SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  39
ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ ALVES RIBEIRO”


  A ESCRAVIDÃO AFRICANA
    NO BRASIL COLONIAL



                   Profª. Fatima Ap. de Freitas
CONTEXTO HISTÓRICO
• Ao longo de mais de trezentos anos (1559-
  1888), os escravos negros foram responsáveis
  pela produção de boa parte das riquezas no
  Brasil, no qual milhões de africanos foram
  tirados de suas terras para uma viagem na
  qual aproximadamente a metade morria de
  fome, doenças e maus-tratos, ou, já em terras
  americanas de banzo .
O Comércio de Escravos Negros
• Na África, os escravos eram adquiridos por
  traficantes a preços baixos e revendido a preços
  altos na América.
• O tabaco, a aguardente, ouro, marfim, tecidos,
  cavalos, armas e outros produtos serviam de
  moeda de troca.
• Quando chegavam à América portuguesa, os
  escravos eram colocados à venda em mercados.
• Ficavam a mostra em exposição sendo tratados
  como mercadorias.
A captura dos escravos
• No início, os comerciantes
  portugueses capturavam os
  africanos.
• Mais tarde os chefes africanos
  passaram a organizar as
  incursões ao interior, atacando
  aldeias, preparando
  emboscadas para conseguirem
  cativos para venderem nas
  feitorias no litoral para esperar
  o embarque.
ROTAS DOS ESCRAVOS PARA O BRASIL
• Não existe um número exato, mas estima-se
  que entre 1531 a 1855 cerca de 4 milhões de
  africanos desembarcaram no Brasil.
• A travessia para o Recife durava em média 35
  dias, para a Bahia 40 dias e para o Rio de
  Janeiro 60 dias.
• Em razão das péssimas condições de viagem,
  inclusive acorrentados nos porões dos navios,
  o índice de mortalidade era alto, por isso os
  navios que transportavam os negros ficaram
  conhecidos como tumbeiros.
Transporte: navios negreiros
ORIGEM DOS ESCRAVOS
• A maioria dos africanos trazidos à colônia
  portuguesa como escravos pertencia a dois
  grandes grupos étnicos:
01. os bantos , originários de Angola, Moçambique
  e Congo, e que se tornaram mais numerosos no
  centro-sul e no Nordeste;
02. os sudaneses , provenientes da Guiné, da
  Nigéria e da Costa do Ouro, e que foram levados
  principalmente para a região da Bahia.
Os escravos que vinham para o Brasil
  eram de várias etnias. Vejamos:
O DIA-A-DIA DOS ESCRAVOS
• Moravam em habitações coletivas, as senzalas coberta
  com sapé e feita de madeira e barro, quase sempre
  sem privacidade.
• Os escravos começavam o trabalho ao raiar o dia e só
  paravam ao escurecer.
• Seu principal alimento era a mandioca.
• Os escravos viviam e trabalhavam vigiados por
  capatazes e feitores.
• Quando fugiam, eram perseguidos pelos capitães-do-
  mato, que recebiam certa quantia por cada escravo
  que era capturado e devolvido ao senhor.
Os castigos físicos

