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A industrialização do espaço
             mundial
  As origens do processo de industrialização
remontam ao século XVlll, quando na sua segunda
    metade, emergem na Inglaterra, grande
     potência daquele período, uma série de
           transformações de ordem
    econômica, política, social e técnica, que
     convencionou-se chamar de Revolução
                   Industrial.
  Hoje esse processo já é conhecido como 1ª
 Revolução Industrial, pois nos séculos XlX, e no
      XX, novas transformações geraram a
 emergência das 2ª e 3ª Revoluções Industriais.
As transformações de ordem espacial a partir da
  indústria foram enormes, podemos citar como
    exemplo as próprias mudanças ocorridas na
     Inglaterra do século XlX, onde a indústria
   associada a modernização do campo, gerou a
 expulsam de milhares de camponeses em direção
     das cidades, o que gerou a constituição de
    cidades industriais que nesse mesmo século
   ficaram conhecidas como cidades negras, em
    decorrência da poluição atmosférica gerada
                  pelas indústrias.
Além disso, ocorreu uma grande mudança nas
      relações sociais, as classes sociais do
 capitalismo ficaram mais claras, de um lado os
donos dos meios de produção ( burguesia), que
 objetivavam em primeiro lugar lucros cada vez
 maiores, através da exploração da mão de obra
    dos trabalhadores que ganhavam salários
     miseráveis, e trabalhavam em condições
   precárias, esses por sua vez constituindo o
  chamado proletariado, (classe que vende sua
 força de trabalho em troca de um salário), que
só vieram conseguir melhorias a partir do século
  XX, e isso fruto de muitas lutas, através de
  greves que forçaram os patrões e Estados a
    concederem benefícios a essa camada da
                    sociedade.
O avanço da indústria, especialmente a
 partir do século XlX, deu-se em direção
     de outros países europeus como a
França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha,
   a Itália, e de países fora da Europa,
  como os EUA na América e o Japão na
Ásia, a grosso modo esses países viriam a
 ser no século vindouro, as potências que
  iriam dominar o mundo, em especial os
  EUA, que hoje sem sombra de dúvidas
      são a maior potência não apenas
    econômica, industrial, mas também
             militar do planeta.
A partir do século XX, especialmente após a 2ª
  Guerra Mundial, países do chamado terceiro
   mundo, também passaram por processos de
     industrialização, como é o caso do Brasil.
  Nesses países foi muito marcante a presença
        do Estado nacional no processo de
         industrialização, e das empresas
   multinacionais (empresas estrangeiras), que
   impulsionaram esse processo, e fizeram que
     alguns países da periferia do mundo hoje
            sejam potências industriais.
Só que diferentemente do que ocorreu nos países do
 mundo desenvolvido, a industrialização não resultou
       necessariamente na melhoria de vida das
populações, ou no desenvolvimento do país, pois esse
   processo nos países subdesenvolvidos se deu de
 forma dependente de capitais internacionais, o que
      gerou um aprofundamento da dependência
 externa, como o que é expresso através das dívidas
  externas, além do que, as indústrias que para cá
  vieram por já serem relativamente modernas não
  geraram o número de empregos necessários para
absorver a mão de obra cada vez mais numerosa que
  vinha do campo para as cidades, isso fez com que
      ocorresse um processo de metropolização
 acelerado, que não foi acompanhado de implantação
de infra- estrutura e da geração de empregos, o que
     gerou um dos maiores problemas dos países
    subdesenvolvidos hoje o inchaço das grandes
Pensar na origem da indústria no Brasil, tem que se
    incluir necessariamente, a economia cafeeira
  desenvolvida no pais durante o século XlX e boa
 parte do XX, pois ela foi quem deu as bases para o
   surgimento da indústria no país, que começou a
  ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX.
 Dentre as contribuições da economia cafeeira para
       a industrialização, podemos mencionar:
Acumulação de capital necessário para o processo;
            Criação de infra-estrutura;
       Formação de mercado de consumo;
Mão de obra utilizada, especialmente os migrantes
    europeus não portugueses, como os italianos.
