O documento descreve um projeto de uma empresa brasileira de desenvolvimento de foguetes e aeronaves não tripuladas para exploração espacial. O projeto em questão visa desenvolver um foguete para levar equipamentos até Marte, coletar imagens e amostras, com o objetivo de ser um projeto 100% nacional. O documento apresenta detalhes sobre a empresa, o projeto, os objetivos, as etapas, a gestão do projeto e a identificação dos stakeholders.
3. A EMPRESA
Fundada em 2004, a Brasil Aeroespacial é uma empresa
especializada em desenvolvimento de projetos de aeronaves
não tripuladas, cujo objetivo é explorar planetas ainda não
conhecidos.
Com uma equipe de profissionais multidisciplinares, dinâmicos
e comprometidos, a empresa atende com responsabilidade e
ética às necessidades dos empreendedores.
4. DIRETORIA
Da esquerda para a
direita, temos:
Saulo Couto
Waender Barros
José Ricardo
Marcelo Amorim
Daírlla Lopes
Frederico Dantas
6. BRASIL EM MARTE
O
presente projeto consiste em:
Desenvolver o projeto de um foguete;
Construir o foguete projetado;
Executar o lançamento do foguete construído para
Marte;
Coletar imagens e materiais de Marte.
7. OBJETIVO SMART
Projetar,
Construir e Lançar um foguete para
Marte, com o intuito de coletar imagens e materiais de
Marte para a realização de estudos pelo
Governo, garantindo que a tecnologia aplicada em
todo o projeto seja 100% nacional, até o fim desta
década (2020), desde que todo o custo envolvido
neste projeto não ultrapasse o valor de R$
100.000.000.000,00.
S-Specific – M-Measurable – A-Attainable – R-Realistic – T-Tangible
8. BRASIL EM MARTE
PROJETO DO
FOGUETE
FABRICAÇÃO E
CONSTRUÇÃO
LANÇAMENTO
ATERRISSAGEM
VOLTA
Cálculo Estrutural
Aquisição de
Materiais
Simulação
Definição da Rota
Simulação
Projeto
Eletromecânico
Mobilização de
Mão-de-obra
Definição da Área
de Lançamento
Pouso
Definição da Área
de Lançamento
Propulsores
Fabricação de
Componentes
Divulgação nos
Meios de
Comunicação
Monitoramento da
Superfície
Torre de
Lançamento
Montagem do
Foguete e Torre
Isolamento da
Área
Coleta de
Materiais e
Imagens
Cálculo Consumo
do Combustível
Acoplamento
Foguete e Torre
Lançamento
Armazenamento
de
Dados, Materiais e
Imagens
10. COMO INICIAR O PROJETO
Considerando que se tem um Sponsor e que já há um Projeto, passa-se à descrição, justificativa e
objetivo do Projeto. Tendo essas definições iniciais, é possível definir a autoridade e
responsabilidade em relação ao projeto (GP).
À partir daí, inicia-se o projeto com a identificação e classificação dos principais Stakeholders
envolvidos no projeto, através de matriz ISH, conforme slide seguinte. Nesta etapa também são
coletados os requisitos.
Posteriormente, será elaborado o Termo de Abertura do Projeto (TAP) no qual serão incluídas n a
proposta
inicial
todas
as
informações
coletadas
e
definidas,
como:
Descrição, Justificativa, Objetivo, Designação do GP, Riscos sumários e estimativas iniciais de
tempo e custos (Orçamento sumário) a ser aprovado e assinado pelo Sponsor,
Após a assinatura da TAP pelo Sponsor, o GP estará liberado para iniciar a aplicação de recursos
da empresa nas atividades do projeto.
11. Nome
Descrição
Poder
Interess
e
Influênci
a
ISH - Identificação de Stakeholder
Requisitos
Papel
Outras características
Governo
federal e
congresso
1. Presidência da República;
2. Legisladores;
3. AEB – Agência Espacial Brasileira;
Positi
Conclusão do projeto
4. Ministérios da Ciência e Tecnologia,
va e
Alto Alto
dentro do prazo
do Meio Ambiente, do Planejamento e Orçamento e demais
Gran
determinado
Ministérios,
de
Secretarias da Presidência da República e Comissões
Interministeriais;
Aprovação popular; apoio político nacional e
internacional; cumprimento de metas e execução
orçamentária; serviços que possam ser
Sponso disponibilizados para a sociedade – dados e
r
tecnologia; acordos internacionais; visibilidade
política; instalação de indústrias e geração de
emprego nos estados e municípios;
monitoramento dos recursos naturais brasileiros..
