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Estudando o poema




  Castro Alves
Castro Alves
ANTÔNIO     FREDERICO   DE
CASTRO ALVES nasceu na
fazenda
Cabaceiras, próxima à vila
de Curralinho, hoje cidade
de Castro Alves, no Estado
da Bahia.
                             O poeta dos escravos

 Aos 17 anos fez as primeiras poesias.
Um pouco de sua vida...
Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou
os preparatórios para se habilitar à matrícula na
Academia de Direito. Mas achando a cidade
insípida, dedicou-se á boêmia e aos amores. O
resultado dessa vadiagem foi a reprovação no
exame            de         geometria.        Em
1864, porém, conseguiu matricular-se no Curso
Jurídico. Participou ativamente da vida
estudantil e literária, sendo notado como poeta
e orador, o que mais tarde ira torná-lo um dos
arautos do movimento abolicionista e da causa
republicana.
Em São Paulo, cursou o terceiro ano da
Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, mas nas férias do fim de 1868, feriu-se
no pé direito com um tiro acidental de
espingarda, por ocasião de uma caçada.

Disso   resultou     longa   enfermidade, várias
intervenções      cirúrgicas   e   finalmente   a
amputação do pé. Antes de regressar à sua terra
natal, publicou, em 1870, o livro "Espumas
Flutuantes". Foi vitimado pela tuberculose um ano
mais tarde.


Morreu às três e meia da tarde do dia 6 de julho de 1871.
“Era um sonho dantesco... o tombadilho”
“Tinir de ferros...”
“estalar de açoite...”
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!”
“Legiões de homens negros como a noite”
“Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,”
“Negras mulheres, suspendendo às tetas
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“Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!”
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Quilombo
Quilombo dos Palmares
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A escravidão ainda existe.




Abolição, sim. Igualdade, ainda
não
Quase um século e meio após a
abolição da escravatura, os negros
ainda não alcançaram igualdade
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  • 1. Estudando o poema Castro Alves
  • 2. Castro Alves ANTÔNIO FREDERICO DE CASTRO ALVES nasceu na fazenda Cabaceiras, próxima à vila de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves, no Estado da Bahia. O poeta dos escravos Aos 17 anos fez as primeiras poesias.
  • 3. Um pouco de sua vida... Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou os preparatórios para se habilitar à matrícula na Academia de Direito. Mas achando a cidade insípida, dedicou-se á boêmia e aos amores. O resultado dessa vadiagem foi a reprovação no exame de geometria. Em 1864, porém, conseguiu matricular-se no Curso Jurídico. Participou ativamente da vida estudantil e literária, sendo notado como poeta e orador, o que mais tarde ira torná-lo um dos arautos do movimento abolicionista e da causa republicana.
  • 4. Em São Paulo, cursou o terceiro ano da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, mas nas férias do fim de 1868, feriu-se no pé direito com um tiro acidental de espingarda, por ocasião de uma caçada. Disso resultou longa enfermidade, várias intervenções cirúrgicas e finalmente a amputação do pé. Antes de regressar à sua terra natal, publicou, em 1870, o livro "Espumas Flutuantes". Foi vitimado pela tuberculose um ano mais tarde. Morreu às três e meia da tarde do dia 6 de julho de 1871.
  • 5. “Era um sonho dantesco... o tombadilho”
  • 6.
  • 7.
  • 10. “Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?!”
  • 11.
  • 12. “Legiões de homens negros como a noite”
  • 13. “Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia,”
  • 14.
  • 15.
  • 16. “Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: (...) ”
  • 17. “Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!”
  • 18. Fuga de escravos, óleo sobre tela por François Auguste Biard (1859).
  • 21. Lei Áurea 13 de maio de 1888
  • 22. A escravidão ainda existe. Abolição, sim. Igualdade, ainda não Quase um século e meio após a abolição da escravatura, os negros ainda não alcançaram igualdade de oportunidades e sofrem com o racismo institucionalizado, que vai aos poucos sendo superado.