No início do século XX, a industrialização brasileira
  ainda era incipiente, era mais vantajoso investir
  no café, por exemplo, do que na indústria. Com a
    crise de 1929, o rumo da economia brasileira
 muda. Com a subida ao poder de Vargas, emerge o
   pensamento urbano industrial, na chamada era
       Vargas, o processo de industrialização é
  impulsionado, com base nas políticas de caráter
      keynesiano. O intervencionismo estatal na
   economia é cada vez maior, criam-se empresas
                    estatais como
      CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o
           objetivo de industrializar o país.
No governo de JK, se dá a abertura ao capital
     internacional, representado pelas empresas
    multinacionais e pelos enormes empréstimos
   para o estabelecimento de infra estrutura e de
     grandes obras como a construção da capital
        federal no centro do país, no planalto
                   central, Brasília.
Durante a ditadura militar, o Plano de metas de JK
          é continuado, grandes projetos são
      estabelecidos, a economia do país chega a
  tornar-se a oitava do mundo. Durante o chamado
      milagre brasileiro(1968-1973), a economia
       brasileira passa a ser uma das que mais
       cresce, essa festa toda só é parada em
    decorrência da Crise do petróleo, que se dá a
A grande contradição desse crescimento se deve
    ao fato que, por um lado ele foi gerado pelo
    grande endividamento externo, e por outro
   através de grande repressão ( vide o AI 5), e
   arrocho salarial , sobre a classe trabalhadora
       brasileira, confirmando a tendência de
      Modernização conservadora da economia
                       nacional.
 A partir da década de 90, e da emergência das
 idéias neoliberais, o processo de industrialização
   do país toma novo rumo, com a privatização de
   grande parte das estatais e da abertura cada
      vez maior da economia do país ao capital
     internacional, além da retirada de direitos
               trabalhistas históricos.
Mudanças espaciais também são verificadas na
   distribuição atual das indústrias no país, pois
desde o início da industrialização, a tendência foi
      de concentração espacial no Centro-sul,
   especialmente em São Paulo, isso fez com que
     esse estado se torne o grande centro da
     economia nacional e em decorrência disso
 recebesse os maiores fluxos migratórios, mas o
   que se verifica atualmente é que a tendência
    mundial atual de desconcentração industrial
    também tem se abalado sobre o Brasil, pois
  localidades do interior de São Paulo, do Sul do
país e até mesmo estados nordestinos começam a
receber plantas industriais que em outros tempos
    se dirigiriam sem sombra de dúvidas para a
                   capital paulista.
Esse processo se deve em especial a
 globalização da economia que tem acirrado a
 competição entre as empresas, que com isso
  buscam a redução dos custos de produção
 buscando produzir onde é mais barato. Esse
processo todo tende a redesenhar não apenas
 o espaço industrial brasileiro, mas de várias
áreas do mundo. O mais interessante no caso
 brasileiro, é que ele não tem enfraquecido o
papel de São Paulo como cidade comandante
   da economia nacional, mas pelo contrário
   fortalece, pois o que se desconcentra é a
           produção e não a decisão.
Investimento da indústria em controle
 ambiental cresce 83,9% entre 1997 e
                 2002
 • O investimento em controle ambiental das
   empresas industriais brasileiras (em valores
 atualizados para 2002) passou de R$ 2,2 bilhões,
    em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002. O
    crescimento real (descontada a inflação no
  período) nesse período foi de 83,9%. Em 1997,
  apenas 3.823 empresas investiram em controle
ambiental, número que subiu para 6.691 em 2002 –
      um aumento de 75,0%, bem superior ao
   crescimento do total de empresas no mesmo
                 período (26,4%).
O investimento em controle ambiental das empresas
industriais brasileiras (em valores atualizados para
2002) passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1
bilhões, em 2002. O crescimento real (descontada a
inflação no período) nesse período foi de 83,9%. Em
1997, apenas 3.823 empresas investiram em controle
ambiental, número que subiu para 6.691 em 2002 – um
aumento de 75,0%, bem superior ao crescimento do
total de empresas no mesmo período (26,4%).
Em 1997, havia uma alta concentração dos
investimentos em controle ambiental nos setores de
alimentos e bebidas; já em 2002 a maior
concentração passou para as divisões de fabricação
de coque, refino de petróleo, elaboração de
combustíveis nucleares e produção de álcool.
