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Balbúrdia Amor: que ideias aproveitar?
B A L B Ú R D I A
Julho/2013
Informativo 3
no português Recado da re-
dação:
Temas: Amor e Tempo.
Por quê? Unimos essas
temáticas, tratadas nos
Balbúrdias 2 e 7, porque
consideramos que po-
dem ser um projeto te-
mático.
O amor nas redes sociais
O Programa Café Filosófico da TV Cultura
produziu o módulo “Utopia do Amor Perfeito”,
em que a psicanalista Caterina Koltai resgata a
história dos relacionamentos amorosos e analisa
como cada época viveu seu ideal de amor perfei-
to. Link do vídeo - disponível em
<http://www.youtube.com/watch?v=2F71KTnj7Sc>
Sugestão de dinâmica: três participantes irão apare-
cer com cartazes “Abraços Grátis”, quem “salvar” o
participante com um abraço fica com o cartaz.
Funcionalidade da Proposta: Incitar os alunos a se posicionarem criticamen-
te e produzirem um artigo de opinião.
1° passo: O professor deverá iniciar esta atividade mostrando para os alunos
algumas imagens retiradas do Facebook. As imagens deverão falar sobre amor.
2°passo: O docente deverá criar um círculo de discussões sobre a temática,
incitando os alunos a exporem seu posicionamento.
Sugestões de Perguntas para iniciar a discussão:
- Quais imagens de amor têm no Facebook?
- Vocês pensam que as redes sociais, assim como o Facebook, se tornaram
uma espécie de “divã” em que as pessoas expõem seus sentimentos? Por quê?
- Olhando essas imagens, que tipo de amor vocês acreditam que as pessoas
procuram?
- Podemos considerar que o Facebook seria uma “terceira dimensão”, um local
onde as pessoas podem ser o que quiserem? É um lugar onde as pessoas tor-
nam-se múltiplos sujeitos, desde o romântico até aquele que não busca um
grande amor e sim várias conquistas?
Nesse livro, o filósofo do
cotidiano Luiz Felipe
Pondé critica a praga do
politicamente correto, que
encoraja as pessoas a se
amarem. Para o filósofo,
não é possível amarmos a
humanidade. E só ama-
mos o "outro" quando está
longe.
Dica de Leitura
O vídeo do grupo Tangos e Tragédias se
instala na temática por causa da música
“Romance de uma caveira” .
Link do vídeo - disponível em
<http://www.youtube.com/watcV=cokt2aqb7TU>
BALBÚRDIA
Página 2
3°passo: Após as discussões, o professor poderá propor que os alunos produzam algo sobre a temática. Sugerimos a
produção de um artigo de opinião.
E agora, professor! O que é um artigo de opinião?
Um artigo de opinião é um gênero que circula na esfera jornalística, aparecendo em jornais, revistas, entre outros. Texto
de cunho argumentativo que dá a voz para o leitor que tem a possibilidade de se posicionar criticamente diante de temas
polêmicos.
Sugestão: Caso a escola tenha um jornal, sugerimos que se tenha um espaço para publicar os artigos de opinião dos alu-
nos!
Sugestão de imagens:
Funcionalidade da proposta: Produção do gênero enquete.
Nível: Médio.
Materiais: Data show, papel pardo, cartolina e canetas coloridas.
Vídeo: <http://www.youtube.com/watch?v=OSfoxlp-lfQ>
1°passo: O professor deverá iniciar essa atividade passando o vídeo O que é o amor? para a turma, esse vídeo traz o
comentário de Jorge Forbes no programa Saia Justa, transmitido em 31/10/2007 pelo canal de TV GNT.
Dicas: O professor poderá perguntar se os alunos já assistiram tal programa, se conhecem esse canal, se já ouviram
falar de Jorge Forbes.
2°passo: O proponente deverá pensar com os alunos: O que é o amor? Em seguida, pode propor que eles façam uma
enquete para descobrir qual o valor que se tem de amor na atualidade.
3°passo: O professor deverá caracterizar o gênero enquete.
Trabalhando com o gênero enquete
< h t t p s : / / w w w . f a c e b o o k . c o m / p h o t o . p h p ?
fbid=348035798631142&set=a.321172981317424.57688.32116854131786
8&type=1&relevant_count=1>
<https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=348118121956243&set=a.321172981317424.57688.32116854
1317868&type=1&relevant_count=1>
<https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=567729733238268&set=a.506029162741659.123520.41711124830
0118&type=1&relevant_count=1>
Por: Nathalia Madeira Araujo.
Informativo 3
Página 3
4°passo: Propor que os alunos, em suas casas, recortem quadradinhos de cartolina com a pergunta O que é o amor? Eles
deverão pedir para seus pais, amigos, avós, parentes, vizinhos responderem tal pergunta.
5°passo: Em uma aula posterior, o professor deverá, juntamente com os alunos, recolher todas as respostas à enquete e
colar em uma folha de papel pardo, criando um mural. Esse mural deverá ficar exposto no corredor da escola.
Por: Nathalia Madeira Araujo.
I. Conteúdo (s): Leitura e Escrita.
II. Objetivo Geral: Auxiliar a compreensão de leitura.
III. Objetivos Específicos:
- Despertar expectativas nos alunos;
- Desenvolver a criticidade;
- Explorar a oralidade.
IV. Procedimento: Apresentar o livro "Para Sempre: 50 cartas
de amor de todos os tempos" de Emerson Tin para os alunos
visualizarem a capa;
 Questionar sobre o título, fazendo perguntas para levantar hipóteses de leitura (SOLÉ, 1996), tais como:
- Qual tema será abordado nessa obra?
- Lendo o título, do que trataria a obra?
- Você já leu alguma obra desse autor?
- Você o conhece? (caso os alunos não conheçam o autor Emerson Tin, leve-os no laboratório de informática e
peça uma pesquisa de cunho bibliográfico desse autor);
 Refletir sobre o significado da palavra "Amor", para ver se os significados que eles falarão serão os mesmos
encontrados nas cartas;
 Escrever no quadro todas as reflexões que os alunos irão falar sobre o significado da palavra amor, para que no
final da leitura vejamos se há uma semelhança entre o significado que eles trouxeram com o conceito de amor
que a obra aborda;
 Pedir para os alunos escolherem algumas cartas para lerem silenciosamente; após a leitura, montar uma roda de
conversa e solicitar opiniões sobre a visão de amor que o autor aborda na obra;
 Voltar para as reflexões escritas no quadro e ver se elas condizem, podendo ser levantados questionamentos do
porquê da mudança de significado no amor;
 Explorar a produção textual na sala de informática, em que os alunos irão mandar um e-mail formal para a pro-
fessora, relatando seu posicionamento crítico perante o significado da palavra amor.
Trabalhando com o gênero carta
http://www.livrariacultura.com.br/scripts
/resenha/resenha.asp?nitem=2759680
BALBÚRDIA
Página 4
 Salientar que nesse texto terá de aparecer e serem colocados corretamente os conectores de discurso. Alguns
exemplos de conectores:
Por: Jonas Santos e Leonardo Messias.
Conectores Exemplos:
Adição E, pois, além disso, e ainda, não só, mas também, por um lado,
por outro lado.
Certeza É evidente que, certamente, decerto, com toda a certeza, natural-
mente, evidentemente.
Conclusão Portanto, logo, enfim, em conclusão, concluindo, em suma.
Dúvida Talvez, é provável, é possível, provavelmente, possivelmente,
porventura.
Opinião a meu ver, estou em crer que, em nosso, entender, parece-me que.
Oposição Mas, apesar de, no entanto, porém, contudo, todavia.
Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luis Vaz de Camões
Sugestão de poesia
Em uma ilha moravam a Alegria, a Tristeza, a Riqueza, a Vaidade, a Sabedoria e o Amor.
