Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana para o ano de 2010/2011. Ele descreve a história da instituição desde sua fundação em 2007, a biografia da patronesse Cremilda de Oliveira Viana, e detalha os aspectos pedagógicos, curriculares e administrativos da escola.
Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana: histórico e gestão 2010/2011
1. ESCOLA ESTADUAL CREMILDA DE OLIVEIRA VIANA
Ensino Fundamental e Ensino Médio
Criada pelo Decreto Estadual, Nº 1236 de 25/03/08 - CNPJ 09.634.738/0001-85
CENTRO DE ENSINO INTEGRADO CREMILDA OLIVEIRA VIANA
Ensino Fundamental
Criada pelo Decreto Municipal Nº 930 de 09/04/2007 - CNPJ: 08.848.792/0001-60
Rua Antonio Salomão, 35, Conj. Residencial São Cristóvão – Primavera do Leste - MT
DESFILE CÍVICO DE 2010
PRIMAVERA DO LESTE - MT
2. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SUMÁRIO PÁGINA
1 – INTRODUÇÃO...............................................................................................03
2 - HISTÓRICO........................................................................................................04/05
3 - BIOGRAFIA DA PATRONESSE......................................................................06
4 - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.......................................................07
5 - MISSÃO..............................................................................................................08
6 - OBJETIVOS........................................................................................................09
7 - PERFIL DA
CLIENTELA..................................................................................10/11/12
8 - DIAGNÓSTICO..................................................................................................13
9 - PLANO DE AÇÃO.............................................................................................14/15
10 - DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA..................................16
11 - JUSTIFICATIVA..............................................................................................17
12 - FUNDAMENTOS POLÍTICOS, PRESSUPOSTOS TEÓRICOS..................18/19
13 - DIMENSÃO PEDAGÓGICA...........................................................................20 - 24
14 - MATRIZ CURRICULAR.................................................................................25 - 31
15 - CALENDÁRIO................................................................................................ 32
16 - PROPOSTA CEI EM AÇÃO............................................................................33
17 - DIMENSÃO PROFISSIONAL........................................................................34 - 36
18 - VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL................................................................37
19 - DIMENSÃO ADMINISTRATIVA.................................................................38
20 - AVALIAÇÃO..................................................................................................39
21 - BIBLIOGRAFIA..............................................................................................40
[GESTÃO 2010/2011] Página 2
4. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. INTRODUÇÃO
“O projeto representa a oportunidade da direção, coordenação pedagógica,
professores e comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel
estratégico na educação das crianças e jovens,
organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem.
É o coordenador, o norteador da vida escolar”:
José Carlos Libâneo
Ao pensarmos a educação com seu valor formativo e representativo para a sociedade contemporânea,
na escola e o importante papel de desenvolvimento do ser humano de caráter formativo para o exercício da
cidadania, verifica-se a necessidade do repensar constante de todos os processos políticos e pedagógicos
presentes no dia-a-dia da escola, por isso a otimização do Projeto Político Pedagógico na escola. Mesmo
sendo de caráter de exigência do ponto de vista legal, se configura um instrumento ideológico, que pretende
definir as ações, direcionar todo um trabalho pedagógico, mostrar os resultados, os pontos fortes e os pontos
fracos, para direcionar a busca por resultados satisfatórios. De acordo com Betini, “o projeto político-
pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos,
metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções
administrativas. Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. A
questão principal do planejamento é então, expressar a capacidade de se transferir o planejado para a ação.
Assim sendo, compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do planejamento
escolar, em um movimento constante de reflexão-ação- reflexão.” (2005, p.38).
É necessário destacar a importância da participação na sua construção e no seu
acompanhamento. O caráter coletivo presente no fazer e no refazer, na busca de soluções, na avaliação dos
resultados é que o tornará eficiente. Ainda, para garantir a eficácia deste instrumento é necessário levar em
conta a realidade de cada um que faz parte da instituição, a realidade social na qual está inserida esta
instituição, a base legal que o norteia, as condições físicas encontradas, os recursos humanos, os resultados
obtidos nos anos anteriores, a proposta pedagógica, a formação continuada dos profissionais da educação, os
projetos pedagógicos desenvolvidos e todas as demais ações que farão parte no decorrer do ano letivo.
Por isso é de extrema necessidade o constante acompanhamento, e o repensar
coletivo, em todos os encontros pedagógicos, assembléias e reuniões, para manter a expectativa de um
documento norteador de todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar e que prime pela excelência na
educação.
[GESTÃO 2010/2011] Página 4
5. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2. HISTÓRICO
Construída no ano de 2006, esta instituição iniciou suas atividades em 05 de março do ano de dois
mil e sete, numa parceria entre o governador Blairo Borges Maggi e o prefeito Getúlio Gonçalves Viana. O
empreendimento registra um grande alcance social e justifica o seu custo e o esforço despendido para torná-
lo realidade.
Esta importante obra proporcionou dignidade a todos que trabalharam e estudaram a algum tempo
em instalações precárias, e, também àqueles que passavam por perigos todos os dias atravessando a rodovia
para estudar em escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio do centro da cidade.
A parceria firmada entre estado e município deu a possibilidade de atendimento a
alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, em 24 salas de aulas, nos três períodos, com alunos do
ensino regular e EJA. A escola municipal atendia nos períodos matutino e vespertino, e a escola estadual,
nos períodos vespertino e noturno. Com uma estrutura administrativa compreendendo apenas duas pequenas
salas, sendo uma para direção, coordenação e secretaria estadual, outra para secretaria municipal, ficando a
coordenação e direção municipal instalados na biblioteca. No ano de 2007, estiveram à frente na direção da
escola municipal o Professor Jonaldo Teixeira Santos e da escola estadual a Professora Márcia Inês de
Souza, passando por diversas dificuldades neste primeiro ano de funcionamento, pois a escola estadual não
fora criada, por falta de documentação referente a construção do prédio, ficando como extensão das escolas
Getúlio Dornelles Vargas o Ensino Fundamental e da escola João Ribeiro Vilela o Ensino Médio.
No ano de 2008, o diretor Jonaldo Teixeira Santos continuou a frente da escola municipal. A
escola passou a atender vinte e duas salas de aula e melhorou a estrutura física, ficando uma sala para
secretaria e outra para coordenação, e a biblioteca foi organizada. Neste ano assumiu a direção da escola
estadual a Professora Silvana Estela Soto Fávaro e a mesma teve o seu ato de criação finalizado. As duas
redes ficaram com salas de aula nos três períodos.
No ano de 2009, continuou o Professor Jonaldo Teixeira Santos na direção da escola municipal
e a Professora Silvana, diretora da escola estadual. Com vinte e uma salas de aula e uma sala de vídeo, as
duas redes mantiveram o funcionamento nos três turnos.
No ano de 2010, assume a direção da escola estadual o Professor Sergio Oliveira
Mendes, eleito em processo democrático no final do ano de 2009. Na direção da instituição municipal
continua o professor Jonaldo Teixeira Santos.
Atualmente a escola conta com uma estrutura física mais adequada e suficiente para atendimento de
sua demanda escolar, tendo ambientes equipados e recursos humanos qualificados para oferecer um serviço
de qualidade.
Com o lema “De mãos dadas pela Educação”, a escola busca o trabalho em equipe, pois este conceito
fortalece e dá direcionamento ao trabalho de todos os envolvidos no processo.
[GESTÃO 2010/2011] Página 5
6. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Bandeira e o Brasão do CEI Cremilda de Oliveira Viana traz como lema:
“DE MÃOS DADAS PELA EDUCAÇÃO”.
O Amarelo representa a riqueza do nosso solo;
O Azul representa o céu de nossa Pátria;
O Branco significa a paz;
O Livro representa o conhecimento;
As Bandeiras e as Crianças representam a integração entre Estado e Município.
A Logomarca, elemento gráfico que representa a instituição em uniformes escolares e documentos emitidos
pela escola:
[GESTÃO 2010/2011] Página 6
7. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3. BIOGRAFIA DA PATRONESSE
Mulher de fibra, batalhadora, obstinada e com estilo próprio de vida, assim podemos definir em
poucas, mas sinceras palavras, Cremilda de Oliveira Viana. É difícil enumerar todas as suas qualidades, mas
há de se destacar que o conhecimento da história de vida de qualquer pessoa, passa por avaliar suas origens e
a sua trajetória de vida.
