A Idade Média teve início com as invasões bárbaras sobre o Império Romano no século V. Caracterizou-se pela descentralização do poder político entre os senhores feudais, pela sociedade hierarquizada e supremacia da Igreja Católica. Os laços de vassalagem garantiam a união social nesse período marcado pela economia feudal e guerras entre cristãos e muçulmanos.
2. Bizâncio Roma A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente.
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4. Características , Idade Média A descentralização do poder político em torno dos senhores feudais Sociedade hierarquizada. Supremacia da Igreja Católica, Enfraquecimento comercial, Sistema de produção feudal,
5. Poder Político Com o decorrer das invasões bárbaras que se iniciaram no século V, ocorreu uma "divisão do poder político” entre os grandes proprietários de terras, isto é, os senhores feudais. Os senhores feudais, funções: Administrativas, Judiciárias Militares, governavam seus feudos de maneira autônoma, mandando e desmandando em suas regiões. Os reis continuaram existindo, mas sem poderes plenos e efetivos.
6. Laços de Vassalagem. A união social era garantida pelos laços de vassalagem. Nessa relação, encontramos, de um lado: Suserano (proprietário que concedia feudos a seus protegidos) e, de outro lado, Vassalo (pessoa que recebia feudos do suserano, prometendo-lhe fidelidade). Atos solenes Homenagem - Juramento solene de fidelidade do vassalo perante seu suserano. Investidura - entrega do feudo feita pelo suserano ao vassalo
7. Direitos e Deveres Uma série de direitos e de deveres competia a suseranos e vassalos. Suserano– Dar proteção militar Prestar assistência judiciária aos seus vassalos; Receber de volta o feudo, caso o vassalo morresse sem deixar herdeiros; Proibir casamento entre seus vassalos e pessoas que não lhe fossem fiéis. Pagar impostos ao Rei Vassalo– Prestar serviço militar, durante certo tempo, a seu suserano; Libertar o suserano, caso ele fosse aprisionado; Comparecer ao tribunal presidido pelo suserano toda vez que fosse convocado“ Pagar impostos ao suserano
8. Sociedade Medieval A sociedade era hierarquizada, estática (com pouca mobilidade social).
9. Suserano dos Suseranos Como o poder foi descentralizado todo os poderes (jurídico, econômico e político) concentravam-se nas mãos dos senhores feudais.
10. Nobreza feudal A nobreza feudal (Senhores Feudais) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses.
11. DUQUE – É o mais elevado título de nobreza nas principais monarquias ocidentais, abaixo apenas de príncipe. MARQUÊS – chamava originalmente de marques o intendente de fronteira – também chamado de “governador de marca”. Marcas eram distritos localizados em zonas de proteção nas regiões fronteiriças ou não-pacificadas (marquês tinha amplos poderes). CONDE – Se referia à aqueles que viviam na órbita direta do imperador, seus assessores e oficiais palacianos. Compunham o conselho particular do monarca e o acompanhavam em viagens e negócios (O valete, conhecido nas cartas do baralho, é o mesmo que conde). VISCONDE – O substituto do conde, designado para desempenhar suas funções quando ele estivesse impedido ou ausente. Barão - O título era concedido a pessoas de destaque na comunidade pelo seu bem-sucedido desempenho profissional.
12. O Clero O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo.
13. A terceira camada da sociedade A terceira camada da sociedade era formada pelos: Servos (camponeses) Pequenos artesãos Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: Corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), Talha (metade da produção), Banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
16. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares.
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18. As Guerras Medievais A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.
19. Reconquista Conquista cristã é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava à recuperação dos Visigodos cristãosdas terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.
20. As Cruzadas No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa.
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22. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras nas rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.
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24. Provavelmente surge daí a denominação burgo para as cidades, pois essa palavra significa fortaleza e castelo (do latim burgo).
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26. No plano social verifica-se o crescimento de um novo grupo: a burguesia comercial, residente em cidades (burgos) que tendiam a uma expansão cada vez maior, Passaram a atrair os camponeses e os elementos “marginais” da sociedade feudal. Politicamente, a crise se traduz pelo fortalecimento da autoridade real, considerado necessário pela nobreza temerosa do alcance das revoltas camponesas. A unificação política, o surgimento dos Estados Nacionais, aparece, desta forma, como a solução política para a nobreza manter sua dominação
27. Peste Negra ou Peste Bubônica Em meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço (1/3) dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente.