Um dia, avisaram ao Amor que a ilha seria inundada e logo cuidou de avisar a todos.
Todos correram para os seus barcos, buscando local mais alto e mais seguro. Somente o Amor desejou ficar mais um
pouquinho naquela ilha que tanto amava e que iria desaparecer.
Só quando a ilha já estava sendo inundada foi que o Amor se deu conta do perigo e para pedir ajuda.
A Riqueza vinha passando no seu barco suntuoso e o Amor pediu:
-Leva-me contigo, Riqueza.
A Riqueza respondeu:
-Não posso. Meu barco está cheio de ouro e prata. Não tem lugar para ti.
Daqui a pouco, se aproximou a Vaidade.
E o Amor suplicou:
-Vaidade, salva-me, por favor!
E a Vaidade respondeu:
-Não posso. Tu estás molhado e vais molhar o meu barco.
O Amor e o Tempo
Referência: SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
Informativo 3
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Trabalhando com a linha do Tempo
E o Amor implorou aflito:
-Tristeza, ajuda-me!
A Tristeza respondeu:
-Não posso. Estou triste demais. Preciso ficar sozinha.
Em seguida passou a Alegria que nem notou a angústia do Amor.
O Amor já estava se afogando quando se aproximou da ilha um velhinho remando
um barco muito antigo.
O velhinho disse para o Amor:
-Sobe Amor. Vou te levar pra um local seguro.
O Amor subiu no barco.
Quando chegou no monte onde já estavam os demais sentimentos, alegre e feliz.
Desceu rápido para abraçar a todos e se esqueceu de agradecer ao seu benfeitor. O velhinho seguiu adiante remando
tranquilo o seu velho barco.
Só então o Amor perguntou a Sabedoria, que a tudo observava sorrindo:
-Sabedoria, quem é aquele velhinho tão calmo e humilde que me salvou.
E a Sabedoria, serena como sempre, respondeu:
-Aquele velhinho é o Tempo. Só o Tempo é capaz de fazer nascer, entender e salvar o Amor.
Referência: http://www.viaki.com/home/historias/tempo.php
<http://1.bp.blogspot.com/_Oe_2uHug5r4/
SqhdCZdBGkI/AAAAAAAABgk/
bqXu2Dr3ZnE/s400/>
Nível: Fundamental (sétimo e oitavo anos) e ensino médio.
Funcionalidade da proposta: Promover a reflexão dos alunos sobre a
temática amor e a produção do gênero linha do tempo.
Materiais: Data Show, folhas de ofício, papelão e canetinhas.
1°passo: O professor deverá iniciar a sua aula projetando para os alunos
a imagem ao lado.
2° passo: O proponente deverá criar um círculo de discussões sobre a
imagem, iniciando por tais perguntas norteadoras:
- Vocês sabem que gênero é esse? Se sabem, o que possibilita que o
identifiquem?
- Para vocês qual a temática que é explorada?
-Quais visões de amor são passadas ao longo do tempo pela tirinha?
-Vocês acreditam que, com o passar do tempo, o conceito de amor vem
sendo ressignificado?
- Quais são os elementos que vocês acham que foram cruciais para a
mudança no conceito de amor?
3° passo: O professor indagará: “Já levantamos várias discussões sobre
o tema e evidenciamos que o amor, como a própria história, sofre mui-
tas mudanças com o decorrer do tempo, que tal produzirmos uma linha
do tempo?” O professor deverá propor que os alunos divididos em gru-
pos de três ou quatro produzam uma linha do tempo manualmente.
Dicas: Dizer para os alunos conversarem com os pais, avós, pa-
rentes, conhecidos, tentando descobrir como era o romantismo na
época em que eles eram jovens, descobrir se mandavam flores, se
mandavam cartas (sempre relacionando com a atualidade). Fazer
pesquisas na internet, procurar canções românticas das décadas de
70, 80, 90, sempre comparando com as canções atuais.
BALBÚRDIA
Página 6
Mas o que é uma linha do tempo?
Uma linha do tempo é um gênero que utilizamos para organizar de forma clara e objetiva transformações que ocorreram ao
longo do tempo, mostrando um panorama geral das informações. Esse gênero é utilizando nas escolas, universidades, empre-
sas, entre outros. Existem várias ferramentas que possibilitam fazê-la como: Word, Excel, PowerPoint.
Mais Dicas: Para deixar mais claras as explicações sobre este gênero, o professor poderá projetar para eles a seguinte ima-
gem:
4°passo: Para finalizar, sugerimos que em uma aula seguinte os alunos façam uma exposição e apresentação das suas linhas
do tempo!
Observação: Seria interessante que as linhas do tempo ficassem expostas pela escola!
Por: Nathalia Madeira Araujo.
Fonte:<http://1.bp.blogspot.com/_ma8ACyL2GTk/TNAPaYB3UwI/
AAAAAAAAAXY/vr3qQ7lrV-0/s1600/
Balbúrdia Nuances do Tempo: que ideias aproveitar?
Dica de Vídeo
<http://www.youtube.com/watch?v
=BDHo_REqh5I>
Sugestão de Música
A psicanalista Maria Rita Kehl traz, nessa obra,
uma coletânea de dezoito artigos publicados em
um jornal, nos quais ela questiona o papel do
psicanalista na imprensa. Em um dos textos, traz
uma interessante definição de tempo. Fonte:
<http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/rese
nha.asp?nitem=22932785>
Sugestão de leitura
Poema de Viviane
Mosé sobre o tempo.
A música Lento traz
em sua letra a temática
tempo, e fala sobre
como é importante ter
paciência .
Lento
Julieta Venegas
Informativo 3
Página 7
Atividade de Leitura Protocolada
CIRCUITO FECHADO
Ricardo Ramos
1º [Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espu-
ma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadu-
ras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigar-
ros, caixa de fósforos.] 2º [Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, car-
ro.] 3º [Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de
notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara
pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone,
papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta,
projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel.] 4º [Mictório, pia, água. Táxi. Mesa,
toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de
dentes, pasta, água.] 5º [Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, ex-
terno, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e
papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta.] 6º [Carro. Maço de cigarros, caixa de
fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras.
Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapa-
tos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.]
Conteúdo:
I- Leitura do gênero conto com a proposta de se trabalhar a noção de tempo.
II - Habilidades a serem desenvolvidas:
 Localizar informações explícitas/implícitas no texto;
 Inferir sentidos para palavras e/ou expressões;
 Identificar o tema e a tese do texto;
 Reconhecer a finalidade do gênero conto;
 Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições;
 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa;
 Estabelecer relação causa/consequência entre as partes do texto;
 Designar relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la;
 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
III - Objetivos:
 Promover a produção de inferências dos alunos;
 Fazer com que os estudantes acionem seus conhecimentos prévios;
 Desenvolver a interpretação, estabelecendo possíveis relações entre as palavras do texto;
 Proporcionar a reflexão dos discentes perante a forma na qual o texto está estruturado, observando as esco-
lhas do autor e criando possíveis significados para essas;
 Perceber qual a importância do título para o texto, estabelecendo relação entre ele e o conto.
Referência:
RAMOS, Ricardo. Circuito Fechado. Rio de Janeiro: Record, 1978. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/6649886/Circuito-Fechado>. Acesso em: 22 mar. 2013.
BALBÚRDIA
Página 8
IV - Proposta de atividade número um:
 Primeiramente, o professor deve colocar no quadro a palavra Circuito. Desse modo, os alunos irão acionar
seus conhecimentos prévios e a curiosidade será instigada;
 Após, o professor deve pôr no quadro o título completo, fazendo com que os alunos julguem o que pode ser
“Circuito Fechado”;
 Seguidamente, deve ser apresentado o nome do autor do conto, Ricardo Ramos. O professor deve perguntar
aos alunos se eles conhecem Ricardo Ramos, em caso de resposta negativa, a biografia do autor deve ser
exposta;
 Logo, o professor deve solicitar a leitura do conto por parte dos alunos, afinal, a leitura sendo feita parcial-
mente, fará com que os estudantes produzam inferências;
 Em seguida, o professor deve explicar para seus alunos o que é o gênero conto e conversar com eles para
saber o que entenderam.