Cremilda de Oliveira Viana, nasceu em 18 de outubro de 1925, na cidade de Duque de Caxias, estado
do Rio de Janeiro. Onde ainda em tenra idade iniciou-se no salutar hábito de se dedicar aos estudos e a
desenvolver o hábito da leitura e sempre teve aguçada em sua vida, o gosto pela educação, por aprender,
desenvolver ações educacionais e sempre, incentivar a leitura entre os jovens. Poesias sempre foi seu ponto
forte. Persistente e obstinada, desenvolveu seus estudos e aprimorou seus conhecimentos ao longo de sua
juventude.
Casou-se com Pedro Gonçalves Viana e passou a residir no estado do Paraná no município de
Ampere em 1954. Cremilda, sempre muito dedicada ao lar e aos filhos, nunca deixou de lado o gosto e o seu
apelo fraternal pela educação. Teve treze filhos sendo dez homens e três mulheres. Desses filhos a família
cresceu se estendeu, vieram 39 netos e 29 bisnetos.
Trabalhou e lutou por seu ideal, se formou na área de educação, sendo naquela época fato inédito e
de difícil conquista, uma vez que o tempo em que vivia lhe impôs obstáculos, mas segura e dedicada como
era, venceu e superou todos, nunca deixando de lado seus afazeres e suas responsabilidades como mãe e
genitora de uma grande família, mas que tinha em si o “espírito educacional” que lhe tomava todas as
manhãs. Educadora, formada em Pedagogia começou a atuar na área da educação no município de Ampere
em 1959. Seguindo uma carreira de destaque no setor educacional, logo recebeu homenagens pelo cargo e
foi efetivada para trabalhar como professora na rede estadual de ensino, onde atuou por 25 anos.
Porém, essa garra e obstinação pela educação, auxílio e amparo a jovens e adultos na alfabetização
não parou por aí, hoje esse ideal em vivenciar a cada dia a educação, continua no espírito empreendedor de
suas filhas e netas ligadas a área educacional.
Após a passagem pela educação na cidade de Ampere, trabalhou por mais cinco anos como
coordenadora naquela cidade. Sua vida foi toda voltada a esse meio, aposentando-se em 1989.
Cremilda mudou-se para Primavera no ano de 1990, onde residia na Rua São Caetano no Centro, e
exerceu diversos serviços sociais e assistenciais de grande relevância.
Viveu nessa cidade pelo restante de seus dias, vindo a falecer em 29 de julho de 2001, onde foi
sepultada.
Sua família empreendedora, dedicada as lutas sociais, educacionais e empresariais por Primavera,
vem sobremaneira, contribuir com o desenvolvimento e o progresso de nossa cidade.
Cremilda de Oliveira Viana nomeia esta instituição, singela homenagem que parte do princípio de ser
uma mulher que viveu em prol da educação e deixou sua trilha de vida imbuída em conquistas e trabalhos
sociais.
[GESTÃO 2010/2011] Página 7
8. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
4. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
4.1. Dados Gerais:
• Endereço da instituição: Rua Antonio Salomão, nº 35,
Bairro Conjunto Residencial São Cristóvão,
Primavera do Leste - MT
• Endereço eletrônico: ceicov@hotmail.com - pvl.ee.cremildao.viana@seduc.mt.gov.br
• Blog: ceicov.blogspot.com
Denominação da Escola Municipal: Centro de Ensino Integrado Cremilda de Oliveira Viana
Criada pelo Decreto Municipal Nº 930 de 09/04/2007 - CNPJ: 08.848.792/0001-60
Denominação da Escola Estadual: Escola Estadual Cremilda de Oliveira Viana
Criada pelo Decreto Estadual, Nº 1236 de 25/03/08 - CNPJ 09.634.738/0001-85
4.2. Dimensão Física:
É uma escola que possui uma infra-estrutura moderna, com vinte salas de aulas adequadas, bem
arejadas, sala de articulação, secretaria, sala para laboratório de Ciências, sala de informática, sala de
vídeo, biblioteca, coordenação, direção, refeitório amplo, todo espaço físico moderno em dois pisos e
contando ainda com estrutura para esportes e lazer.
4.3. Bairros atendidos:
• São Cristóvão I, II, III;
• Poncho Verde I e II;
• Cohab Jaime Campos;
• Novo Horizonte;
• Vila Militar;
• Jardim Luciana;
• Centro Leste;
• Jardim Progresso;
• Parque Eldorado;
• Primavera II e III.
4.4. Níveis e Modalidades de ensino:
• Ensino Fundamental
Com duração de nove anos, em regime anual para atender alunos a partir de 06 anos de idade;
• 1º ano ao 5º ano – Anos iniciais do Ensino Fundamental, regime seriado, responsabilidade da
rede municipal;
• 6º ano ao 9º ano – Anos finais do Ensino Fundamental, regime de ciclo de formação humana, de
responsabilidade da rede estadual;
• EJA – 2º Segmento
• Para atender alunos defasados em idade/série, no período noturno, de responsabilidade da rede
municipal;
• Ensino Médio
• Com duração de três anos, organizado em regime anual, de responsabilidade da rede estadual.
[GESTÃO 2010/2011] Página 8
9. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
5. MISSÃO DA ESCOLA:
“Oferecer uma educação pautada nos valores éticos, morais, políticos e sociais,
formando assim, cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de
interagir e transformar a realidade para uma vida digna em sociedade”.
[GESTÃO 2010/2011] Página 9
10. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
6. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
Promover a formação necessária para o exercício da cidadania, por meio do
desenvolvimento da capacidade cognitiva, afetiva, física, ética, estética e de atuação e
inserção social.
6.1. Objetivos específicos
Os objetivos específicos adotados pela escola se baseiam nos indicados pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais, buscando a formação de alunos que sejam capazes de:
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e
deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio
às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando
o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como
meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de
pertinência ao país;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos
e as interpretações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à
saúde coletiva;
Utilizar diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como
meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais,
em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos;
Questionar a realidade, formulando problemas e buscando alternativas de solução, utilizando para
isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação.
[GESTÃO 2010/2011] Página 10
11. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
7. PERFIL DA CLIENTELA:
Para o diagnóstico e perfil da clientela foi realizada uma amostragem de uma pesquisa com a
participação dos pais, como referencial para os dados descritos neste documento. O corpo discente da escola
se caracteriza em sua grande maioria por alunos residentes nos bairros circunvizinhos, com nível
socioeconômico bastante diversificado, sendo predominante o trabalho de serviços gerais, o nível de
escolaridade, na grande maioria, com Ensino Fundamental Incompleto.
7.1. Gráficos da Pesquisa realizada com a comunidade:
[GESTÃO 2010/2011] Página 11
13. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
7.2. Clientela atendida nos anos anteriores:
Instituição Estadual
ANO Matrícula Aprovados Reprovados Transferidos Desistentes
2008 910 655 31 99 125
2009 1051 771 42 127 111
2010 1115 736 47 146 186
Instituição Municipal
ANO Matrícula Inicial Aprovados Reprovados Transferidos Desistentes
2007 1077 816 65 120 76
2008 1347 791 52 112 392
2009 929 685 39 95 110
2010 990 756 42 106 86
5.3. Clientela para o ano 2011:
Alunos do Ensino Fundamental diurno
TURMA TURNO NÚMERO DE ALUNOS
1º ANO MATUTINO E VESPERTINO 107
2º ANO MATUTINO E VESPERTINO 104
3º ANO MATUTINO E VESPERTINO 98
4º ANO MATUTINO E VESPERTINO 116
5º ANO MATUTINO E VESPERTINO 111
Total de alunos de responsabilidade da Instituição Municipal 536
6º ANO (3ªFase/2º Ciclo) MATUTINO E VESPERTINO 127
7º ANO (1ªFase/3º Ciclo) MATUTINO E VESPERTINO 115
8º ANO (2ªFase/3º Ciclo) MATUTINO E VESPERTINO 117
9º ANO (3ª Fase/3º Ciclo) MATUTINO E VESPERTINO 195
Total de alunos de responsabilidade da Instituição Estadual 554
Total geral diurno 1090
Alunos do Ensino Fundamental – EJA e Ensino Médio noturno
TURMA TURNO NÚMERO DE ALUNOS
2ª Fase/2º Segmento NOTURNO 40
3ª Fase/2º Segmento NOTURNO 114
Total de alunos de responsabilidade da Instituição Municipal 154
1º ANO NOTURNO 157
2º ANO NOTURNO 111
3º ANO NOTURNO 87
Total de alunos de responsabilidade da Instituição Estadual 355
Total geral noturno 509
5.4. Regime e funcionamento dos turnos:
A instituição funciona nos três turnos sendo os horários de entrada às
7:00, às 13:00 e às 19:00 horas, nos turnos matutino, vespertino e noturno, respectivamente, perfazendo um
total de quatro horas de trabalho pedagógico, com tolerância de 15 (quinze) minutos em todos os turnos.
