SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
Radiação no meio ambiente
Luiz Gonzaga Righini
3E
Efeitos da radiação no meio ambiente
• A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo.
Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos
mais perigosos são o iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em
Chernobyl, o césio contaminou em cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o
gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas
contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali acaba contaminado”,
explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP.
• Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de
radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo
pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontaneamente e se transforma em
átomo mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo
radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo
corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz
Franco.
• No solo a radiação contamina a radiação e tudo que crescer nesse solo estará contaminado;
na água a radiação pode depositar césio nos lençóis freáticos e contaminar quem entrar em contato
com essa água no ar grande parte dos elementos radioativos não fica suspenso no ar, mas alguns
elementos como o iodo radioativo continuam na atmosfera por um tempo e pode ser inspirado por
animais e seres humanos, e dependendo do nível de radiação, o contato pode causar queimaduras
na pele.
Contaminação
• Acidentes nucleares têm consequências graves e de longa duração para o meio ambiente e as populações
próximas. Passados 25 anos do pior desastre nuclear da história, Chernobyl é ainda hoje uma cidade-fantasma na
Ucrânia. Não é permitido ficar mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu
em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias e contaminando toda a vida ao seu redor.
• A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas
substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o
iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em cadeia:
o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as
pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali
acaba contaminado”, explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura
da USP.
• Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem
permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo,
instável, perde energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo
pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser
eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer
completamente”, diz Franco.
• Especialistas não acreditam que a crise nuclear no Japão ganhe as mesmas proporções da tragédia de Chernobyl,
apesar das incertezas que ainda cercam o acidente. Em escala de emergência, o desastre na usina de Fukushima
alcançou o mesmo grau de outro grave acidente nucler, o de Three Mile Island, nos EUA, em 1979. Na usina
americana, ao contrário da soviética, não houve explosão do reator, mas sim o derretimento parcial das varetas
de combustível - risco que também corre a usina japonesa. O derretimento das varetas de Three Mile
Island liberou uma quantidade de radiação que expôs a população ao redor a níveis, em média, equivalentes a
apenas um exame de raio-X. Nos casos mais extremos, foram registrados níveis de exposição equivalentes a um
terço da radiação natural absorvida durante um ano.
A Historia da radioatividade
• A história da radioatividade está intimamente ligada ao físico
francês Henri Becquerel. Ele foi o responsável pela descoberta da
radioatividade do urânio e de outras substâncias, em 1896. Vindo
de uma tradicional família de cientistas, Henri Becquerel estudou
Ciências na Escola Politécnica e engenharia na Escola de Pontes e
Estradas, em Paris, assumindo a cadeira de Física na Escola
Politécnica, em 1895, como assistente de seu pai, Alexandre-
Edmond Becquerel.
• Ao lado do pai, Henri inicia seus estudos sobre radiação e o
espectro de diversos cristais fosforescentes. Em 1896, o físico
concluiu que a radiação era provocada pela instabilidade dos
núcleos de certos átomos. Entre 1896 e 1898, publica uma série de
estudos sobre a relação entre a absorção da luz e a fosforescência
em alguns compostos de urânio, percebendo a existência de três
rios distintos nesses processos: o alfa, o beta e o gama.
Mas o que,de fato,causa tanto mal?
• Na verdade, o material nuclear libera substâncias
radioativas no ar, no solo e na água, contaminando
todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento
e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois
subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo
Radioativo.
• O grande problema da radiação no meio ambiente está
no tempo de contaminação. Os especialistas explicam
que, além de contaminar a vida existente, os índices de
radioatividade nesses lugares permanecem altos por
décadas e gerações são atingidas pelos efeitos
colaterais. Em termos práticos, a radiação não torna o
solo infértil, mas contamina as novas plantações.
Fonte:
• irradiandoinformacao.wordpress.com
veja.abril.com.br/.../a-marca-da-radiacao-no-
ambiente
redes.moderna.com.br/2012/06/.../a-
radioatividade-e-o-meio-ambiente
Alunos(a):
• Thayná Oliveira
• Deborah Santos
• Eliane
• Raísa

Contenu connexe

Tendances (20)

Slides de radiação
Slides de radiaçãoSlides de radiação
Slides de radiação
 
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
146681087-Teorias-e-Origem-Da-Vida.ppt
 
Importância da biodiversidade
Importância da biodiversidadeImportância da biodiversidade
Importância da biodiversidade
 
Aula 21 composição sistema solar
Aula 21   composição sistema solarAula 21   composição sistema solar
Aula 21 composição sistema solar
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Biodiversidade e aspectos biológicos
Biodiversidade e aspectos biológicosBiodiversidade e aspectos biológicos
Biodiversidade e aspectos biológicos
 
Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.
 