Os principais castigos físicos sofridos pelos escravos
  eram:
o Tronco – Os escravos ficavam presos imobilizados por
  horas e as vezes dias, o que provocava inchaço das
  pernas, formigamento e forte dores;
o Bacalhau – Espécie de chicote de couro cru, que
  rasgava a pele; muitas vezes os feitores passavam sal
  nos ferimentos, tornando a dor ainda maior;
o Vira-mundo – Instrumento de ferro que prendia mãos
  e pés;
o Gargalheira – Colar de ferro com várias hastes em
  forma de gancho.
INSTRUMENTOS DE TORTURA
ANÚNCIOS DE ESCRAVOS
DISTINÇÕES ENTRE OS ESCRAVOS
 Boçais: escravos recém chegados da África, que
  desconheciam a língua portuguesa e o trabalho na
  colônia, eram mais baratos.
 Ladinos: entendia a língua portuguesa e já havia
  aprendido a rotina de trabalho, eram mais caros.
 Negros do eito: trabalhavam nas lavouras em média 15
  horas por dia, viviam sob a fiscalização do feitor, e
  quando desobedeciam eram castigados em público
  para servir de exemplo aos outros.
 Negros de ganho: realizavam trabalhos temporários
  nas cidades em troca de pagamento, que era revertido
  parcial ou totalmente aos seus donos.
• Devido o excesso de trabalho, a má
  alimentação, as péssimas condições de higiene e
  os castigos físicos que sofriam deterioravam
  rapidamente a saúde dos escravos.
• A vida útil do escravo era de 5 a 10 anos de
  trabalho.
• Já os escravos domésticos, escolhidos entre os
  mais bonitos, dóceis e confiáveis, recebiam
  roupas melhores, alimentação mais adequada e
  certos cuidados, viviam mais tempo.
Os escravos trabalhavam...
A RESISTÊNCIA
• As principais formas eram:
1. Empreendiam fugas para os quilombos;
2. Adoeciam (banzo);
3. Suicídio;
4. As mulheres provocavam abortos;
5. Assassinavam feitores, patrões.
6. Colocavam fogo no canavial;
7. Quebravam máquinas do engenho, etc.
OS QUILOMBOS
 Grande parte do escravos negros fugitivos reuniram-se em
 comunidades chamadas de quilombos.
 A maior parte dos quilombos organizaram-se no Nordeste
 (Sergipe, Alagoas e Bahia).
 Os habitantes do quilombos eram chamados de
 quilombolas.
 Dentre os quilombos mais conhecidos, destacam-se os da
 Serra da Barriga, região situada entre os atuais estados de
 Alagoas e Pernambuco.
 Eram cerca de dez quilombos, unidos sob o nome de
 Palmares, que resistiram durante quase todo o século XVII
 aos ataques do governo e dos senhores de escravos.
 Palmares chegou a ter entre 20 mil e 30 mil habitantes e seu
 líder mais importante foi Zumbi.
• Cultivavam milho, feijão, cana-de-açúcar,
  mandioca e realizavam comércio com os povoados
  próximos.
• Palmares representava uma ameaça para os
  senhores de engenho e juntamente com o governo
  contrataram Domingos Jorge Velho, um
  bandeirante paulista para atacar e destruir o
  quilombo em 1692.
• Os quilombolas resistiram bravamente, mas diante
  de 6 mil homens, foram derrotados.
• Zumbi conseguiu fugir, mas foi morto em 1695,
  cortaram-lhe a cabeça que foi exposta em praça
  pública, na cidade do Recife.
Localização do Quilombo de Palmares
Domingos Jorge Velho
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
• A memória de Zumbi permaneceu viva como símbolo
  de resistência negra à violência da escravidão.
• O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado
  atualmente como o Dia da Consciência Negra.
• Do passado ao presente a luta contínua dos
  movimentos negros tem lhes propiciado algumas
  conquistas sociais, entre elas citamos:
 o reconhecimento do direito dos descendentes de
  quilombolas às terras dos antigos quilombos.
 A definição do racismo como crime inafiançável e
  imprescritível (punição penal)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Novo Olhar – História = Marco Pellegrini
• História Global – Gilberto Cotrin
• História – projeto Araribá
• História e Vida Integrada _ Nelson Piletti e
  Claudino Piletti
• WWW. Wikipédia.com.br
• www.infoescola.com
OBRIGADA PELA ATENÇÃO E ATÉ A
         PRÓXIMA!!!

Contenu connexe

Tendances

A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaEdenilson Morais
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaJoemille Leal
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaMarcos Oliveira
 
História da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaHistória da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaPaulo Alexandre
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da repúblicaFabiana Tonsis
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América EspanholaAulas de História
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)Daniel Alves Bronstrup
 
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizaçõesDaniel Alves Bronstrup
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroferaps
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilNancihorta
 
História Cultural dos Povos Africanos
História Cultural dos Povos AfricanosHistória Cultural dos Povos Africanos
História Cultural dos Povos AfricanosIsaquel Silva
 

Tendances (20)

Astecas maias e incas
Astecas maias e incasAstecas maias e incas
Astecas maias e incas
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
Escravidão / Resistência
Escravidão / ResistênciaEscravidão / Resistência
Escravidão / Resistência
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
AFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASILAFRICANOS NO BRASIL
AFRICANOS NO BRASIL
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
História da África e escravidão africana
História da África e escravidão africanaHistória da África e escravidão africana
História da África e escravidão africana
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da república
 
A Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonialA Escravidão no Brasil colonial
A Escravidão no Brasil colonial
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América Espanhola
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
 
