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DESCARTE DE ÓLEO
@ BIO 2015
Profª Maria Teresa Iannaco Grego
OBJETIVO:
Entender e compreender a importância do descarte
correto do óleo de cozinha
O óleo de cozinha já utilizado
contamina milhares de litros de água
se descartado de maneira incorreta.
Porém, a partir do descarte correto, é
possível fazer sabão, tintas e até
combustível.
Todo mundo sabe que o óleo comestível,
normalmente chamado de óleo de
cozinha, é reciclável, mas ainda restam
muitas dúvidas por aí:
 Como descartá-lo,
 por que não podemos jogá-lo na pia
ou nos bueiros?
 Quais os tipos de óleos?
 O que podemos fazer com o óleo
usado?
 Como armazená-lo?
• Os óleos são formados por substâncias
insolúveis em água (lipídeos).
• Não existe muita diferença entre óleo e
gordura - a única que existe, de acordo com
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), tem relação com a temperatura:
a 25°C o óleo vegetal é líquido e a gordura é
sólida.
• A classificação entre óleo virgem, extra virgem (azeite) e
óleo bruto (de soja, milho, girassol) está relacionada aos
processos de extração e de purificação desses óleos vegetais.
Os óleos extra virgens ou virgens apenas necessitam de uma
filtração para retirar partículas sólidas após o processo de
prensagem (que retira o óleo da semente, fruta ou folha); já
o óleo bruto é extraído por meio de um solvente e passa por
muitas outras fases para ficar pronto.
• Os óleos e gorduras de origem animal podem ser obtidos
por meio da trituração, altas temperaturas e pressão.
• As gorduras vegetais hidrogenadas são obtidas por meio de
processos de hidrogenação para aumentar seus prazos de
validade.
• Óleo não pode ir pelo ralo
• Todos os tipos de óleos apresentados anteriormente não podem ter
como destino pias, bueiros, ralos ou guias da calçada porque
impactam negativamente o encanamento da sua casa e também
poluem a água, além de contribuírem para morte de seres vivos.
• No encanamento das residências, existe um equipamento chamado
caixa de gordura que armazena gordura proveniente das pias. A
caixa de gordura normalmente é feita de plástico PVC ou de
concreto. O descarte incorreto na pia de óleo de cozinha usado
provocará o entupimento dos encanamentos e acúmulo de gordura
na caixa citada. Quando isso ocorre, é necessário um processo
trabalhoso para limpá-la, além de realizar o mesmo processo nos
encanamento. Por isso, evite ter esse trabalhão ao não jogar fora o
óleo usado de cozinha na pia (conheça receita para desentupir o ralo
de maneira sustentável).
A outra parte do óleo descartado que passou pelos
encanamentos e não ficou retido na caixa de gordura,
chega às redes que coletam o esgoto doméstico. É possível
que o óleo siga por dois caminhos distintos: para uma
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para um rio ou
mesmo o mar. Para chegar a uma ETE, é preciso que o óleo
misturado com água e outros resíduos passe por uma rede
coletora - nesta passagem é que o óleo obstrui o fluxo de
esgoto que iria para a ETE. Descartando o óleo
indevidamente, você não só prejudica a estrutura do seu
encanamento como também pode causar o refluxo do
esgoto para outras residências.
Quando o esgoto sem tratamento chega a um rio, o óleo
misturado ao esgoto irá poluir esse corpo hídrico, porém
isso depende da carga de esgoto que o rio suporta. O
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
apresenta uma resolução que estabelece limites para
lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos
hídricos receptores de esgoto (efluente) de até 50
miligramas por litro (mg/L), sendo que a partir deste valor,
o óleo de fritura polui mais 25 mil litros de água, o que já é
um valor bem alto. O impacto causado pelo óleo é a
diminuição de oxigênio dissolvido na água, por meio da
atividade de micro-organismos que degradam o óleo e ao
mesmo tempo consomem muito oxigênio - isso provoca a
morte da fauna aquática.
Então, o que fazer com o óleo?
