2. O Absolutismo Inglês
A Inglaterra foi derrotada na Guerra dos Cem Anos em 1453.
Essa derrota alimentou as disputas internas e apenas dois anos
depois os principais representantes da nobreza inglesas
iniciaram a Guerra das Duas Rosas (1455-1485), entre as família
aristocrática de York, cujo brasão trazia uma rosa branca e a
família nobre de Lancaster que tinha por símbolo heráldico uma
rosa vermelha.
A longa e sangrenta guerra chegou a seu termo em 1485 e
deixou como saldo um feudalismo enfraquecido na Inglaterra.
Esse fato desencadeou a centralização monárquica pelas mãos
da dinastia Tudor iniciada por Henrique VII (1485-1509).
Os governantes Tudor implementaram o absolutismo.
Pacificaram a Inglaterra, o comércio da lã teve um grande
desenvolvimento e a indústria naval floresceu.
3. O Absolutismo Inglês
Henrique VIII governou a Inglaterra de 1509
a 1547, e teve um importante papel na consolidação
do absolutismo inglês. A partir de 1527 envolveu-se
num grande litígio em torno do divórcio com sua
primeira esposa, a espanhola Catarina de Aragão.
4. O Absolutismo Inglês
A recusa do Papa em desfazer o casamento real foi o estopim do
rompimento inglês com Roma pelo Ato de Supremacia, em 1534.
Henrique VIII tornou-se a cabeça da Igreja anglicana e casou-se com a
cortesã Ana Bolena, mãe de Elizabeth.
Em 1547, o único filho de Henrique VIII, Eduardo VI tornou-se rei aos 10
anos para morrer aos 15 sem governar. Em 1553 ascendeu ao trono a
ultra-católica Maria Tudor que declarou guerra aos protestantes e
passou para a história como “a sanguinária”.
Elizabeth I governou no auge do absolutismo inglês entre 1558 e 1603.
Incentivou a construção naval, criou a Companhia das Índias Orientais e
apoiou a pirataria. Interferiu na religião consolidando o anglicanismo
pela lei dos 39 pontos de 1563. Derrotou a invencível armada da
Espanha em 1588. O teatro floresceu com as peças de William
Shakespeare.
5. O Absolutismo Inglês
(Elizabeth I)
Elizabeth I foi a última governante Tudor. Durante seu reinado a Inglaterra tornou-se
a maior potência mercantilista européia. Foi sucedida por Jaime I, fundador da dinastia
Stuart.
6. O Absolutismo Francês
O feudalismo francês sofreu um golpe de
misericórdia com a Guerra dos Cem Anos
(1337-1453). Esse fato favoreceu a
centralização do poder na França, mas o
absolutismo teve de esperar o fim das guerras
religiosas entre católicos e protestantes
(huguenotes) que dividiram e abalaram
profundamente a França no século XVI.
7. O Absolutismo Francês
Os católicos franceses opuseram-se violentamente a
ter um protestante no governo. Diante de tal
resistência o novo rei converteu-se ao catolicismo
(“Paris bem vale uma missa”). Henrique de Navarra
subiu ao trono como Henrique IV no ano de 1594.
O novo rei iniciou a dinastia Bourbon que levou a
França a ser o país mais absolutista da Europa. Em
1598, Henrique IV assinou o Êdito de Nantes, pelo qual
concedeu direito de livre culto aos protestantes pondo
fim às contendas religiosas na França.
8. O Absolutismo Francês
Luís XV (1715-1774), herdou uma França em grave
crise financeira. Não obstante continuou a política
belicista do pai travando entre 1756 e 1763 a guerra
dos sete anos com a Inglaterra.
O último representante da dinastia Bourbon foi Luís
XVI (1774-1792), que herdou do pai uma França
completamente falida com um povo que se agitava
por mudanças drásticas. A Revolução Francesa de
1789 significou o fim do absolutismo na França e a
execução do rei na guilhotina em 1793.