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Seminário de Semiologia

         Febre, hipertermia e hipotermia




Antônio Delacy Martini Vial
Caetano Sebastiany
Eduardo Lotti
Lukas Ogorodnik
                                      Módulo 124
Rodrigo Bolsson Radins
                                      UCPel
Objetivos
   Compreender, esclarecer e discutir a
    importância    dos   conceitos    de
    febre, hipertermia e hipotermia na
    pratica médica contemporânea.
Anatomia e fisiologia
    (hipotálamo)




      http://www.colorado.edu/intphys/Class/IPHY3430-200/022endocrine1.htm




A
Definições

       Febre – elevacao da temperatura corporal
        que ultrapassa a variacao diaria normal e
        ocorre associada a um aumento do ponto de
        ajuste hipotalâmico (por exemplo de 37 para
        39). É um mecanismo adaptativo de
        benefício* para o organismo estimulando o
        sistema imune e preservando a integridade
        da membrana celular


     termostato domestico

A
Capacidade fagocítica
                  Sobrevida em
                                         e efeitos citotóxicos
                  situações de
                     infecção              Crescimento e
                                             virulência




    Temperatura
      corporal
                                         Temperatura > 37,8˚C em um
                                           feto dobra as chances de
                                         defeitos no tubo neural de um
                                                       feto
                      Consumo de
                  Oxigênio, necessida
                     des hídricas e
                       calóricas




A
Insolação




Hipertermia         Exaustão por calor




                          Fármacos
              (barbitúricos, anfetaminas, etc.)
Hipotermia
     Ocorre hipotermia quando há uma
      reducao da temperatura corporal para
      menos de 35 graus; caracteriza-se por
      ser primaria e secundaria podendo
      coexistir ou não com disfuncao
      hipotalamica.
     Hipotermia aguda: temperatura cai
      rapidamente (lago frio).
     Subaguda: demora horas (ambiente
      frio).
     Crônica: geralmente causada por uma
      enfermidade.
A
Hipotermia




Aguda    Subaguda     Crônica



 Lago    Ambiente     Doenças
gelado     frio        prévias
Vasodilatação dos vasos     Sistema nervoso
                     sangüíneos cutâneos             simpático


Hipertermia           Sudorese

                     Diminuição da produção
                     de calor



              Vasoconstrição


Hipotermi     Piloereção                       Excitação simpática
a


              Aumento da termogênese

 A
Epidemiologia
 A epidemiologia da febre depende de
  dados locais ( muitas vezes
  relacionados à estação do ano) e de
  doenças existentes em locais
  específicos, como malária e dengue.
 Tais dados epidemiológicos podem
  ser de grande auxilio na determinação
  da etiologia da febre.
Epidemiologia
                Situação da leptospirose no
                Brasil
Caracterizar a hipotermia
Queda da temperatura
Rápida: imersão em água muito gelada
Lenta: exposição a ambientes mais
  temperados
Intensidade da hipotermia
Leve: 32 a 35°C
Moderada: 30 a 32°C
Grave: abaixo de 30°C
Caracterizar a febre
   Início - súbito:quase sempre acompanhada
    dos demais sintomas da síndrome febril;
            - gradual: prevalece a
    sudorese, cefaléia e inapetência
   Intensidade - de acordo com a temperatura
    axilar:
                    -febre leve ou febrícula - até
    37,5ºC
                    -febre moderada - de 37,5 a
    38,5ºC
                    -febre alta ou elevada – acima
    de 38,5ºC
Caracterizar a febre
•   Duração - de poucos dias - em diversas
    doenças infecciosas.
              -prolongada – perdura no mínimo por
    14 dias sem definição diagnóstica.
•   Término
     • EM CRISE: a febre desaparece
       subitamente. Exemplo: malária.
     • EM LISE: a febre diminui lentamente.
Caracterizar a febre
 Modo de evolução da febre – é dada
  pela análise do quadro térmico e da
  anamnese;
 Gráfico ou quadro térmico – é o
  registro da temperatura em tabelas a
  fim de se estabelecer o tipo de febre
  apresentada pelo paciente (curva
  térmica).
Febre Contínua: Variações até 1°C, sempre
       acima do normal
       Ex: febre tifóide, pneumonia;