Para o período noturno adota-se ainda a reabertura dos portões às 20:00 horas para os que se atrasarem, além
da possibilidade de entrada, independente do horário, para todos os alunos que apresentarem atestado de
trabalho. No caso de alunos menores, inclusive do noturno, que desejarem sair antes do horário, por doença
ou outro motivo, os responsáveis são avisados, podendo se ausentar da escola por no máximo cinco vezes no
decorrer do ano.
8. DIAGNÓSTICO:
No levantamento de pontos fortes e fracos, especificamente com os pais, o resultado foi
satisfatório, pois neste item os pais podiam ou não citar os pontos fortes ou fracos, conforme sua vontade e
opinião. Assim houve maior citação dos pontos fortes, conforme demonstra o gráfico abaixo:
[GESTÃO 2010/2011] Página 13
14. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Por meio de
análises
realizadas
em reuniões
pedagógicas, avaliações internas, conclui-se que existem diversos pontos fortes na ação pedagógica
desenvolvida, mas também existem alguns pontos a serem melhorados, por meio de intervenção dos atores
escolares.
Começamos por elencar os pontos fortes:
• Envolvimento da maioria no processo educacional proposto;
• Desenvolvimento de projetos pedagógicos;
• Boa gerência de recursos humanos e materiais pela equipe gestora e Conselho;
• Transparência e cumprimento das normas da legislação em vigor;
• Troca de informações entre professores que geram melhoria no trabalho pedagógico;
• Bons instrumentos de avaliação das atividades e de participação;
• Diversidade na estratégia de ensino, como a prática de oficinas, aulas de campo e aulas
diferenciadas para facilitar e promover uma aprendizagem significativa;
• Bom relacionamento entre professores e alunos;
• Condições favoráveis para o desenvolvimento do trabalho pedagógico;
• Participação efetiva na formação continuada oferecida;
• Desenvolvimento de estratégias para superação das dificuldades de aprendizagem;
• Controle de entrada e saída, com a eficiente participação dos vigias de pátio, em consonância com os
professores, a coordenação pedagógica, disciplinar e direção da escola, tendo em vista a organização e a
segurança dos alunos e funcionários;
Ainda temos outros dois pontos positivos muito relevantes no cenário da atividade
educativa desenvolvida pela instituição, que são a escolha da escola como a melhor escola municipal e
melhor diretor por dois anos consecutivos, e também o resultado do IDEB e ENEM alcançado pela escola:
CREMILDA O. VIANA 2007 2009 2010 2011
IDEB – ANOS INICIAIS 4,1 5,0 ---------- ----------
IDEB – ANOS FINAIS 4,9 4,4 ---------- ----------
ENEM ----------- MD: 553,53 ---------- -----------
8.1. Itens a serem melhorados:
[GESTÃO 2010/2011] Página 14
15. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
• Falhas na circulação de informações entre as diferentes equipes de trabalho;
• Dificuldades de conservação do patrimônio público;
• Pouco envolvimento e compromisso dos alunos;
• Carência de algumas práticas de cidadania que conduzam ao cumprimento integral de regras de
comportamento e estabelecimento de relações sociais saudáveis por parte dos alunos;
• Dificuldade de conscientizar os alunos quanto a hábitos e estilos de vida saudável;
• Evasão escolar muito grande, principalmente no noturno;
• Formação deficitária de professores na utilização de novos recursos tecnológicos;
• Falta de acompanhamento e incentivo no desenvolvimento da aprendizagem por parte da família;
• Dificuldade de leitura, interpretação e escrita;
9. PLANO DE AÇÃO
1) Metas e ações:
• Melhorar a circulação das informações na escola;
a) Realizar semanalmente, no primeiro dia útil, reuniões de gestão;
b) Organizar com maior antecedência as ações que serão desenvolvidas no mês;
c) Manter organizados os murais em diversos locais, de maior circulação e fácil acesso;
d) Uso de cartazes com avisos com antecedência, pensando também nas pessoas que não trabalham
todos os dias na escola;
• Intensificar o trabalho de conscientização para melhorar a conservação do patrimônio público;
a) Propor à equipe administrativa o desenvolvimento de um projeto de conscientização, como uma
ação da formação continuada Sala do Educador;
b) Envolver equipes de alunos como agentes de pátio para salientar a importância da conservação;
c) Fazer assembléias com pais e alunos para trabalhar a conscientização de que o patrimônio público
é de todos, pois são construídos com verbas de impostos pago pelos mesmos
d) Desenvolver ações que levem a atitudes responsáveis para a preservação do meio ambiente;
• Trabalhar a motivação do educando para alcançar maior envolvimento e compromisso nas
atividades propostas na escola;
a) Trabalhar semanalmente textos diferenciados, do Projeto CEI-Ler, salientando pontos que façam o
aluno perceber a importância de seu envolvimento nas ações educativas;
b) Promover aulas diversificadas e atividades estimulantes, como oficinas pedagógicas, aulas de
campo, trabalho com temas significativos;
c) Desenvolver projetos instigadores e motivadores de participação;
d) Proporcionar a participação do educando em gincanas, festivais e passeios;
e) Destacar o aluno que cumpre com louvor as suas responsabilidades escolares, bimestralmente –
Aluno Destaque e Aluno Revelação;
• Programar ações para ampliar a compreensão do aluno quanto à prática de cidadania, relações
sociais saudáveis entre os mesmos;
a) Trabalhar em sala de aula pequenos projetos sobre temas como: bullying, discriminação,
diversidade e hábitos saudáveis de convivência;
[GESTÃO 2010/2011] Página 15
16. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
b) Promover na escola palestras envolvendo estes temas;
c) Fazer concurso de paródias, redações, teatro e poesia.
d) Organizar o recreio dirigido;
• Diminuir o índice de evasão no turno noturno;
a) Melhorar o sistema de ensino por módulos;
b) Modificar a metodologia de ensino com vistas a tornar as aulas mais dinâmicas e prazerosas;
c) Controlar a incidência de faltas quando continuamente repetidas;
d) Contato com a família dos alunos menores de idade;
e) Comunicar o Conselho Tutelar sempre que houver necessidade;
f) Incentivar maior participação nos projetos interdisciplinares;
• Incentivar a formação de professores para utilização dos novos recursos tecnológicos;
a) Incluir na formação continuada momentos de atualização para utilização dos recursos tecnológicos;
b) Incentivar a participação nas formações do Cefapro.
• Melhorar o envolvimento dos pais na aprendizagem dos alunos e sua participação em eventos na
escola;
a) Palestras de conscientização da necessidade e obrigatoriedade da participação da família na
educação escolar;
b) Promover ações/eventos de interação entre escola x família;
c) Demonstrar a família, por meio de reuniões e assembléias, que a sua participação efetiva na escola
resultará no melhor desenvolvimento de seu filho;
d) Promover encontros periódicos para informar a família sobre o andamento da escola, todas as
ações a serem realizadas e a sua proposta de trabalho para oferecer uma educação de qualidade.
• Proporcionar melhoria significativa de leitura, interpretação e escrita, por acreditar ser a
condição primordial para seu desenvolvimento;
a) Envolvimento de todos os professores, em todas as áreas do conhecimento, na valorização da
leitura e escrita em todas as aulas;
b) Implementação do Projeto CEI-Ler;
c) Desenvolvimento de projeto de leitura com a participação das bibliotecárias envolvendo todos os
alunos e professores;
d) Implementar a biblioteca com material diversificado;
e) Divulgação para a comunidade sobre o empenho da escola em desenvolver o gosto pela leitura em
todos os alunos, conscientizando a todos da sua importância para o crescimento do educando.
10. DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
10.1. Objetivos em âmbito geral
Cumprir e fazer cumprir os princípios e fins da Educação Nacional e toda legislação correlativa
vigente. Conforme o artigo 22 da Lei 9394/96: “A educação básica tem por finalidades desenvolver o
[GESTÃO 2010/2011] Página 16
17. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, garantindo-lhe ainda os princípios da igualdade
de acesso, permanência, êxito, da obrigatoriedade da Educação Básica e da gratuidade escolar, preparando-o
para o exercício de seus direitos e o cumprimento dos deveres como cidadão.
10.2. Objetivos em âmbito específico:
O Artigo 32, da LDB traz em seu teor os objetivos específicos para a formação básica,
compreendendo os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida social.
Já no Artigo 35, cita os princípios e finalidades para o Ensino Médio, sendo:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando
o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a
ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria
com a prática, no ensino de cada disciplina.