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiro
 
1° ano E.M. - Antigo Egito
1° ano E.M. -  Antigo Egito1° ano E.M. -  Antigo Egito
1° ano E.M. - Antigo Egito
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasil
 
História Cultural dos Povos Africanos
História Cultural dos Povos AfricanosHistória Cultural dos Povos Africanos
História Cultural dos Povos Africanos
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Incas , astecas e maias
Incas , astecas e maiasIncas , astecas e maias
Incas , astecas e maias
 

En vedette

Africanos no brasil dominação e resistência
Africanos no brasil dominação e resistênciaAfricanos no brasil dominação e resistência
Africanos no brasil dominação e resistênciaGraciley Borges
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaEdvaldo S. Júnior
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negraginaufal
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraPaulo Medeiros
 
Consciencia Negra1
Consciencia Negra1Consciencia Negra1
Consciencia Negra1emacon
 
A Consciência Negra
A Consciência NegraA Consciência Negra
A Consciência Negramgsfcte
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraPaulo Medeiros
 

En vedette (12)

Africanos no brasil dominação e resistência
Africanos no brasil dominação e resistênciaAfricanos no brasil dominação e resistência
Africanos no brasil dominação e resistência
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistência
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negra
 
Escravidão e Resistência
Escravidão e ResistênciaEscravidão e Resistência
Escravidão e Resistência
 
dia da consciência negra
dia da consciência negradia da consciência negra
dia da consciência negra
 
Dia da consciência negra
Dia da consciência negraDia da consciência negra
Dia da consciência negra
 
Dia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia NegraDia da Consciencia Negra
Dia da Consciencia Negra
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência Negra
 
Consciencia Negra1
Consciencia Negra1Consciencia Negra1
Consciencia Negra1
 
A Consciência Negra
A Consciência NegraA Consciência Negra
A Consciência Negra
 
Consciencia negra
Consciencia negraConsciencia negra
Consciencia negra
 
Dia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência NegraDia Da Consciência Negra
Dia Da Consciência Negra
 

Similaire à Escravidão africana no brasil

Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaEscravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaGabrielDominguesRoch
 
lei 10.639.ppt
lei 10.639.pptlei 10.639.ppt
lei 10.639.pptAndreSs39
 
Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Dismael Sagás
 
A Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialA Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialPhronesis
 
Escravos
EscravosEscravos
EscravosLane94
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasilmhbsilva
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasilmhbsilva
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaEliphas Rodrigues
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasCarlos Glufke
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniahistoriando
 
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisOs Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisBruce Portes
 
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptx
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptxSLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptx
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptxJULIOCARVALHO47
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasilKingston8GB
 

Similaire à Escravidão africana no brasil (20)

Escravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasilEscravidão africana no brasil
Escravidão africana no brasil
 
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil coloniaEscravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
Escravidão Africana no brasil escravidão brasil colonia
 
lei 10.639.ppt
lei 10.639.pptlei 10.639.ppt
lei 10.639.ppt
 
Igreja e Escravidão no Brasil
Igreja e Escravidão no BrasilIgreja e Escravidão no Brasil
Igreja e Escravidão no Brasil
 
Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)Escravidão africana (introdução)
Escravidão africana (introdução)
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
A Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil ColonialA Escravidão no Brasil Colonial
A Escravidão no Brasil Colonial
 
Escravos
EscravosEscravos
Escravos
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasil
 
Escravidão no Brasil
Escravidão no BrasilEscravidão no Brasil
Escravidão no Brasil
 
Africanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistênciaAfricanos no brasil: dominação e resistência
Africanos no brasil: dominação e resistência
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras Histórias
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Os negros no Brasil colônia
Os negros no Brasil colôniaOs negros no Brasil colônia
Os negros no Brasil colônia
 
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas GeraisOs Escravos Africanos nas Minas Gerais
Os Escravos Africanos nas Minas Gerais
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptx
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptxSLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptx
SLIDES_AULA_ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL.pptx
 
Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 

Plus de Fatima Freitas

Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosFatima Freitas
 
áGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresáGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresFatima Freitas
 
Paisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planetaPaisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planetaFatima Freitas
 
As paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasilAs paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasilFatima Freitas
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido Fatima Freitas
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. anoFatima Freitas
 
Antiguidade oriental mesopotâmia 1
Antiguidade oriental   mesopotâmia 1Antiguidade oriental   mesopotâmia 1
Antiguidade oriental mesopotâmia 1Fatima Freitas
 
