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INTRODUÇÃO AOS GÊNEROS DO
DISCURSO
E
AOS GÊNEROS LITERÁRIOS
CLÁSSICOS
DEFINIÇÕES INICIAIS:
- CONTEXTO
- ESFERAS DE CIRCULAÇÃO
- TEXTO E DISCURSO
- INTERLOCUTORES E INTERAÇÃO
CONTEXTO
a) é o momento e o lugar em que o texto é produzido
b) repertório
c) posição social e ideológica dos interlocutores
d) finalidade do texto
e) linguagem empregada
f) Variedade de elementos que podem compor o
espaço em que o texto será publicado
g) Os efeitos produzidos sobre o interlocutor
CONVERSA DE MÃE E FILHA
- Manhê, eu vou me casar.
- Ah? O que foi? Agora não, Anabela. Não está vendo que eu estou no telefone?
- Por favor, por favoooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente?
- Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de idéia. Foi tudo
culpa da...
- Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já está fazendo a
roupa. Com gravata e tudo!
- Só um minutinho, Carol. Vestido de... casar?! O que é isso, menina, você só
tem dez anos? Alô, Carol?
- Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já
confirmaram presença.
- Carol, tenho que desligar. Você está louca, Anabela? Vou já telefonar para o
seu pai.
- Boa! Diz para ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar
pipoca, bolo de aipim, pé-de-moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná,
quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz para ele não esquecer:
quero fogueira e muito rojão pra soltar na hora do: “Sim, eu aceito”. Mãe? Mãe?
Manhêêê!!! Caiu pra trás! Vinte minutos depois.
- Acorda, mãe...
- Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai
não vai ter que pagar nada, mãe, acooooooorda. Ô vida! Que noiva sofre eu já
sabia. Mas até noiva de quadrilha?!
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO
a) Atividades comunicativas próprias de um
domínio da atividade humana
b) os gêneros que circulam nela
c) os agentes e seus papéis sociais
d) diversidade de interesses
e) características dos suportes
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS
JORNALÍSTICA
RELIGIOSA
CIENTÍFICA
ESCOLAR
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS
JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA,
ENTREVISTA
JORNALÍSTICA,
REPORTAGEM, CHARGE,
TIRAS ETC.
RELIGIOSA
CIENTÍFICA
ESCOLAR
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS
JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA,
ENTREVISTA
JORNALÍSTICA,
REPORTAGEM, CHARGE,
TIRAS ETC.
RELIGIOSA SALMOS, HINOS,
PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS
CIENTÍFICA
ESCOLAR
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS
JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA,
ENTREVISTA
JORNALÍSTICA,
REPORTAGEM, CHARGE,
TIRAS ETC.
RELIGIOSA SALMOS, HINOS,
PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS
CIENTÍFICA DISSERTAÇÕES, TESES,
ARTIGO CIENTÍFICO ETC.
ESCOLAR
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS
JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA,
ENTREVISTA
JORNALÍSTICA,
REPORTAGEM, CHARGE,
TIRAS ETC.
RELIGIOSA SALMOS, HINOS,
PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS
CIENTÍFICA DISSERTAÇÕES, TESES,
ARTIGO CIENTÍFICO ETC.
ESCOLAR LIVRO DIDÁTICO, AULA,
SEMINÁRIO, DEBATE,
EXERCÍCIOS ETC.
TEXTO E DISCURSO
Texto: é uma unidade de sentido que
estabelece interação entre
interlocutores.
Discurso: é a atividade comunicativa
entre sujeitos sociais que, em interação,
produzem linguagem.
Texto é a unidade material do discurso.
INTERLOCUTORES E INTERAÇÃO
Interlocutores: São as pessoas que
participam do processo de interação por
meio da linguagem
Interação: ação que se exerce
mutuamente entre duas ou mais pessoas
GÊNEROS DO DISCURSO
(GÊNEROS TEXTUAIS)
O QUE SÃO GÊNEROS DO DISCURSO?
 Textos + ou – estáveis (variações):
a) no conteúdo (tema esperado);
b) tipo de linguagem (estilo formal ou
informal);
c) Estrutura (forma).
