SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  53
Arte românica  é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos e o românico é o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama. Castelo Medieval
Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões européias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá também uma série de características comuns, que definem o estilo românico. As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta., mais condizentes com uma igreja que representa a  fortaleza de Deus . Ao contrário da arte paleo-cristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
Características gerais da arquitetura românica: 1 – substituição do teto de madeira por abóbadas. 2 – grande espessura das paredes, poucas janelas. 3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio. 4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as  relíquias , objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias naves , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como  cabeceira de peregrinação . Entre as igrejas desse tipo estão as de  Saint-Sernin de Toulouse ,  Santiago de Compostela  e  Igreja de Saint-Martin de Tours . Saint-Sernin de Toulouse
Santiago de Compostela
Igreja de San-Martin de Tours
Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
Abadia de Cluny
A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.
A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras  entalhadas  têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a idéia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antigüidade, como no  Apóstolo , de Saint-Sernin de Toulouse. Capitel da abadia de Cluny
Claustro: parte interior do mosteiro
capitel: escultura na parte superior das colunas
Capitel
 
Catedral de Pisa
Torre de Pisa
 
 
Tímpano da Abadia de Saint Pierre                                                  
Detalhe
detalhe
 
 
 
 
 
 
Catedral de Santa María de Seo de Urgell (Seu d'Urgell)
Igreja de Santo Isidoro de León
Abóbada de berço  é uma abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita.  Sua desvantagem é que havia o excesso de peso  no teto de alvenaria o que causava grandes desabamentos, e a pequena luminosidade devido as janelas pequenas. A abertura de grandes vãos causava enfraquecimento da estrutura, facilitando ainda mais o desabamento.
a  abóbada de aresta  consiste numa abóbada (construção que faz de cobertura  côncava  voltada para dentro) formada pela intersecção de duas abóbadas de berço com a mesma flecha.  Com essa abóbada os construtores conseguiram leveza e uma maior iluminação.
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A  pintura parietal , ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo. Iluminura de São Paulo
O Imperador Carlos Magno  A estilização e o alongamento de figuras são típicos da pintura romanesca. Os afrescos, de colorido sóbrio e escuros, também costumam aparecer com freqüência. Não é, entretanto, regra geral.
 
 
As características essenciais da pintura românica foram o colorismo e a deformação. A deformação traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
 
 
Pintura de São Justo
Frontal de Urgell
Também o desenvolvimento da ourivesaria foi importante nesse período. A exemplo da pintura e da escultura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos com relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas eram objetos de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Contenu connexe

Tendances

Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românicacattonia
 
Módulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaMódulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaCarla Freitas
 
Escultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicasEscultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicascattonia
 
Cultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura GóticaCultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura GóticaCarlos Vieira
 
Módulo 3 contexto histórico regular
Módulo 3   contexto histórico regularMódulo 3   contexto histórico regular
Módulo 3 contexto histórico regularCarla Freitas
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romanaCarla Freitas
 
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCarlos Vieira
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte RomânicaHca Faro
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românicaAna Barreiros
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
Módulo 5 - Contexto Histórico Profissional
Módulo 5 - Contexto Histórico ProfissionalMódulo 5 - Contexto Histórico Profissional
Módulo 5 - Contexto Histórico ProfissionalCarla Freitas
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romanaCarla Freitas
 
Igreja de s.pedro de rates
Igreja de s.pedro de ratesIgreja de s.pedro de rates
Igreja de s.pedro de ratesFábio Ferreira
 

Tendances (20)

Cultura da catedral
Cultura da catedralCultura da catedral
Cultura da catedral
 
Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românica
 
Módulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaMódulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românica
 
Gótico
GóticoGótico
Gótico
 
Escultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicasEscultura e pintura românicas
Escultura e pintura românicas
 
Cultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura GóticaCultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura Gótica
 
Módulo 3 contexto histórico regular
Módulo 3   contexto histórico regularMódulo 3   contexto histórico regular
Módulo 3 contexto histórico regular
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romana
 
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura RomânicaCultura do Mosteiro - Escultura Românica
Cultura do Mosteiro - Escultura Românica
 
O estilo gótico
O estilo góticoO estilo gótico
O estilo gótico
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
Módulo 5 - Contexto Histórico Profissional
Módulo 5 - Contexto Histórico ProfissionalMódulo 5 - Contexto Histórico Profissional
Módulo 5 - Contexto Histórico Profissional
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romana
 
Igreja de s.pedro de rates
Igreja de s.pedro de ratesIgreja de s.pedro de rates
Igreja de s.pedro de rates
 
Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 

En vedette

A arte românica
A arte românicaA arte românica
A arte românicabecresforte
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românicalucfabbr
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica Filipa Silva
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura góticaAna Barreiros
 
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08Chen Terry
 
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana0120012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012UTP
 
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina BlancaRecetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina BlancaGallina Blanca
 
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sánchez
 
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...ALESSANDRO CAPEZZUOLI
 
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Hospital Dr. Adolfo Prince Lara
 
1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivojose
 
Diseno arquitectónico
Diseno arquitectónicoDiseno arquitectónico
Diseno arquitectónicoUsebeq
 
Arte románico
Arte románicoArte románico
Arte románicohome
 
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3Oscar Hernandez
 
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook Innovare
 

En vedette (20)

A arte românica
A arte românicaA arte românica
A arte românica
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica
 
Arte Romana
Arte RomanaArte Romana
Arte Romana
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
 
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana0120012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
 
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina BlancaRecetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
 
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
 
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
 
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
 
1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo
 
Diseno arquitectónico
Diseno arquitectónicoDiseno arquitectónico
Diseno arquitectónico
 