40°C


39°C

38°C


37°C
Febre Intermitente: Hipertermia com períodos
       cíclicos de apirexia (terçã, quartã ,cotidiana) Ex:
       linfomas, malária, tuberculose;



39°C


38°C

37°C


36°C
Febre Remitente: Hipertermia diária com
       variações maiores de 1°C, sem apirexia.
       Ex: septicemia, pneumonia;



40°C


39°C

38°C


37°C
Febre Irregular ou Séptica: Picos muito altos
       intercalados com por temp. baixas ou apirexia. Sem
       caráter cíclicos, totalmente imprevisíveis.
       Ex: septicemia;



39°C


38°C

37°C


36°C
Febre Recorrente ou Ondulante: Períodos de
       temperatura normal, que dura dias ou semanas
       seguidos por períodos com febre. Ex:
       linfomas, tumores;



39°C


38°C

37°C


36°C
FATORES SUBJETIVOS
       A percepção do estado febril varia de
        pessoa para pessoa. Muitos pacientes
        são capazes de avaliar com precisão
        as elevações térmicas do seu
        organismo, outros não;




D
Sintomas comuns da
                síndrome febril
       Febre
       Astenia
       Inapetência
       Cefaléia
       Taquicardia
       Taquipnéia
       Taquisfigmia
       Oligúria
       Dor no corpo
       Calafrios
       Sudorese
       Náuseas
       Vômitos


D
Sintomas comuns Hipotermia
• Respostas ao frio:
   vasoconstrição, tremores, taquicardia;
• Leve (35 a 33 C):
  tremores, letargia motora, espasmos
  musculares, cianose;
• Moderada (33 a 30 C): MM.
  rígidos, bradicardia, bradipnéia, sonolênc
  ia;
• Grave (menos de 30 C):
   da sonolência evolui para o coma;
Mecanismos fisiopatologicos
                                Células
                                passam
Estímulos para                     a                  PE na
produção de PE                  produzir            corrente
                                  PE               circulatória




                  PGE2                      PE chega na
              atravessam a                 OVLT e regiões
                 barreira                   em torno do
            hematoencefálic                  cérebro e
            a até a área pré-                estimula a
                óptica do                   produção de
               hipotálamo                      PGE2
febre
Mecanismos fisiopatologicos
   Estímulos para produção de PE:
    Endotoxinas de microorganismos, vírus e
                   bactérias
     Hormônios( esteróides e progesterona)
             Produtos de hidrólise
                     Pólen
                    Vacinas
                   Proteínas
   Quem produz os PE?
                Neutrófilos
                 Monócitos
                Eosinófilos
              Cél. De Kuppfer
        Cél. Sinusoidais Esplênicas
          Macrófagos alveolares
               Cél. peritoniais
Mecanismos fisiopatologicos
   Principais PE na corrente circulatória:

