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NOVA FACULDADE 
Trabalho de Português 
Professor Vilmar Vilaça 
Direito 1º período 
Alunos: Cristiano Pereira Alves Pedrosa 
Dion Rainer Batista de Jesus 
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da paródia e paráfrase. São 
elas:
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reafirmar o ponto de vista da enunciação do 
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1 - Esse computador, sem dúvida, é um 
“presente de grego”. 
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para quem conhece a história da Guerra de 
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2 - “A grande arte é como labor de joalheiro. Ou 
bem de estatuário: tudo quanto é belo, tudo 
quanto é vário, canta no martelo”. 
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As expressões “labor de joalheiro”, “é belo”, “canta 
no martelo” aludem ao poema Profissão de fé de 
Olavo Bilac, com a finalidade de criticar os autores 
parnasianos.
APROPRIAÇÃO 
Consiste em retomar um texto imprimindo 
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Ainda que eu falasse a língua dos homens/ e 
falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria 
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verdade/ o amor é bom, não quer o mal/ não sente 
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O amor é o fogo que arde sem se ver/ é ferida que 
dói e não se sente/ é um contentamento 
descontente/ é dor que desatina sem doer
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posição superior – graphé – escrita. 
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“Oh! Grandes e gravíssimos perigos! 
Oh! Caminho da vida, nunca certo! 
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INTERTEXTUALIDADE: 
PINTURA E PUBLICIDADE
Referências: 
• Linguagens, códigos e suas tecnologias. Pernambuco, 
governo do Estado. Secretaria de Educação. 
• 
http://osneoanalistas.blogspot.com.br/2012/06/exemplo 
s-de-intertextualidade.html 
• http://leandracarvalhob.blogspot.com.br/2011/04/voce-sabe- 
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Intertextualidade: Citação, Alusão e Apropriação

  • 2. NOVA FACULDADE Trabalho de Português Professor Vilmar Vilaça Direito 1º período Alunos: Cristiano Pereira Alves Pedrosa Dion Rainer Batista de Jesus Lorranny Caroliny de Souza Priscila Fabiana Marques Tayna Lucas Ferreira
  • 3. Intertextualidade A intertextualidade ocorre quando um texto está inserido em outro texto, podendo acontecer de maneira implícita (sem citação expressa da fonte) ou explícita (quando há citação da fonte do intertexto). Podemos dizer que a intertextualidade acontece quando os textos conversam entre si, estabelecendo assim uma relação dialógica.
  • 4. Sua importância é inquestionável para a leitura e a produção de sentidos, pois realça o estudo da coerência através do conhecimento declarativo ou através do conhecimento construído, a partir de nossas vivências.
  • 5. Mediante aos fatos circunstanciais que norteiam nosso cotidiano, constatamos a ocorrência de diversas situações, em especial a de presenciarmos pessoas proferindo algo já dito por outrem.
  • 6. Tal atitude não se restringe somente à fala, mas também à escrita, haja vista que ao lermos sobre um determinado assunto, este sempre se remete a uma expressão ou a um determinado fato, mostrando-se familiar à nossa compreensão.
  • 7. Procurando facilitar nosso entendimento acerca de como a intertextualidade se materializa, basta enfatizarmos sobre o caso das charges, que constantemente remetem a um assunto polêmico instaurado pelos acontecimentos que nutrem a vida em sociedade.
  • 8.
  • 9. Para que possamos “diagnosticar” a finalidade discursiva a qual o emissor se propõe, precisamos ativar as competências relacionadas ao conhecimento de mundo. Partindo deste pressuposto, constatamos que quanto maior for o nosso conhecimento, mais possibilidades teremos de interpretar a mensagem atribuída por um determinado discurso, de modo a identificarmos o diálogo que este estabelece com os demais.
  • 10. E, para tal, ampliaremos um pouco mais a noção das diferentes intertextualidades que porventura se manifestem nos textos, podendo ser por citação, alusão, epígrafe, além da paródia e paráfrase. São elas:
  • 11. ALUSÃO Referência a obras ou a alguns de seus signos( personagens, episódios, cenas, autores) cujo efeito argumentativo é endossar, ampliar e reafirmar o ponto de vista da enunciação do texto em que se insere.
  • 12. Exemplos: 1 - Esse computador, sem dúvida, é um “presente de grego”. A expressão presente de grego só faz sentido para quem conhece a história da Guerra de Tróia. Presente de grego significa presente ou oferta que traz prejuízo.
  • 13. 2 - “A grande arte é como labor de joalheiro. Ou bem de estatuário: tudo quanto é belo, tudo quanto é vário, canta no martelo”. (M. Bandeira) As expressões “labor de joalheiro”, “é belo”, “canta no martelo” aludem ao poema Profissão de fé de Olavo Bilac, com a finalidade de criticar os autores parnasianos.
  • 14. APROPRIAÇÃO Consiste em retomar um texto imprimindo nele modificações no seu enunciado, sem identificar-lhe nem a fonte nem a autoria.
  • 15. Exemplo: Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua dos homens/ e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria É só o amor, é só o amor/ que conhece o que é verdade/ o amor é bom, não quer o mal/ não sente inveja ou se envaidece O amor é o fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente/ é um contentamento descontente/ é dor que desatina sem doer
  • 16. PARÓDIA Utilização ou modificação intencional do texto de outrem. Texto irônico e as vezes cômico . Nega o texto que serviu de suporte à paródia.
  • 17.
  • 18. CITAÇÃO Transcrição de um trecho/fragmento de autoria alheia. Exemplo: Segundo Boaventura (2004, p. 81): “O respeito ao trabalho acadêmico é diretamente proporcional à credibilidade das fontes utilizadas”,
  • 19. EPÍGRAFE Forma específica de citação. Epi = em posição superior – graphé – escrita. Exemplo: “Oh! Grandes e gravíssimos perigos! Oh! Caminho da vida, nunca certo! Os Lusíadas, canto I, estrofe 105 Epígrafe do livro “A estrela sobre” Marques Rebelo
  • 21.
  • 22.
  • 23. Referências: • Linguagens, códigos e suas tecnologias. Pernambuco, governo do Estado. Secretaria de Educação. • http://osneoanalistas.blogspot.com.br/2012/06/exemplo s-de-intertextualidade.html • http://leandracarvalhob.blogspot.com.br/2011/04/voce-sabe- diferenca.html • https://www.youtube.com/watch?v=PE2Hl8AzeZs •http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/cristala/ materiais/TEXTO_E_TEXTUALIDADE.pdf