V – Proposta de atividade número dois:
1. Como é o personagem do conto? Qual seu sexo? Justifique. R.: O personagem é do sexo masculino (creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, cueca, camisa, abotoaduras, gravata, paletó.), parece morar sozinho (ao que tudo
indica não há ninguém com ele na casa.), através do termos linguísticos presentes no texto o personagem asseme-
lha-se a um publicitário (mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, prova de anúncio, caneta
e papel.), aparenta ser um homem estressado (repetição das palavras cigarro e fósforo.).
2. Em quanto tempo se passa o texto? R.: Um dia.
3. Como se pode dizer que é o dia do personagem? R.: Um dia repleto de atividades.
4. O conto é dividido em quantos parágrafos? R.: De acordo com a Semântica, seis (conforme marcações presentes
no texto) e, de acordo com a estrutura, um.
5. Qual a relação existente entre o título, o conto e o mundo contemporâneo? R.: O homem nos dias atuais faz inú-
meras atividades como se estivesse em um circuito fechado, agindo do mesmo modo praticamente em todos os
dias, construindo assim, sua rotina.
6. Por qual motivo você acredita que o personagem não tem nome? R.: O personagem representa um homem moder-
no, ou seja, qualquer indivíduo.
7. Você acredita que a repetição das palavras cigarro e fósforo possui algum sentido? R.: Sim, afinal, demonstram o
estresse do personagem, sua ansiedade, sua não preocupação com a qualidade de vida.
8. Traçando paralelo com o ano de publicação do conto, qual questão pode-se pôr em discussão? R.: O conto foi
publicado em pela ditadura militar no Brasil.
VI – Proposta de atividade número três:
Trabalhar um¸ dois ou os três tipos de resumo (indicativo, crítico e/ou informativo).
Após serem efetuadas as atividades acima mencionadas, o professor poderá propor atividade de produção textual, fazen-
do com que os alunos produzam resumo do conto trabalhado.
Questões para serem aplicadas:
Referências:
COSCARELLI, Carla Viana. Livro de Receitas do Professor de Português: Atividades para sala de aula. 2. ed. 3. reimp.
Belo Horizonte / MG: Autêntica, 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF,
1998.
Por: Millaine de Souza Carvalho.
Informativo 3
Página 9
As palavras com o passar do tempo vão incorpo-
rando sinais, estes sendo na ortografia específica
de uma época. O significado pode variar no de-
correr do tempo ou até mesmo termos podem não ser mais utilizados. Cada um desses sinais podem nos revelar a exis-
tência ou o passado de uma palavra. No decorrer desse tempo, cada vocábulo pode ganhar outros significados, adquirir
novo significado ou até mesmo se perder no tempo. Isso ocorre desde sempre, pelo simples fato de que a língua é ditada
pelo modo de viver das pessoas, a cultura, os costumes, a modernização tecnológica, entre ou-
tros. Cada um desses fatores irá auxiliar no envelhecimento das palavras.
O processo de envelhecimento está se tornando cada vez mais veloz, por conta do de-
senvolvimento tecnológico. Isso fez com que muitas palavras tenham desaparecido ou venham
a desaparecer, juntamente com os objetos que nomeavam. Um claro exemplo disso é a vitrola,
item que foi muito utilizado em uma determinada época, mas acabou perdendo-se no tempo,
juntamente com o seu nome.
Na língua falada, temos as gírias, que demonstram com maior evidência a velhice dos vocábulos. Essas senten-
ças desaparecem com a mesma rapidez com que apareceram, por ter característica de uma época ou um movimento.
Além da compreensão ser muitas vezes exclusiva de um determinado grupo, ainda podem incorporar a termos já exis-
tentes um novo significado.
Mesmo com o rápido avanço da internet em fazer as sentenças desaparecerem, sabemos que só desaparecerão
da memória das pessoas, pois na escrita sempre ficaram muito bem guardadas no papel, ou nas redes digitais. Constitu-
indo, assim, um acervo linguístico de vocábulos que não estão mais em uso prático, mas que integram uma raridade da
nossa língua.
Por: Rocheli Regina Predebon Silveira.
O envelhecimento das palavras
Referências:
MURANO, Edgar. A idade das palavras. Língua
Portuguesa, São Paulo, n.80, p.46-51, jun. 2012.
Tema: Tempo.
Destinado: Ensino médio.
Objetivo: Mostrar as diversas significações que a palavra tempo pode ter e inserir o assunto no estudo do tempo na lín-
gua.
Material: Ampulheta pequena.
Tempo: Enquanto o conteúdo de dentro da ampulheta estiver caindo.
Desenvolvimento: Solicitar aos alunos que falem o que entendem a respeito da palavra tempo. Ao mesmo tempo, o pro-
fessor deve fazer, no quadro, a lista das definições expressas pelos estudantes atentando para que as definições parecidas
sejam colocadas juntas, enquanto a areia de dentro da ampulheta está caindo.
Proposta: Através das significações dadas pelos alunos deve-se propor um momento destinado à discussão, contrapondo
as diversas opiniões, e verificando a similaridade entre outras. Por fim, introduzir o tema “tempo linguístico”, passando a
definição de que o tempo linguístico se dá no momento da enunciação, em que os acontecimentos são localizados, dando
exemplos para maior entendimento.
Por: Rocheli Predebon Silveira
Didática do Tempo
BALBÚRDIA
Página 10
Trava-Línguas
O tempo perguntou para o tempo quanto tem-
po o tempo tem. O tempo respondeu para o
tempo que o tempo tem tanto tempo quanto
tempo o tempo tem.
“Sujeito, tempo e espaço ficcionais:
introdução à teoria da literatura”
“Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura”, de Brandão e Oliveira (2001), apresenta
uma breve noção sobre o que se discutia em teoria literária sobre o tempo.
No capítulo dois, intitulado “Narrar o Tempo”, os autores Luis Alberto Brandão Santos e Silvana Pessoa de Oli-
veira (2001) enumeram com itens sentidos que o tempo têm. No item um, mostram a relação com a repetição, esta como
forma de conservar as palavras tipicamente orais e, assim, apresentam questões sobre o tempo, como: “O tempo existe
em si mesmo?”. No item dois, os autores falam sobre o tempo que possui a leitura e dizem que o tempo da leitura é o da
atualidade, o do contato entre obra e leitor.
Santos e Oliveira (2001), no item três, trazem as artes espaciais e temporais para tratarem do tempo da música e
da literatura, da pintura e da escultura. Segundo os escritores, o que difere essas artes é como se estabelece o tempo de
leitura em cada uma. Já um texto literário permite ao leitor voltar em sua narrativa. No item quatro, eles apresentam os
tempos verbais no momento da enunciação, que acontece, conforme os estudiosos, no presente da fala, ao pensar na lín-
gua oral, e na escrita, no presente da escrita. O item cinco faz frente ao tempo ficcional, este tempo, como mostram os
autores, se configura na instância daquilo que é narrado, que pode ser identificado. Esse tempo ficcional pode carregar
também plano pluridimensional, onde se encontram vários tempos em uma narrativa.