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemasFluxo de matéria e energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
Sistema digestorio - MACVEST
Sistema digestorio - MACVESTSistema digestorio - MACVEST
Sistema digestorio - MACVEST
 
Populacoes Biologicas
Populacoes BiologicasPopulacoes Biologicas
Populacoes Biologicas
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Tabela periodica
Tabela periodicaTabela periodica
Tabela periodica
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Reações nucleares
Reações nuclearesReações nucleares
Reações nucleares
 
Sucessão ecologica
Sucessão ecologicaSucessão ecologica
Sucessão ecologica
 
A RadiaçãO Na Medicina
A RadiaçãO Na MedicinaA RadiaçãO Na Medicina
A RadiaçãO Na Medicina
 
Gincana tabela periódica
Gincana tabela periódicaGincana tabela periódica
Gincana tabela periódica
 
Radiação
Radiação Radiação
Radiação
 
Raios ultravioleta
Raios ultravioletaRaios ultravioleta
Raios ultravioleta
 

Similaire à Radiação ambiental e seus efeitos

Buracos na camada de ozônio
Buracos na camada de ozônioBuracos na camada de ozônio
Buracos na camada de ozônioPedro Gervásio
 
28 anos de radiaçao
28 anos de radiaçao28 anos de radiaçao
28 anos de radiaçaoJulia Vianna
 
A camada de ozono
A camada de ozonoA camada de ozono
A camada de ozonofmaugusto
 
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosféricaLeonor Vaz Pereira
 
O problema do lixo radioativo
O problema do lixo radioativoO problema do lixo radioativo
O problema do lixo radioativojosé cencic
 
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.THAYZRODRIGUESENEDIN
 
Trabalho esp2872 e1_andre ladeira
Trabalho esp2872 e1_andre ladeiraTrabalho esp2872 e1_andre ladeira
Trabalho esp2872 e1_andre ladeiraAndré Ladeira
 
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de Riscos
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de RiscosIntrodução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de Riscos
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de RiscosMarcelo Portes
 
TRABALHO DE CIENCIAS para 7 ano manha.pptx
TRABALHO DE CIENCIAS  para 7 ano manha.pptxTRABALHO DE CIENCIAS  para 7 ano manha.pptx
TRABALHO DE CIENCIAS para 7 ano manha.pptxJessicaSantosNascime1
 

Similaire à Radiação ambiental e seus efeitos (20)

Radiação no meio ambiente 3E noturno
Radiação no meio ambiente 3E noturnoRadiação no meio ambiente 3E noturno
Radiação no meio ambiente 3E noturno
 
Radiação no meio ambiente 3 e noturno -
Radiação no meio ambiente   3 e noturno  -Radiação no meio ambiente   3 e noturno  -
Radiação no meio ambiente 3 e noturno -
 
Radiação na água
Radiação na águaRadiação na água
Radiação na água
 
Buracos na camada de ozônio
Buracos na camada de ozônioBuracos na camada de ozônio
Buracos na camada de ozônio
 
28 anos de radiaçao
28 anos de radiaçao28 anos de radiaçao
28 anos de radiaçao
 
Chernobyl
ChernobylChernobyl
Chernobyl
 
A camada de ozono
A camada de ozonoA camada de ozono
A camada de ozono
 
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
O problema do lixo radioativo
O problema do lixo radioativoO problema do lixo radioativo
O problema do lixo radioativo
 
Poluição Radioativa
Poluição RadioativaPoluição Radioativa
Poluição Radioativa
 
Poluição Radiotiva
Poluição Radiotiva Poluição Radiotiva
Poluição Radiotiva
 
Todos Os Pratos
Todos Os PratosTodos Os Pratos
Todos Os Pratos
 
Apresentação.pptx
Apresentação.pptxApresentação.pptx
Apresentação.pptx
 
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.
Lista de filmes no drive, Reações de Substituição.
 
Trabalho esp2872 e1_andre ladeira
Trabalho esp2872 e1_andre ladeiraTrabalho esp2872 e1_andre ladeira
Trabalho esp2872 e1_andre ladeira
 
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de Riscos
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de RiscosIntrodução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de Riscos
Introdução à gerência de rejeitos radioativos - Percepção Pública de Riscos
 
Grupo 8
Grupo 8Grupo 8
Grupo 8
 
TRABALHO DE CIENCIAS para 7 ano manha.pptx
TRABALHO DE CIENCIAS  para 7 ano manha.pptxTRABALHO DE CIENCIAS  para 7 ano manha.pptx
TRABALHO DE CIENCIAS para 7 ano manha.pptx
 
Fukushima
Fukushima Fukushima
Fukushima
 

Plus de Maria Teresa Iannaco Grego (20)

Abelha azul 2º A
Abelha azul 2º AAbelha azul 2º A
Abelha azul 2º A
 
Morsa 3ºB
Morsa 3ºBMorsa 3ºB
Morsa 3ºB
 
Desastres naturais II 2º A
Desastres naturais II 2º ADesastres naturais II 2º A
Desastres naturais II 2º A
 
Tubarão 2º c II
Tubarão 2º c IITubarão 2º c II
Tubarão 2º c II
 
Foca 1º C
Foca  1º CFoca  1º C
Foca 1º C
 
Aquecimento global 2º A
Aquecimento global 2º AAquecimento global 2º A
Aquecimento global 2º A
 
