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Força é toda a ação capaz de modificar o estado de movimento
de um corpo ou de lhe causar deformação. As forças traduzem a
interação entre os corpos e podem ser exercidas por contacto
ou à distância.




FÍSICA NO FUTEBOL
Quando o jogador dá um pontapé na bola, fazendo com que
ela mude de direção, aplica-lhe uma força de contato, ou seja,
há uma interação entre o pé e a bola. Aqui, há a considerar
duas forças iguais e opostas que constituem um par ação-
reação.




FÍSICA NO FUTEBOL
Uma bola em movimento no ar está sujeita a forças
 aerodinâmicas causadas pela pressão e viscosidade do meio,
 como a força de arrasto e a força de sustentação. A força de
 arrasto é a resistência que o ar oferece à passagem da bola,
 porém, ao contrário do atrito entre duas superfícies sólidas,
 a força de arrasto não é constante – ela depende da
 velocidade com que a bola se move em relação ao ar. A
 “crise do arrasto” é a súbita redução que a resistência do ar
 sofre quando a velocidade da bola aumenta além de um
 certo limite. A velocidade máxima que jogadores
 profissionais conseguem dar à bola é da ordem de 25 a 30
 m/s, podendo atingir os 35 m/s. Portanto, a bola de futebol
 ultrapassa a velocidade de crise muitas vezes durante uma
 partida.




FÍSICA NO FUTEBOL
De um lado da bola, a velocidade do ar fica maior (ponto A) e,
conseqüentemente, a pressão fica menor. Do outro lado (ponto B),
a velocidade fica menor e, portanto, a pressão fica maior. Em
outras palavras, onde a velocidade do ar é maior temos pressão
menor e vice-versa. Logo, a diferença de pressão em lados
diametralmente opostos da bola dá origem a uma força
aerodinâmica descrita pelo alemão Heinrich Gustav Magnus
(1802-1870), daí o nome Efeito Magnus.

FÍSICA NO FUTEBOL
A esta diferença de velocidades em lados opostos da bola
associamos uma diferença de pressão que obedece ao
 Princípio de Bernouilli, de Daniel Bernouilli (1700-
1782) que, de forma simples, pode ser assim enunciado:
“No escoamento de um fluido, a pressão será grande
quando a velocidade for pequena e vice-versa”


                                  Fa = força de arrasto, que esta
                                  relacionada com a viscosidade
                                  do, na realidade é uma força
                                  de resistência.
                                  Fm = Quem faz a "mágica" de
                                  provocar a trajetória curva da
                                  bola é a FM que é sempre
                                  perpendicular à velocidade da
                                  bola e ao seu eixo de rotação.

FÍSICA NO FUTEBOL
FÍSICA NO FUTEBOL
Dificuldade que um goleiro tem de defender uma penalidade
máxima?
                            AM2 + PM2 = PA2
                            3,662 + 112 = PA2
                            13,39 + 121 = PA2
                            133,39 = PA2
                            PA = PB = 11,59 m
                            A distância percorrida pela bola na cobrança de um
                            pênalti deve variar entre DSmin = PM = 11,00 m
                            e DSmáx = PA = PB = 11,59 m.




                           O goleiro tem que tomar a decisão antes do chute,
                           escolher entre ficar parado no meio do gol ou escolher
                           um canto e pular. Caso contrário, antes de pensar já
                           levou gol.
                           A Física prova que quem diz que cobrança de penalidade
                           é loteria não está tão errado

FÍSICA NO FUTEBOL
“A Física não permite"! Galvão Bueno.


                 Na figura estamos supondo rotação da bola no sentido horário (seta curva
                 em vermelho) com o eixo de rotação perpendicular ao plano da figura.
                 Supondo ainda que a figura esteja mostrando a bola vista de cima, o
                 componente FM da força do ar (para a esquerda) faria a trajetória da bola
                 curvar-se para a esquerda do jogador. Se o chute provocasse rotação da
                 bola em sentido anti-horário, o vetor FM apontaria para a direita e a trajetória
                 da bola se curvaria para a direita. Quem faz a força que provoca a trajetória
                 curva é o ar e, como não o vemos, parece que a bola faz curva sem
                 componente centrípeta, o que seria fisicamente absurdo!
                 O famoso "chute de três dedos", com a lateral do pé, é que provoca a
                 rotação e, conseqüentemente, possibilita a manifestação do Efeito Magnus.