                              IL-1
                              IL-6
                             TNF
        PIM( proteína alfa inflamatória do macrófago)
                 FNT( interferon alfa e beta)
Fármacos Anti-piréticos
 Atuam na inibição da formação das
  prostaglandinas. Muitos deles,
  inibindo a ciclooxigenase.
 Ex: paracetamol, dipirona, ácido acetil
  salicílico.
Condições associadas ao
surgimento da febre
->por aumento de produção de calor
– hipertireoidismo
Condições associadas ao
surgimento da febre
->por bloqueio da perda de calor –
ictiose
Condições associadas ao
surgimento da febre
->por lesao tissular –
  neoplasias, todas as infecçoes, lesoes
  mecanicas, hemolinfopoieticas, afecço
  es vasculares, doencas auto-
  imunes, doencas do SNC.
Condições associadas ao
surgimento da febre
 Em pacientes com neoplasias, o
  aparecimento de febre é muito comum e
  possui três mecanismos diferentes que
  podem causá-la:
-> liberação de PE pela destruição tissular
  ou por inflamação do tecido;
-> liberação de PE por liberação de
  fatores auto-imunes induzidos pelas
  células malignas;
-> produção de pirógeno pela própria
  célula tumoral.
Condições associadas ao
surgimento da febre
 Doenças infecciosas e parasitárias;
 Doenças de sistema nervoso;
 Febre induzida por medicamentos;
 Febre de origem indeterminada;
 Neoplasias;
Doenças Infecciosas e
parasitárias
 Causa mais frequente de febre em todas as
  faixas etárias;
 Febre quase sempre presente em nas infecções
  viróticas, bacterianas e por protozoários e nos
  processos inflamatórios de fundo imunológico
  (artrite reumatóide, lúpus eritematoso);
 A febre logo se acompanha de sinais e sintomas
  indicativos do órgão afetado;
 Grupo que tem como característica febre
  prolongada nem sempre com sintomatologia:
  Tuberculose, Endocardite
  Infecciosa, Brucelose, Salmonelose, Infecções
  Piogênicas, Amebíase, Esquistossomose, Malári
  a e Doença de Chagas Aguda.
Doenças do sistema nervoso
* Quase sempre há febre após lesão
cerebral, em casos mais graves a febre é
elevada, podendo ter rápida ascensão antes
do óbito;
 Hipertermia Neurogênica: a temperatura
  pode se elevar após intervenções cirúrgicas
  na região da fossa hipofisária e no 3º
  ventrículo
• AVC: febre moderada, 37,5 a 39°C.
• Lesão da medula: grave distúrbio da
  regulação da temperatura. Lesão na medula
  cervical inferior temperatura muito baixa e na
  medula cervical superior temperatura alta
  (interrupção dos feixes aferente e eferentes
Febre Induzidas por drogas
 Diversos mecanisnos: hipersensibilidade
  mediada por anticorpos, contaminação de
  frascos e soluções com
  microorganismos, liberação de pirogênios
  exógenos;
 Sem padrão característico ( as pistas
  dependem do quadro clínico, normalmente
  febre sustentada ou intermitente com início
  em uma a 2 horas e após 7 a 10 dias da
  administração da droga);
 Febre regride quando se interrompe o
  medicamento;
 Outros sinais: Exantema, dermatite
  esfoliativa, vasculite e urticária.
Febre de origem
medicamentosa
                                                            *Febre, cefaléia e
                  1 a 3 semanas                                 mialgias.
                  após início de
                    medicação.




