O documento discute o conceito de intertextualidade, definindo-a como quando um texto está inserido em outro de maneira implícita ou explícita. Explica que a intertextualidade ocorre quando textos conversam entre si e estabelecem uma relação dialógica. Também destaca a importância da intertextualidade para a leitura e produção de sentidos, e apresenta alguns exemplos de como ela se manifesta, como em charges e citações.
2. NOVA FACULDADE
Trabalho de Português
Professor Vilmar Vilaça
Direito 1º período
Alunos: Cristiano Pereira Alves Pedrosa
Dion Rainer Batista de Jesus
Lorranny Caroliny de Souza
Priscila Fabiana Marques
Tayna Lucas
3. Intertextualidade
A intertextualidade ocorre quando um texto está
inserido em outro texto, podendo acontecer de
maneira implícita (sem citação expressa da fonte) ou
explícita (quando há citação da fonte do intertexto).
Podemos dizer que a intertextualidade acontece
quando os textos conversam entre si, estabelecendo
assim uma relação dialógica.
4. Sua importância é inquestionável
para a leitura e a produção de
sentidos, pois realça o estudo da
coerência através do conhecimento
declarativo ou através do
conhecimento construído a partir de
nossas vivências.
5. Mediante aos fatos
circunstanciais que
norteiam nosso cotidiano,
constatamos a ocorrência
de diversas situações, em
especial a de
presenciarmos pessoas
proferindo algo já dito por
outrem.
6. Tal atitude não se restringe
somente à fala, mas
também à escrita, haja
vista que ao lermos sobre
um determinado assunto,
este sempre se remete a
uma expressão ou a um
determinado fato,
mostrando-se familiar à
nossa compreensão.
7. Procurando facilitar nosso
entendimento acerca de
como a intertextualidade se
materializa, basta
enfatizarmos sobre o caso
das charges, que
constantemente remetem a
um assunto polêmico
instaurado pelos
acontecimentos que
nutrem a vida em
sociedade.
8.
9. Para que possamos
“diagnosticar” a finalidade
discursiva a qual o emissor se
propõe, precisamos ativar as
competências relacionadas ao
conhecimento de mundo.
Partindo deste pressuposto,
constatamos que quanto maior
for o nosso conhecimento, mais
possibilidades teremos de
interpretar a mensagem
atribuída por um determinado
discurso, de modo a
identificarmos o diálogo que
este estabelece com os demais.
10. E, para tal, ampliaremos um
pouco mais a noção das
diferentes intertextualidades
que porventura se manifestem
nos textos, podendo ser por
citação, alusão, epígrafe, além
da paródia e paráfrase. São
elas:
11. ALUSÃO
Referência a obras ou a alguns de seus
signos( personagens, episódios, cenas, autores)
cujo efeito argumentativo é endossar, ampliar e
reafirmar o ponto de vista da enunciação do
texto em que se insere.
12. APROPRIAÇÃO
Consiste em retomar um texto imprimindo
nele modificações no seu enunciado, sem
identificar-lhe nem a fonte nem a autoria.
13. Monte Castelo
Ainda que eu falasse a língua dos homens/ e
falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria
É só o amor, é só o amor/ que conhece o que é
verdade/ o amor é bom, não quer o mal/ não
sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver/ é ferida
que dói e não se sente/ é um contentamento
descontente/ é dor que desatina sem doer
14. PARÓDIA
Utilização ou modificação intencional do texto de
outrem. Texto irônico e às cômico . Negar o texto
que serviu de suporte à paródia.
17. EPÍGRAFE
Forma específica de citação. Epi = em
posição superior – graphé – escrita
“Oh! Grandes e gravíssimos perigos!
Oh! Caminho da vida, nunca certo!
Os Lusíadas, canto I, estrofe 105
Epígrafe do livro “A estrela sobre”
Marques Rebelo