O item seis aborda as representações objetivas e subjetivas do tempo, os autores nos mostram que só se pode
pensar em tempo a partir de uma não separação entre objetivo e subjetivo, justificam, porque só se pode ter uma percep-
ção do tempo, partindo de fatores reais. No tempo narrativo e no tempo poético, que estão presentes no item sete, Santos
e Oliveira vão estabelecer que a narrativa tenha por si própria a representação de algum tempo, e que, por sua vez, o poé-
tico permeia o próprio tempo da linguagem, das palavras. Eles ressaltam que o narrativo não exclui o tempo da lingua-
gem, porém o seu objetivo é a representação desses tempos de ficção. No item oito, finalizando os sentidos do tempo,
eles objetivam o ato de narrar.
No segundo momento do capítulo, os escritores enumeram as leituras do tempo. O item um traz a imagem do
tempo, assim sendo, as representações que o tempo possui nas várias sociedades. No item dois, apresentam a história do
tempo, e suas várias concepções, desde concepção mítica até a visão contemporânea.O item três é posto pelos autores
como a relação entre memória e tempo. Eles diferem o tempo linear real, o tempo psicológico, e o tempo da memória.
Finalizando com o item quatro, no capítulo dois, os estudiosos trazem a acronia e questionam sobre o tempo de
alguém/ personagem que está fora do tempo, tendo como análise a obra “Memórias póstumas de Brás Cubas”.
Referência
SANTOS, L. A. B.; OLIVEIRA, S. P. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura. Narrar o
tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Por: Hohanne da Silva Vilela.
Informativo 3
Página 11
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa
Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, já perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade,
Eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e
Iria jogando pelo caminho a casca dourada
E inútil das horas...
Seguraria o amor que esta em minha frente
E diria eu o amo...
E tem mais:
Não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de
tempo
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de
ser feliz
A única falta que terá será a desse tempo.
Infelizmente, nunca mais voltara.
Mário Quintana
Trabalhando com Poema
Tema: Tempo
Turma: Ensino médio
Proposta: Reflexão sobre o tema. Observar se há diferenças entre poema escrito (impresso) e o poema utilizado por
um mecanismo de mídia (o vídeo). Iniciação ao gênero literário poema.
Será apresentado primeiramente, através de um vídeo, o poema de Mário Quintana “O tempo”.
Depois que os alunos assistirem ao vídeo, a professora entregará a eles o mesmo poema, porém, dessa vez, impresso.
A professora pedirá que cada aluno leia o poema.
Após a leitura, a professora questionará os alunos:
→ Do que trata o poema?
→ Há alguma passagem que tenha chamado a atenção de vocês? Por quê?
→ Você acha que o sentimento que está exposto no poema acontece com todos nós? Por quê?
→ Quais palavras ou frases demonstram que Mário Quintana está tratando do tema tempo?
→ Vocês concordam com a afirmação do poeta na frase “a única falta que terá será a desse tempo”? Explique o porquê
do seu posicionamento.
Como tarefa, a professora pedirá que os alunos escrevam um poema.
Por: Hohanne da Silva Vilela.
Link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?
v=goUWkM_89TY
No vídeo (link ao lado) você terá acesso ao poema.
Link do poema - disponível em
http://pensador.uol.com.br/frase/MTc0MDg/
BALBÚRDIA
Página 12
“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.”
Proposta de atividade 1
O docente deve entregar o poema de forma impressa aos alunos e realizar a leitura.
O professor deve dialogar com os alunos, considerando seus conhecimentos prévios sobre o autor, formas de ex-
pressão, gênero, estrofe e versos:
 Vocês já ouviram falar de Willian Shakespeare?
Resposta: William Shakespeare (1564 – 1616) foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do
idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.
 Conhecem alguma obra do autor?
Resposta: Ex: Romeu e Julieta (1597) e Hamlet (1599).
 Em que tempo vocês acham que foi escrito o poema/peça teatral?
Resposta: Século XVI e início do séc. XVII.
 Existe uma famosa citação em “Hamlet”, vocês sabem qual é?
Resposta: “Ser ou não ser, eis a questão”. (Príncipe Hamlet)
 A linguagem utilizada na tradução para o português brasileiro traz alguma expressão não utilizada nos dias
de hoje?
Resposta: Não há termos utilizados nesse poema que provoquem dificuldade de entendimento, em vista o século
em que foi escrito.
 Em que gênero foi inicialmente incluído esse poema?
Resposta: “Hamlet: O príncipe da Dinamarca” foi inicialmente escrito em gênero teatral.
 Quantos versos existem nesse poema? Foi utilizada a rima?
Resposta: São utilizados cinco versos com utilização de rimas.
Questionamento do docente aos alunos quanto à interpretação dos versos.
Ex: Por que o tempo é rápido para os que têm medo? Dê exemplos.
Proposta de atividade 2
Pense em uma situação que inclua o tema “Tempo” e crie um verso como no poema de Shakespeare:
“Muito____________para os que_____________.”
Por: Cristiane Capozzi Pavani.
Trabalhando a noção de tempo para
Willian Shakespeare
O Tempo para Renato Russo
Objetivo: Análise interpretativa da palavra “Tempo” e suas ambiguidades em cada estrofe. A atividade tem como pressu-
posto o desenvolvimento da consciência crítica dos alunos, que são concebidos como seres criadores e pensantes capazes
de produzir conhecimentos na sua prática social. A utilização do lúdico estará presente na aula com a introdução de vídeo,
música e interpretações pessoais; sendo intercalado com outros conteúdos didáticos e utilização da gramática para a cons-
trução da análise da canção.
Didática 1:
O docente deverá distribuir folhas com a letra da canção a ser trabalhada. Após, realiza-se a leitura silenciosa, se-
guida da apresentação do videoclipe projetado em um datashow ou apenas da canção em um aparelho de rádio.
Após o término da leitura e música, os alunos deverão analisar cada estrofe, interpretando o sentido e dialogando
BALBÚRDIA
Página 13
Tempo Perdido (Renato Russo)
“Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens! Tão Jovens!”.
sobre o autor, época em que foi escrita a canção, o que se passava com os jovens daquele tempo, se houve uma mudança
hoje, gênero musical e a principal pergunta: “A canção está em primeira pessoa? Com quem a primeira pessoa, se houver,
está dialogando?”.
Didática 2:
Os alunos deverão numerar cada estrofe e analisar as ambiguidades que a canção traz em relação às diversas formas
do uso da palavra “tempo”.
O docente fica responsável em requisitar a atividade escrita, dialogada ou ambos os critérios. Sendo preferível que
os alunos dialoguem antes da prática escrita, se requisitada, para melhor reflexão e interação ideológica com o restante da
sala.
Que reflexão o autor faz sobre o tempo na 1ª estrofe? “Dormir” é deixar o tempo passar?
Na 2ª estrofe, pode-se dizer que o autor “lembra e esquece” propositalmente como foi o dia? Explique com suas
palavras a noção de “perder tempo”.
Na 3ª estrofe, o autor não se refere diretamente ao tempo. Podemos subentender que o “suor sagrado” se refere ao
trabalho, tempo gasto com necessidades? Explique.
A quem o autor se refere nas 4ª e 5ª estrofes, ele inclui alguém na canção ou fala com seu “eu”?
