2. Histórico
Romanos e incas:
albumina (sangue e clara de ovos);
álcalis (cal);
Brasil:
óleo de baleia;
gesso cru e cloreto de cálcio;
Alemanha e França:
graxa de cal.
3. Introdução
Quarto componente do concreto;
Estados Unidos, Japão e Alemanha, utilizam cerca
de 80% de concreto aditivado.
“Aditivos não transformam um concreto mal dosado
em um bom concreto. Eles aprimoram certas
características positivas do concreto.”
4. Ação Química
A Aceleradores
R Retardadores
Ação Física
IAR Incorporador de ar
P Plastificantes
SP Superplastificantes
F Superfluidificantes
IM Impermeabilizantes
Aditivos Para Concreto
5. Definições
Aditivos são produtos empregados na elaboração
de concretos, argamassas de cimento para
modificar certas propriedades do material fresco
ou endurecido.
Base orgânica ou inorgânica
6. Efeitos Genéricos
Vantagens:
Aumento da trabalhabilidade;
Redução do consumo de água;
Maior resistência;
Redução da água e do cimento;
Aditivos com alto teor de sólidos são mais eficientes.
7. Química Aplicada
Os produtos com base melamina, naftaleno ou
lignossulfonato atuam principalmente por repulsão
eletrostática;
Os aditivos superplastificantes com base de
policarboxilatos além de agirem por repulsão
eletrostática apresentam outro mecanismo de
ação, conhecido como repulsão estérica.
8.
9. Classificação - NBR
11768/92
o Aditivo plastificante (tipo P)
o Aditivo retardador (tipo R)
o Aditivo acelerador (tipo A)
o Aditivo plastificante retardador (tipo PR)
o Aditivo plastificante acelerador (tipo PA)
o Aditivo incorporador de ar (tipo IAR)
o Aditivo superplastificante (tipo SP)
o Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR)
o Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA)
10. Aditivos não-normalizados:
Agentes inibidores de corrosão;
Redutores de retração;
Expansores;
Agentes impermeabilizantes;
Redutor de ar incorporado;
Promotor de viscosidade;
Redutor de expansão álcali-agregado;
Promotor de adesão;
Fungicidas, inseticidas e bactericidas;
Agentes de cura.
11. Aditivos de ação física
Plastificantes (Redutores de água): melhoram a
deformabilidade dos concretos frescos;
Incorporação de ar: o diâmetro das microbolhas,
de 100 a 300 μm, varia segundo a substância
química empregada na fabricação do produto.
12. Aditivos de ação química
Aceleradores: facilitam a dissolução da cal e da
sílica, nos silicatos, e da alumina, nos
aluminatos. Aceleram fortemente as reações
iniciais de hidratação e endurecimento,
especialmente do C3S.
13. Aditivos de ação físico-química
Retardadores: retardam a osmose da água
nos grãos de cimento, agindo por defloculação
e adsorção.
14. Emprego dos aditivos
Plastificantes (Redutores de água)
Maior resistência mecânica;
Maior impermeabilidade e durabilidade;
Minimização de retração, fissuramento e
exsudação;
Melhor proteção e aderência da armadura;
Fácil adensamento e bombeamento;
Melhor aspecto, em caso de concreto
aparente.
17. Superplastificantes: indicados para misturas
relativamente ricas em cimento.
Ideais em casos de armaduras densas,
bombeamentos, concretos aparentes de alta
resistência
Permitem reduzir consideravelmente a relação
/cimento;
não alteram o tempo de pega do concreto.
19. Retardadores / plastificantes:
Os retardadores têm a função de retardar a
hidratação inicial dos grãos de cimento;
Também plastificam a mistura;
Permitem maior tempo de manuseio do
concreto;
Inibem o surgimento de juntas frias;
Permitem a concretagem das peças de difícil
acesso e vibração.
21. Aceleradores:
Empregados quando o concreto necessita
ser solicitado a curto prazo;
Reduzem o tempo de desforma;
Os aceleradores à base de cloreto são os
mais eficientes;
Quanto maior o consumo de cimento, maior
a eficiência do acelerador.
23. Influência dos aditivos plastificantes sobre a resistência de
concretos de mesma relação a/c
Resistênciamecânica
Dias Meses Anos
Plastificante
Acelerador
Retardador
Sem aditivo com consistência mais seca
24. Incorporadores de Ar:
Maior plasticidade;
Impermeabilidade e resistência aos ataques
químicos de águas agressivas;
Menor segregação e exsudação;
Função primordial de suprir a deficiência de
finos;
A plasticidade conferida permite reduzir a
quantidade de água;
Resistência ao ataque dos sulfatos.