• Após utilizar o óleo de fritura velho (de preferência em pouca
quantidade), você pode armazená-lo em uma garrafa PET. Utilize um
funil para facilitar a entrada do óleo na garrafa. Conforme for utilizando
o óleo, vá armazenando desse modo e lembre-se de sempre fechar bem
as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance
de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro
do óleo ou pela simples curiosidade. Após preencher algumas garrafas
PETs, procure empresas e ONGs especializadas neste tipo de coleta
seletiva, assim como postos de entrega voluntária para descartar o seu
óleo de forma correta.
• A quantidade armazenada de óleo irá variar de acordo com o local em
que você for realizar o descarte. Por isso, procure saber o local em que
você irá descartar, para então obter a informação de quantos litros são
necessários para realizar a entrega. Encontre aqui os postos para
destinação correta de óleo mais próximos da sua residência.
• Lembre-se que 50 mg de óleo provocam a poluição de mais
de 25 mil litros de água. Mesmo que você utilize uma
pequena quantidade de óleo de cozinha, é importante
armazenar na garrafa PET, e não descartá-lo na pia, ralo ou
bueiro.
• Existe também a possibilidade de armazenar uma
determinada quantidade de óleo (preferencialmente em
uma garrafa PET) e fabricar o seu próprio sabão caseiro
feito de óleo de cozinha. Clique aqui e saiba como fazer.
• O óleo descartado corretamente é utilizado para produção
de biodiesel, sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro e
outros produtos. Isso preserva matéria-prima, incentiva a
reciclagem e evita que mais litros de óleo sejam
descartados de maneira incorreta.
Portanto, para colaborar com a preservação do ecossistema,
dê uma utilidade ao óleo usado: o reaproveitamento. Assim,
você elimina o problema de um item que, apesar de
biodegradável, é um poluidor e grande contaminante, e dá
uma nova utilidade para ele, evitando que cause riscos à
saúde.
A sustentabilidade agradece.
Essa receita de sabão é de alta
qualidade, livre de química nociva e
mais amigável ao meio ambiente
COMO FAZER SABÃO CASEIRO
Ingredientes
1 quilo de óleo de cozinha usado;
140 mililitros de água;
135 gramas de soda cáustica em escamas (concentração superior a
95%);
25 mililitros de álcool.
Extras (opcionais)
30 gramas de aromatizantes (preferencialmente óleos essenciais sem
parabenos e ftalatos na composição).
10 gramas de conservante alecrim em pó (saiba onde encontrar aqui).
Materiais
Recipientes para o molde do sabão (formas específicas, bandejas de
plástico ou embalagens longa vida);
1 colher de pau;
1 par de luvas para lavar louças;
1 máscara descartável;
óculos de proteção;
1 balde.
Modo de preparo
Em primeiro lugar, coloque os óculos de proteção, as luvas e a máscara. A
soda cáustica é altamente corrosiva e deve ser manuseada com muito
cuidado. Vamos ao passo-a-passo:
1. Esquente a água até que ela fique morna (em torno de 40°C). Feito isso,
despeje-a no balde e coloque a soda cáustica lentamente e em pequenas
porções no mesmo recipiente, misturando sempre a cada adição. Nunca
adicione água fria sobre a soda! A ordem dos ingredientes também deve
ser respeitada: colocar soda sobre a água, e nunca a água sobre a soda -
isso provocar uma reação forte e causar acidentes. É super importante
utilizar um balde ou recipiente plástico de material grosso e resistente, e
nunca utilizar garrafas PET para fazer a diluição da soda, pois elas não
suportam a temperatura que a reação atinge, podendo romper e vazar
esse material extremamente corrosivo.
2.Mexa com a colher de pau até diluir completamente a soda, de modo
que não haja mais escamas. Atenção: não utilize recipientes de alumínio
descartável em conjunto com a soda cáustica e certifique-se de que eles
sejam suficientemente altos, pois essa dissolução pode efervescer e causar
espuma
3.Depois de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer
isso com uma peneira), esquente-o um pouco (a uma
temperatura de 40°C) e adicione-o ao balde que será
utilizado para colocar todos os demais ingredientes. Em
seguida, insira a soda bem lentamente, em pequenas
porções e misturando continuamente. Esse cuidado
aumenta a sua segurança, pois a reação com a soda cáustica
libera muito calor, além de produzir um sabão de boa
qualidade - se você colocar a soda de uma única vez ou
muito rápido sem a agitação adequada, o sabão pode
empelotar e ficará difícil reverter isso.