TODO TEXTO É FORMADO POR TIPOS TEXTUAIS
(TAMBÉM CHAMADOS DE TIPOLOGIAS OU SEQUÊNCIAS
TEXTUAIS)
 Tipo narrativo
 Tipo descritivo
 Tipo injuntivo
 Tipo argumentativo
 Tipo expositivo
TIPO NARRATIVO
 Narra uma sequência de ações que se
realizam no tempo e no espaço.
o Exemplo: notícias, romances,contos,
(auto)biografias, novelas, apólogos,
fábulas, parábolas etc.
o Obs.: relato (não ficcionais)
TIPO NARRATIVO
TIPO DESCRITIVO
 para nos referirmos a algo ou a um
ser, atribuindo-lhe características.
o Exemplo: pode aparecer em diversos
gêneros
TIPO INJUNTIVO
 para dar instruções sobre algo, fazer
um apelo, aconselhar, ordenar,
buscando alterar o comportamento
do interlocutor
o Exemplos: receita, manual de
instruções etc.
TIPO ARGUMENTATIVO
 para defender um ponto de vista,
comprovar uma tese por meio de
argumentos explícitos
o Exemplos: redação, artigo de opinião
etc.
TIPO EXPOSITIVO
 para informar o interlocutor e
transmitir saberes realizando
exposição, apresentando definições
ou explicando algo
o Exemplos: seminário, palestra, aula,
pregação
GÊNEROS LITERÁRIOS
DEFINIÇÃO:
São gêneros próprios da esfera
artística e cultural e são utilizados
com finalidade estética, artística.
CONCEPÇÃO CLÁSSICA (PLATÃO E
ARISTÓTELES)
Três gêneros literários básicos:
1. Lírico
2. Épico
3. Dramático
1. GÊNERO LÍRICORO LÍRICO
 Manifestação de um eu lírico;
 Texto subjetivo (predominância de
pronomes e verbos na primeira pessoa);
 Explora a musicalidade das palavras.
VERSOS DO POEMA “O GUARDADOR DE REBANHOS”, DE ALBERTO
CAEIRO, UM DOS HETERÔNIMOS DO POETA PORTUGUÊS FERNANDO
PESSOA
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
2. GÊNERO ÉPICO
 Há um narrador que conta uma história em
versos;
 Longo poema que ressalta a figura de um
herói, um povo ou uma nação;
 Envolve aventuras, guerras, viagens e
façanhas heroicas em tom de exaltação;
 Verbos e pronomes em terceira pessoa
(que pressupõem a presença de um ouvinte
ou uma plateia).
 Os poemas épicos são intitulados de
epopeias.
ESTRUTURA CLÁSSICA DA EPOPEIA
Proposição
Invocação
Dedicatória
Narração
Epílogo
OS LUSÍADAS – LUÍS DE CAMÕES
- Proposição (canto I, estrofes 1 a 3): É a
exposição do assunto do poema, ou seja, do
que o poema falará. Nela o poeta se propõe a
cantar os feitos heroicos dos soldados e
navegadores portugueses, bem como a
memória dos reis portugueses que
expandiram as fronteiras lusas e a fé cristã.
Canto I
I
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
II
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
III
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
- Invocação (canto I, estrofes 4 e 5): Nesse
momento o poeta pede inspiração às musas.
No caso da epopeia de Camões, as musas
não serão nenhuma representante da
tradição clássica. O poeta escolhe como
fonte de inspiração as ninfas do rio Tejo (rio
português), chamadas por ele de Tágides.
Nesse sentido, podemos dizer que Camões
nacionaliza suas musas..
IV
E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mi um
novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mi vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloco e corrente,
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A ESTRUTURA CLÁSSICA DA EPOPEIA
- Dedicatória (canto I, estrofes 6
a 18): Camões dedicou seu poema ao rei D.
Sebastião, seu protetor e a quem se deve a
publicação do livro. Nas estrofes dedicadas
ao rei, o poeta faz menção à juventude de D.
Sebastião, que, por não haver outro herdeiro
legítimo do trono, assumiu o império com
apenas quatorze anos. O poeta também se
refere à extensão alcançada pelo Império
português.
VI
(...)
Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro,
Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando dece o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco Oriental e do Gentio
Que inda bebe o licor do santo Rio:
3. GÊNERO DRAMÁTICO
 Expõe conflitos do homem e seu mundo;
 São escritos para serem encenados;
 A história é mostrada no palco, por atores
que fazem o papel das personagens;
 Diálogos;
 Causa e consequência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Português linguagens I: literatura, produção de texto,
gramática. São Paulo: Saraiva, 2010.