Baleias 3º A
Baleias 3º ABaleias 3º A
Baleias 3º A
 
Efeito da-poluição-nos-corais-1°B
Efeito da-poluição-nos-corais-1°BEfeito da-poluição-nos-corais-1°B
Efeito da-poluição-nos-corais-1°B
 
Pinguins-2º C
Pinguins-2º CPinguins-2º C
Pinguins-2º C
 
A vila socó 2º c
A vila socó 2º cA vila socó 2º c
A vila socó 2º c
 
Lixo nas grandes cidades 1º D
Lixo nas grandes cidades  1º DLixo nas grandes cidades  1º D
Lixo nas grandes cidades 1º D
 
Plantas carnívoras 3 C
Plantas carnívoras 3 CPlantas carnívoras 3 C
Plantas carnívoras 3 C
 
Desastres naturais 2º A
Desastres naturais 2º ADesastres naturais 2º A
Desastres naturais 2º A
 
Desastres naturais 2 A
Desastres naturais 2 ADesastres naturais 2 A
Desastres naturais 2 A
 
Pinguins2ºC
Pinguins2ºCPinguins2ºC
Pinguins2ºC
 
Leão 1 B
Leão 1 BLeão 1 B
Leão 1 B
 
Panda 1 C
Panda 1 CPanda 1 C
Panda 1 C
 
Girafas 1 C
Girafas  1 CGirafas  1 C
Girafas 1 C
 
ÁGuia 1 A
ÁGuia 1 AÁGuia 1 A
ÁGuia 1 A
 
Agrotoxico e meio ambiente -3ºA
Agrotoxico  e meio ambiente -3ºAAgrotoxico  e meio ambiente -3ºA
Agrotoxico e meio ambiente -3ºA
 

Dernier

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 

Dernier (20)

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 

Radiação ambiental e seus efeitos

  • 1. Radiação no meio ambiente Luiz Gonzaga Righini 3E
  • 2. Efeitos da radiação no meio ambiente • A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali acaba contaminado”, explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP. • Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco. • No solo a radiação contamina a radiação e tudo que crescer nesse solo estará contaminado; na água a radiação pode depositar césio nos lençóis freáticos e contaminar quem entrar em contato com essa água no ar grande parte dos elementos radioativos não fica suspenso no ar, mas alguns elementos como o iodo radioativo continuam na atmosfera por um tempo e pode ser inspirado por animais e seres humanos, e dependendo do nível de radiação, o contato pode causar queimaduras na pele.
  • 3.
  • 4. Contaminação • Acidentes nucleares têm consequências graves e de longa duração para o meio ambiente e as populações próximas. Passados 25 anos do pior desastre nuclear da história, Chernobyl é ainda hoje uma cidade-fantasma na Ucrânia. Não é permitido ficar mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias e contaminando toda a vida ao seu redor. • A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali acaba contaminado”, explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP. • Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco. • Especialistas não acreditam que a crise nuclear no Japão ganhe as mesmas proporções da tragédia de Chernobyl, apesar das incertezas que ainda cercam o acidente. Em escala de emergência, o desastre na usina de Fukushima alcançou o mesmo grau de outro grave acidente nucler, o de Three Mile Island, nos EUA, em 1979. Na usina americana, ao contrário da soviética, não houve explosão do reator, mas sim o derretimento parcial das varetas de combustível - risco que também corre a usina japonesa. O derretimento das varetas de Three Mile Island liberou uma quantidade de radiação que expôs a população ao redor a níveis, em média, equivalentes a apenas um exame de raio-X. Nos casos mais extremos, foram registrados níveis de exposição equivalentes a um terço da radiação natural absorvida durante um ano.
  • 5.
  • 6. A Historia da radioatividade • A história da radioatividade está intimamente ligada ao físico francês Henri Becquerel. Ele foi o responsável pela descoberta da radioatividade do urânio e de outras substâncias, em 1896. Vindo de uma tradicional família de cientistas, Henri Becquerel estudou Ciências na Escola Politécnica e engenharia na Escola de Pontes e Estradas, em Paris, assumindo a cadeira de Física na Escola Politécnica, em 1895, como assistente de seu pai, Alexandre- Edmond Becquerel. • Ao lado do pai, Henri inicia seus estudos sobre radiação e o espectro de diversos cristais fosforescentes. Em 1896, o físico concluiu que a radiação era provocada pela instabilidade dos núcleos de certos átomos. Entre 1896 e 1898, publica uma série de estudos sobre a relação entre a absorção da luz e a fosforescência em alguns compostos de urânio, percebendo a existência de três rios distintos nesses processos: o alfa, o beta e o gama.
  • 7.
  • 8. Mas o que,de fato,causa tanto mal? • Na verdade, o material nuclear libera substâncias radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo Radioativo. • O grande problema da radiação no meio ambiente está no tempo de contaminação. Os especialistas explicam que, além de contaminar a vida existente, os índices de radioatividade nesses lugares permanecem altos por décadas e gerações são atingidas pelos efeitos colaterais. Em termos práticos, a radiação não torna o solo infértil, mas contamina as novas plantações.
  • 9.
  • 11. Alunos(a): • Thayná Oliveira • Deborah Santos • Eliane • Raísa