Em 1997, havia uma alta concentração
    dos investimentos em controle
 ambiental nos setores de alimentos e
     bebidas; já em 2002 a maior
 concentração passou para as divisões
  de fabricação de coque, refino de
 petróleo, elaboração de combustíveis
    nucleares e produção de álcool.
Todas as informações foram obtidas na Pesquisa
Industrial Anual Empresa (PIA-Empresa). Foram
consideradas, além da aquisição de máquinas industriais
que já incorporam à concepção de tecnologia limpa, a
aquisição de equipamentos, as obras com estação de
tratamento e os gastos necessários para colocar esses
itens em funcionamento. Não foram considerados gastos
com recuperação de áreas degradadas.
Os resultados principais desse estudo estão nas três
tabelas em anexo.
 A participação do valor investido em controle ambiental
no conjunto das empresas que informaram esse tipo de
investimento aumentou de 13,9%, em 1997, para
18,7%, em 2002, alavancado pela indústria de
transformação, que aumentou em 92,6% o valor dos
investimentos em controle ambiental.
• Em 1997, havia uma alta concentração dos
   investimentos em controle ambiental nos
    setores de alimentos e bebidas (19,4%),
seguidos pelos setores de refino de petróleo e
álcool (16,1%), metalurgia (14,0%) e celulose e
 papel (11,5%). Juntos, eles responderam por
61,0% do total dos investimentos em controle
    ambiental. Naquele ano, metade das 27
 divisões da CNAE (Classificação Nacional de
 Atividades Econômicas) respondeu por 89,8%
  dos investimentos em controle ambiental no
                     país.
• Já em 2002, a maior concentração dos
   investimentos em controle ambiental
  passou para as indústrias de fabricação
 de coque, refino de petróleo, elaboração
 de combustíveis nucleares e produção de
      álcool (42,1%), seguidas pelas de
 fabricação de celulose e papel (15,5%) e
   metalurgia básica (10,4%). Esses três
    setores responderam por 68,0% dos
    gastos ambientais. Com metade das
 divisões da CNAE, em 2002, obtinham-se
   94,4% dos investimentos em controle
   ambiental, ou seja, houve aumento da
     concentração desse tipo de gasto.
• Entre 1997 e 2002, o setor de fabricação de
     coque, refino de petróleo, elaboração de
   combustíveis nucleares e produção de álcool
    aumentou em 382,3% o valor investido em
      controle ambiental. Ressalta-se ainda o
    crescimento real nos setores de celulose e
  papel (148,6%), veículos automotores (80,7%)
     e metalurgia básica (37,5%). Apenas em
    alimentos e bebidas (-37,4%) ocorreu uma
       substancial queda na participação dos
      investimentos ambientais entre os anos
   pesquisados. Esse setor passou da primeira
   posição, em 1997, para a quarta posição, em
                      2002.
• Uma característica marcante do investimento
      ambiental é ser realizado pelas grandes
  organizações. Em 1997 as 3.823 empresas que
          investiram em controle ambiental
          representavam 34,1% do valor da
        transformação industrial do país. Em
     2002, essa participação subiu para 48,1%.
    • Dentre as categorias de uso, a de bens
     intermediários1 foi a que mais investiu em
   controle ambiental tanto em 1997 quanto em
  2002. Esse setor, em geral, é apontado como o
    que mais degrada o meio ambiente. O total
         investido por essas indústrias teve
     crescimento real de 176,9% entre 1997 e
                        2002.
Isso sugere a existência de certas motivações
     associadas principalmente às exigências
    impostas pelo comércio internacional, em
 especial com os países desenvolvidos, cada vez
   mais exigentes em relação ao cumprimento
  das normas ambientais. Além dessa razão, há
  ainda o receio das organizações de que danos
 ou passivos ambientais afetem negativamente
  a imagem corporativa; o crescimento de uma
 cultura de consumo associada à produção mais
      limpa (consumidor verde); pressões da
   sociedade organizada; e um maior rigor das
         agencias de regulação ambiental.
De 1997 para 2002, ocorreu uma inversão de posições entre as
categorias tradicional2 (23% para 10%) e tecnológica3 (de 15% para
11%) em relação à participação no total de investimentos em controle
ambiental.