PINTO, Zé Maria. O texto nu: teoria da literatura, gênese,
conceitos, aplicação. Valer: Manaus, 2009.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e
compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto,
2012.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever:
estratégias de produção textual. 2 ed. São Paulo: Contexto,
2014.
http://www.qieducacao.com/2010/08/camoes-epico-os-lusiadas-
i.html

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Introdução aos gêneros do discurso e literários clássicos

  • 1. INTRODUÇÃO AOS GÊNEROS DO DISCURSO E AOS GÊNEROS LITERÁRIOS CLÁSSICOS
  • 2. DEFINIÇÕES INICIAIS: - CONTEXTO - ESFERAS DE CIRCULAÇÃO - TEXTO E DISCURSO - INTERLOCUTORES E INTERAÇÃO
  • 3. CONTEXTO a) é o momento e o lugar em que o texto é produzido b) repertório c) posição social e ideológica dos interlocutores d) finalidade do texto e) linguagem empregada f) Variedade de elementos que podem compor o espaço em que o texto será publicado g) Os efeitos produzidos sobre o interlocutor
  • 4. CONVERSA DE MÃE E FILHA - Manhê, eu vou me casar. - Ah? O que foi? Agora não, Anabela. Não está vendo que eu estou no telefone? - Por favor, por favoooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente? - Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de idéia. Foi tudo culpa da... - Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já está fazendo a roupa. Com gravata e tudo! - Só um minutinho, Carol. Vestido de... casar?! O que é isso, menina, você só tem dez anos? Alô, Carol? - Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já confirmaram presença. - Carol, tenho que desligar. Você está louca, Anabela? Vou já telefonar para o seu pai. - Boa! Diz para ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar pipoca, bolo de aipim, pé-de-moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná, quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz para ele não esquecer: quero fogueira e muito rojão pra soltar na hora do: “Sim, eu aceito”. Mãe? Mãe? Manhêêê!!! Caiu pra trás! Vinte minutos depois. - Acorda, mãe... - Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai não vai ter que pagar nada, mãe, acooooooorda. Ô vida! Que noiva sofre eu já sabia. Mas até noiva de quadrilha?!
  • 5. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO a) Atividades comunicativas próprias de um domínio da atividade humana b) os gêneros que circulam nela c) os agentes e seus papéis sociais d) diversidade de interesses e) características dos suportes
  • 6. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS JORNALÍSTICA RELIGIOSA CIENTÍFICA ESCOLAR
  • 7. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA, ENTREVISTA JORNALÍSTICA, REPORTAGEM, CHARGE, TIRAS ETC. RELIGIOSA CIENTÍFICA ESCOLAR
  • 8. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA, ENTREVISTA JORNALÍSTICA, REPORTAGEM, CHARGE, TIRAS ETC. RELIGIOSA SALMOS, HINOS, PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS CIENTÍFICA ESCOLAR
  • 9. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA, ENTREVISTA JORNALÍSTICA, REPORTAGEM, CHARGE, TIRAS ETC. RELIGIOSA SALMOS, HINOS, PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS CIENTÍFICA DISSERTAÇÕES, TESES, ARTIGO CIENTÍFICO ETC. ESCOLAR
  • 10. ESFERAS DE CIRCULAÇÃO GÊNEROS JORNALÍSTICA JORNAL, REVISTA, ENTREVISTA JORNALÍSTICA, REPORTAGEM, CHARGE, TIRAS ETC. RELIGIOSA SALMOS, HINOS, PARÁBOLAS, EPÍSTOLAS CIENTÍFICA DISSERTAÇÕES, TESES, ARTIGO CIENTÍFICO ETC. ESCOLAR LIVRO DIDÁTICO, AULA, SEMINÁRIO, DEBATE, EXERCÍCIOS ETC.
  • 11. TEXTO E DISCURSO Texto: é uma unidade de sentido que estabelece interação entre interlocutores. Discurso: é a atividade comunicativa entre sujeitos sociais que, em interação, produzem linguagem. Texto é a unidade material do discurso.
  • 12.
  • 13. INTERLOCUTORES E INTERAÇÃO Interlocutores: São as pessoas que participam do processo de interação por meio da linguagem Interação: ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais pessoas
  • 14.
  • 16. O QUE SÃO GÊNEROS DO DISCURSO?  Textos + ou – estáveis (variações): a) no conteúdo (tema esperado); b) tipo de linguagem (estilo formal ou informal); c) Estrutura (forma).
  • 17.
  • 18.
  • 19. TODO TEXTO É FORMADO POR TIPOS TEXTUAIS (TAMBÉM CHAMADOS DE TIPOLOGIAS OU SEQUÊNCIAS TEXTUAIS)  Tipo narrativo  Tipo descritivo  Tipo injuntivo  Tipo argumentativo  Tipo expositivo
  • 20. TIPO NARRATIVO  Narra uma sequência de ações que se realizam no tempo e no espaço. o Exemplo: notícias, romances,contos, (auto)biografias, novelas, apólogos, fábulas, parábolas etc. o Obs.: relato (não ficcionais)
  • 22. TIPO DESCRITIVO  para nos referirmos a algo ou a um ser, atribuindo-lhe características. o Exemplo: pode aparecer em diversos gêneros
  • 23.