  Desaparece 2
  a 3 dias após
  suspensão do
       uso.
                                 Mais associada a
                                 antibimicrobianos
                         (sobretudo β-lactâmicos);agentes
                              cardiovasculares (como
                            quinidina);antineoplásicos e
                                  drogas de ação
                             no SNC (p.ex. fenitoína)
Hipertermia Maligna:
reação idiossincrática à
anestesia com
halotano, isoflurano e
enflurano.
 - Causa: desordem
genética da regulação
do cálcio intracelular.
 - Manifestações: Febre
alta, rigidez
muscular, taquicardia, a
rritmias e hipotensão.
Hipertermia maligna
 Distúrbio genético autossômico
  dominante no gene RYR1
 A hipertermia maligna ocorre nos
  indivíduos que apresentam uma
  anormalidade hereditária no reticulo
  sarcoplasmático dos músculos
  esqueléticos. Quando submetido a
  anestésicos em minutos ocorre
  temperatura alta, aumento do
  metabolismo, rigidez
  muscular, rabdomiólise, acidose e
  instabilidade cardiovascular; distúrbio
  raro e freqüentemente fatal.
Febre de origem obscura
 FOO ou FOI caracteriza-se por TA>
  37,9ºC em várias ocasiões; febre com
  duração de mais de 3 semanas;
  impossibilidade de estabelecer um
  diagnóstico a despeito de 1 semana
  de investigação hospitalar.
 4 tipos: FOO clássica, FOO
  hospitalar, FOO neutropênica, FOO
  associada a infecção pelo HIV.
FOO Clássica
   3 consultas ambulatoriais ou 3 dias de
    internação hospitalar ou 1 semana de
    investigação ambulatorial “criteriosa e
    invasiva” sem elucidação de uma
    causa.
FOO hospitalar
 Suscetibilidade do paciente associada
  às complicações potenciais de
  hospitalização.
 As mais comuns complicações
  hospitalares são:
  ITU, pneumonia, infecções de
  incisões cirúrgicas, infecções
  relacionadas aos acessos e
  monitorações intravasculares.
FOO neutropênica
 Duração da doença pode ser
  curta, mas se não tratada pode levar a
  situações catastróficas.
 Causas comuns: Candida e
  Aspergillus, herpes vírus simples ou
  CMV, tromboflebite séptica (associada
  à cateteres).
FOO associada ao HIV
   A infecção pelo HIV isoladamente
    pode causar febre. Em mais de 80%
    dos pacientes a FOO associada ao
    HIV é por causas infecciosas, mas a
    febre medicamentosa e o linfoma são
    possibilidades importantes.
Investigação da febre
  Início, Intensidade, Duração, Modo de
   evolução, Término.
  Níveis medidos;
  Periodicidade;
  Fatores que acompanham: calafrios, mal-
   estar, vômitos, mialgias;
  Uso de medicamentos (quais e em que
   quantidade);
*Antitérmicos: influência sobre a curva térmica.
*Drogas que possam produzir febre.
  Contato com pessoas portadoras de doenças que
   possam produzir febre ou de doenças infecto-
   contagiosas;
   Entrada em florestas e cavernas;
   Atividade e hábitos sexuais;
   Viagens a regiões endêmicas;
   Transfusão sanguínea, principalmente antes
    dos anos 80 (hepatite);
   Contato com animais;
   Hábitos higiênicos;
   Hábitos alimentares;
   Hábitos de vida (uso de seringas ou agulhar
    não esterelizados);
   Emagrecimento (quanto e em que
    velocidade);
   Doenças pregressas e familiares;
   Confirmar com familiares e amigos.
Exame Físico
  Pesquisar: lesões cutâneas, lesões na
   orofaringe, seios
   paranasais, dentes, visceromegalias, l
   infadenomegalias, fundo de
   olho, boca, região anal e reto, massas
   abdominais ou pélvicas e sopros
   cardíacos;
  Curva térmica deve ser pesquisada e
   comparada;
* Deve ser repetido diariamente até o
diagnóstico ser obtido.
Valores Normais da Temperatura
  os locais habituais da medida da temperatura
   corpórea são: a axila, a boca e o ânus, sendo que
   existem diferenças fisiológicas entre os locais:
  Axilar - 35,5 a 37,0 °C
  Bucal - 36,0 a 37,4 °C
  Retal - 36,0 a 37,5 °C
  Timpânica – 37,8 ºC
*Na medida oral, o termômetro deverá ser colocado
sob a língua, posicionando-o no canto do lábio;
*Na temperatura retal, o termômetro deverá possuir
bulbo arredondado e ser de maior calibre;
*Sinal de Lenander: a temperatura retal maior que
a axilar em valores acima de 1 grau, pode ser
indicativo de processo inflamatório intra-abdominal.
Caso clinico
 Identificação: Paciente P.B., sexo
  masculino, casado, de 71, aposentado
  (ex-torneiro mecânico), de cor
  branca, natural de
  Pelotas, procedente do PSM, religião
  adventista.
 QP: Febre de 38-39ºC há 7 dias
  (07/08/2011).
Nota de internação              04/08/2011