[GESTÃO 2010/2011] Página 17
18. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
11. JUSTIFICATIVA
Para a efetivação dos objetivos da Constituição Federal de 1988, da LDB – Nº9394/96 faz-se
indispensável que cada instituição construa um documento com a função de planejamento global de sua ação
educativa. Segundo Vasconcellos, este documento é: (...) um instrumento teórico-metodológico que visa
ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de forma refletida, consciente, sistematizada,
orgânica, científica, e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita
ressignificar a ação de todos os agentes da escola. (1995:143). Assim, é de fundamental importância sua
construção no âmbito escolar, com a participação de todos os envolvidos no processo educacional
pretendido.
Para isso, a cada início de ano letivo o coletivo da escola se reúne para definir as ações que serão
desenvolvidas no período. Sendo contemplados os projetos novos e quais projetos do ano anterior terão
continuidade, verificando sua eficácia para dar ou não prosseguimento. Avalia também o desempenho das
ações pedagógicas, repensando o currículo para a clientela a ser atendida ao longo do ano e são discutidos
ainda os eventos a serem desenvolvidos, contemplando a participação da comunidade. Nestes encontros
acontece o planejamento das ações da formação continuada, envolvendo toda a equipe pedagógica e
administrativa da escola. São feitas, ao longo do ano avaliações do trabalho desenvolvido, tanto pedagógico
quanto administrativo e de aceitação pela comunidade, envolvendo equipe escolar, corpo discente e pais.
Todos estes dados levantados aparecem organizados neste documento, cumprindo a sua função de facilitador
da ação educativa no âmbito escolar.
Para Veiga, o Projeto Político-Pedagógico, cumpre a função de dar um rumo, uma direção à
instituição. Diz a autora que o projeto de escola é sempre: “... uma ação intencional, com um sentido
explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é,
também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os
interesses reais e coletivos da população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a formação
do cidadão para um tipo de sociedade. ‘A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza
enquanto prática especificamente pedagógica.’ (Saviani 1983, p.93). Na dimensão pedagógica reside a
possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo,
responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as
características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade”. (1996:12).
Desta feita a escola cumpre seu papel de organizadora e responsável pela formação integral do
educando, com objetivos claros, organizados, buscando superar a divisão do trabalho, seguindo o caminho
de resgate do verdadeiro papel da escola: oportunizar ao aluno o crescimento intelectual como meio de se
auto-realizar como cidadão consciente, crítico e participativo, comprometido com as transformações da
sociedade, conhecedor de seus direitos e deveres, reconhecendo o professor, família, como condutores do
processo ensino-aprendizagem, numa interação comunidade/escola.
[GESTÃO 2010/2011] Página 18
19. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
12. FUNDAMENTOS POLÍTICOS, PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICO E
EPISTEMOLÓGICO
O projeto pedagógico tem como propósito a explicitação dos fundamentos teórico-
metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e das formas de implementação e de avaliação de toda
a ação educativa proposta.
Na perspectiva de Vygotsky, construir conhecimentos implica numa ação compartilhada, já
que é por meio dos outros que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidas. Logo, o
professor é o mediador, possibilitador e intervencionista. O aluno, enquanto aprendiz constrói o seu
conhecimento, confrontando sua experiência com os conteúdos apresentados pelo professor, através de suas
interações sociais e também das trocas estabelecidas com seus pares. Portanto, ao professor cabe interferir
na aprendizagem do aluno, em razão de sua maior experiência e conhecimentos teóricos.
De acordo com Paulo Freire “ ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua própria produção ou a sua construção”, assim, a escola procura despertar nos profissionais a busca
por conhecimento necessário para desenvolver um trabalho que motive o educando, que leve o aluno a
querer aprender. Ainda, coloca a relação pedagógica como um diálogo entre professor e educando, como
sujeitos interativos, tendo a dimensão de interlocução como princípio básico do processo de ensino-
aprendizagem.
Para Gardner, o processo de construção do conhecimento não ocorre apenas no aspecto
cognitivo, mas também pelo aspecto afetivo, pela imaginação, pela intuição e outras, consideradas pelo
estudioso como múltiplas inteligências, localizadas em regiões diferentes do cérebro, diferenciadas para
cada pessoa. Desta forma, constata-se que aprendemos de diversas maneiras. Assim, a escola busca um
processo de ensino-aprendizagem que considere essas especificidades, com uma metodologia bastante
diversificada, buscando uma aprendizagem significativa.
12.1. Das Concepções:
• De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social
caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido ao processo de globalização
torna-se necessário proporcionar ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e
espirituais para que sejam superadas as desigualdades sociais, econômicas e culturais com o intuito
de se formar o ser humano que se imagina.
• De Sociedade: Somos uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resultados, por
isso precisamos construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e
integradora, fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em
que cada cidadão constrói a sua existência e a do coletivo.
• De Homem: O homem, na atualidade, é um ser competitivo e individualista, resultado das relações
impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social,
voltado para o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O
homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica também a
sociedade por meio do movimento dialético “do social para o individual e do individual para o
social”, descrito por Destarte, torna-se sujeito da história.
[GESTÃO 2010/2011] Página 19
20. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
• De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que
ultrapasse a mera reprodução de saberes cristalizados, possibilitando, assim, que o indivíduo torne-
se crítico e que exerça a sua cidadania, buscando alternativas de superação da realidade. Tendo em
vista que educar para Paulo Freire “é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a
reconhecer o seu papel na História. Pois sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em
conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante,
somente meras palavras despidas de significação real”.
• Relação professor/aluno: De acordo com Vygotsky, “a relação educador-educando não deve ser
uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O
aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo
mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua
bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizage”.
• De ensino e aprendizagem; Dentro do contexto ensino-aprendizagem, onde o enfoque é ensinar
para o aluno aprender, devemos levar em conta o que ensinar, para quem ensinar, o
que vai ser aprendido e de que forma vai ser ensinado. Podemos dizer que essa prática deve
proporcionar tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de buscar o conhecimento teórico
numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático do cotidiano. A linha de pensamento do que
ensinar e como ensinar deve seguir um planejamento prévio, primando à experiência de vida do
aluno e do professor, que se bem aproveitado, contribui para o enriquecimento do conhecimento e
cria um clima de predisposição favorável à aprendizagem. Para Paulo Freire “o ensino deve sempre
respeitar os diferentes níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais
conhecimentos exprimem o que poderíamos chamar de a identidade cultural do aluno – ligada,
evidentemente, ao conceito sociológico de classe...”(FREIRE & CAMPOS, 1991, p.51).
[GESTÃO 2010/2011] Página 20
21. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
13. DIMENSÃO PEDAGÓGICA Na
Para efetivação da intencionalidade da instituição, de formar cidadão participativo, responsável,
crítico e criativo, a escola precisa se organizar de maneira a respeitar os saberes dos educandos e nunca
desprezar seu conhecimento empírico, sua experiência anterior. Deve ser uma constante a discussão sobre os
problemas sociais, desigualdades, falta de oportunidades, que a comunidade enfrenta. Deve proporcionar
momentos de debates sobre novas descobertas e novas teorias, que proporcionem crescimento e novas
maneiras de inclusão social por meio do conhecimento. Reorientar o currículo, em todos os seus aspectos,
desde a organização das turmas, a seleção dos conteúdos pedagógicos, a escolha dos materiais didáticos, das
metodologias e didáticas, ao tipo de relações que se dão na sala de aula e no espaço fora da sala de aula, a
relação da escola com as famílias e com a comunidade circundante e, até a repensar a avaliação e suas
conseqüências na vida dos alunos, bem como incentivar a formação continuada de todos os educadores
responsáveis pela instituição. Organizar de forma eficaz todos os recursos didáticos necessários para
desenvolvimento da proposta que proporcione oportunidade a todos, por meio de projetos, oficinas
pedagógicas, aulas de campo e pesquisa, tendo a leitura como meio para interpretar informações, resolver
problemas, entre outros aspectos, aprender significativamente, promovendo uma educação de qualidade.
13.1. Currículo para formação humana:
De acordo com o documento “Indagações sobre currículo”, do MEC, um currículo para a formação
humana precisa ser situado historicamente, uma vez que os instrumentos culturais que são utilizados na
mediação do desenvolvimento e na dinâmica das funções psicológicas superiores se modificam com o
avanço tecnológico e científico. Esta perspectiva do tempo é importante: novas áreas do conhecimento vão
se formando, por desdobramento de áreas tradicionais do currículo ou são criadas como resultado de novas
práticas culturais, internet e web, ou ainda pela complexidade crescente do conhecimento e da
tecnologia.Um currículo para a formação humana introduz sempre novos conhecimentos, não se limita aos
conhecimentos relacionados às vivências do aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado
conhecimento do cotidiano. È importante pensar um currículo que engloba em si mesmo não apenas a
aplicabilidade do conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo social, mas entende que
conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento humano, além do “uso prático”. Um
currículo para a formação humana é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e
ao conhecimento, Está, assim, a serviço da diversidade.