A figura a seguir mostra uma comparação da composição do
investimento em controle ambiental dos setores da indústria no
               Brasil, EUA, Espanha e Portugal.
•   1 É,
      em geral, intensiva em
 recursos naturais e energia:
    minerais não-metálicos
 (vidro, cimento, cerâmicos);
      metalurgia (ferro-
gusa, siderurgia, metais não-
 ferrosos, fundição); papel e
    papelão; fabricação de
 coque, refino de petróleo e
  produção álcool; e química
(fertilizantes, defensivos, pe
     troquímicos, resinas).
•   2 Congrega as indústrias que,
   independentemente do sistema
 técnico de produção adotado, têm
  como identidade a elaboração de
 produtos manufaturados de menor
conteúdo tecnológico, destinados ao
 consumo final: madeira, mobiliário,
 couros e peles, têxteis, vestuário,
alimentícia, bebidas, fumo, editorial
       e gráfica, entre outras.
•   3 Reúne os setores mais suscetíveis à
    inovação tecnológica e à concorrência
    internacional, sendo a principal fonte
    de difusão do processo técnico para o
       restante da indústria: mecânica,
     material elétrico e de comunicações,
      material de transporte, borracha,
     farmacêuticos, perfumaria, sabões e
               velas e plástico.
Indústrias podem ser
classificadas com bases em
vários critérios, em geral o
 mais utilizado é o que leva
 em consideração o tipo e
destino do bem produzido:
•Indústrias de
        base:
  são aquelas que
produzem bens que
 dão a base para o
 funcionamento de
       outras
   indústrias, ou
 seja, as chamadas
  matérias primas
   indústrias ou
      insumos
industriais, como o
         aço.
•Indústrias de
bens de capital ou
  intermediária:
  são aquelas que
     produzem
   equipamentos
necessários para o
 funcionamento de
      outras
indústrias, como as
   de máquinas.
• Indústrias de bens de
            consumo:
são aquelas que produzem bens
   para o consumidor final, a
     população comum, elas
       subdividem-se em:
o Bens duráveis: as
que produzem bens
   para consumo a
 longo prazo, como
     automóveis.
oBens não
     duráveis:
 as que produzem
bens para consumo
     em geral
imediato, como as
   de alimentos.
Se levarmos em consideração outros critérios como, por
                       exemplo:

               • Maneira de produzir:
               o Indústrias extrativas;
  o Indústrias de processamento ou beneficiamento;
             o Indústria de construção;
   o Indústria de transformação ou manufatureira.
• Quantidade de matéria prima e energia utilizada:
                 o Indústrias leves;
                o Indústrias pesadas.
              • Tecnologia empregada:
              o Indústrias tradicionais;
               o Indústrias dinâmicas.
Fatores locacionais devem ser entendidos como
  as vantagens que um determinado local pode
  oferecer para a instalação de uma indústria.
• Podem ser eles:
o Matéria prima abundante e barata;
o Mão de obra abundante e barata;
o Energia abundante e barata;
o Mercados consumidores;
o Infra estrutura;
o Vias de transporte e comunicações;
o Incentivos fiscais;
o Legislações fiscais, tributárias e ambientais
  amenas.
Durante a 1ª Revolução industrial as indústrias inglesas
        se concentraram nas proximidades das bacias
        carboníferas, o que fez com que ali surgissem
 importantes cidades industriais, que ganharam o apelido
       de cidades negras, isso se deu em decorrência do
     pequeno desenvolvimento em especial dos meios de
      transporte. Na 2ª Revolução Industrial do final do
    século XlX, com o desenvolvimento de novos meios de
  transporte ( ferrovia) e a utilização de novas fontes de
   energia ( eletricidade, petróleo, etc.) houve uma maior
  liberdade na implantação de indústrias que fez com que
              surgissem novas áreas industriais.
No século XX as metrópoles urbanas industriais passaram
  a concentrar as maiores e mais importantes indústrias,
    o que as tornou o centro da economia de vários países
    do planeta, como é o caso da região metropolitana de
  São Paulo no Brasil, ou do Manufacturing Belt nos EUA.