Explique como o autor se vê na 6ª e 7ª estrofes, como ele enxerga o tempo. Por Crstiane Capozi Pavani
Link da música:
http://www.kboing.com.br/musica-e-letra/legiao-urbana/90907-
tempo-perdido/
Diagramação:
Hohanne Vilela
Millaine Carvalho
Nathalia Araujo
Rocheli Silveira
Revisão:
Grupo PET Letras
Coordenação:
Profa. Dra. Renata Silva Redação:
Cristiane Pavani
Hohanne Vilela
Jonas dos Santos
Leonardo Messias
Millaine Carvalho
Nathalia Araujo
Rocheli Silveira
Contatos:
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Terceiro informativo

  • 1. Balbúrdia Amor: que ideias aproveitar? B A L B Ú R D I A Julho/2013 Informativo 3 no português Recado da re- dação: Temas: Amor e Tempo. Por quê? Unimos essas temáticas, tratadas nos Balbúrdias 2 e 7, porque consideramos que po- dem ser um projeto te- mático. O amor nas redes sociais O Programa Café Filosófico da TV Cultura produziu o módulo “Utopia do Amor Perfeito”, em que a psicanalista Caterina Koltai resgata a história dos relacionamentos amorosos e analisa como cada época viveu seu ideal de amor perfei- to. Link do vídeo - disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=2F71KTnj7Sc> Sugestão de dinâmica: três participantes irão apare- cer com cartazes “Abraços Grátis”, quem “salvar” o participante com um abraço fica com o cartaz. Funcionalidade da Proposta: Incitar os alunos a se posicionarem criticamen- te e produzirem um artigo de opinião. 1° passo: O professor deverá iniciar esta atividade mostrando para os alunos algumas imagens retiradas do Facebook. As imagens deverão falar sobre amor. 2°passo: O docente deverá criar um círculo de discussões sobre a temática, incitando os alunos a exporem seu posicionamento. Sugestões de Perguntas para iniciar a discussão: - Quais imagens de amor têm no Facebook? - Vocês pensam que as redes sociais, assim como o Facebook, se tornaram uma espécie de “divã” em que as pessoas expõem seus sentimentos? Por quê? - Olhando essas imagens, que tipo de amor vocês acreditam que as pessoas procuram? - Podemos considerar que o Facebook seria uma “terceira dimensão”, um local onde as pessoas podem ser o que quiserem? É um lugar onde as pessoas tor- nam-se múltiplos sujeitos, desde o romântico até aquele que não busca um grande amor e sim várias conquistas? Nesse livro, o filósofo do cotidiano Luiz Felipe Pondé critica a praga do politicamente correto, que encoraja as pessoas a se amarem. Para o filósofo, não é possível amarmos a humanidade. E só ama- mos o "outro" quando está longe. Dica de Leitura O vídeo do grupo Tangos e Tragédias se instala na temática por causa da música “Romance de uma caveira” . Link do vídeo - disponível em <http://www.youtube.com/watcV=cokt2aqb7TU>
  • 2. BALBÚRDIA Página 2 3°passo: Após as discussões, o professor poderá propor que os alunos produzam algo sobre a temática. Sugerimos a produção de um artigo de opinião. E agora, professor! O que é um artigo de opinião? Um artigo de opinião é um gênero que circula na esfera jornalística, aparecendo em jornais, revistas, entre outros. Texto de cunho argumentativo que dá a voz para o leitor que tem a possibilidade de se posicionar criticamente diante de temas polêmicos. Sugestão: Caso a escola tenha um jornal, sugerimos que se tenha um espaço para publicar os artigos de opinião dos alu- nos! Sugestão de imagens: Funcionalidade da proposta: Produção do gênero enquete. Nível: Médio. Materiais: Data show, papel pardo, cartolina e canetas coloridas. Vídeo: <http://www.youtube.com/watch?v=OSfoxlp-lfQ> 1°passo: O professor deverá iniciar essa atividade passando o vídeo O que é o amor? para a turma, esse vídeo traz o comentário de Jorge Forbes no programa Saia Justa, transmitido em 31/10/2007 pelo canal de TV GNT. Dicas: O professor poderá perguntar se os alunos já assistiram tal programa, se conhecem esse canal, se já ouviram falar de Jorge Forbes. 2°passo: O proponente deverá pensar com os alunos: O que é o amor? Em seguida, pode propor que eles façam uma enquete para descobrir qual o valor que se tem de amor na atualidade. 3°passo: O professor deverá caracterizar o gênero enquete. Trabalhando com o gênero enquete < h t t p s : / / w w w . f a c e b o o k . c o m / p h o t o . p h p ? fbid=348035798631142&set=a.321172981317424.57688.32116854131786 8&type=1&relevant_count=1> <https://www.facebook.com/photo.php? fbid=348118121956243&set=a.321172981317424.57688.32116854 1317868&type=1&relevant_count=1> <https://www.facebook.com/photo.php? fbid=567729733238268&set=a.506029162741659.123520.41711124830 0118&type=1&relevant_count=1> Por: Nathalia Madeira Araujo.
  • 3. Informativo 3 Página 3 4°passo: Propor que os alunos, em suas casas, recortem quadradinhos de cartolina com a pergunta O que é o amor? Eles deverão pedir para seus pais, amigos, avós, parentes, vizinhos responderem tal pergunta. 5°passo: Em uma aula posterior, o professor deverá, juntamente com os alunos, recolher todas as respostas à enquete e colar em uma folha de papel pardo, criando um mural. Esse mural deverá ficar exposto no corredor da escola. Por: Nathalia Madeira Araujo. I. Conteúdo (s): Leitura e Escrita. II. Objetivo Geral: Auxiliar a compreensão de leitura. III. Objetivos Específicos: - Despertar expectativas nos alunos; - Desenvolver a criticidade; - Explorar a oralidade. IV. Procedimento: Apresentar o livro "Para Sempre: 50 cartas de amor de todos os tempos" de Emerson Tin para os alunos visualizarem a capa;  Questionar sobre o título, fazendo perguntas para levantar hipóteses de leitura (SOLÉ, 1996), tais como: - Qual tema será abordado nessa obra? - Lendo o título, do que trataria a obra? - Você já leu alguma obra desse autor? - Você o conhece? (caso os alunos não conheçam o autor Emerson Tin, leve-os no laboratório de informática e peça uma pesquisa de cunho bibliográfico desse autor);  Refletir sobre o significado da palavra "Amor", para ver se os significados que eles falarão serão os mesmos encontrados nas cartas;  Escrever no quadro todas as reflexões que os alunos irão falar sobre o significado da palavra amor, para que no final da leitura vejamos se há uma semelhança entre o significado que eles trouxeram com o conceito de amor que a obra aborda;  Pedir para os alunos escolherem algumas cartas para lerem silenciosamente; após a leitura, montar uma roda de conversa e solicitar opiniões sobre a visão de amor que o autor aborda na obra;  Voltar para as reflexões escritas no quadro e ver se elas condizem, podendo ser levantados questionamentos do porquê da mudança de significado no amor;  Explorar a produção textual na sala de informática, em que os alunos irão mandar um e-mail formal para a pro- fessora, relatando seu posicionamento crítico perante o significado da palavra amor. Trabalhando com o gênero carta http://www.livrariacultura.com.br/scripts /resenha/resenha.asp?nitem=2759680