13.2. Diversidade:
A escola pretende incluir no seu currículo, de acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais e Estadual e as
normas do Sistema Estadual de Ensino, a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, História e Geografia
de Mato Grosso e Educação Ambiental, bem como, as especificidades étnico - raciais, socioeconômicos e
culturais, como a música no ensino de Arte, temas transversais, questões de relevância social, política e
econômica, respeitando os interesses dos estudantes, da família e da comunidade, pois “entendemos
diversidade na concepção de que ela é a norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas
experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o
mundo. Seres humanos apresentam, também, diversidade biológica. Como a diversidade é hoje recebida na
escola, há a demanda, óbvia, por um currículo que atenda a todo tipo de diversidade”.
[GESTÃO 2010/2011] Página 21
22. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
13.3. Planejamento:
O Planejamento é o fio condutor da ação educativa. Na sua concepção dialética tem no planejamento
a práxis que surge da realidade. Nele são congregados aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos.
Ao mesmo tempo consolida tarefas e saberes críticos, criativos, reflexivos, transformadores. Conceituando
planejamento de acordo com Sacristán: “Planejar é dar tempo para pensar a prática, antes de realizá-la,
esquematizando os elementos mais importantes numa sequência de atividades”. O planejamento deve
contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de
ensino-aprendizagem produtivo. A escola realiza os planejamentos anuais, no início do ano letivo, faz-se
uma prévia na semana pedagógica e depois, após o conhecimento da clientela, verificação dos níveis de
desenvolvimento da turma, é que se fecha o planejamento para o ano letivo. Também na semana
pedagógica, realiza-se todo um planejamento das ações educativas ao longo do ano letivo, sendo revisto a
cada reunião pedagógica. Participam dos planejamentos todo o corpo docente, funcionários, Conselho
Escolar e equipe gestora, sendo registradas em ata as decisões conjuntas.
13.4. Estratégias de ensino:
A Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDB), promulgada em 1996, traz em seu teor princípios, indicados abaixo, um importante
exemplário de conduta para diretores, professores, pais e alunos e, por isso mesmo, devem nortear, à guisa de um decálogo da boa
aprendizagem, às práticas escolares:
1. A liberdade de aprender como principio de ensino (Inciso II, art. 3º, LDB): cabe ao educador a tarefa de, no âmbito da instituição escolar, ensinar
a aprender, mas respeitar, como princípio, a liberdade de aprender.
2. A garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino para desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. (Inciso IX, art. 4º, LDB):
cabe ao poder público, através dos governos; às famílias, através dos pais e responsáveis e à sociedade, como um todo, ofertar um ensino de
qualidade. A qualidade de ensino só pode ser medida sob enfoque da aprendizagem. Não há qualidade de ensino quando o aluno deixa de
aprender.
3. O zelo pela aprendizagem dos alunos como incumbência dos docentes (Inciso III, art. 13, LDB ): aos docentes, o zelo pela aprendizagem do
ensino é, antes de tudo, uma questão de compromisso profissional, ético. Quando o aluno deixa de aprender, por imperícia ou incapacidade
pedagógica, a escola perde o sentido de existir.
4. A Flexibilidade para organização da educação básica para atender interesse do processo de aprendizagem (art. 23, LDB): À escola cabe a
tarefa de patrocinar todas as formas eficazes de aprendizagem. O que interessa aos pais e agentes educacionais é a aprendizagem dos alunos.
5. A verificação do aprendizado como critério para avanço nos cursos e nas séries (item c, inciso V, art. 24, LDB): Quem aprende a aprender, isto
é, passou a ser capaz de aprender com a orientação docente, deve ser incentivado a ir adiante. A escola não pode ficar, com o aluno, mais de
uma década, engessando seu andar, seu pensar, seu aprender. A escola é meio. A escola não é fim. O fim da escola é a sociedade. O fim da
sociedade é humanidade.
6. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, como estratégia
para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso I, art. 32, LDB): Ninguém nasce aprendiz, embora todo ser nasça para
aprender. A capacidade de aprender deve ser, pois, desenvolvida nos primeiros anos escolares. Para tanto, devem ser definidas, desde logo, nas
escolas, as estratégias de aprendizagem que priorizem a leitura, a escrita e o cálculo.
7. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores para objetivar a formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso III, ar. 32, LDB): cabe à escola desenvolver estratégias para
fortalecer a memória de longo prazo (MLP) dos educandos. A aprendizagem é o assegurar de informações e conhecimentos, por parte do
educando, no seu "estoque de informação na memória". Quem memoriza, pensa mais. Quem pensa mais, aprende mais. Quem aprende mais,
emancipa-se mais cedo. O homem só aprende quando é capaz de manipular o que produz, os objetos, as mercadorias e as máquinas.
8. A adoção no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem,. (§ 2º,
art. 32, LDB): cabe à escola criar as condições de aprendizagem, através de oferta das mais diversas e criativas formas de aprender, e não temer
que seja avaliada por métodos inovadores, antigos, ou tradicionais. Mudar é preciso para a garantia da ação de aprender.
9. A garantia às comunidades indígenas da utilização, no ensino fundamental, de processos próprios de aprendizagem. (§ 3º, art. 32, LDB): aos
índios e a todos os representantes das minorias, incluindo os pobres e negros, devem ter assegurados critérios justos de avaliação pedagógica.
Quem respeita as minorias, transforma a escola em excelência de eqüidade.
10. A continuidade do aprender como finalidade do ensino médio para o trabalho e a cidadania do educando (inciso II, art. 35, LDB): quando
concluímos a educação básica, devemos ser estimulados a seguir a caminhada rumo à Universidade, instância da educação superior. Lá, somos
realfabetizados e descobrimos que aprender é um continuum: aprender é um processo que se dá, inicialmente, no meio escolar, mas perdura, por
toda vida, na sociedade.
Levando em conta os princípios da LDB, citados anteriormente, a
escola assume sua responsabilidade pela aprendizagem de seu alunado e propõe um ensino voltado à
[GESTÃO 2010/2011] Página 22
23. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
diversidade, as possibilidades múltiplas de aprendizagem, maior atenção aos alunos com grande defasagem
de aprendizado, com aulas diversificadas, teóricas e práticas, trabalho com projetos, oficinas pedagógicas,
aulas de campo, seminário, incentivo a pesquisa, jogos, ludicidade, interdisciplinaridade, coerência,
planejamento conjunto, verificados em cada caso, as especificidades de cada modalidade presente, alunos
alfabetizandos, alunos do Ciclo de formação humana, alunos da EJA e Ensino Médio. No caso da EJA e
Ensino Médio, período noturno, adota-se o Ensino Modular, uma vez que são alunos que trabalham, vindo
cansados para escola, e ainda, muitos já eliminaram disciplinas pelo sistema de avaliação do MEC. Desta
forma eles trabalham com uma disciplina por vez, sendo menos cansativo, já que o professor é incentivado a
diversificação das aulas, com oficinas pedagógicas, dinâmicas, vídeos, informática e data-show. Também
com esta modalidade busca uma forma de diminuir a evasão escolar, que ainda é problema muito sério na
escola.
Luckesi (1994, p. 155) ao discutir a respeito dos procedimentos de ensino no cotidiano escolar
argumenta: “Será que nós professores, ao estabelecermos nosso plano de ensino, ou quando vamos decidir o
que fazer na aula, nos perguntamos se as técnicas de ensino que utilizaremos têm articulação coerente com
nossa proposta pedagógica? Ou será que escolhemos os procedimentos de ensino por sua modernidade, ou
por sua facilidade, ou pelo fato de dar menor quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será que
escolhemos os procedimentos de ensino sem nenhum critério específico”? Desta forma o repensar constante
de estratégias que são mais coerentes e de melhores resultados são discutidas e aprimoradas no ambiente
escolar.
Para Petrucci e Batiston (2006, p. 263), [...] a palavra ‘estratégia’ possui estreita ligação com o ensino.
Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com que ele se encante com o
saber. O professor precisa promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para que o principal objetivo
educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançada.
É uma constante a busca por uma aprendizagem significativa que segundo Bock (1999,
p. 117) a mesma “processa-se quando um novo conteúdo (idéias ou informações), relaciona-se com
conceitos relevantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo assim assimilado”. Conceitos estes já
existentes na estrutura cognitiva, daí a necessidade de fazer sempre relação com o que ja sabem, com suas
experiências anteriores.