Atualmente a tendência é a da
   desconcentração industrial, onde as
  indústrias buscam novos locais onde os
 custos de produção sejam menores, como
    ocorre com o chamado Sun Belt nos
  EUA, ou na relocalização produtiva que
  estamos verificando no Brasil, isso gera
   uma mudança significativa dos fluxos
migratórios, cidades como São Paulo ou Rio
   de Janeiro, deixam de ser as maiores
captadoras de pessoas, cedendo esse posto
   para cidades do interior de São Paulo
         dentre outras localidades.
(Da Segunda revolução industrial à
   revolução Técnico-científica)
• Separação do trabalho por tarefas e níveis
                hierárquicos.
       • Racionalização da produção.
           • Controle do tempo.
  • Estabelecimento de níveis mínimos de
               produtividade.
• Produção e consumo em massa.
   • Extrema especialização do
              trabalho.
• Rígida padronização da produção.
       • Linha de montagem.
• Estratégias de produção e consumo em
             escala planetária.
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Industrias

  • 1.
  • 2. A industrialização do espaço mundial As origens do processo de industrialização remontam ao século XVlll, quando na sua segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica, que convencionou-se chamar de Revolução Industrial. Hoje esse processo já é conhecido como 1ª Revolução Industrial, pois nos séculos XlX, e no XX, novas transformações geraram a emergência das 2ª e 3ª Revoluções Industriais.
  • 3. As transformações de ordem espacial a partir da indústria foram enormes, podemos citar como exemplo as próprias mudanças ocorridas na Inglaterra do século XlX, onde a indústria associada a modernização do campo, gerou a expulsam de milhares de camponeses em direção das cidades, o que gerou a constituição de cidades industriais que nesse mesmo século ficaram conhecidas como cidades negras, em decorrência da poluição atmosférica gerada pelas indústrias.
  • 4. Além disso, ocorreu uma grande mudança nas relações sociais, as classes sociais do capitalismo ficaram mais claras, de um lado os donos dos meios de produção ( burguesia), que objetivavam em primeiro lugar lucros cada vez maiores, através da exploração da mão de obra dos trabalhadores que ganhavam salários miseráveis, e trabalhavam em condições precárias, esses por sua vez constituindo o chamado proletariado, (classe que vende sua força de trabalho em troca de um salário), que só vieram conseguir melhorias a partir do século XX, e isso fruto de muitas lutas, através de greves que forçaram os patrões e Estados a concederem benefícios a essa camada da sociedade.
  • 5. O avanço da indústria, especialmente a partir do século XlX, deu-se em direção de outros países europeus como a França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha, a Itália, e de países fora da Europa, como os EUA na América e o Japão na Ásia, a grosso modo esses países viriam a ser no século vindouro, as potências que iriam dominar o mundo, em especial os EUA, que hoje sem sombra de dúvidas são a maior potência não apenas econômica, industrial, mas também militar do planeta.
  • 6. A partir do século XX, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, países do chamado terceiro mundo, também passaram por processos de industrialização, como é o caso do Brasil. Nesses países foi muito marcante a presença do Estado nacional no processo de industrialização, e das empresas multinacionais (empresas estrangeiras), que impulsionaram esse processo, e fizeram que alguns países da periferia do mundo hoje sejam potências industriais.
  • 7. Só que diferentemente do que ocorreu nos países do mundo desenvolvido, a industrialização não resultou necessariamente na melhoria de vida das populações, ou no desenvolvimento do país, pois esse processo nos países subdesenvolvidos se deu de forma dependente de capitais internacionais, o que gerou um aprofundamento da dependência externa, como o que é expresso através das dívidas externas, além do que, as indústrias que para cá vieram por já serem relativamente modernas não geraram o número de empregos necessários para absorver a mão de obra cada vez mais numerosa que vinha do campo para as cidades, isso fez com que ocorresse um processo de metropolização acelerado, que não foi acompanhado de implantação de infra- estrutura e da geração de empregos, o que gerou um dos maiores problemas dos países subdesenvolvidos hoje o inchaço das grandes
  • 8.
  • 9.