   S Paciente trazido pela ambulância do
    SAMU. Recebe cuidado domiciliar.
    Alzheimer há aproximadamente 10
    anos, AVC prévio há 9 meses relatados
    por sua esposa. Esposa refere que o
    paciente tem uma escara de decúbito
    em região trocantérica bilateralmente.
    Apresenta exames e sonda vesical. Faz
    uso de levotiroxina 150mg e lombicam
    fólico. Sonda vesical com presença de
    sangue (colocou sonda dia 28/05/2011).
Nota de internação                       04/08/2011

   O  REG,
          PA: 120x80 mmHg
          FC: 80 bpm
          FR: 17 irpm
          AC: RR2T, BHF
          AP: MV diminuídos difusamente, sem dispnéia
           prévia e esforço respiratório.
          Apresenta secreção no ouvido esquerdo não
           notado pelos familiares.
          NEURO: Plegia à esquerda, responde com
           sons incompreensivos, abertura ocular
           espontânea.
          EQU: Enterobacter cloacal, sensível à
           gentamicina/cefepiri e anicocina.
Nota de internação        04/08/2011


 A Solicitado exames
     Parkinson?
 P Encaminhado ao HUSFP.
    Receitado: Gentamicina.
Nota de evolução              07/08/2011


 QP Febre de 38-39 ºC há 7 dias.
 HDA 72 anos, acamado, afásico; foi
  no PS há 3 dias, esposa trouxe EQU
  infeccioso do dia 15/07/2011. No PS
  iniciou com gentamicina. Interna na
  enfermaria do HUFSP para melhora.
 Revisão dos Sistemas  Escara
  trocantérica, presença de cistostomia.
Nota de evolução                07/08/2011


   Exame físico:
   REG, mucosas hipocoradas e
    úmidas, AAA.
   AC = RR2T, BNF
   FC = 80 Bpm
   FR = 15 Irpm
   AP = MR +, SRA.
   ABD = RHA +, depressível, indolor, sem
    visceromegalias.
   MMII = sem edema, extremidades
    aquecidas, pulso pedioso
Nota de evolução              07/08/2011


 Hipótese diagnóstica:
 ITU
 Conduta Inicial:
 Hemograma com
  plaquetas, Na, K, uréia, creatinina, EQ
  U, urocultura e antibiograma.
Bibliografia
 Porto, Celmo Celeno. Semiologia
  Médica, 6° ed., 2009;
 Lopez, Mário. Semiologia
  Médica, Revinter, 4º ed., 2001;
 Cecil. Tratado de Medicina
  Interna, Elsevier, tradução da 22ª
  Edição, 2005;
 Harrison. Medicina interna, 16 ed. Rio de
  Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006;

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Seminário sobre febre, hipertermia e hipotermia