A escola ainda busca outro fator muito relevante, que é a motivação constante,
pois é um processo que se dá no interior do sujeito, melhorando a atenção, a concentração para a realização
das atividades. Bock (1999, p. 121) afirma que “a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais,
que o aluno “fique a fim” de aprender. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender
a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de engajá-la no ensino”.
Bock ainda aponta a necessidade de a escola propor atividades desafiadoras, investigativas, com linguagem
acessível, observação da realidade próxima do aluno, gerando dúvidas que incentivam a procurar descobrir,
com grau adequado de complexidade, mostrando sempre a utilidade do que está aprendendo.
[GESTÃO 2010/2011] Página 23
24. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
13.5. Avaliação:
A avaliação, processo amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação
pedagógica, assim como todos os sujeitos nele envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia
que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no
processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no
âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o
processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
De acordo com Fernandes, “a educação escolar é cheia de intenções, visa a atingir determinados
objetivos educacionais, sejam estes relativos a valores, atitudes ou aos conteúdos escolares. A avaliação é
uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que
implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos,
entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de
um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o
que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas
futuras. Quando a avaliação acontece ao longo do processo, com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome
de avaliação formativa e quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o resultado deste,
recebe o nome de avaliação somativa. Uma não é nem pior, nem melhor que a outra, elas apenas têm
objetivos diferenciados”. Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades da sala,
principalmente na relação professor com o aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste
espaço. Portanto, a intervenção do professor ajuda a construir as mediações necessárias para a construção do
conhecimento. Alguns aspectos importantes devem ser levados em conta no momento da avaliação, a
coerência entre o ensinado e o avaliado; os objetivos e a avaliação; a relação entre teoria e prática; a
coerência entre a forma de ensinar e avaliar; se a metodologia é estimulante; a preparação do aluno para a
avaliação; a relação professor-aluno; A clareza no ensinar e avaliar, nas questões e nos instrumentos; E por
último, a relação entre o nível de exigência na avaliação e o resultado apresentado pelo aluno.
Na escola Cremilda Viana, diversos são os questionamentos acerca da avaliação, pois a mesma
acontece para o ensino regular, com notas e relatórios nos anos iniciais e EJA do ensino fundamental e
Ensino Médio, e para os anos finais do Ensino Fundamental como ciclo de formação humana. Para todos os
níveis e modalidades a escola valoriza a avaliação formativa, feita no decorrer do processo, com o objetivo
de reavaliar as ações educativas ao longo do ano letivo.
A avaliação da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana, tem o diferencial,
pois não se aplica notas, e sim relatórios descritivos, sendo diagnóstica dentro do processo de ensino e
aprendizagem, possui instrumentos de avaliação que estabelecem a perspectiva de inclusão para
registrar os avanços, a continuidade, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do educando. Ela é
feita através de um relatório que aponta o desenvolvimento do aluno, tendo como suporte vários
instrumentos de avaliação, tais como: caderno de campo do professor onde este registra diariamente os
avanços e retrocessos do aluno, ficha avaliativa, conselho de classe e testes de sondagem de
aprendizagem que obedece a critérios de verificação se os objetivos propostos pelo professor foram
alcançados. A avaliação é feita de forma contínua, diariamente, por meio das atividades desenvolvidas,
como trabalho individuais, oficinas, tarefas, verificando a participação, a assiduidade, pontualidade na
entrega de trabalhos, o compromisso, o aspecto de relacionamento entre o aluno e a comunidade escolar.
A elaboração de um instrumento de avaliação ainda deverá levar em consideração outros aspectos
importantes:
a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva;
b) a contextualização daquilo que se investiga: em uma pergunta sem contexto podemos obter inúmeras
respostas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato, gostaríamos de verificar;
[GESTÃO 2010/2011] Página 24
25. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem está sendo avaliado;
d) estar coerente com os propósitos do ensino;
e) explorar a capacidade de leitura e de escrita, bem como o raciocínio.
[GESTÃO 2010/2011] Página 25
26. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
13.6. Recuperação:
Conforme a Resolução Normativa Nº 002/2009-CEE/MT, a recuperação é uma estratégia de
intervenção deliberada no processo educativo, desenvolvido pela Unidade Escolar, como oportunidade de
aprendizagem que leve os educandos ao desempenho esperado..., na escola adota-se a recuperação contínua
e a paralela, a primeira acontece no dia a dia da sala de aula, com intervenções imediatas a partir da
avaliação diagnóstica do desempenho do educando. Já a recuperação paralela acontece com alunos com
dificuldades de aprendizagem não superadas e necessitam de um trabalho mais direcionado, no contra turno
com aulas de reforço com professores em hora atividade, com o próprio professor e com o articulador,
conforme o artigo 64, da Normativa 002/09. No caso dos alunos do Ensino Médio, período noturno, a
recuperação paralela acontece no reinício de cada módulo, devendo esta nota substituir a nota inferior.
13.7. Progressão parcial:
De acordo a Resolução Normativa Nº 002/2009-CEE/MT adota-se o regime de progressão parcial
para a modalidade de regime de progressão regular, de forma sequencial, observando-se o seguinte:
A avaliação requerida para a progressão parcial será compreendida em termos de resultados
apresentados pelo educando, respeitado o seu ritmo de aprendizagem conforme as ações programadas
especialmente para ele sob forma de recuperação de conteúdos, não se exigindo mínimo de frequência;
Conforme o parágrafo 1º. do Parecer Nº. 167/2009 “O aluno beneficiado com o regime de progressão
parcial poderá acumular, no mesmo período letivo, a critério da escola, até quatro dependências em
componentes curriculares anteriores.”
E ainda, conforme o Artigo VI, da Resolução Normativa Nº 382/2004-CEE/MT, os resultados finais
obtidos pelo aluno sujeito à progressão parcial, quando favoráveis, implicam à escola, atualizar os registros
na documentação escolar do aluno, em qualquer época do ano letivo em curso;
Levando em conta todos estes apontamentos, a escola promove a progressão parcial para o regime de
progressão regular, podendo o aluno ficar dependente de até 4 (quatro) componentes curriculares, podendo
cumprir no ano seguinte ou não. Não havendo a necessidade de participação em sala, o aluno poderá
cumprir a sua dependência em qualquer turno, no decorrer do primeiro bimestre, segundo ou terceiro
bimestre, para alunos matriculados desde o início do ano letivo, faz-se a organização seguinte:
• 1º bimestre: Dependência da área de Linguagem;
• 2º bimestre: Dependência para área de Humanas;
• 3º bimestre: Dependência para área de Ciências da Natureza e Matemática;
Já para os alunos matriculados ao longo do ano letivo, os mesmos farão as avaliações conforme a data
da matrícula;
A escola propõe ainda que seja feito um trabalho e uma avaliação, contemplando os conteúdos
necessários para sua aprovação. O professor da disciplina e da série de dependência ficará sendo o
responsável pela organização do trabalho e da avaliação, ficando sob responsabilidade de aplicação o
professor regente do aluno em questão.
No decorrer do ano a escola desenvolverá um relatório descritivo bimestral para orientar as
dependências no próximo ano.
[GESTÃO 2010/2011] Página 26
27. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
14. MATRIZ CURRICULAR:
14.1. Matriz Curricular – Ensino Fundamental – Séries Iniciais
COMPONENTES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS / 2011
Atendendo dispositivos da Lei 9394/96 - Distribuição da Carga Horária Semanal/Anual
Módulo 40 semanas
ANOS 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO
Disciplinas SEMANA ANUAL SEMANA ANUAL SEMANA ANUAL SEMANA ANUAL SEMANA ANUAL
LÍNGUA
6 240 6 240 6 240 5 200 5 200
PORTUGUESA
NÚCLEO COMUM
MATEMÁTICA 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
HISTÓRIA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
GEOGRAFIA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
CIÊNCIAS F. B.