Setor
industrial
1. Fornecedores e prestadores de serviço de infra-estrutura;
2. Indústria Brasileira, na condição de cliente das atividades
de política industrial;
Positi
3. Indústria Brasileira, na condição de fornecedora de bens e
va e
Alto Alto
serviços
Gran
especializados;
de
4. Indústrias que utilizam facilidades do INPE para
qualificação de seus produtos.
Vagas de emprego; novos negócios;
produtividade e lucratividade; melhoria da
infraestrutura
industrial; melhoria da infra-estrutura
Fornec
de apoio (laboratórios de pesquisas e testes);
edor
novas tecnologias; contratações com o setor
público; desenvolvimento de novos projetos
desafiadores; produtos e serviços que possam
ser comercializados fora do setor espacial.
1. Entidades nacionais, estran1. Entidades nacionais,
estrangeiras e internacionais de cooperação científica;
2. Instituições de fomento e concessão de bolsas de estudo e
capacitação;
3. Conferências, congressos, simpósios e outros conclaves
científicos nacionais e
Baix Mé
Educação
internacionais;
o dio
4. Publicações técnico-científicas;
5. Eventos técnico-científicos nacionais e internacionais;
6. Alunos de pós-graduação;
7. Instituições de formação e capacitação de pessoal.geiras
Fornecimento
detalhados das
necessidades de todas
as etapas do projeto
com especificações
técnicas
Classificaç
Quando
ão
Estratégia (o que fazer)
Leis que facilitem os mecanismos
de contratação de
produtos e serviços inovadores;
aprovação de recursos
financeiros; aprovação de
concursos públicos; gestão
junto a outros países para
desenvolvimento de
Ao longo
Manter
parcerias de interesse nacional;
do ciclo
Satisfeito
estabelecimento de
de vida
prioridades do Estado para as
atividades espaciais;
incentivos políticos para o
desenvolvimento de
atividades inovativas; criação de
condições para
desenvolvimento de
capacidades (escolas, etc.).
Vagas de emprego; mão-deobra qualificada;
autonomia para
desenvolvimento de projetos e
programas; cumprimento de
contratos industriais com
Ao longo qualidade, prazos e custos
do ciclo satisfatórios; tecnologia
Gerenciar de vida para desenvolvimento de
com
e nas
projetos e programas;
atenção
datas
fornecimento de componentes e
determin equipamentos com
adas
qualidade, prazo e custos
satisfatórios; investimento de
recursos privados para
desenvolvimento dos projetos e
programas; resposta às
demandas tecnológicas para os
projetos em desenvolvimento.
Formação de pessoal; indicadores científicos;
participação em Congressos nacionais e
Positi Ter condições de utilizar
internacionais; despertar o interesse nas pessoas
A cada
va e o projeto para o
por disciplinas relacionadas ao setor;
Manter
Usuário
fase do
Médi desenvolvimento
crescimento do estoque de conhecimento
informado
projeto
a
cientíco educional.
científico e tecnológico; criação de infraestrutura em
escolas e universidades; inspiração
para a juventude.
Mão-de-obra qualificada;
concessão de bolsas de
capacitação; ênfase nas
disciplinas relacionadas ao
setor.
12. Ciência
1. Conferências, congressos, simpósios e outros conclaves
científicos nacionais e
internacionais;
2. Organizações científicas do país e do estrangeiro;
3. Publicações técnico-científicas;
4. Comunidade técnico-científica;
5. Pesquisadores e tecnologistas;
6. Instituições de fomento e concessão de bolsas de estudo e
capacitação;
7. Alunos de pós-graduação.
Tecnologias que aprimorem a busca científica;
indicadores científicos; participação em
Positi Ter acesso ao projeto e
congressos nacionais e internacionais; pesquisas
Mé
va e informações relacionadas Facilita de interesse de agências de fomento;
Alto
dio
Gran ao desenvolvimento de
dor
crescimento do estoque de conhecimento
de
tecnologias.
científico; bolsas de desenvolvimento de
pesquisas científicas; bolsas de capacitação
científica.