  • 1. Seminário de Semiologia Febre, hipertermia e hipotermia Antônio Delacy Martini Vial Caetano Sebastiany Eduardo Lotti Lukas Ogorodnik Módulo 124 Rodrigo Bolsson Radins UCPel
  • 2. Objetivos  Compreender, esclarecer e discutir a importância dos conceitos de febre, hipertermia e hipotermia na pratica médica contemporânea.
  • 3. Anatomia e fisiologia (hipotálamo) http://www.colorado.edu/intphys/Class/IPHY3430-200/022endocrine1.htm A
  • 4. Definições  Febre – elevacao da temperatura corporal que ultrapassa a variacao diaria normal e ocorre associada a um aumento do ponto de ajuste hipotalâmico (por exemplo de 37 para 39). É um mecanismo adaptativo de benefício* para o organismo estimulando o sistema imune e preservando a integridade da membrana celular  termostato domestico A
  • 5. Capacidade fagocítica Sobrevida em e efeitos citotóxicos situações de infecção Crescimento e virulência Temperatura corporal Temperatura > 37,8˚C em um feto dobra as chances de defeitos no tubo neural de um feto Consumo de Oxigênio, necessida des hídricas e calóricas A
  • 6. Insolação Hipertermia Exaustão por calor Fármacos (barbitúricos, anfetaminas, etc.)
  • 7. Hipotermia  Ocorre hipotermia quando há uma reducao da temperatura corporal para menos de 35 graus; caracteriza-se por ser primaria e secundaria podendo coexistir ou não com disfuncao hipotalamica.  Hipotermia aguda: temperatura cai rapidamente (lago frio).  Subaguda: demora horas (ambiente frio).  Crônica: geralmente causada por uma enfermidade. A
  • 8. Hipotermia Aguda Subaguda Crônica Lago Ambiente Doenças gelado frio prévias
  • 9. Vasodilatação dos vasos Sistema nervoso sangüíneos cutâneos simpático Hipertermia Sudorese Diminuição da produção de calor Vasoconstrição Hipotermi Piloereção Excitação simpática a Aumento da termogênese A
  • 10.
  • 11. Epidemiologia  A epidemiologia da febre depende de dados locais ( muitas vezes relacionados à estação do ano) e de doenças existentes em locais específicos, como malária e dengue.  Tais dados epidemiológicos podem ser de grande auxilio na determinação da etiologia da febre.
  • 12. Epidemiologia Situação da leptospirose no Brasil
  • 13. Caracterizar a hipotermia Queda da temperatura Rápida: imersão em água muito gelada Lenta: exposição a ambientes mais temperados Intensidade da hipotermia Leve: 32 a 35°C Moderada: 30 a 32°C Grave: abaixo de 30°C
  • 14. Caracterizar a febre  Início - súbito:quase sempre acompanhada dos demais sintomas da síndrome febril; - gradual: prevalece a sudorese, cefaléia e inapetência  Intensidade - de acordo com a temperatura axilar: -febre leve ou febrícula - até 37,5ºC -febre moderada - de 37,5 a 38,5ºC -febre alta ou elevada – acima de 38,5ºC
  • 15. Caracterizar a febre • Duração - de poucos dias - em diversas doenças infecciosas. -prolongada – perdura no mínimo por 14 dias sem definição diagnóstica. • Término • EM CRISE: a febre desaparece subitamente. Exemplo: malária. • EM LISE: a febre diminui lentamente.
  • 16. Caracterizar a febre  Modo de evolução da febre – é dada pela análise do quadro térmico e da anamnese;  Gráfico ou quadro térmico – é o registro da temperatura em tabelas a fim de se estabelecer o tipo de febre apresentada pelo paciente (curva térmica).
  • 17. Febre Contínua: Variações até 1°C, sempre acima do normal Ex: febre tifóide, pneumonia; 40°C 39°C 38°C 37°C
  • 18. Febre Intermitente: Hipertermia com períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã ,cotidiana) Ex: linfomas, malária, tuberculose; 39°C 38°C 37°C 36°C
  • 19. Febre Remitente: Hipertermia diária com variações maiores de 1°C, sem apirexia. Ex: septicemia, pneumonia; 40°C 39°C 38°C 37°C
  • 20. Febre Irregular ou Séptica: Picos muito altos intercalados com por temp. baixas ou apirexia. Sem caráter cíclicos, totalmente imprevisíveis. Ex: septicemia; 39°C 38°C 37°C 36°C