25. das micro bolhas
100 a 500 m
Zona de concreto protegida da ação do gelo
Micro bolhas de ar Zonas desprotegidas por estarem
distantes das micro bolhas
Mecanismo de ação:
26. Aditivos impermeabilizantes
• Substâncias mais comuns
o Ácido estereático
o Ácido caprílico
o Ácido oleico
o Emulsão de cera
o Emulsão betuminosa
o Ácido cáprico
o Estereato de cálcio
o Estereato de alumínio
o Resina hidrocarbonada
• Mecanismo principal de ação
o Agem sobre a natureza da superfície do conglomerado
o São hidrófugos
27. Agentes de cura
• Uso recomendado
o Locais onde a cura úmida com água é
impraticável
• Mecanismo principal de ação
o A evaporação do solvente propicia a
formação de uma película contínua que
impede a evaporação da água de
amassamento.
29. Aditivos expansores
• Usos recomendados
o Ancoragem de equipamentos
o Restauração de estruturas degradadas
• Cimentos expansivos
o Cimento Portland comum + aditivo expansor
o Aditivo expansor – reduz ou elimina os inconvenientes da
retração (fissuração)
• Retração compensada
• Auto compressíveis
• Mecanismo de ação
o Formação de etringita
o Formação de Ca(OH)2 e Mg(OH)2
31. Introdução
31
• Os ataques químicos e ambientais acontecem quando o
concreto se torna vulnerável, com baixa resistência
proveniente da alta porosidade, fissuração e insuficiente
cobrimento de armaduras
32. Introdução
32
• Origem:- falha de projeto; -execução; -uso
inadequado; - falta de manutenção.
• Causas:- sobrecargas; -impactos; -abrasão, -
movimentação térmica; -concentração de
armaduras; -retração hidráulica e térmica, -alta
relação água/cimento; -exposição a ambientes
marinhos; -ação da água; -excesso de vibração;
falhas de concretagem; -falta de proteção
superficial.
33. Patologia
33
• Agressões podem ser:
Físicas: variação de temperatura, umidade;
Químicas: carbonatação, maresia, chuva ácida,
corrosão, ataques de sulfatos; ataque de ácidos;
águas brandas e resíduos industriais (cloretos);
Biológicas: micro-organismos, algas, solos e água
contaminada;
• Sintomas:
Fissuras, -eflorescências, -desagregação, -lixiviação, -
manchas, -expansão por sulfatos, -reação álcalis-
agregado
34. Classes de agressividades de
ambientes
34
Classe I – rural ou menos problemático;
Classe II – urbano;
Classe III – marinho ou industrial;
Classe IV – polos industriais, os mais agressivos;
Auxilia o projetista de estruturas ao:
Dimensionamento correto, especificar o cobrimento
das armaduras, e elaborar recomendações sobre o
traço do concreto, relação água/cimento,
compacidade.
35. Causas de Patologia
35
Segundo Antônio Carmona Filho:
1º Cobertura insuficiente das armaduras;
2º Falhas de execução;
3º Agressividade dos ambientes;
4º Falhas de projeto
36. Degradação das Estruturas
36
• Processo de corrosão se acelera entre 60 a 80 vezes em
atmosferas industriais (produzem cloro, soda, celulose,
fertilizantes, petróleo, químicas, ETEs...), comparados com
meio rural;
• Zonas industriais contaminadas por gases e cinzas (H2S,
SO2, NOX) reduz alcalinidade do concreto e aumenta a
velocidade de carbanotação, destruindo a película
passivadora que protege o aço;
37. Degradação das Estruturas
37
• Orla Marinha (corrosão de 30 a 40 vezes superior que meio
rural).
• Lugares com elevados índice de poluição e Chuvas ácidas e
CO2, microclimas (garagens de edifícios, reservatório de água
clorada). Meio rural = 8 anos, litoral = 2 anos.
38. Causas de Patologias em alguns
países
38
“Grande parte dos problemas está na falta de
compatibilidade entre o planejamento e o
projeto.” Cesar Henrique Daher
39. Estrutura do Concreto
39
• Proporciona dupla proteção às armaduras: alcalinidade (capa
passivadora para o aço); a massa do concreto, (barreira física
separa o aço do contato direto com o meio);
• Compacidade do concreto - propriedade para resistir à
penetração dos agentes externos, diminui a carbonatação,
ataque de cloretos e sulfatos; diretamente
associada à relação água/cimento, que deve
ser a mais baixa possível.