4.Misture somente o óleo e a soda por cerca de 20 minutos.
A consistência final ideal deve ser parecida com a do leite
condensado. É necessário respeitar esse tempo de mistura
para que haja a reação entre óleo e a soda.
5.Após esse tempo de mistura, tem início o momento ideal
para adicionar os demais ingredientes. Coloque o
aromatizante e conservante (caso queira). Misture bem até
que esses ingredientes se incorporem plemamente à
mistura.
6. Caso a massa final de sabão esteja muito líquida, insira o álcool lentamente
e mexa bem por dez minutos para que a mistura não empelote. Nessa etapa, a
massa de sabão ganhará consistência rapidamente. É recomendável que a
forma em que será colocado sabão já esteja preparada e próxima.
Agora é só despejar na bandeja de plástico
...e aguardar dois dias, que ela ficará assim:
Pronto!
Agora é só cortar e você terá pedaços de sabão para usar no
seu dia a dia. Recomenda-se, ainda, deixar em processo de
cura por mais 15 dias, de preferência em um recipiente
opaco, que fique num lugar fresco e sob abrigo do Sol. Esse
processo visa garantir a reação completa da soda cáustica,
além de permitir ao sabão perder a umidade excessiva. Esse
tempo poderá variar de acordo com as condições climáticas
locais. Exemplo: se o clima estiver mais chuvoso, pode ser
que sejam necessários mais dias; ocorre o contrário caso o
tempo esteja mais seco.
BIBLIOGRAFIA
 http://www.ecycle.com.br/
COMPONENTES
 Julia
 Bianca
 Suelen
 Stefany
 Gabrielle
 Wanessa
 Vinicius

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Descarte de óleo 1 A

  • 1. DESCARTE DE ÓLEO @ BIO 2015 Profª Maria Teresa Iannaco Grego
  • 2. OBJETIVO: Entender e compreender a importância do descarte correto do óleo de cozinha
  • 3. O óleo de cozinha já utilizado contamina milhares de litros de água se descartado de maneira incorreta. Porém, a partir do descarte correto, é possível fazer sabão, tintas e até combustível.
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  • 5. Todo mundo sabe que o óleo comestível, normalmente chamado de óleo de cozinha, é reciclável, mas ainda restam muitas dúvidas por aí:  Como descartá-lo,  por que não podemos jogá-lo na pia ou nos bueiros?  Quais os tipos de óleos?  O que podemos fazer com o óleo usado?  Como armazená-lo?
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  • 7. • Os óleos são formados por substâncias insolúveis em água (lipídeos). • Não existe muita diferença entre óleo e gordura - a única que existe, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tem relação com a temperatura: a 25°C o óleo vegetal é líquido e a gordura é sólida.
  • 8. • A classificação entre óleo virgem, extra virgem (azeite) e óleo bruto (de soja, milho, girassol) está relacionada aos processos de extração e de purificação desses óleos vegetais. Os óleos extra virgens ou virgens apenas necessitam de uma filtração para retirar partículas sólidas após o processo de prensagem (que retira o óleo da semente, fruta ou folha); já o óleo bruto é extraído por meio de um solvente e passa por muitas outras fases para ficar pronto. • Os óleos e gorduras de origem animal podem ser obtidos por meio da trituração, altas temperaturas e pressão. • As gorduras vegetais hidrogenadas são obtidas por meio de processos de hidrogenação para aumentar seus prazos de validade. • Óleo não pode ir pelo ralo
  • 9. • Todos os tipos de óleos apresentados anteriormente não podem ter como destino pias, bueiros, ralos ou guias da calçada porque impactam negativamente o encanamento da sua casa e também poluem a água, além de contribuírem para morte de seres vivos. • No encanamento das residências, existe um equipamento chamado caixa de gordura que armazena gordura proveniente das pias. A caixa de gordura normalmente é feita de plástico PVC ou de concreto. O descarte incorreto na pia de óleo de cozinha usado provocará o entupimento dos encanamentos e acúmulo de gordura na caixa citada. Quando isso ocorre, é necessário um processo trabalhoso para limpá-la, além de realizar o mesmo processo nos encanamento. Por isso, evite ter esse trabalhão ao não jogar fora o óleo usado de cozinha na pia (conheça receita para desentupir o ralo de maneira sustentável).