  • 24. TIPO INJUNTIVO  para dar instruções sobre algo, fazer um apelo, aconselhar, ordenar, buscando alterar o comportamento do interlocutor o Exemplos: receita, manual de instruções etc.
  • 25.
  • 26. TIPO ARGUMENTATIVO  para defender um ponto de vista, comprovar uma tese por meio de argumentos explícitos o Exemplos: redação, artigo de opinião etc.
  • 27.
  • 28. TIPO EXPOSITIVO  para informar o interlocutor e transmitir saberes realizando exposição, apresentando definições ou explicando algo o Exemplos: seminário, palestra, aula, pregação
  • 29.
  • 31. DEFINIÇÃO: São gêneros próprios da esfera artística e cultural e são utilizados com finalidade estética, artística.
  • 32. CONCEPÇÃO CLÁSSICA (PLATÃO E ARISTÓTELES) Três gêneros literários básicos: 1. Lírico 2. Épico 3. Dramático
  • 33. 1. GÊNERO LÍRICORO LÍRICO  Manifestação de um eu lírico;  Texto subjetivo (predominância de pronomes e verbos na primeira pessoa);  Explora a musicalidade das palavras.
  • 34.
  • 35. VERSOS DO POEMA “O GUARDADOR DE REBANHOS”, DE ALBERTO CAEIRO, UM DOS HETERÔNIMOS DO POETA PORTUGUÊS FERNANDO PESSOA O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo essencial Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo...
  • 36. 2. GÊNERO ÉPICO  Há um narrador que conta uma história em versos;  Longo poema que ressalta a figura de um herói, um povo ou uma nação;  Envolve aventuras, guerras, viagens e façanhas heroicas em tom de exaltação;  Verbos e pronomes em terceira pessoa (que pressupõem a presença de um ouvinte ou uma plateia).  Os poemas épicos são intitulados de epopeias.
  • 37. ESTRUTURA CLÁSSICA DA EPOPEIA Proposição Invocação Dedicatória Narração Epílogo
  • 38. OS LUSÍADAS – LUÍS DE CAMÕES
  • 39. - Proposição (canto I, estrofes 1 a 3): É a exposição do assunto do poema, ou seja, do que o poema falará. Nela o poeta se propõe a cantar os feitos heroicos dos soldados e navegadores portugueses, bem como a memória dos reis portugueses que expandiram as fronteiras lusas e a fé cristã.
  • 40. Canto I I As armas e os Barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
  • 41. II E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando, Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
  • 42. III Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
  • 43. - Invocação (canto I, estrofes 4 e 5): Nesse momento o poeta pede inspiração às musas. No caso da epopeia de Camões, as musas não serão nenhuma representante da tradição clássica. O poeta escolhe como fonte de inspiração as ninfas do rio Tejo (rio português), chamadas por ele de Tágides. Nesse sentido, podemos dizer que Camões nacionaliza suas musas..
  • 44. IV E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mi um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mi vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e corrente, Por que de vossas águas Febo ordene Que não tenham enveja às de Hipocrene.
  • 45. A ESTRUTURA CLÁSSICA DA EPOPEIA - Dedicatória (canto I, estrofes 6 a 18): Camões dedicou seu poema ao rei D. Sebastião, seu protetor e a quem se deve a publicação do livro. Nas estrofes dedicadas ao rei, o poeta faz menção à juventude de D. Sebastião, que, por não haver outro herdeiro legítimo do trono, assumiu o império com apenas quatorze anos. O poeta também se refere à extensão alcançada pelo Império português.
  • 46. VI (...) Vós, poderoso Rei, cujo alto Império O Sol, logo em nascendo, vê primeiro, Vê-o também no meio do Hemisfério, E quando dece o deixa derradeiro; Vós, que esperamos jugo e vitupério Do torpe Ismaelita cavaleiro, Do Turco Oriental e do Gentio Que inda bebe o licor do santo Rio:
  • 47. 3. GÊNERO DRAMÁTICO  Expõe conflitos do homem e seu mundo;  São escritos para serem encenados;  A história é mostrada no palco, por atores que fazem o papel das personagens;  Diálogos;  Causa e consequência.
  • 48. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português linguagens I: literatura, produção de texto, gramática. São Paulo: Saraiva, 2010. PINTO, Zé Maria. O texto nu: teoria da literatura, gênese, conceitos, aplicação. Valer: Manaus, 2009. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2012. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2014. http://www.qieducacao.com/2010/08/camoes-epico-os-lusiadas- i.html