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“PARÁFRASE: do grego paráphrasis, pelo latim paraphrase, a paráfrase é a reprodução – com outras palavras – das ideias em um texto em outro,
evidenciando o pleno entendimento do original. Corresponde a uma espécie de tradução dentro da própria língua: diz-se num texto B o que contém um texto
A, sem comentários e sem omitir o essencial. A paráfrase constitui um excelente exercício para a produção de textos: em primeiro lugar, contribui para o
enriquecimento do vocabulário e, em segundo, proporciona inúmeras oportunidades de reestruturação de frases. (...) Diante disso, acredita-se que a
verdadeira paráfrase consiste em apreender exatamente as ideias do texto original e em desenvolvê-las com as próprias palavras. (...) Na paráfrase, ao
reescrever com as próprias palavras as ideias de um autor, deve-se obrigatoriamente citar-lhe o nome (conforme exemplos). Porém, dispensa-se o uso de
aspas por não serem palavras textuais. Tanto na citação direta, quanto na paráfrase, deve-se obrigatoriamente citar o nome do autor do texto.” (DIDIO,
Lucie. Leitura e produção de textos: comunicar melhor, pensar melhor, ler melhor, escrever melhor. São Paulo: Atlas, 2013, p. 363-366).
Texto original 1 Texto parafraseado 1 Texto parafraseado 2
Durante os últimos trinta anos, pessoas
de todos os países civilizados têm vindo
consultar-me. Tenho tratado de muitas
centenas de pacientes, sendo o maior
número de protestantes, pequeno
número de judeus e não mais de cinco
ou seis católicos praticantes. Entre todos
os meus pacientes na segunda metade
da vida, isto é, com mais de trinta anos,
nem um só existiu, cujo problema,
tomado como última expressão, não
fosse o de encontrar uma perspectiva
religiosa na vida. Pode-se afirmar com
segurança que cada um deles adoeceu,
por haver perdido aquilo que as religiões
vivas de todos os tempos têm dado aos
seus seguidores e nenhum deles ficou
realmente curado senão quando
recuperou sua fé religiosa. (JUNG, apud
SHEEN, 1952: 55)
Segundo Carl Gustav Jung, nas três
últimas décadas, os pacientes de
meia-idade, vindos de diversos países
e pertencentes a diferentes crenças
religiosas, que o procuravam para
tratamento psiquiátrico, apresentavam
doenças cuja problemática era a perda
da religiosidade, isto é, a falta de fé. E
somente os que a readquiriram tiveram
um definitivo restabelecimento da
saúde mental e psíquica.
O renomado psiquiatra e psicólogo
suíço, Carl Gustav Jung, um dos
fundadores da psicanálise, atendia em
seu consultório centenas de pacientes
de diversas tendências religiosas,
provenientes dos quatro cantos do
mundo. O autor de O homem e seus
símbolos constatou que a quase
totalidade dos seus pacientes de meia-
idade havia adoecido por ter
abandonado ou simplesmente
esquecido a fé, um dos baluartes das
religiões dados aos seus fiéis. A cura
desses pacientes somente ocorreu
quando recuperaram a religião perdida.
Texto original 2 Texto parafraseado
Após acompanhar os sonhos por um bom período de tempo,
porém, notamos certas qualidades e funções. Eles possuem
uma inteligência superior, uma sabedoria e uma perspicácia
que nos orientam. Eles nos mostram em que aspecto
estamos enganados e nos alertam a respeito de perigos;
predizem eventos futuros; aludem ao sentido mais profundo
de nossa vida nos propiciam insights reveladores. Ao se
analisarem sonhos de artistas ou cientistas criativos, por
exemplo, ver-se-á que muitas vezes novas ideias lhe são
reveladas através dos sonhos. Elas não são concebidas no
computador. Pelo contrário, brotam do inconsciente sob a
forma de ideias súbitas, como se costuma dizer. Vários
documentos demonstram que muitos cientistas primeiro
sonharam certas soluções matemáticas e depois as
resolveram conscientemente. Devemos, então, concluir que
existe uma matriz psíquica capaz de produzir novos insights
criativos. (VON FRANZ, 1997: 24)
Para Marie-Louise Von Franz, os sonhos contêm
determinadas qualidades e funções, tais como: inteligência,
sabedoria e perspicácia. Eles nos orientam, mostrando-nos
em que aspectos estamos errados; chamam-nos a atenção
sobre ameaças à nossa vida; anunciam acontecimentos
futuros; apontam para as profundezas do nosso ser; e
levam-nos a importantes insights. A análise dos sonhos de
artistas ou de cientistas comprova que muitas de suas ideias
criativas ocorreram-lhes em sonhos, e não no computador.
Tais ideias irrompem no inconsciente como ideias súbitas.
Documentos atestam que vários cientistas, antes de
resolverem de modo consciente determinadas fórmulas
matemáticas, sonharam com a solução delas. Diante disso,
Von Franz conclui haver, no ser humano, uma matriz
psíquica com a capacidade de gerar novos insights criativos.