PROG. DE
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
SAÚDE E MEIO
AMBIENTE
PARTE DIVERSIFICADA
ENSINO
1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
RELIGIOSO
ARTES 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
EDUCAÇÃO
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
FÍSICA
INGLÊS 1 40 1 40
QTDE. AULAS
SEMANAIS / QTDE. DE 20 800 20 800 20 800 20 800 20 800
AULAS ANUAL
Número de Dias Letivos Anual = 203 dias
Número de Horas/Aulas Anuais (60 minutos) = 812 horas
Número de Horas/Aulas Semanais = 20 aulas
Número de Semanas Anual = 40 Semanas
[GESTÃO 2010/2011] Página 27
28. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
14.2. Matriz Curricular – Ensino Fundamental – EJA
COMPONENTES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL/EJA
Atendendo dispositivos da Lei 9394/96 - Distribuição da Carga Horária Bimestral/Anual
RESOLUÇÃO CNE CEB N° 02/98
BASE COMUM NACIONAL
2° segmento
Componentes Curriculares
Módulo 40
2ª fase 3ª fase
semanas 6ª/7ª série 7ª/8ª série
CHB CHA CHA CCH
Número
Língua Portuguesa 50 175 175 25
Educação Artística 10 35 35 5 de Dias
Educação Física 20 70 70 10 Letivos
Ensino Religioso 10 35 35 5
Anual =
Matemática 40 140 140 20
Ciências F.B.Prog. Saúde e 30 105 105 15 203 dias
Meio Ambiente CHA=
História 20 70 70 10 Carga
Geografia 20 70 70 10
Horária
Parte Inglês 10 35 35 5
Anual
diversificada
TOTAL 210 735 735 105 Número
de Horas/Aulas Anuais (60 minutos) = 852 horas Número de Semanas Anual = 40 Semanas
Número de Horas/Aulas Semanais = 21 aulas
CHB= Carga Horária Bimestral
CCH = Compensação de Carga Horária
[GESTÃO 2010/2011] Página 28
31. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
14.5. Matriz Curricular – Ensino Médio
Matriz: 35 ENSINO MÉDIO – REGULAR – ANO – 1º ANO
Organização das disciplinas
1ºSem 2ºSem TOTAL
Áreas de Conhecimento Componentes Curriculares
1º Bim 2º Bim total 3º Bim 4º Bim total
Ed. Física 10 10 20 10 10 20 40
B
A LE Inglês
10 10 20 10 10 20 40
S Obrigatória
E
Linguagens, Códigos e Tecnologias LE Inglês
10 10 20 10 10 20 40
N Obrigatória
A
C Língua Portuguesa 30 30 60 30 30 60 120
I
O Artes 10 10 20 10 10 20 40
N Biologia 10 10 20 10 10 20 40
A
L Física 20 20 40 20 20 40 80
Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias
Matemática 20 20 40 20 20 40 80
C Química 20 20 40 20 20 40 80
O
M Filosofia 10 10 20 10 10 20 40
U Geografia 20 20 40 20 20 40 80
M
Ciências Humanas e Tecnologias
História 20 20 40 20 20 40 80
Sociologia 10 10 20 10 10 20 40
TOTAL 400 400 800
[GESTÃO 2010/2011] Página 31
32. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Matriz: 35 ENSINO MÉDIO – REGULAR – ANO – 2º ANO
1ºSem 2ºSem TOTAL
Áreas de Conhecimento Componentes Curriculares
1º Bim 2º Bim total 3º Bim 4º Bim total
B Ed. Física 10 10 20 10 10 20 40
A
S L. E. Inglês 10 10 20 10 10 20 40
E
Linguagens, Códigos e Tecnologias L. E. Inglês 10 10 20 10 10 20 40
N
A Língua Portuguesa 30 30 60 30 30 60 120
C
I Artes 10 10 20 10 10 20 40
O Biologia 20 20 40 20 20 40 80
N
A Física 20 20 40 20 20 40 80
L Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias
Matemática 20 20 40 20 20 40 80
Química 10 10 20 10 10 20 40
C
O Filosofia 10 10 20 10 10 20 40
M Geografia 20 20 40 20 20 40 80
U
M Ciências Humanas e Tecnologias
História 20 20 40 20 20 40 80
Sociologia 10 10 20 10 10 20 40
TOTAL 400 400 800
[GESTÃO 2010/2011] Página 32
33. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Matriz: 35 ENSINO MÉDIO – REGULAR – ANO – 3º ANO
1ºSem 2ºSem TOTAL
Áreas de Conhecimento Componentes Curriculares
1º Bim 2º Bim total 3º Bim 4º Bim total
B Ed. Física 10 10 20 10 10 20 40
A
S L. E. Inglês 10 10 20 10 10 20 40
E
Linguagens, Códigos e Tecnologias L. E. Inglês 10 10 20 10 10 20 40
N
A Língua Portuguesa 30 30 60 30 30 60 120
C
I Artes 10 10 20 10 10 20 40
O Biologia 20 20 40 20 20 40 80
N
A Física 10 10 20 10 10 20 40
L Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias
Matemática 30 30 60 30 30 60 120
Química 10 10 20 10 10 20 40
C
O Filosofia 10 10 20 10 10 20 40
M Geografia 20 20 40 20 20 40 80
U
M Ciências Humanas e Tecnologias
História 20 20 40 20 20 40 80
Sociologia 10 10 20 10 10 20 40
TOTAL 400 400 800
[GESTÃO 2010/2011] Página 33
34. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
15. CALENDÁRIO ESCOLAR 25-Feriado-Padroeiro da Cidade
JANEIRO Dias Letivos: 11
10 a 24 – Período de Matriculas
25 á 31 Planejamento/ Atribuição de Aulas
FEVEREIRO AGOSTO
01 á 11 – Semana Pedagógica 01- Início do 3º Bimestre
14 – Início do ano letivo 06 – Reunião Pedagógica
19-Reunião Pedagógica 07– Dia dos Pais
25 e 26 – Atribuição de Aulas 08 a 12-Jogos Dia do Estudante
Dias letivos: 11 11-Reunião CDCE-17:10H
15 à 19 – Semana do Folclore
MARÇO 18-Reunião de Pais e Mestre -17:10H
07 – Recesso Carnaval Dias Letivos: 23
08– Feriado Carnaval
08 – Dia Internacional da Mulher SETEMBRO
09 – Recesso 4ª feira cinza 01 a 05 – Hora Cívica – Semana da Pátria
10-Reunião CDCE – 17:10H 06- Comemoração Dia da Independência
17-Reunião de Pais e Mestre-17:10H 07 – Feriado-Dia da Independência do Brasil
22 – Dia Mundial da Água 08-Reunião CDCE-17:10H
27 – Dia do Circo 25- Dia Nacional do transito
Dias letivos: 20 30-Dia da Secretária
30 – Término do 3º Bimestre
ABRIL Dias Letivos: 21
14-Reunião CDCE-17:10H
21 – Feriado Tiradentes OUTUBRO
22 – Feriado Paixão de Cristo 01- Conselho de Classe
24– Páscoa 03 – Início do 4º Bimestre
29 – Término do Bimestre 08 – Reunião Pedagógica
Dias Letivos: 19 12 – Feriado Dia da Criança e N. Srª Aparecida
15- Dia do Professor
MAIO 13-Reunião C DCE-17:10H
01 – Feriado dia do Trabalho-Domingo 28 –Recesso/ Dia do Funcionário Publico
02 – Inicio do 2º Bimestre Dias Letivos: 19
06 – Comemoração Dias das Mães
07 – Conselho de Classe NOVEMBRO
08 – Dias das Mães 02 – Feriado dia de Finados
12-Reunião CDCE-17:10H 10- Reunião CDCE-17:10H
12 – Aniversário da Escola 14- Recesso Escolar
13 – Feriado Letivo - Aniversário do Município; Abolição 15 – Feriado Proclamação da República
da Escravatura 18-Reunião de Pais e Mestre-17:10H
21 – Reunião Pedagógica 20 – Consciência Negra
Dias letivos:22 Dias Letivos: 19
JUNHO DEZEMBRO
05– Dia Mundial do Meio Ambiente 09-Reunião CDCE-17:10H
04- Sábado Letivo - Arraiá da Prima 17 –Conselho de classe
02 à 05– Arraia da Prima 23–Término do 4º Bimestre entrega de notas, diários na
09-Reunião CDCE-17:10H secretaria/Enceramento do ano letivo e Confraternização
16-Reunião de Pais e Mestre-17:10H Dias Letivos: 17
23-Feriado- Corpus Chisti OBS:As demais reuniões pedagógicas acontecerão
24- Recesso mensalmente na sala do professor.
Dias Letivos: 21 BIMESTRES PERÍODO DIAS LETIVOS
1º Bim. 14/02 à 29/04 50
JULHO 2º Bim. 02/05 à 15/07 54
09- Conselho de Classe Férias 18/07 à 31/07 14
14- Reunião CDCE -17:10H 3º Bim. 01/08 à 30/09 44
15– Término do 2º Bimestre 4º Bim. 03/10 à 23/12 55
18/07 à 31/07 – Férias Dias Letivos 203
[GESTÃO 2010/2011] Página 34
36. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
16. PROPOSTA CEI EM AÇÃO:
“A leitura como elemento norteador/incentivador das atividades escolares”;
Esta proposta visa à valorização do cidadão e o desenvolvimento cognitivo por meio do
desenvolvimento de atividades artísticas, desportivas, de socialização e de aspectos totalmente relevantes na
compreensão do papel de cada educando como sujeito responsável e capaz de atuar, significativamente, na
sociedade em que está inserido.