  • 4. BALBÚRDIA Página 4  Salientar que nesse texto terá de aparecer e serem colocados corretamente os conectores de discurso. Alguns exemplos de conectores: Por: Jonas Santos e Leonardo Messias. Conectores Exemplos: Adição E, pois, além disso, e ainda, não só, mas também, por um lado, por outro lado. Certeza É evidente que, certamente, decerto, com toda a certeza, natural- mente, evidentemente. Conclusão Portanto, logo, enfim, em conclusão, concluindo, em suma. Dúvida Talvez, é provável, é possível, provavelmente, possivelmente, porventura. Opinião a meu ver, estou em crer que, em nosso, entender, parece-me que. Oposição Mas, apesar de, no entanto, porém, contudo, todavia. Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer É um não querer mais que bem querer É solitário andar por entre a gente É nunca contentar-se de contente É cuidar que se ganha em se perder É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luis Vaz de Camões Sugestão de poesia Em uma ilha moravam a Alegria, a Tristeza, a Riqueza, a Vaidade, a Sabedoria e o Amor. Um dia, avisaram ao Amor que a ilha seria inundada e logo cuidou de avisar a todos. Todos correram para os seus barcos, buscando local mais alto e mais seguro. Somente o Amor desejou ficar mais um pouquinho naquela ilha que tanto amava e que iria desaparecer. Só quando a ilha já estava sendo inundada foi que o Amor se deu conta do perigo e para pedir ajuda. A Riqueza vinha passando no seu barco suntuoso e o Amor pediu: -Leva-me contigo, Riqueza. A Riqueza respondeu: -Não posso. Meu barco está cheio de ouro e prata. Não tem lugar para ti. Daqui a pouco, se aproximou a Vaidade. E o Amor suplicou: -Vaidade, salva-me, por favor! E a Vaidade respondeu: -Não posso. Tu estás molhado e vais molhar o meu barco. O Amor e o Tempo Referência: SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
  • 5. Informativo 3 Página 5 Trabalhando com a linha do Tempo E o Amor implorou aflito: -Tristeza, ajuda-me! A Tristeza respondeu: -Não posso. Estou triste demais. Preciso ficar sozinha. Em seguida passou a Alegria que nem notou a angústia do Amor. O Amor já estava se afogando quando se aproximou da ilha um velhinho remando um barco muito antigo. O velhinho disse para o Amor: -Sobe Amor. Vou te levar pra um local seguro. O Amor subiu no barco. Quando chegou no monte onde já estavam os demais sentimentos, alegre e feliz. Desceu rápido para abraçar a todos e se esqueceu de agradecer ao seu benfeitor. O velhinho seguiu adiante remando tranquilo o seu velho barco. Só então o Amor perguntou a Sabedoria, que a tudo observava sorrindo: -Sabedoria, quem é aquele velhinho tão calmo e humilde que me salvou. E a Sabedoria, serena como sempre, respondeu: -Aquele velhinho é o Tempo. Só o Tempo é capaz de fazer nascer, entender e salvar o Amor. Referência: http://www.viaki.com/home/historias/tempo.php <http://1.bp.blogspot.com/_Oe_2uHug5r4/ SqhdCZdBGkI/AAAAAAAABgk/ bqXu2Dr3ZnE/s400/> Nível: Fundamental (sétimo e oitavo anos) e ensino médio. Funcionalidade da proposta: Promover a reflexão dos alunos sobre a temática amor e a produção do gênero linha do tempo. Materiais: Data Show, folhas de ofício, papelão e canetinhas. 1°passo: O professor deverá iniciar a sua aula projetando para os alunos a imagem ao lado. 2° passo: O proponente deverá criar um círculo de discussões sobre a imagem, iniciando por tais perguntas norteadoras: - Vocês sabem que gênero é esse? Se sabem, o que possibilita que o identifiquem? - Para vocês qual a temática que é explorada? -Quais visões de amor são passadas ao longo do tempo pela tirinha? -Vocês acreditam que, com o passar do tempo, o conceito de amor vem sendo ressignificado? - Quais são os elementos que vocês acham que foram cruciais para a mudança no conceito de amor? 3° passo: O professor indagará: “Já levantamos várias discussões sobre o tema e evidenciamos que o amor, como a própria história, sofre mui- tas mudanças com o decorrer do tempo, que tal produzirmos uma linha do tempo?” O professor deverá propor que os alunos divididos em gru- pos de três ou quatro produzam uma linha do tempo manualmente. Dicas: Dizer para os alunos conversarem com os pais, avós, pa- rentes, conhecidos, tentando descobrir como era o romantismo na época em que eles eram jovens, descobrir se mandavam flores, se mandavam cartas (sempre relacionando com a atualidade). Fazer pesquisas na internet, procurar canções românticas das décadas de 70, 80, 90, sempre comparando com as canções atuais.
  • 6. BALBÚRDIA Página 6 Mas o que é uma linha do tempo? Uma linha do tempo é um gênero que utilizamos para organizar de forma clara e objetiva transformações que ocorreram ao longo do tempo, mostrando um panorama geral das informações. Esse gênero é utilizando nas escolas, universidades, empre- sas, entre outros. Existem várias ferramentas que possibilitam fazê-la como: Word, Excel, PowerPoint. Mais Dicas: Para deixar mais claras as explicações sobre este gênero, o professor poderá projetar para eles a seguinte ima- gem: 4°passo: Para finalizar, sugerimos que em uma aula seguinte os alunos façam uma exposição e apresentação das suas linhas do tempo! Observação: Seria interessante que as linhas do tempo ficassem expostas pela escola! Por: Nathalia Madeira Araujo. Fonte:<http://1.bp.blogspot.com/_ma8ACyL2GTk/TNAPaYB3UwI/ AAAAAAAAAXY/vr3qQ7lrV-0/s1600/ Balbúrdia Nuances do Tempo: que ideias aproveitar? Dica de Vídeo <http://www.youtube.com/watch?v =BDHo_REqh5I> Sugestão de Música A psicanalista Maria Rita Kehl traz, nessa obra, uma coletânea de dezoito artigos publicados em um jornal, nos quais ela questiona o papel do psicanalista na imprensa. Em um dos textos, traz uma interessante definição de tempo. Fonte: <http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/rese nha.asp?nitem=22932785> Sugestão de leitura Poema de Viviane Mosé sobre o tempo. A música Lento traz em sua letra a temática tempo, e fala sobre como é importante ter paciência . Lento Julieta Venegas
  • 7. Informativo 3 Página 7 Atividade de Leitura Protocolada CIRCUITO FECHADO Ricardo Ramos 1º [Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espu- ma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadu- ras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigar- ros, caixa de fósforos.] 2º [Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, car- ro.] 3º [Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel.] 4º [Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água.] 5º [Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, ex- terno, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta.] 6º [Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapa- tos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.] Conteúdo: I- Leitura do gênero conto com a proposta de se trabalhar a noção de tempo. II - Habilidades a serem desenvolvidas:  Localizar informações explícitas/implícitas no texto;  Inferir sentidos para palavras e/ou expressões;  Identificar o tema e a tese do texto;  Reconhecer a finalidade do gênero conto;  Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições;  Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa;  Estabelecer relação causa/consequência entre as partes do texto;  Designar relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la;  Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. III - Objetivos:  Promover a produção de inferências dos alunos;  Fazer com que os estudantes acionem seus conhecimentos prévios;  Desenvolver a interpretação, estabelecendo possíveis relações entre as palavras do texto;  Proporcionar a reflexão dos discentes perante a forma na qual o texto está estruturado, observando as esco- lhas do autor e criando possíveis significados para essas;  Perceber qual a importância do título para o texto, estabelecendo relação entre ele e o conto. Referência: RAMOS, Ricardo. Circuito Fechado. Rio de Janeiro: Record, 1978. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/6649886/Circuito-Fechado>. Acesso em: 22 mar. 2013.