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Parãfrase

  • 1. “PARÁFRASE: do grego paráphrasis, pelo latim paraphrase, a paráfrase é a reprodução – com outras palavras – das ideias em um texto em outro, evidenciando o pleno entendimento do original. Corresponde a uma espécie de tradução dentro da própria língua: diz-se num texto B o que contém um texto A, sem comentários e sem omitir o essencial. A paráfrase constitui um excelente exercício para a produção de textos: em primeiro lugar, contribui para o enriquecimento do vocabulário e, em segundo, proporciona inúmeras oportunidades de reestruturação de frases. (...) Diante disso, acredita-se que a verdadeira paráfrase consiste em apreender exatamente as ideias do texto original e em desenvolvê-las com as próprias palavras. (...) Na paráfrase, ao reescrever com as próprias palavras as ideias de um autor, deve-se obrigatoriamente citar-lhe o nome (conforme exemplos). Porém, dispensa-se o uso de aspas por não serem palavras textuais. Tanto na citação direta, quanto na paráfrase, deve-se obrigatoriamente citar o nome do autor do texto.” (DIDIO, Lucie. Leitura e produção de textos: comunicar melhor, pensar melhor, ler melhor, escrever melhor. São Paulo: Atlas, 2013, p. 363-366). Texto original 1 Texto parafraseado 1 Texto parafraseado 2 Durante os últimos trinta anos, pessoas de todos os países civilizados têm vindo consultar-me. Tenho tratado de muitas centenas de pacientes, sendo o maior número de protestantes, pequeno número de judeus e não mais de cinco ou seis católicos praticantes. Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, com mais de trinta anos, nem um só existiu, cujo problema, tomado como última expressão, não fosse o de encontrar uma perspectiva religiosa na vida. Pode-se afirmar com segurança que cada um deles adoeceu, por haver perdido aquilo que as religiões vivas de todos os tempos têm dado aos seus seguidores e nenhum deles ficou realmente curado senão quando recuperou sua fé religiosa. (JUNG, apud SHEEN, 1952: 55) Segundo Carl Gustav Jung, nas três últimas décadas, os pacientes de meia-idade, vindos de diversos países e pertencentes a diferentes crenças religiosas, que o procuravam para tratamento psiquiátrico, apresentavam doenças cuja problemática era a perda da religiosidade, isto é, a falta de fé. E somente os que a readquiriram tiveram um definitivo restabelecimento da saúde mental e psíquica. O renomado psiquiatra e psicólogo suíço, Carl Gustav Jung, um dos fundadores da psicanálise, atendia em seu consultório centenas de pacientes de diversas tendências religiosas, provenientes dos quatro cantos do mundo. O autor de O homem e seus símbolos constatou que a quase totalidade dos seus pacientes de meia- idade havia adoecido por ter abandonado ou simplesmente esquecido a fé, um dos baluartes das religiões dados aos seus fiéis. A cura desses pacientes somente ocorreu quando recuperaram a religião perdida.
  • 2. Texto original 2 Texto parafraseado Após acompanhar os sonhos por um bom período de tempo, porém, notamos certas qualidades e funções. Eles possuem uma inteligência superior, uma sabedoria e uma perspicácia que nos orientam. Eles nos mostram em que aspecto estamos enganados e nos alertam a respeito de perigos; predizem eventos futuros; aludem ao sentido mais profundo de nossa vida nos propiciam insights reveladores. Ao se analisarem sonhos de artistas ou cientistas criativos, por exemplo, ver-se-á que muitas vezes novas ideias lhe são reveladas através dos sonhos. Elas não são concebidas no computador. Pelo contrário, brotam do inconsciente sob a forma de ideias súbitas, como se costuma dizer. Vários documentos demonstram que muitos cientistas primeiro sonharam certas soluções matemáticas e depois as resolveram conscientemente. Devemos, então, concluir que existe uma matriz psíquica capaz de produzir novos insights criativos. (VON FRANZ, 1997: 24) Para Marie-Louise Von Franz, os sonhos contêm determinadas qualidades e funções, tais como: inteligência, sabedoria e perspicácia. Eles nos orientam, mostrando-nos em que aspectos estamos errados; chamam-nos a atenção sobre ameaças à nossa vida; anunciam acontecimentos futuros; apontam para as profundezas do nosso ser; e levam-nos a importantes insights. A análise dos sonhos de artistas ou de cientistas comprova que muitas de suas ideias criativas ocorreram-lhes em sonhos, e não no computador. Tais ideias irrompem no inconsciente como ideias súbitas. Documentos atestam que vários cientistas, antes de resolverem de modo consciente determinadas fórmulas matemáticas, sonharam com a solução delas. Diante disso, Von Franz conclui haver, no ser humano, uma matriz psíquica com a capacidade de gerar novos insights criativos.