  • 10. Pensar na origem da indústria no Brasil, tem que se incluir necessariamente, a economia cafeeira desenvolvida no pais durante o século XlX e boa parte do XX, pois ela foi quem deu as bases para o surgimento da indústria no país, que começou a ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX. Dentre as contribuições da economia cafeeira para a industrialização, podemos mencionar: Acumulação de capital necessário para o processo;  Criação de infra-estrutura; Formação de mercado de consumo; Mão de obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os italianos.
  • 11. No início do século XX, a industrialização brasileira ainda era incipiente, era mais vantajoso investir no café, por exemplo, do que na indústria. Com a crise de 1929, o rumo da economia brasileira muda. Com a subida ao poder de Vargas, emerge o pensamento urbano industrial, na chamada era Vargas, o processo de industrialização é impulsionado, com base nas políticas de caráter keynesiano. O intervencionismo estatal na economia é cada vez maior, criam-se empresas estatais como CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o objetivo de industrializar o país.
  • 12. No governo de JK, se dá a abertura ao capital internacional, representado pelas empresas multinacionais e pelos enormes empréstimos para o estabelecimento de infra estrutura e de grandes obras como a construção da capital federal no centro do país, no planalto central, Brasília. Durante a ditadura militar, o Plano de metas de JK é continuado, grandes projetos são estabelecidos, a economia do país chega a tornar-se a oitava do mundo. Durante o chamado milagre brasileiro(1968-1973), a economia brasileira passa a ser uma das que mais cresce, essa festa toda só é parada em decorrência da Crise do petróleo, que se dá a
  • 13. A grande contradição desse crescimento se deve ao fato que, por um lado ele foi gerado pelo grande endividamento externo, e por outro através de grande repressão ( vide o AI 5), e arrocho salarial , sobre a classe trabalhadora brasileira, confirmando a tendência de Modernização conservadora da economia nacional. A partir da década de 90, e da emergência das idéias neoliberais, o processo de industrialização do país toma novo rumo, com a privatização de grande parte das estatais e da abertura cada vez maior da economia do país ao capital internacional, além da retirada de direitos trabalhistas históricos.
  • 14. Mudanças espaciais também são verificadas na distribuição atual das indústrias no país, pois desde o início da industrialização, a tendência foi de concentração espacial no Centro-sul, especialmente em São Paulo, isso fez com que esse estado se torne o grande centro da economia nacional e em decorrência disso recebesse os maiores fluxos migratórios, mas o que se verifica atualmente é que a tendência mundial atual de desconcentração industrial também tem se abalado sobre o Brasil, pois localidades do interior de São Paulo, do Sul do país e até mesmo estados nordestinos começam a receber plantas industriais que em outros tempos se dirigiriam sem sombra de dúvidas para a capital paulista.
  • 15. Esse processo se deve em especial a globalização da economia que tem acirrado a competição entre as empresas, que com isso buscam a redução dos custos de produção buscando produzir onde é mais barato. Esse processo todo tende a redesenhar não apenas o espaço industrial brasileiro, mas de várias áreas do mundo. O mais interessante no caso brasileiro, é que ele não tem enfraquecido o papel de São Paulo como cidade comandante da economia nacional, mas pelo contrário fortalece, pois o que se desconcentra é a produção e não a decisão.
  • 16.
  • 17. Investimento da indústria em controle ambiental cresce 83,9% entre 1997 e 2002 • O investimento em controle ambiental das empresas industriais brasileiras (em valores atualizados para 2002) passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002. O crescimento real (descontada a inflação no período) nesse período foi de 83,9%. Em 1997, apenas 3.823 empresas investiram em controle ambiental, número que subiu para 6.691 em 2002 – um aumento de 75,0%, bem superior ao crescimento do total de empresas no mesmo período (26,4%).
  • 18. O investimento em controle ambiental das empresas industriais brasileiras (em valores atualizados para 2002) passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002. O crescimento real (descontada a inflação no período) nesse período foi de 83,9%. Em 1997, apenas 3.823 empresas investiram em controle ambiental, número que subiu para 6.691 em 2002 – um aumento de 75,0%, bem superior ao crescimento do total de empresas no mesmo período (26,4%). Em 1997, havia uma alta concentração dos investimentos em controle ambiental nos setores de alimentos e bebidas; já em 2002 a maior concentração passou para as divisões de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool.