Separación de pigmentos vegetales
Separación de pigmentos vegetalesSeparación de pigmentos vegetales
Separación de pigmentos vegetales
 
Arte románico
Arte románicoArte románico
Arte románico
 
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
 
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
 
Modulo b
Modulo bModulo b
Modulo b
 

Similaire à Arte românica: estilo artístico entre os sécs. XI-XIII

Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuaxeljunior
 
Arte idade média 8º ano
Arte  idade média 8º anoArte  idade média 8º ano
Arte idade média 8º anojosivaldopassos
 
A arte românica (1)
A arte românica (1)A arte românica (1)
A arte românica (1)giordanireis
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalRaphael Lanzillotte
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica10B
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecCLEBER LUIS DAMACENO
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte RomânicaArtesElisa
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfLILIANADESOUZAADRIO
 
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ ManuelinoHistória de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ ManuelinoCristiana Marques
 
A arquitectura romnica
A arquitectura romnicaA arquitectura romnica
A arquitectura romnicagueste0bd5a
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2Marina Dantas
 

Similaire à Arte românica: estilo artístico entre os sécs. XI-XIII (20)

Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveu
 
Arte idade média 8º ano
Arte  idade média 8º anoArte  idade média 8º ano
Arte idade média 8º ano
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
A arte românica (1)
A arte românica (1)A arte românica (1)
A arte românica (1)
 
Arte+româ..
Arte+româ..Arte+româ..
Arte+româ..
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte Medieval
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte Românica e Gótica
Arte Românica e GóticaArte Românica e Gótica
Arte Românica e Gótica
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte Românica
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
 
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ ManuelinoHistória de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
 
A arquitectura romnica
A arquitectura romnicaA arquitectura romnica
A arquitectura romnica
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2
 

Plus de Angela Santos (20)

Mato grosso do sul
Mato grosso do sul Mato grosso do sul
Mato grosso do sul
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Historia social do classicismo
Historia social do classicismoHistoria social do classicismo
Historia social do classicismo
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
Feliz Metade do Ano
Feliz Metade do AnoFeliz Metade do Ano
Feliz Metade do Ano
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
A reforma ortografica
A reforma ortograficaA reforma ortografica
A reforma ortografica
 
O Cachorro e o Coelho
O Cachorro e o CoelhoO Cachorro e o Coelho
O Cachorro e o Coelho
 
Cegueira Total
Cegueira TotalCegueira Total
Cegueira Total
 
Bordados
BordadosBordados
Bordados
 
Colocação Pronominal
Colocação PronominalColocação Pronominal
Colocação Pronominal
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos Econômicos
 
Revisão
RevisãoRevisão
Revisão
 
Estrutura Das Palavras2
Estrutura Das Palavras2Estrutura Das Palavras2
Estrutura Das Palavras2
 
Estrutura Das Palavras1
Estrutura Das Palavras1Estrutura Das Palavras1
Estrutura Das Palavras1
 
Regência
RegênciaRegência
Regência
 
Regência
RegênciaRegência
Regência
 
Crase
CraseCrase
Crase
 

Dernier

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 

Dernier (15)

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 

Arte românica: estilo artístico entre os sécs. XI-XIII

  • 1. Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos e o românico é o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama. Castelo Medieval
  • 2. Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões européias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá também uma série de características comuns, que definem o estilo românico. As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta., mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus . Ao contrário da arte paleo-cristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
  • 3. Características gerais da arquitetura românica: 1 – substituição do teto de madeira por abóbadas. 2 – grande espessura das paredes, poucas janelas. 3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio. 4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
  • 4. As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as relíquias , objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias naves , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como cabeceira de peregrinação . Entre as igrejas desse tipo estão as de Saint-Sernin de Toulouse , Santiago de Compostela e Igreja de Saint-Martin de Tours . Saint-Sernin de Toulouse
  • 7. Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
  • 9. A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.
  • 10. A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a idéia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antigüidade, como no Apóstolo , de Saint-Sernin de Toulouse. Capitel da abadia de Cluny
  • 12. capitel: escultura na parte superior das colunas
  • 14.  
  • 17.  
  • 18.  
  • 19. Tímpano da Abadia de Saint Pierre                                                  
  • 22.  
  • 23.  
  • 24.  
  • 25.  
  • 26.  
  • 27.  
  • 28. Catedral de Santa María de Seo de Urgell (Seu d'Urgell)
  • 29. Igreja de Santo Isidoro de León
  • 30. Abóbada de berço é uma abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita. Sua desvantagem é que havia o excesso de peso no teto de alvenaria o que causava grandes desabamentos, e a pequena luminosidade devido as janelas pequenas. A abertura de grandes vãos causava enfraquecimento da estrutura, facilitando ainda mais o desabamento.
  • 31. a abóbada de aresta consiste numa abóbada (construção que faz de cobertura côncava voltada para dentro) formada pela intersecção de duas abóbadas de berço com a mesma flecha. Com essa abóbada os construtores conseguiram leveza e uma maior iluminação.
  • 32. A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal , ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo. Iluminura de São Paulo
  • 33. O Imperador Carlos Magno A estilização e o alongamento de figuras são típicos da pintura romanesca. Os afrescos, de colorido sóbrio e escuros, também costumam aparecer com freqüência. Não é, entretanto, regra geral.
  • 34.  
  • 35.  
  • 36. As características essenciais da pintura românica foram o colorismo e a deformação. A deformação traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
  • 37.  
  • 38.  
  • 41. Também o desenvolvimento da ourivesaria foi importante nesse período. A exemplo da pintura e da escultura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos com relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas eram objetos de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.
  • 42.  
  • 43.  
  • 44.  
  • 45.  
  • 46.  
  • 47.  
  • 48.  
  • 49.  
  • 50.  
  • 51.  
  • 52.  
  • 53.