FÍSICA NO FUTEBOL
AGRADECIMENTOS:

 http://www.cienciahoje.pt ;
 www.fisicamoderna.blog.uol.com.br
 http://www.educacional.com.br;
 http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/futebol.html




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  • 1. Força é toda a ação capaz de modificar o estado de movimento de um corpo ou de lhe causar deformação. As forças traduzem a interação entre os corpos e podem ser exercidas por contacto ou à distância. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 2. Quando o jogador dá um pontapé na bola, fazendo com que ela mude de direção, aplica-lhe uma força de contato, ou seja, há uma interação entre o pé e a bola. Aqui, há a considerar duas forças iguais e opostas que constituem um par ação- reação. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 3. Uma bola em movimento no ar está sujeita a forças aerodinâmicas causadas pela pressão e viscosidade do meio, como a força de arrasto e a força de sustentação. A força de arrasto é a resistência que o ar oferece à passagem da bola, porém, ao contrário do atrito entre duas superfícies sólidas, a força de arrasto não é constante – ela depende da velocidade com que a bola se move em relação ao ar. A “crise do arrasto” é a súbita redução que a resistência do ar sofre quando a velocidade da bola aumenta além de um certo limite. A velocidade máxima que jogadores profissionais conseguem dar à bola é da ordem de 25 a 30 m/s, podendo atingir os 35 m/s. Portanto, a bola de futebol ultrapassa a velocidade de crise muitas vezes durante uma partida. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 4. De um lado da bola, a velocidade do ar fica maior (ponto A) e, conseqüentemente, a pressão fica menor. Do outro lado (ponto B), a velocidade fica menor e, portanto, a pressão fica maior. Em outras palavras, onde a velocidade do ar é maior temos pressão menor e vice-versa. Logo, a diferença de pressão em lados diametralmente opostos da bola dá origem a uma força aerodinâmica descrita pelo alemão Heinrich Gustav Magnus (1802-1870), daí o nome Efeito Magnus. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 5. A esta diferença de velocidades em lados opostos da bola associamos uma diferença de pressão que obedece ao Princípio de Bernouilli, de Daniel Bernouilli (1700- 1782) que, de forma simples, pode ser assim enunciado: “No escoamento de um fluido, a pressão será grande quando a velocidade for pequena e vice-versa” Fa = força de arrasto, que esta relacionada com a viscosidade do, na realidade é uma força de resistência. Fm = Quem faz a "mágica" de provocar a trajetória curva da bola é a FM que é sempre perpendicular à velocidade da bola e ao seu eixo de rotação. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 7. Dificuldade que um goleiro tem de defender uma penalidade máxima? AM2 + PM2 = PA2 3,662 + 112 = PA2 13,39 + 121 = PA2 133,39 = PA2 PA = PB = 11,59 m A distância percorrida pela bola na cobrança de um pênalti deve variar entre DSmin = PM = 11,00 m e DSmáx = PA = PB = 11,59 m. O goleiro tem que tomar a decisão antes do chute, escolher entre ficar parado no meio do gol ou escolher um canto e pular. Caso contrário, antes de pensar já levou gol. A Física prova que quem diz que cobrança de penalidade é loteria não está tão errado FÍSICA NO FUTEBOL
  • 8. “A Física não permite"! Galvão Bueno. Na figura estamos supondo rotação da bola no sentido horário (seta curva em vermelho) com o eixo de rotação perpendicular ao plano da figura. Supondo ainda que a figura esteja mostrando a bola vista de cima, o componente FM da força do ar (para a esquerda) faria a trajetória da bola curvar-se para a esquerda do jogador. Se o chute provocasse rotação da bola em sentido anti-horário, o vetor FM apontaria para a direita e a trajetória da bola se curvaria para a direita. Quem faz a força que provoca a trajetória curva é o ar e, como não o vemos, parece que a bola faz curva sem componente centrípeta, o que seria fisicamente absurdo! O famoso "chute de três dedos", com a lateral do pé, é que provoca a rotação e, conseqüentemente, possibilita a manifestação do Efeito Magnus. FÍSICA NO FUTEBOL
  • 9. AGRADECIMENTOS: http://www.cienciahoje.pt ; www.fisicamoderna.blog.uol.com.br http://www.educacional.com.br; http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/futebol.html FÍSICA NO FUTEBOL