  • 19. Em 1997, havia uma alta concentração dos investimentos em controle ambiental nos setores de alimentos e bebidas; já em 2002 a maior concentração passou para as divisões de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool.
  • 20. Todas as informações foram obtidas na Pesquisa Industrial Anual Empresa (PIA-Empresa). Foram consideradas, além da aquisição de máquinas industriais que já incorporam à concepção de tecnologia limpa, a aquisição de equipamentos, as obras com estação de tratamento e os gastos necessários para colocar esses itens em funcionamento. Não foram considerados gastos com recuperação de áreas degradadas. Os resultados principais desse estudo estão nas três tabelas em anexo. A participação do valor investido em controle ambiental no conjunto das empresas que informaram esse tipo de investimento aumentou de 13,9%, em 1997, para 18,7%, em 2002, alavancado pela indústria de transformação, que aumentou em 92,6% o valor dos investimentos em controle ambiental.
  • 21.
  • 22. • Em 1997, havia uma alta concentração dos investimentos em controle ambiental nos setores de alimentos e bebidas (19,4%), seguidos pelos setores de refino de petróleo e álcool (16,1%), metalurgia (14,0%) e celulose e papel (11,5%). Juntos, eles responderam por 61,0% do total dos investimentos em controle ambiental. Naquele ano, metade das 27 divisões da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) respondeu por 89,8% dos investimentos em controle ambiental no país.
  • 23. • Já em 2002, a maior concentração dos investimentos em controle ambiental passou para as indústrias de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (42,1%), seguidas pelas de fabricação de celulose e papel (15,5%) e metalurgia básica (10,4%). Esses três setores responderam por 68,0% dos gastos ambientais. Com metade das divisões da CNAE, em 2002, obtinham-se 94,4% dos investimentos em controle ambiental, ou seja, houve aumento da concentração desse tipo de gasto.
  • 24. • Entre 1997 e 2002, o setor de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool aumentou em 382,3% o valor investido em controle ambiental. Ressalta-se ainda o crescimento real nos setores de celulose e papel (148,6%), veículos automotores (80,7%) e metalurgia básica (37,5%). Apenas em alimentos e bebidas (-37,4%) ocorreu uma substancial queda na participação dos investimentos ambientais entre os anos pesquisados. Esse setor passou da primeira posição, em 1997, para a quarta posição, em 2002.
  • 25.
  • 26. • Uma característica marcante do investimento ambiental é ser realizado pelas grandes organizações. Em 1997 as 3.823 empresas que investiram em controle ambiental representavam 34,1% do valor da transformação industrial do país. Em 2002, essa participação subiu para 48,1%. • Dentre as categorias de uso, a de bens intermediários1 foi a que mais investiu em controle ambiental tanto em 1997 quanto em 2002. Esse setor, em geral, é apontado como o que mais degrada o meio ambiente. O total investido por essas indústrias teve crescimento real de 176,9% entre 1997 e 2002.
  • 27. Isso sugere a existência de certas motivações associadas principalmente às exigências impostas pelo comércio internacional, em especial com os países desenvolvidos, cada vez mais exigentes em relação ao cumprimento das normas ambientais. Além dessa razão, há ainda o receio das organizações de que danos ou passivos ambientais afetem negativamente a imagem corporativa; o crescimento de uma cultura de consumo associada à produção mais limpa (consumidor verde); pressões da sociedade organizada; e um maior rigor das agencias de regulação ambiental.
  • 28. De 1997 para 2002, ocorreu uma inversão de posições entre as categorias tradicional2 (23% para 10%) e tecnológica3 (de 15% para 11%) em relação à participação no total de investimentos em controle ambiental.
  • 29. A figura a seguir mostra uma comparação da composição do investimento em controle ambiental dos setores da indústria no Brasil, EUA, Espanha e Portugal.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. 1 É, em geral, intensiva em recursos naturais e energia: minerais não-metálicos (vidro, cimento, cerâmicos); metalurgia (ferro- gusa, siderurgia, metais não- ferrosos, fundição); papel e papelão; fabricação de coque, refino de petróleo e produção álcool; e química (fertilizantes, defensivos, pe troquímicos, resinas).