A proposta enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico,
desenvolvendo as habilidades cognitiva, social e emocional e com isso viabilizando a argumentação e a
capacidade do aluno de construir suas relações, incentivando-o a participação ativa e crítica perante a sua
realidade. A leitura compreendida como um dos pilares da aprendizagem deve ser responsabilidade de todos
os envolvidos no processo, em todas as áreas do conhecimento. A pesquisa eficiente possibilita a
intervenção sobre aquilo que já está posto, portanto é um processo de construção de significado a partir do
texto e conhecimentos do leitor.
Neste contexto, a proposta traz para a escola projetos voltados para a educação para a cidadania e o
respeito aos direitos sociais e humanos, que tenham a leitura, a pesquisa e a participação de todos como
eixos norteadores da prática educacional. Isto vem ao encontro do que diz Moacir Gadotti: a integração
entre educação e cultura, escola e comunidade (educação multicultural e comunitária), a democratização
das relações de poder dentro da escola, o enfrentamento da questão da repetência e da avaliação, a visão
interdisciplinar e transdiciplinar e a formação permanente dos educadores, baseando nos eixos norteadores
da escola cidadã.
16.1. Projetos e eventos a serem desenvolvidos no decorrer do ano letivo
• Projeto CEI-Ler – De incentivo a leitura;
• Educação Ambiental - permeia todas as áreas do conhecimento durante o ano;
• Resgatando as origens culturais, (Festival Cultural, visitas à Poxoréo, Cuiabá e Brasília;
• Projeto Jornal Estudantil;
• Projeto “Feliz aniversário”;
• Aniversário da Escola;
• Garoto e Garota 2011;
• Dia das Mães;
• Dia da Família na escola;
• Formatura 3º ano;
• Passeio ciclístico;
• Olimpíadas – OLP, OBMEP, História ;
• Jogos de seletiva em março, e interclasse em julho e dezembro;
• Preparação para o Enem, durante o ano;
• Saúde na escola – área de Ciências – durante o ano;
• Projeto Recreio Dirigido.
[GESTÃO 2010/2011] Página 36
37. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
17. DIMENSÃO PROFISSIONAL
17.1. Quadro de Pessoal - Instituição Estadual - 2011
Profissional Situação Função Habilitação
ALBERI GIRARDI EFETIVO PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA
ALDIR GONÇALVES DE SOUZA EFETIVA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
ANA NOVAES DA CRUZ EFETIVA NUTRIÇÃO ENSINO MÉDIO
ANTONIO EDSON FERREIRA DE ALMEIDA EFETIVO PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA
ANTONIO LUTIS DA SILVA INTERINO VIGIA ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
CARLA FERNANDA DOS SANTOS LELES INTERINA PROFESSORA HISTÓRIA
CELIA ALVES DOS SANTOS EFETIVA PROFESSORA HISTÓRIA
CLAUDIA FIGUEIREDO COSTA INTERINA PROFESSORA MATEMÁTICA
DANILO FERREIRA DA SILVA INTERINO VIGIA ENSINO MÉDIO
DÉBORA SANTANA FERREIRA INTERINA TECNICA INF ENSINO MÉDIO
ELIENAI ALVES BEZERRA EFETIVA NUTRIÇÃO ENSINO MÉDIO
ELOÍZA DE SOUSA INTERINA TECNICA ENSINO MÉDIO
ENIA SILVA PEREIRA INTERINA PROFESSORA LETRAS
ERNESTO DE SOUSA FERRAZ NETO EFETIVO PROFESSOR LETRAS/LINGUA INGLESA
ETEVALDO SILVERIO FERREIRA INTERINO VIGIA ENSINO MÉDIO
GECIONETE SOUZA BRAVO EFETIVA PROFESSORA HISTÓRIA
GEOVANNIA PERES CASTRO INTERINA TÉCNICA INF ENSINO MÉDIO
GRACIENE PEREIRA SILVA EFETIVA PROFESSORA GEOGRAFIA
GRESIELA RAMOS DE CARVALHO EFETIVA PROFESSORA MATEMÁTICA
ILDA ROSELIA JOSE RODOVALIO EFETIVA TÉCNICA ENSINO MÉDIO
INGRID FREITAS DE MIRANDA INTERINA PROFESSORA CIÊNCIAS
IVANETE CORREIA GUIMARÃES INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
IVONILDO PUTTOV INTERINO PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA
JACKLYNE RODRIGUES DE SOUZA INTERINA PROFESSORA BIOLOGIA
JANUZIA FLORENCIA BATISTA MULARI EFETIVA PROFESSORA GEOGRAFIA
JULIANA SCHMATZ BITENCURT INTERINA PROFESSORA QUÍMICA
LAURENI OLIVEIRA AMARAL INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
LEANDRO SCHEFFLER INTERINO PROFESSOR BIOLOGIA
LIDIA TEODORO HENICKA EFETIVA SECRETÁRIA MATEMÁTICA
LOREMILDA LANGNER EFETIVA ARTICULADORA GEOGRAFIA
LUCIENE MARTINS DO L. ALBUQUERQUE INTERINA PROFESSORA ARTE
MAGDA MARIA DA SILVA ZUCARELLI INTERINA PROFESSORA LETRAS
MAIDI KREBS INTERINA PROFESSORA PEDAGOGA
MARA REGINA B. HOCHMULLER EFETIVA PROFESSORA LETRAS/LÍNGUA PORTUGUESA
MÁRCIA EDILAINE BOCHNIE INTERINA PROFESSORA LÍNGUA PORTUGUESA
MARCIA INES DE SOUZA LOPES EFETIVA COORDENADORA LETRAS/LÍNGUA PORTUGUESA
MARIA JOSE PEREIRA WIECHOREK INTERINA PROFESSORA GEOGRAFIA
MARIA JOSE TEIXEIRA LINO EFETIVA COORDENADORA MATEMÁTICA
MARIA MARTINS FERRAZ SOUZA EFETIVA TÉCNICA ENSINO MÉDIO
MARILI DOS SANTOS INTERINA NUTRIÇÃO ENSINO MÉDIO
MARONEIDE ALVES BEZERRA INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
NEURA DA SILVA ARRUDA REIS EFETIVA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
NEUZA MARIA MARIUSSI EFETIVA PROFESSORA LETRAS/LÍNGUA PORTUGUESA
NOELI BREMM INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
PAULO NETO DA SILVA PEREIRA EFETIVO LIMPEZA ENSINO MÉDIO
PAULO RICARDO G. DE ARAUJO INTERINO PROFESSOR GEOGRAFIA
RENATA SOUZA BRITTE EFETIVA NUTRIÇÃO ENSINO MÉDIO
ROSANGELA VIEIRA LIMA DA SILVA EFETIVA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
ROSELI LIMA DIAS DE SOUZA INTERINA PROFESSORA MATEMÁTICA
ROSELMA SOUSA MONTEIRO DA SILVA EFETIVA TÉCNICA GEOGRAFIA
ROSILENE COSTA BRITO INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
ROSIMEIRE BRITES DE OLIVEIRA INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
SANDRA DOS SANTOS LEITE INTERINA PROFESSORA LETRAS
SEBASTIAO VICENTE DA SILVA INTERINO PROFESSOR HISTÓRIA
SERGIO OLIVEIRA MENDES EFETIVO DIRETOR MATEMÁTICA
SILVANA MARIA DA SILVA DE QUEIROZ INTERINA PROFESSORA MATEMÁTICA
SIRLEI XAVIER LIMA INTERINA PROFESSORA MATEMÁTICA
SIRLENE XAVIER LIMA INTERINA PROFESSORA LETRAS
VALIONÍRIA VIEIRA DA SILVA INTERINA LIMPEZA ENSINO MÉDIO
VANESSA RAKEL M. ROSA FRANÇA INTERINA TECNICA ENSINO MÉDIO
VERÔNICA ALBINO SARINS INTERINA TÉCNICA INF ENSINO MÉDIO
WALDECY JESUS SANTOS INTERINO PROFESSOR QUÍMICA
WILMA FATIMA DOS SANTOS VASCO INTERINA PROFESSORA MATEMÁTICA
[GESTÃO 2010/2011] Página 37