  • 10. A outra parte do óleo descartado que passou pelos encanamentos e não ficou retido na caixa de gordura, chega às redes que coletam o esgoto doméstico. É possível que o óleo siga por dois caminhos distintos: para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para um rio ou mesmo o mar. Para chegar a uma ETE, é preciso que o óleo misturado com água e outros resíduos passe por uma rede coletora - nesta passagem é que o óleo obstrui o fluxo de esgoto que iria para a ETE. Descartando o óleo indevidamente, você não só prejudica a estrutura do seu encanamento como também pode causar o refluxo do esgoto para outras residências.
  • 11. Quando o esgoto sem tratamento chega a um rio, o óleo misturado ao esgoto irá poluir esse corpo hídrico, porém isso depende da carga de esgoto que o rio suporta. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) apresenta uma resolução que estabelece limites para lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos hídricos receptores de esgoto (efluente) de até 50 miligramas por litro (mg/L), sendo que a partir deste valor, o óleo de fritura polui mais 25 mil litros de água, o que já é um valor bem alto. O impacto causado pelo óleo é a diminuição de oxigênio dissolvido na água, por meio da atividade de micro-organismos que degradam o óleo e ao mesmo tempo consomem muito oxigênio - isso provoca a morte da fauna aquática.
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  • 14. Então, o que fazer com o óleo? • Após utilizar o óleo de fritura velho (de preferência em pouca quantidade), você pode armazená-lo em uma garrafa PET. Utilize um funil para facilitar a entrada do óleo na garrafa. Conforme for utilizando o óleo, vá armazenando desse modo e lembre-se de sempre fechar bem as garrafas para evitar vazamentos, mantendo também fora do alcance de crianças e animais de estimação que podem ser atraídos pelo cheiro do óleo ou pela simples curiosidade. Após preencher algumas garrafas PETs, procure empresas e ONGs especializadas neste tipo de coleta seletiva, assim como postos de entrega voluntária para descartar o seu óleo de forma correta. • A quantidade armazenada de óleo irá variar de acordo com o local em que você for realizar o descarte. Por isso, procure saber o local em que você irá descartar, para então obter a informação de quantos litros são necessários para realizar a entrega. Encontre aqui os postos para destinação correta de óleo mais próximos da sua residência.
  • 15. • Lembre-se que 50 mg de óleo provocam a poluição de mais de 25 mil litros de água. Mesmo que você utilize uma pequena quantidade de óleo de cozinha, é importante armazenar na garrafa PET, e não descartá-lo na pia, ralo ou bueiro. • Existe também a possibilidade de armazenar uma determinada quantidade de óleo (preferencialmente em uma garrafa PET) e fabricar o seu próprio sabão caseiro feito de óleo de cozinha. Clique aqui e saiba como fazer. • O óleo descartado corretamente é utilizado para produção de biodiesel, sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro e outros produtos. Isso preserva matéria-prima, incentiva a reciclagem e evita que mais litros de óleo sejam descartados de maneira incorreta.
  • 16. Portanto, para colaborar com a preservação do ecossistema, dê uma utilidade ao óleo usado: o reaproveitamento. Assim, você elimina o problema de um item que, apesar de biodegradável, é um poluidor e grande contaminante, e dá uma nova utilidade para ele, evitando que cause riscos à saúde. A sustentabilidade agradece.