Independência dos eua
Independência dos euaIndependência dos eua
Independência dos euaFatima Freitas
 
A escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colôniaA escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colôniaFatima Freitas
 

Plus de Fatima Freitas (20)

Mato grosso do sul
Mato grosso do sulMato grosso do sul
Mato grosso do sul
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
 
Rio + 20
Rio + 20Rio + 20
Rio + 20
 
Guerra da coreia
Guerra da coreiaGuerra da coreia
Guerra da coreia
 
Revolução chinesa
Revolução chinesaRevolução chinesa
Revolução chinesa
 
Oriente médio
Oriente médioOriente médio
Oriente médio
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Clima do brasil
Clima do brasilClima do brasil
Clima do brasil
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
áGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresáGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e mares
 
Problemas ambientais
Problemas ambientaisProblemas ambientais
Problemas ambientais
 
Paisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planetaPaisagens naturais do planeta
Paisagens naturais do planeta
 
As paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasilAs paisagens vegetais do brasil
As paisagens vegetais do brasil
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido  Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido
 
Slides a revolução industrial 2º. ano
Slides a revolução industrial   2º. anoSlides a revolução industrial   2º. ano
Slides a revolução industrial 2º. ano
 
Antiguidade oriental mesopotâmia 1
Antiguidade oriental   mesopotâmia 1Antiguidade oriental   mesopotâmia 1
Antiguidade oriental mesopotâmia 1
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Independência dos eua
Independência dos euaIndependência dos eua
Independência dos eua
 
Indígenas do brasil
Indígenas do brasilIndígenas do brasil
Indígenas do brasil
 
A escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colôniaA escravidão no brasil colônia
A escravidão no brasil colônia
 

Dernier

Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 

Dernier (20)

Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 

Escravidão africana no brasil

  • 1. ESCOLA ESTADUAL “JOSÉ ALVES RIBEIRO” A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL COLONIAL Profª. Fatima Ap. de Freitas
  • 2.
  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO • Ao longo de mais de trezentos anos (1559- 1888), os escravos negros foram responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil, no qual milhões de africanos foram tirados de suas terras para uma viagem na qual aproximadamente a metade morria de fome, doenças e maus-tratos, ou, já em terras americanas de banzo .
  • 4.
  • 5. O Comércio de Escravos Negros • Na África, os escravos eram adquiridos por traficantes a preços baixos e revendido a preços altos na América. • O tabaco, a aguardente, ouro, marfim, tecidos, cavalos, armas e outros produtos serviam de moeda de troca. • Quando chegavam à América portuguesa, os escravos eram colocados à venda em mercados. • Ficavam a mostra em exposição sendo tratados como mercadorias.
  • 6. A captura dos escravos • No início, os comerciantes portugueses capturavam os africanos. • Mais tarde os chefes africanos passaram a organizar as incursões ao interior, atacando aldeias, preparando emboscadas para conseguirem cativos para venderem nas feitorias no litoral para esperar o embarque.
  • 7. ROTAS DOS ESCRAVOS PARA O BRASIL
  • 8. • Não existe um número exato, mas estima-se que entre 1531 a 1855 cerca de 4 milhões de africanos desembarcaram no Brasil. • A travessia para o Recife durava em média 35 dias, para a Bahia 40 dias e para o Rio de Janeiro 60 dias. • Em razão das péssimas condições de viagem, inclusive acorrentados nos porões dos navios, o índice de mortalidade era alto, por isso os navios que transportavam os negros ficaram conhecidos como tumbeiros.
  • 10.
  • 11. ORIGEM DOS ESCRAVOS • A maioria dos africanos trazidos à colônia portuguesa como escravos pertencia a dois grandes grupos étnicos: 01. os bantos , originários de Angola, Moçambique e Congo, e que se tornaram mais numerosos no centro-sul e no Nordeste; 02. os sudaneses , provenientes da Guiné, da Nigéria e da Costa do Ouro, e que foram levados principalmente para a região da Bahia.
  • 12.
  • 13. Os escravos que vinham para o Brasil eram de várias etnias. Vejamos:
  • 14. O DIA-A-DIA DOS ESCRAVOS • Moravam em habitações coletivas, as senzalas coberta com sapé e feita de madeira e barro, quase sempre sem privacidade. • Os escravos começavam o trabalho ao raiar o dia e só paravam ao escurecer. • Seu principal alimento era a mandioca. • Os escravos viviam e trabalhavam vigiados por capatazes e feitores. • Quando fugiam, eram perseguidos pelos capitães-do- mato, que recebiam certa quantia por cada escravo que era capturado e devolvido ao senhor.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Os castigos físicos Os principais castigos físicos sofridos pelos escravos eram: o Tronco – Os escravos ficavam presos imobilizados por horas e as vezes dias, o que provocava inchaço das pernas, formigamento e forte dores; o Bacalhau – Espécie de chicote de couro cru, que rasgava a pele; muitas vezes os feitores passavam sal nos ferimentos, tornando a dor ainda maior; o Vira-mundo – Instrumento de ferro que prendia mãos e pés; o Gargalheira – Colar de ferro com várias hastes em forma de gancho.
  • 19.
  • 20.
  • 22.
  • 23. DISTINÇÕES ENTRE OS ESCRAVOS  Boçais: escravos recém chegados da África, que desconheciam a língua portuguesa e o trabalho na colônia, eram mais baratos.  Ladinos: entendia a língua portuguesa e já havia aprendido a rotina de trabalho, eram mais caros.  Negros do eito: trabalhavam nas lavouras em média 15 horas por dia, viviam sob a fiscalização do feitor, e quando desobedeciam eram castigados em público para servir de exemplo aos outros.  Negros de ganho: realizavam trabalhos temporários nas cidades em troca de pagamento, que era revertido parcial ou totalmente aos seus donos.
  • 24. • Devido o excesso de trabalho, a má alimentação, as péssimas condições de higiene e os castigos físicos que sofriam deterioravam rapidamente a saúde dos escravos. • A vida útil do escravo era de 5 a 10 anos de trabalho. • Já os escravos domésticos, escolhidos entre os mais bonitos, dóceis e confiáveis, recebiam roupas melhores, alimentação mais adequada e certos cuidados, viviam mais tempo.
  • 26.
  • 27.
  • 28. A RESISTÊNCIA • As principais formas eram: 1. Empreendiam fugas para os quilombos; 2. Adoeciam (banzo); 3. Suicídio; 4. As mulheres provocavam abortos; 5. Assassinavam feitores, patrões. 6. Colocavam fogo no canavial; 7. Quebravam máquinas do engenho, etc.
  • 29.
  • 30. OS QUILOMBOS  Grande parte do escravos negros fugitivos reuniram-se em comunidades chamadas de quilombos.  A maior parte dos quilombos organizaram-se no Nordeste (Sergipe, Alagoas e Bahia).  Os habitantes do quilombos eram chamados de quilombolas.  Dentre os quilombos mais conhecidos, destacam-se os da Serra da Barriga, região situada entre os atuais estados de Alagoas e Pernambuco.  Eram cerca de dez quilombos, unidos sob o nome de Palmares, que resistiram durante quase todo o século XVII aos ataques do governo e dos senhores de escravos.  Palmares chegou a ter entre 20 mil e 30 mil habitantes e seu líder mais importante foi Zumbi.
  • 31. • Cultivavam milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca e realizavam comércio com os povoados próximos. • Palmares representava uma ameaça para os senhores de engenho e juntamente com o governo contrataram Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista para atacar e destruir o quilombo em 1692. • Os quilombolas resistiram bravamente, mas diante de 6 mil homens, foram derrotados. • Zumbi conseguiu fugir, mas foi morto em 1695, cortaram-lhe a cabeça que foi exposta em praça pública, na cidade do Recife.
  • 34. DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA • A memória de Zumbi permaneceu viva como símbolo de resistência negra à violência da escravidão. • O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado atualmente como o Dia da Consciência Negra. • Do passado ao presente a luta contínua dos movimentos negros tem lhes propiciado algumas conquistas sociais, entre elas citamos:  o reconhecimento do direito dos descendentes de quilombolas às terras dos antigos quilombos.  A definição do racismo como crime inafiançável e imprescritível (punição penal)
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Novo Olhar – História = Marco Pellegrini • História Global – Gilberto Cotrin • História – projeto Araribá • História e Vida Integrada _ Nelson Piletti e Claudino Piletti • WWW. Wikipédia.com.br • www.infoescola.com
  • 39. OBRIGADA PELA ATENÇÃO E ATÉ A PRÓXIMA!!!