  • 8. BALBÚRDIA Página 8 IV - Proposta de atividade número um:  Primeiramente, o professor deve colocar no quadro a palavra Circuito. Desse modo, os alunos irão acionar seus conhecimentos prévios e a curiosidade será instigada;  Após, o professor deve pôr no quadro o título completo, fazendo com que os alunos julguem o que pode ser “Circuito Fechado”;  Seguidamente, deve ser apresentado o nome do autor do conto, Ricardo Ramos. O professor deve perguntar aos alunos se eles conhecem Ricardo Ramos, em caso de resposta negativa, a biografia do autor deve ser exposta;  Logo, o professor deve solicitar a leitura do conto por parte dos alunos, afinal, a leitura sendo feita parcial- mente, fará com que os estudantes produzam inferências;  Em seguida, o professor deve explicar para seus alunos o que é o gênero conto e conversar com eles para saber o que entenderam. V – Proposta de atividade número dois: 1. Como é o personagem do conto? Qual seu sexo? Justifique. R.: O personagem é do sexo masculino (creme de barbear, pincel, espuma, gilete, cueca, camisa, abotoaduras, gravata, paletó.), parece morar sozinho (ao que tudo indica não há ninguém com ele na casa.), através do termos linguísticos presentes no texto o personagem asseme- lha-se a um publicitário (mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, prova de anúncio, caneta e papel.), aparenta ser um homem estressado (repetição das palavras cigarro e fósforo.). 2. Em quanto tempo se passa o texto? R.: Um dia. 3. Como se pode dizer que é o dia do personagem? R.: Um dia repleto de atividades. 4. O conto é dividido em quantos parágrafos? R.: De acordo com a Semântica, seis (conforme marcações presentes no texto) e, de acordo com a estrutura, um. 5. Qual a relação existente entre o título, o conto e o mundo contemporâneo? R.: O homem nos dias atuais faz inú- meras atividades como se estivesse em um circuito fechado, agindo do mesmo modo praticamente em todos os dias, construindo assim, sua rotina. 6. Por qual motivo você acredita que o personagem não tem nome? R.: O personagem representa um homem moder- no, ou seja, qualquer indivíduo. 7. Você acredita que a repetição das palavras cigarro e fósforo possui algum sentido? R.: Sim, afinal, demonstram o estresse do personagem, sua ansiedade, sua não preocupação com a qualidade de vida. 8. Traçando paralelo com o ano de publicação do conto, qual questão pode-se pôr em discussão? R.: O conto foi publicado em pela ditadura militar no Brasil. VI – Proposta de atividade número três: Trabalhar um¸ dois ou os três tipos de resumo (indicativo, crítico e/ou informativo). Após serem efetuadas as atividades acima mencionadas, o professor poderá propor atividade de produção textual, fazen- do com que os alunos produzam resumo do conto trabalhado. Questões para serem aplicadas: Referências: COSCARELLI, Carla Viana. Livro de Receitas do Professor de Português: Atividades para sala de aula. 2. ed. 3. reimp. Belo Horizonte / MG: Autêntica, 2008. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998. Por: Millaine de Souza Carvalho.
  • 9. Informativo 3 Página 9 As palavras com o passar do tempo vão incorpo- rando sinais, estes sendo na ortografia específica de uma época. O significado pode variar no de- correr do tempo ou até mesmo termos podem não ser mais utilizados. Cada um desses sinais podem nos revelar a exis- tência ou o passado de uma palavra. No decorrer desse tempo, cada vocábulo pode ganhar outros significados, adquirir novo significado ou até mesmo se perder no tempo. Isso ocorre desde sempre, pelo simples fato de que a língua é ditada pelo modo de viver das pessoas, a cultura, os costumes, a modernização tecnológica, entre ou- tros. Cada um desses fatores irá auxiliar no envelhecimento das palavras. O processo de envelhecimento está se tornando cada vez mais veloz, por conta do de- senvolvimento tecnológico. Isso fez com que muitas palavras tenham desaparecido ou venham a desaparecer, juntamente com os objetos que nomeavam. Um claro exemplo disso é a vitrola, item que foi muito utilizado em uma determinada época, mas acabou perdendo-se no tempo, juntamente com o seu nome. Na língua falada, temos as gírias, que demonstram com maior evidência a velhice dos vocábulos. Essas senten- ças desaparecem com a mesma rapidez com que apareceram, por ter característica de uma época ou um movimento. Além da compreensão ser muitas vezes exclusiva de um determinado grupo, ainda podem incorporar a termos já exis- tentes um novo significado. Mesmo com o rápido avanço da internet em fazer as sentenças desaparecerem, sabemos que só desaparecerão da memória das pessoas, pois na escrita sempre ficaram muito bem guardadas no papel, ou nas redes digitais. Constitu- indo, assim, um acervo linguístico de vocábulos que não estão mais em uso prático, mas que integram uma raridade da nossa língua. Por: Rocheli Regina Predebon Silveira. O envelhecimento das palavras Referências: MURANO, Edgar. A idade das palavras. Língua Portuguesa, São Paulo, n.80, p.46-51, jun. 2012. Tema: Tempo. Destinado: Ensino médio. Objetivo: Mostrar as diversas significações que a palavra tempo pode ter e inserir o assunto no estudo do tempo na lín- gua. Material: Ampulheta pequena. Tempo: Enquanto o conteúdo de dentro da ampulheta estiver caindo. Desenvolvimento: Solicitar aos alunos que falem o que entendem a respeito da palavra tempo. Ao mesmo tempo, o pro- fessor deve fazer, no quadro, a lista das definições expressas pelos estudantes atentando para que as definições parecidas sejam colocadas juntas, enquanto a areia de dentro da ampulheta está caindo. Proposta: Através das significações dadas pelos alunos deve-se propor um momento destinado à discussão, contrapondo as diversas opiniões, e verificando a similaridade entre outras. Por fim, introduzir o tema “tempo linguístico”, passando a definição de que o tempo linguístico se dá no momento da enunciação, em que os acontecimentos são localizados, dando exemplos para maior entendimento. Por: Rocheli Predebon Silveira Didática do Tempo
  • 10. BALBÚRDIA Página 10 Trava-Línguas O tempo perguntou para o tempo quanto tem- po o tempo tem. O tempo respondeu para o tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. “Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura” “Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura”, de Brandão e Oliveira (2001), apresenta uma breve noção sobre o que se discutia em teoria literária sobre o tempo. No capítulo dois, intitulado “Narrar o Tempo”, os autores Luis Alberto Brandão Santos e Silvana Pessoa de Oli- veira (2001) enumeram com itens sentidos que o tempo têm. No item um, mostram a relação com a repetição, esta como forma de conservar as palavras tipicamente orais e, assim, apresentam questões sobre o tempo, como: “O tempo existe em si mesmo?”. No item dois, os autores falam sobre o tempo que possui a leitura e dizem que o tempo da leitura é o da atualidade, o do contato entre obra e leitor. Santos e Oliveira (2001), no item três, trazem as artes espaciais e temporais para tratarem do tempo da música e da literatura, da pintura e da escultura. Segundo os escritores, o que difere essas artes é como se estabelece o tempo de leitura em cada uma. Já um texto literário permite ao leitor voltar em sua narrativa. No item quatro, eles apresentam os tempos verbais no momento da enunciação, que acontece, conforme os estudiosos, no presente da fala, ao pensar na lín- gua oral, e na escrita, no presente da escrita. O item cinco faz frente ao tempo ficcional, este tempo, como mostram os autores, se configura na instância daquilo que é narrado, que pode ser identificado. Esse tempo ficcional pode carregar também plano pluridimensional, onde se encontram vários tempos em uma narrativa. O item seis aborda as representações objetivas e subjetivas do tempo, os autores nos mostram que só se pode pensar em tempo a partir de uma não separação entre objetivo e subjetivo, justificam, porque só se pode ter uma percep- ção do tempo, partindo de fatores reais. No tempo narrativo e no tempo poético, que estão presentes no item sete, Santos e Oliveira vão estabelecer que a narrativa tenha por si própria a representação de algum tempo, e que, por sua vez, o poé- tico permeia o próprio tempo da linguagem, das palavras. Eles ressaltam que o narrativo não exclui o tempo da lingua- gem, porém o seu objetivo é a representação desses tempos de ficção. No item oito, finalizando os sentidos do tempo, eles objetivam o ato de narrar. No segundo momento do capítulo, os escritores enumeram as leituras do tempo. O item um traz a imagem do tempo, assim sendo, as representações que o tempo possui nas várias sociedades. No item dois, apresentam a história do tempo, e suas várias concepções, desde concepção mítica até a visão contemporânea.O item três é posto pelos autores como a relação entre memória e tempo. Eles diferem o tempo linear real, o tempo psicológico, e o tempo da memória. Finalizando com o item quatro, no capítulo dois, os estudiosos trazem a acronia e questionam sobre o tempo de alguém/ personagem que está fora do tempo, tendo como análise a obra “Memórias póstumas de Brás Cubas”. Referência SANTOS, L. A. B.; OLIVEIRA, S. P. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria da literatura. Narrar o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Por: Hohanne da Silva Vilela.