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  • 19. Essa receita de sabão é de alta qualidade, livre de química nociva e mais amigável ao meio ambiente
  • 20. COMO FAZER SABÃO CASEIRO Ingredientes 1 quilo de óleo de cozinha usado; 140 mililitros de água; 135 gramas de soda cáustica em escamas (concentração superior a 95%); 25 mililitros de álcool. Extras (opcionais) 30 gramas de aromatizantes (preferencialmente óleos essenciais sem parabenos e ftalatos na composição). 10 gramas de conservante alecrim em pó (saiba onde encontrar aqui). Materiais Recipientes para o molde do sabão (formas específicas, bandejas de plástico ou embalagens longa vida); 1 colher de pau; 1 par de luvas para lavar louças; 1 máscara descartável; óculos de proteção; 1 balde.
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  • 22. Modo de preparo Em primeiro lugar, coloque os óculos de proteção, as luvas e a máscara. A soda cáustica é altamente corrosiva e deve ser manuseada com muito cuidado. Vamos ao passo-a-passo: 1. Esquente a água até que ela fique morna (em torno de 40°C). Feito isso, despeje-a no balde e coloque a soda cáustica lentamente e em pequenas porções no mesmo recipiente, misturando sempre a cada adição. Nunca adicione água fria sobre a soda! A ordem dos ingredientes também deve ser respeitada: colocar soda sobre a água, e nunca a água sobre a soda - isso provocar uma reação forte e causar acidentes. É super importante utilizar um balde ou recipiente plástico de material grosso e resistente, e nunca utilizar garrafas PET para fazer a diluição da soda, pois elas não suportam a temperatura que a reação atinge, podendo romper e vazar esse material extremamente corrosivo. 2.Mexa com a colher de pau até diluir completamente a soda, de modo que não haja mais escamas. Atenção: não utilize recipientes de alumínio descartável em conjunto com a soda cáustica e certifique-se de que eles sejam suficientemente altos, pois essa dissolução pode efervescer e causar espuma
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  • 24. 3.Depois de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer isso com uma peneira), esquente-o um pouco (a uma temperatura de 40°C) e adicione-o ao balde que será utilizado para colocar todos os demais ingredientes. Em seguida, insira a soda bem lentamente, em pequenas porções e misturando continuamente. Esse cuidado aumenta a sua segurança, pois a reação com a soda cáustica libera muito calor, além de produzir um sabão de boa qualidade - se você colocar a soda de uma única vez ou muito rápido sem a agitação adequada, o sabão pode empelotar e ficará difícil reverter isso.
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  • 26. 4.Misture somente o óleo e a soda por cerca de 20 minutos. A consistência final ideal deve ser parecida com a do leite condensado. É necessário respeitar esse tempo de mistura para que haja a reação entre óleo e a soda. 5.Após esse tempo de mistura, tem início o momento ideal para adicionar os demais ingredientes. Coloque o aromatizante e conservante (caso queira). Misture bem até que esses ingredientes se incorporem plemamente à mistura.
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  • 28. 6. Caso a massa final de sabão esteja muito líquida, insira o álcool lentamente e mexa bem por dez minutos para que a mistura não empelote. Nessa etapa, a massa de sabão ganhará consistência rapidamente. É recomendável que a forma em que será colocado sabão já esteja preparada e próxima.
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  • 30. Agora é só despejar na bandeja de plástico
  • 31. ...e aguardar dois dias, que ela ficará assim:
  • 32. Pronto! Agora é só cortar e você terá pedaços de sabão para usar no seu dia a dia. Recomenda-se, ainda, deixar em processo de cura por mais 15 dias, de preferência em um recipiente opaco, que fique num lugar fresco e sob abrigo do Sol. Esse processo visa garantir a reação completa da soda cáustica, além de permitir ao sabão perder a umidade excessiva. Esse tempo poderá variar de acordo com as condições climáticas locais. Exemplo: se o clima estiver mais chuvoso, pode ser que sejam necessários mais dias; ocorre o contrário caso o tempo esteja mais seco.
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  • 35. COMPONENTES  Julia  Bianca  Suelen  Stefany  Gabrielle  Wanessa  Vinicius