  • 21. Febre Recorrente ou Ondulante: Períodos de temperatura normal, que dura dias ou semanas seguidos por períodos com febre. Ex: linfomas, tumores; 39°C 38°C 37°C 36°C
  • 22. FATORES SUBJETIVOS  A percepção do estado febril varia de pessoa para pessoa. Muitos pacientes são capazes de avaliar com precisão as elevações térmicas do seu organismo, outros não; D
  • 23. Sintomas comuns da síndrome febril  Febre  Astenia  Inapetência  Cefaléia  Taquicardia  Taquipnéia  Taquisfigmia  Oligúria  Dor no corpo  Calafrios  Sudorese  Náuseas  Vômitos D
  • 24. Sintomas comuns Hipotermia • Respostas ao frio: vasoconstrição, tremores, taquicardia; • Leve (35 a 33 C): tremores, letargia motora, espasmos musculares, cianose; • Moderada (33 a 30 C): MM. rígidos, bradicardia, bradipnéia, sonolênc ia; • Grave (menos de 30 C): da sonolência evolui para o coma;
  • 25. Mecanismos fisiopatologicos Células passam Estímulos para a PE na produção de PE produzir corrente PE circulatória PGE2 PE chega na atravessam a OVLT e regiões barreira em torno do hematoencefálic cérebro e a até a área pré- estimula a óptica do produção de hipotálamo PGE2 febre
  • 26. Mecanismos fisiopatologicos  Estímulos para produção de PE: Endotoxinas de microorganismos, vírus e bactérias Hormônios( esteróides e progesterona) Produtos de hidrólise Pólen Vacinas Proteínas  Quem produz os PE? Neutrófilos Monócitos Eosinófilos Cél. De Kuppfer Cél. Sinusoidais Esplênicas Macrófagos alveolares Cél. peritoniais
  • 27. Mecanismos fisiopatologicos  Principais PE na corrente circulatória: IL-1 IL-6 TNF PIM( proteína alfa inflamatória do macrófago) FNT( interferon alfa e beta)
  • 28. Fármacos Anti-piréticos  Atuam na inibição da formação das prostaglandinas. Muitos deles, inibindo a ciclooxigenase.  Ex: paracetamol, dipirona, ácido acetil salicílico.
  • 29. Condições associadas ao surgimento da febre ->por aumento de produção de calor – hipertireoidismo
  • 30. Condições associadas ao surgimento da febre ->por bloqueio da perda de calor – ictiose
  • 31. Condições associadas ao surgimento da febre ->por lesao tissular – neoplasias, todas as infecçoes, lesoes mecanicas, hemolinfopoieticas, afecço es vasculares, doencas auto- imunes, doencas do SNC.
  • 32. Condições associadas ao surgimento da febre  Em pacientes com neoplasias, o aparecimento de febre é muito comum e possui três mecanismos diferentes que podem causá-la: -> liberação de PE pela destruição tissular ou por inflamação do tecido; -> liberação de PE por liberação de fatores auto-imunes induzidos pelas células malignas; -> produção de pirógeno pela própria célula tumoral.
  • 33. Condições associadas ao surgimento da febre  Doenças infecciosas e parasitárias;  Doenças de sistema nervoso;  Febre induzida por medicamentos;  Febre de origem indeterminada;  Neoplasias;
  • 34. Doenças Infecciosas e parasitárias  Causa mais frequente de febre em todas as faixas etárias;  Febre quase sempre presente em nas infecções viróticas, bacterianas e por protozoários e nos processos inflamatórios de fundo imunológico (artrite reumatóide, lúpus eritematoso);  A febre logo se acompanha de sinais e sintomas indicativos do órgão afetado;  Grupo que tem como característica febre prolongada nem sempre com sintomatologia: Tuberculose, Endocardite Infecciosa, Brucelose, Salmonelose, Infecções Piogênicas, Amebíase, Esquistossomose, Malári a e Doença de Chagas Aguda.
  • 35.
  • 36. Doenças do sistema nervoso * Quase sempre há febre após lesão cerebral, em casos mais graves a febre é elevada, podendo ter rápida ascensão antes do óbito;  Hipertermia Neurogênica: a temperatura pode se elevar após intervenções cirúrgicas na região da fossa hipofisária e no 3º ventrículo • AVC: febre moderada, 37,5 a 39°C. • Lesão da medula: grave distúrbio da regulação da temperatura. Lesão na medula cervical inferior temperatura muito baixa e na medula cervical superior temperatura alta (interrupção dos feixes aferente e eferentes