40. Estrutura do Concreto: Execução Criteriosa
40
• Evitar mudanças drásticas de temperatura, e secagem prematura.
• Temperatura baixa durante a concretagem (< 7ºC) inibi as
reações químicas de endurecimento do cimento e permiti a
evaporação da água de mistura.
• Baixas taxas de umidade relativa do ar a evaporação da água
pode se alta, tornando-se insuficiente para a reação química do
cimento.
É preciso estar atento às condições climáticas, controlando sempre a
temperatura e a umidade ideal.
41. Estrutura do Concreto: Execução Criteriosa
41
• Concreto maturado por 15 a 20 horas submetê-lo a
temperaturas mais baixas;
• A velocidade de endurecimento está relacionada à temperatura do
concreto. +T, + endurecimento; Vento e temperatura aceleram a
evaporação da água.
• A água do concreto se evapora através da superfície úmida (10 a 12
horas) após por difusão (lento) impedir a secagem do
concreto durante as primeiras 24 horas.
"A continuidade da cura úmida por mais dias repõe a perda de água
por evaporação. A falta de cura úmida do concreto faz com que sua
primeira camada perca a água de hidratação, tornando-na fraca, com
baixa resistência à abrasão, porosa e permeável aos agentes
agressivos", ressalta Granato.
42. Normas
42
• NBR 6118:2007 - Atenção especial
para a durabilidade das estruturas, o
cobrimento das armaduras e a
relação água/cimento do concreto. O
objetivo foi tornar as estruturas mais
impermeáveis aos agentes
agressivos, aumentando sua vida
útil.
• NBR 12655:2006 - incorporou os
princípios de redução de
permeabilidade do concreto por
meio da relação água/cimento, mais
resistente ao ataque por cloretos e
sulfatos.
• NBR15577:2008 – em relação ao
problema da reação álcali-agregado,
dedicada a orientar a mitigação
deste tipo de manifestação
43. Tendências em reparos e
recuperação
43
• Pontes, túneis, viadutos, estruturas portuárias e off shore os
escandinavos técnica de proteção catódica, e reabilitação de
estruturas (que passam por processo de Corrosão);
• No setor de infraestrutura e industrial revestimentos
uretânicos e poliuréia e inibidores de corrosão que agem por
migração;
• Na recuperação a repassivação eletroquímica das armaduras:
extração eletroquímica de cloretos e a proteção catódica com
zinco termoprojetado.
44. Técnica Eletroquímica
44
• Extração de cloretos e a realcalinização do concreto;
• Extração de cloretos: remoção dos íons de cloreto do interior do
concreto, por meio da indução de uma corrente eletroquímica
temporária, que leva à repassivação das armaduras.
• Eletrólito (água da rede de abastecimento ou soluções saturadas de
hidróxido de cálcio) evitar que o eletrólito se torne ácido e venha
a atacar o concreto, ou formar gás clorídrico, altamente tóxico.
• Eletrodo (ânodo), (malha metálica (geralmente, de aço inoxidável)
aderida à superfície do concreto e recoberta por polpa de celulose.
A malha metálica é ligada à armadura (que funciona como cátodo)
e em seguida, aplica-se uma corrente contínua de baixa intensidade
(entre 0,8 a 2A/m²).
45. Etapas do diagnóstico
45
• Vistoria preliminar
• Anamnese
• Levantamento documental
• Vistoria detalhada
• Ensaios
• Conclusão - Compilação dos dados, análise criteriosa e
parecer final. Equipe multidisciplinar para realizar a
análise e o parecer.
46. Reparos da armadura
46
Fissuração e destacamento de concreto dos pilares de borda
de condomínio residencial devido à corrosão das
armaduras do concreto (carbonatação, e pequeno
cobrimento das armaduras)
47. Reparos da armadura
47
• 1. Pilar de borda (fachada) fissuração e destacamento de
concreto;
• 2. Reparo corte da área afetada e a escarificação do
concreto;
• 3. Limpeza do substrato com água potável e pulverizador;
48. Reparos da armadura
48
• 4. Aplicar uma argamassa cimentícia tixotrópica, modificada
com polímeros e, preferencialmente, reforçada com fibras,
que recebe depois o acabamento com desempenadeira de
madeira;
• 5. Uma manta de cura molhada com água é aplicada sobre a
argamassa umidade 7 dias evita evaporação da água de
amassamento e a fissuração.