  • 11. Informativo 3 Página 11 O tempo A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa Quando se vê já são seis horas! Quando se vê já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, já perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, Eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e Iria jogando pelo caminho a casca dourada E inútil das horas... Seguraria o amor que esta em minha frente E diria eu o amo... E tem mais: Não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz A única falta que terá será a desse tempo. Infelizmente, nunca mais voltara. Mário Quintana Trabalhando com Poema Tema: Tempo Turma: Ensino médio Proposta: Reflexão sobre o tema. Observar se há diferenças entre poema escrito (impresso) e o poema utilizado por um mecanismo de mídia (o vídeo). Iniciação ao gênero literário poema. Será apresentado primeiramente, através de um vídeo, o poema de Mário Quintana “O tempo”. Depois que os alunos assistirem ao vídeo, a professora entregará a eles o mesmo poema, porém, dessa vez, impresso. A professora pedirá que cada aluno leia o poema. Após a leitura, a professora questionará os alunos: → Do que trata o poema? → Há alguma passagem que tenha chamado a atenção de vocês? Por quê? → Você acha que o sentimento que está exposto no poema acontece com todos nós? Por quê? → Quais palavras ou frases demonstram que Mário Quintana está tratando do tema tempo? → Vocês concordam com a afirmação do poeta na frase “a única falta que terá será a desse tempo”? Explique o porquê do seu posicionamento. Como tarefa, a professora pedirá que os alunos escrevam um poema. Por: Hohanne da Silva Vilela. Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch? v=goUWkM_89TY No vídeo (link ao lado) você terá acesso ao poema. Link do poema - disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MTc0MDg/
  • 12. BALBÚRDIA Página 12 “O tempo é muito lento para os que esperam Muito rápido para os que têm medo Muito longo para os que lamentam Muito curto para os que festejam Mas, para os que amam, o tempo é eterno.” Proposta de atividade 1 O docente deve entregar o poema de forma impressa aos alunos e realizar a leitura. O professor deve dialogar com os alunos, considerando seus conhecimentos prévios sobre o autor, formas de ex- pressão, gênero, estrofe e versos:  Vocês já ouviram falar de Willian Shakespeare? Resposta: William Shakespeare (1564 – 1616) foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.  Conhecem alguma obra do autor? Resposta: Ex: Romeu e Julieta (1597) e Hamlet (1599).  Em que tempo vocês acham que foi escrito o poema/peça teatral? Resposta: Século XVI e início do séc. XVII.  Existe uma famosa citação em “Hamlet”, vocês sabem qual é? Resposta: “Ser ou não ser, eis a questão”. (Príncipe Hamlet)  A linguagem utilizada na tradução para o português brasileiro traz alguma expressão não utilizada nos dias de hoje? Resposta: Não há termos utilizados nesse poema que provoquem dificuldade de entendimento, em vista o século em que foi escrito.  Em que gênero foi inicialmente incluído esse poema? Resposta: “Hamlet: O príncipe da Dinamarca” foi inicialmente escrito em gênero teatral.  Quantos versos existem nesse poema? Foi utilizada a rima? Resposta: São utilizados cinco versos com utilização de rimas. Questionamento do docente aos alunos quanto à interpretação dos versos. Ex: Por que o tempo é rápido para os que têm medo? Dê exemplos. Proposta de atividade 2 Pense em uma situação que inclua o tema “Tempo” e crie um verso como no poema de Shakespeare: “Muito____________para os que_____________.” Por: Cristiane Capozzi Pavani. Trabalhando a noção de tempo para Willian Shakespeare O Tempo para Renato Russo Objetivo: Análise interpretativa da palavra “Tempo” e suas ambiguidades em cada estrofe. A atividade tem como pressu- posto o desenvolvimento da consciência crítica dos alunos, que são concebidos como seres criadores e pensantes capazes de produzir conhecimentos na sua prática social. A utilização do lúdico estará presente na aula com a introdução de vídeo, música e interpretações pessoais; sendo intercalado com outros conteúdos didáticos e utilização da gramática para a cons- trução da análise da canção. Didática 1: O docente deverá distribuir folhas com a letra da canção a ser trabalhada. Após, realiza-se a leitura silenciosa, se- guida da apresentação do videoclipe projetado em um datashow ou apenas da canção em um aparelho de rádio. Após o término da leitura e música, os alunos deverão analisar cada estrofe, interpretando o sentido e dialogando
  • 13. BALBÚRDIA Página 13 Tempo Perdido (Renato Russo) “Todos os dias quando acordo Não tenho mais O tempo que passou Mas tenho muito tempo Temos todo o tempo do mundo Todos os dias Antes de dormir Lembro e esqueço Como foi o dia Sempre em frente Não temos tempo a perder Nosso suor sagrado É bem mais belo Que esse sangue amargo E tão sério E Selvagem! Selvagem! Selvagem! Veja o sol Dessa manhã tão cinza A tempestade que chega É da cor dos teus olhos Castanhos Então me abraça forte E diz mais uma vez Que já estamos Distantes de tudo Temos nosso próprio tempo Temos nosso próprio tempo Temos nosso próprio tempo Não tenho medo do escuro Mas deixe as luzes Acesas agora O que foi escondido É o que se escondeu E o que foi prometido Ninguém prometeu Nem foi tempo perdido Somos tão jovens Tão Jovens! Tão Jovens!”. sobre o autor, época em que foi escrita a canção, o que se passava com os jovens daquele tempo, se houve uma mudança hoje, gênero musical e a principal pergunta: “A canção está em primeira pessoa? Com quem a primeira pessoa, se houver, está dialogando?”. Didática 2: Os alunos deverão numerar cada estrofe e analisar as ambiguidades que a canção traz em relação às diversas formas do uso da palavra “tempo”. O docente fica responsável em requisitar a atividade escrita, dialogada ou ambos os critérios. Sendo preferível que os alunos dialoguem antes da prática escrita, se requisitada, para melhor reflexão e interação ideológica com o restante da sala. Que reflexão o autor faz sobre o tempo na 1ª estrofe? “Dormir” é deixar o tempo passar? Na 2ª estrofe, pode-se dizer que o autor “lembra e esquece” propositalmente como foi o dia? Explique com suas palavras a noção de “perder tempo”. Na 3ª estrofe, o autor não se refere diretamente ao tempo. Podemos subentender que o “suor sagrado” se refere ao trabalho, tempo gasto com necessidades? Explique. A quem o autor se refere nas 4ª e 5ª estrofes, ele inclui alguém na canção ou fala com seu “eu”? Explique como o autor se vê na 6ª e 7ª estrofes, como ele enxerga o tempo. Por Crstiane Capozi Pavani Link da música: http://www.kboing.com.br/musica-e-letra/legiao-urbana/90907- tempo-perdido/
  • 14. Diagramação: Hohanne Vilela Millaine Carvalho Nathalia Araujo Rocheli Silveira Revisão: Grupo PET Letras Coordenação: Profa. Dra. Renata Silva Redação: Cristiane Pavani Hohanne Vilela Jonas dos Santos Leonardo Messias Millaine Carvalho Nathalia Araujo Rocheli Silveira Contatos: Blog: http://petletrasunipampajaguarao.blogspot.com.br/ http://nelpp-unipampa.blogspot.com/ Facebook: https://www.facebook.com/pages/PET-Letras-Unipampa- Jaguar%C3%A3o/454052781334929 https://www.facebook.com/nelpp.unipampa E-mail: petletrasjaguarao@gmail.com nelpp.unipampa@gmail.com