28. RENASCIMENTO A crise do século XIV produziu uma profunda inquietação intelectual, caracterizada pela idéia de necessidade de renovação cultural. Este fenômeno ficou conhecido por RENASCIMENTO, dando inicio a Idade Moderna.
29. Renascimento foi um movimento histórico ocorrido inicialmente na Itália e difundido pela Europa entre os séculos XV e XVI. Foi caracterizado pela crítica aos valores medievais e pela revalorização dos valores da Antigüidade Clássica (greco-romana). Foi na cidade de Florença que os textos clássicos passaram a ser estudados e as idéias renascentistas difundiram-se para outras cidades italianas e , posteriormente, para outras regiões da Europa.
30. Renascimento é o nome que se dá a um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. As bases desse movimento eram proporcionadas por uma corrente filosófica reinante, o humanismo, Descartava a escolástica medieval, até então predominante, e propunha o retorno às virtudes da antiguidade. Platão, Aristóteles, Virgílio, Sêneca e outros autores greco-romanos começam a ser traduzidos e rapidamente difundidos.
32. As transformações que ocorreram no século XIV, XV e XVI, com o advento do capitalismo mercantil e a superação do modo de produção feudal, ocasionou a redefinição do Estado. Foram profundas mudanças nessa nova sociedade, e o Estado precisou se tornar forte e centralizado. Surgiu inicialmente, o Estado Absolutista e em seguida o Estado Liberal.
33. Absolutismo Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
34. No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto: A burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, Os reis em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, (unificando moedas e impostos), melhorando ainda a segurança dentro de seus reinos.
35. Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.
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39. Nicolau Maquiavel: Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios.“
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42. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.
43. Na Inglaterra, o rei Henrique VIII optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
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45. Principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo : o ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, A exploração de territórios conquistados era incentivada neste período. Foi dentro deste contexto histórico, que a Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indígenas da América como, por exemplo, os maias, incas e astecas.
46. Industrialização o governo estimulava o desenvolvimento de indústrias em seus territórios. Como o produto industrializado era mais caro do que matérias-primas ou gêneros agrícolas, exportar manufaturados era certeza de bons lucros. Pacto Colonial as colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Balança Comercial Favorável o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira. Usa-se diversos mecanismos (Protecionismo Alfandegário )
50. Partir de então, a região passou a ser chamada de Portucale. Ainda hoje, os especialistas discutem sobre a origem desse nome. A explicação mais aceita é a de que a palavra seja composta de portus (do latim, "porto") e kalos (do grego, "belo"), portanto, "Porto Belo". Durante a Guerra da Reconquista, Portucale foi um importante centro de expansão cristã. As terras tomadas dos muçulmanos a partir dali passaram a se chamar Terras Portucalenses. Mas, no contexto dos conflitos entre cristãos e muçulmanos, os reinos de Leão e Castela (que formariam, futuramente, a Espanha) lideraram a organização da guerra, ficando as Terras Portucalenses sob controle desses reinos.
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53. Pouco tempo depois recebeu as Terras Portucalenses, que passaram a se chamar Condado Portucalense.
57. Guerra entre Castela e Portugal Iniciou-se uma guerra entre Castela e Portugal, que foi vencida pelos portugueses, com a ajuda dos ingleses (levados à guerra, principalmente, por causa das relações comerciais estabelecidas com os mercadores de Portugal). Terminava a dinastia de Borgonha. A nova família real, a dinastia de Avis, além de receber amplo apoio dos mercadores portugueses, passava a governar um Estado centralizado e bem administrado. E foram esses os mais importantes fatores que possibilitariam, no século seguinte, a expansão econômica portuguesa através dos mares.
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59. França No início do século XVI, os reis franceses já se apresentavam com o poder consolidado, respondendo por seus atos somente a Deus. Criaram os serviços públicos, colocaram a Igreja sob seu controle e incentivaram o comércio, visando obter os metais preciosos. Na segunda metade do século XVI, a França foi assolada por guerras religiosas entre católicos ecalvinistas (huguenotes), que se estenderam de 1562 a 1598. Essas guerras envolveram as grandes famílias aristocráticas que dominavam o país, Os católicos eram chefiados pelo rei Henrique III da dinastia de Valois, e pelo Duque Henrique de Guise Os protestantes eram liderados por Henrique de Navarra ou Bourbon.