, pondo em voga o gosto pelas satisfações mundanas. Os intelectuais barrocos, no entanto, não alcançam tranquilidade agindo de acordo com essa filosofia. A influência da Contrarreforma fez com que houvesse oposição entre os ideais de vida eterna em contraposição com a vida terrena e do espírito em contraposição à
  • 19. Na visão barroca, não há possibilidade de conciliar essas antíteses: ou se vive a vida sensualmente, ou se foge dos gozos humanos e se alcança a eternidade. A tensão de elementos contrários causa no artista uma profunda angústia: após arrojar-se nos prazeres mais radicais, ele se sente culpado e busca o perdão divino. Assim, ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
  • 20. 3) O tema da passagem do tempo O homem barroco assume consciência integral no que se refere à fugacidade da vida humana (efemeridade): o tempo, veloz e avassalador, tudo destrói em sua passagem. Por outro lado, diante das coisas transitórias (instabilidade), surge a contradição: vivê-las, antes que terminem, ou renunciar ao passageiro e entregar-se à eternidade?
  • 21. 4) Forma tumultuosa O estilo barroco apresenta forma conturbada, decorrente da tensão causada pela oposição entre os princípios renascentistas e a ética cristã. Daí a frequente utilização de antíteses, paradoxos e inversões, estabelecendo uma forma contraditória, dilemática. Além disso, a utilização de interrogações revela as incertezas do homem barroco frente ao seu período e a inversão de frases a sua tentativa na conciliação dos elementos
  • 22. O cultismo Caracteriza-se pelo uso de linguagem rebuscada, culta, extravagante, repleta de jogos de palavras e do emprego abusivo de figuras de estilo, como a metáfora e a hipérbole. Veja um exemplo de poesia cultista:
  • 23. O conceptismo Que ocorre principalmente na prosa, é marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, nacionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. A organização da frase obedece a uma ordem rigorosa, com o intuito de convencer e ensinar. Veja um exemplo de prosa conceptista:
  • 24. FIGURAS DE LINGUAGEM NO BARROCO METÁFORA: É uma comparação implícita. Tem-se como exemplo o trecho a seguir, escrito por Gregório de Matos:
  • 25. Se és fogo, como passas brandamente? Se és neve, como queimas com porfia?
  • 26. Antítese Reflete a contradição do homem barroco, seu dualismo. Revela o contraste que o escritor vê em quase tudo. Observe a seguir o trecho de Manuel Botelho de Oliveira, no qual é descrita uma ilha, salientando-se seus elementos contrastantes:
  • 27. Vista por fora é pouco apetecida Porque aos olhos por feia é parecida; Porém, dentro habitada É muito bela, muito desejada, É como a concha tosca e deslustrosa, Que dentro cria a pérola formosa.
  • 28. Paradoxo Corresponde à união de duas ideias contrárias num só pensamento. Opõe-se ao racionalismo da arte renascentista. Veja a estrofe a seguir, de Gregório de Matos:
  • 29. Ardor em firme Coração nascido; pranto por belos olhos derramado; em mares de disfarçado; rio de neve em fogo convertido.
  • 30. Hipérbole traduz ideia de grandiosidade, pompa. Veja mais um exemplo de Gregório de Matos:
  • 31. É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida.
  • 32. Prosopopeia personificação de seres inanimados para dinamizar a realidade. Observe um trecho escrito pelo Padre Antônio Vieira:
  • 33. No diamante agradou-me o forte, no cedro o incorruptível, na águia o sublime, no , no Sol o excesso de Luz.