  • 34. 2 Congrega as indústrias que, independentemente do sistema técnico de produção adotado, têm como identidade a elaboração de produtos manufaturados de menor conteúdo tecnológico, destinados ao consumo final: madeira, mobiliário, couros e peles, têxteis, vestuário, alimentícia, bebidas, fumo, editorial e gráfica, entre outras.
  • 35. 3 Reúne os setores mais suscetíveis à inovação tecnológica e à concorrência internacional, sendo a principal fonte de difusão do processo técnico para o restante da indústria: mecânica, material elétrico e de comunicações, material de transporte, borracha, farmacêuticos, perfumaria, sabões e velas e plástico.
  • 36.
  • 37. Indústrias podem ser classificadas com bases em vários critérios, em geral o mais utilizado é o que leva em consideração o tipo e destino do bem produzido:
  • 38. •Indústrias de base: são aquelas que produzem bens que dão a base para o funcionamento de outras indústrias, ou seja, as chamadas matérias primas indústrias ou insumos industriais, como o aço.
  • 39. •Indústrias de bens de capital ou intermediária: são aquelas que produzem equipamentos necessários para o funcionamento de outras indústrias, como as de máquinas.
  • 40. • Indústrias de bens de consumo: são aquelas que produzem bens para o consumidor final, a população comum, elas subdividem-se em:
  • 41. o Bens duráveis: as que produzem bens para consumo a longo prazo, como automóveis.
  • 42. oBens não duráveis: as que produzem bens para consumo em geral imediato, como as de alimentos.
  • 43. Se levarmos em consideração outros critérios como, por exemplo: • Maneira de produzir: o Indústrias extrativas; o Indústrias de processamento ou beneficiamento; o Indústria de construção; o Indústria de transformação ou manufatureira. • Quantidade de matéria prima e energia utilizada: o Indústrias leves; o Indústrias pesadas. • Tecnologia empregada: o Indústrias tradicionais; o Indústrias dinâmicas.
  • 44.
  • 45. Fatores locacionais devem ser entendidos como as vantagens que um determinado local pode oferecer para a instalação de uma indústria. • Podem ser eles: o Matéria prima abundante e barata; o Mão de obra abundante e barata; o Energia abundante e barata; o Mercados consumidores; o Infra estrutura; o Vias de transporte e comunicações; o Incentivos fiscais; o Legislações fiscais, tributárias e ambientais amenas.
  • 46. Durante a 1ª Revolução industrial as indústrias inglesas se concentraram nas proximidades das bacias carboníferas, o que fez com que ali surgissem importantes cidades industriais, que ganharam o apelido de cidades negras, isso se deu em decorrência do pequeno desenvolvimento em especial dos meios de transporte. Na 2ª Revolução Industrial do final do século XlX, com o desenvolvimento de novos meios de transporte ( ferrovia) e a utilização de novas fontes de energia ( eletricidade, petróleo, etc.) houve uma maior liberdade na implantação de indústrias que fez com que surgissem novas áreas industriais. No século XX as metrópoles urbanas industriais passaram a concentrar as maiores e mais importantes indústrias, o que as tornou o centro da economia de vários países do planeta, como é o caso da região metropolitana de São Paulo no Brasil, ou do Manufacturing Belt nos EUA.
  • 47. Atualmente a tendência é a da desconcentração industrial, onde as indústrias buscam novos locais onde os custos de produção sejam menores, como ocorre com o chamado Sun Belt nos EUA, ou na relocalização produtiva que estamos verificando no Brasil, isso gera uma mudança significativa dos fluxos migratórios, cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, deixam de ser as maiores captadoras de pessoas, cedendo esse posto para cidades do interior de São Paulo dentre outras localidades.
  • 48. (Da Segunda revolução industrial à revolução Técnico-científica)
  • 49. • Separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos. • Racionalização da produção. • Controle do tempo. • Estabelecimento de níveis mínimos de produtividade.
  • 50. • Produção e consumo em massa. • Extrema especialização do trabalho. • Rígida padronização da produção. • Linha de montagem.
  • 51. • Estratégias de produção e consumo em escala planetária. • Valorização da pesquisa científica. • Desenvolvimento de novas tecnologias. • Flexibilização dos contratos de trabalho.