1. Entidades estrangeiras e internacionais de cooperação
técnico-científica;
Parceiors
2. Agências Espaciais de outros países;
Internaciona 3. Empresas estrangeiras com quem o Brasil tenha ou possa ter
is
relações
comerciais;
4. Instituições parceiras internacionais.
Apoio político internacional; oportunidades
Ter acesso a todas
Positi
comerciais; troca de conhecimentos; cooperação
informações relacionadas
Méi Baix va e
Facilita para desenvolvimento de produtos estratégicos
ao desenvolvimento
do o
Pequ
dor
em parceria; serviços que o Brasil possa prestar
técnico científico do
ena
a países com menor domínio de tecnologias
projeto.
espaciais.
1. Recursos humanos especializados;
2. Pesquisadores e tecnologistas;
Funcionários
3. Instituições de formação e capacitação de pessoal;
4. Capital humano – funcionários.
Positi
Baix Mé va e
o dio Gran
de
Receber qualificação e
Criação de vagas de emprego; melhoria da
treinamento adequado
Facilita remuneração; boas condições de trabalho;
para exercer a função no dor
desafios profissionais; formação/ treinamento/
projeto
capacitação
Cooperação para desenvolvimento de veículos
lançadores de satélites; tecnologia para
Positi Ter acesso a todas
desenvolvimento de produtos e serviços de uso
Mé Baix va e diretrizes envolvidas no
Facilita
Segurança 1. DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
das forças armadas; monitoramento do território
dio o
Pequ projeto que necessitem de dor
brasileiro; autonomia tecnológica para
ena segurança
desenvolvimento de projetos de interesse da
segurança nacional.
Mídia
1. Revistas e outros meios de publicação técnico-científicas;
2. Mecanismos de divulgação dos resultados do Instituto.
Positi
Ter acesso as etapeas e
Baix Mé va e
informações do ciclo de
o
dio Pequ
vida do projeto
ena
1. mão-de-obra especializada;
Positi
2. clientes de produtos espaciais, de previsão do tempo e clima
Sociedade
Baix Mé va e
e do ambiente
Brasileira
o
dio Médi
terrestre;
a
3. sociedade brasileira.
Suprir a falta de
conhecimento e acesso
no de desenvolvimento
cientíco e de apoio a
tecnologia espacial.
Facilita Notícias de interesse da população em geral;
dor
notícias de impacto político; credibilidade.
Vagas de emprego; orgulho nacional; defesa da
soberania; geração de serviços para uso da
Usuário
sociedade em geral; monitoramento dos recursos
naturais; inspiração para a juventude.
Estoque de conhecimentos para
desenvolvimento
científico e tecnológico;
congressos, simpósios e
outros conclaves científicos
relacionados ao setor;
mão-de-obra qualificada.
Manter
informado
A cada
fase do
projeto
Manter
satisfeito
Formação de pessoal qualificado;
transferência de
tecnologias; parcerias envolvendo
troca de
tecnologias; relações comerciais
Ao longo
para fornecimento de
do ciclo
componentes e equipamentos
de vida
qualificados; recursos
financeiros; debates internacionais
sobre assuntos
relacionados ao setor ou
correlatos.
Monitorar
Mão-de-obra qualificada;
Ao longo experiência e capacidade;
do ciclo empenho e dedicação;
de vida comprometimento com os
objetivos da organização.
Gerenciar
com
atenção
Criação de demanda para
produtos e projetos de
Ao longo interesse da Defesa Nacional;
do ciclo Recursos financeiros
de vida para novos projetos ligados a
objetivos de segurança
nacional.
Manter
informado
A cada
fase do
projeto
Formação de opinião pública;
divulgação e
relacionamento com o público em
geral.
Manter
informado
A cada
fase do
projeto
Mão-de-obra qualificada; apoio
popular; demanda para
os produtos e serviços relacionados
ao setor (imagens,
por exemplo); pagamento de
impostos.
14. COMO PLANEJAR O PROJETO
Com a TAP assinada, o projeto passará para sua fase de planejamento. Desta forma, o próximo
passo consistirá no levantamento de requisitos (produto e projeto) dos Stakeholders identificados
anteriormente, conforme slide seguinte. Na sequência serão definidos os Escopos (produto e
projeto).
15. DReq - Declaração de Requisitos
Declaração de Requisitos do Projeto
Stakeholder
Requisito detalhado
Rastreabilidade
Classificação
Prioridade
Objetivo Relacionado
Governo federal e
congresso
Conclusão do projeto dentro do prazo determinado
Foco de atenção
1
S, M, A, R, T
Setor industrial
Fornecimento detalhados das necessidadas de todas as etapas do
projeto com especificações técnicas
Foco de atenção
1
S, M, A, R, T
Educação
Ter condições de utilizar o projeto para o desenvolvimento cientíco
educional.
Foco de atenção
2
S, M, A, R
Ciência
Ter acesso ao projeto e informações relacionadas ao desenvolvimento
de tecnologias.
Foco de atenção
2
S, M, A, R
Parceiors Internacionais
Ter acesso a todas informações relacionadas ao desenvolvimento
técnico científico do projeto.
Foco de atenção
2
S, M, A, R
Funcionários
Receber qualificação e treinamento adequado para exercer a função
no projeto
Foco de atenção
2
S, M, A, R, T
Segurança
Ter acesso a todas diretrizes envolvidas no projeto que necessitem de
segurança
Foco de atenção
1
S, M, A, R, T
Mídia
Ter acesso as etapeas e informações do ciclo de vida do projeto
Foco de atenção
3
S,M
Sociedade
Brasileira
Suprir a falta de conhecimento e acesso no de desenvolvimento cientíco
e de apoio a tecnologia espacial.
Foco de atenção
3
S
16. COMO PLANEJAR O PROJETO
Com base no Escopo (já definido), o projeto será dividido em Pacotes de Trabalho, conforme WBS
apresentada. Também será elaborado o Dicionário da WBS. Com a WBS será feita a análise Make or
Buy, considerando a expertise da empresa. O que for decidido como Buy, passará a ser
acompanhado em Aquisições e o que for Make, será repassado ao RH.
Será feita a identificação e a categorização dos Riscos, possibilitando a elaboração de um Plano de
Resposta aos Riscos.
As atividades serão definidas e sequenciadas, na sequência serão atribuídos os recursos e a
duração necessárias para a sua execução, conforme histograma de recursos presente no Plano de
gerenciamento de RH do projeto, e desta forma obtemos o Orçamento do Projeto
Serão desenvolvidos os critérios de aceitação e métricas de acompanhamento do projeto a estarem
presentes no Plano de Gerenciamento da Qualidade (Lista de Verificação da Qualidade).
Será desenvolvido o Plano de Comunicações do projeto.
Com todas as definições acima, será obtido o Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP).
18. COMO EXECUTAR O PROJETO
Implementar em todas as áreas tudo o que foi definido no Plano de Gerenciamento
do Projeto (PGP): Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, RH, Comunicações, Riscos,
Aquisições e Stakeholders.
Para a Execução do projeto, os processos de realização / desenvolvimento serão
orientados e gerenciados para cumprir / seguir o que foi definido no Plano de
Gerenciamento do Projeto (PGP), de forma que se obtenha a Entrega Terminada.
Caso ocorram, serão implementadas as Mudanças aprovadas a fim de atingir os
objetivos do projeto.
20. COMO MONITORAR O PROJETO
Partindo da Entrega Terminada, o projeto será
acompanhamento, controle e verificação das métricas
definidos no Início do Projeto e planejados no Plano
Projeto, para obter a Validação da Entrega Terminada,
Aceita.
monitorado mediante
e critérios previamente
de Gerenciamento do
tornando-a em Entrega
Caso ocorra, será realizado também o Controle de Mudanças, onde a mesma será
analisada, serão documentados os impactos ao projeto decorrentes da
mesma, para depois Aprovar ou Rejeitar a Mudança solicitada.
22. COMO ENCERRAR O PROJETO
Considerando que este projeto é Faseado, ou seja, a Fase seguinte não se inicia
antes da conclusão da Fase anterior, o mesmo será encerrado Fase a Fase.
Cada Fase será encerrada mediante a Validação do Escopo (verificar se o
escopo está sendo atendido e se a entrega atende às premissas e restrições
estabelecidas), tendo a Entrega Aceita. Com a Fase já encerrada, teremos o
Termo de Aceite da mesma (Aceite Parcial).
Tendo todas as Fases do projeto encerradas, teremos todos os Termos de Aceite
(Aceites Parciais) e com eles o projeto será encerrado, com a elaboração do
Termo de Aceite do Projeto (Definitivo), onde o mesmo será devidamente
assinado e a partir deste, cessarão todas as obrigações contratuais entre as
partes.
Será feito o Registro das Informações Históricas e das Lições aprendidas nos
ativos de Processos Organizacionais.