  • 37. Febre Induzidas por drogas  Diversos mecanisnos: hipersensibilidade mediada por anticorpos, contaminação de frascos e soluções com microorganismos, liberação de pirogênios exógenos;  Sem padrão característico ( as pistas dependem do quadro clínico, normalmente febre sustentada ou intermitente com início em uma a 2 horas e após 7 a 10 dias da administração da droga);  Febre regride quando se interrompe o medicamento;  Outros sinais: Exantema, dermatite esfoliativa, vasculite e urticária.
  • 38. Febre de origem medicamentosa *Febre, cefaléia e 1 a 3 semanas mialgias. após início de medicação. Desaparece 2 a 3 dias após suspensão do uso. Mais associada a antibimicrobianos (sobretudo β-lactâmicos);agentes cardiovasculares (como quinidina);antineoplásicos e drogas de ação no SNC (p.ex. fenitoína)
  • 39. Hipertermia Maligna: reação idiossincrática à anestesia com halotano, isoflurano e enflurano. - Causa: desordem genética da regulação do cálcio intracelular. - Manifestações: Febre alta, rigidez muscular, taquicardia, a rritmias e hipotensão.
  • 40. Hipertermia maligna  Distúrbio genético autossômico dominante no gene RYR1  A hipertermia maligna ocorre nos indivíduos que apresentam uma anormalidade hereditária no reticulo sarcoplasmático dos músculos esqueléticos. Quando submetido a anestésicos em minutos ocorre temperatura alta, aumento do metabolismo, rigidez muscular, rabdomiólise, acidose e instabilidade cardiovascular; distúrbio raro e freqüentemente fatal.
  • 41. Febre de origem obscura  FOO ou FOI caracteriza-se por TA> 37,9ºC em várias ocasiões; febre com duração de mais de 3 semanas; impossibilidade de estabelecer um diagnóstico a despeito de 1 semana de investigação hospitalar.  4 tipos: FOO clássica, FOO hospitalar, FOO neutropênica, FOO associada a infecção pelo HIV.
  • 42. FOO Clássica  3 consultas ambulatoriais ou 3 dias de internação hospitalar ou 1 semana de investigação ambulatorial “criteriosa e invasiva” sem elucidação de uma causa.
  • 43. FOO hospitalar  Suscetibilidade do paciente associada às complicações potenciais de hospitalização.  As mais comuns complicações hospitalares são: ITU, pneumonia, infecções de incisões cirúrgicas, infecções relacionadas aos acessos e monitorações intravasculares.
  • 44. FOO neutropênica  Duração da doença pode ser curta, mas se não tratada pode levar a situações catastróficas.  Causas comuns: Candida e Aspergillus, herpes vírus simples ou CMV, tromboflebite séptica (associada à cateteres).
  • 45. FOO associada ao HIV  A infecção pelo HIV isoladamente pode causar febre. Em mais de 80% dos pacientes a FOO associada ao HIV é por causas infecciosas, mas a febre medicamentosa e o linfoma são possibilidades importantes.
  • 46. Investigação da febre  Início, Intensidade, Duração, Modo de evolução, Término.  Níveis medidos;  Periodicidade;  Fatores que acompanham: calafrios, mal- estar, vômitos, mialgias;  Uso de medicamentos (quais e em que quantidade); *Antitérmicos: influência sobre a curva térmica. *Drogas que possam produzir febre.  Contato com pessoas portadoras de doenças que possam produzir febre ou de doenças infecto- contagiosas;
  • 47. Entrada em florestas e cavernas;  Atividade e hábitos sexuais;  Viagens a regiões endêmicas;  Transfusão sanguínea, principalmente antes dos anos 80 (hepatite);  Contato com animais;  Hábitos higiênicos;  Hábitos alimentares;  Hábitos de vida (uso de seringas ou agulhar não esterelizados);  Emagrecimento (quanto e em que velocidade);  Doenças pregressas e familiares;  Confirmar com familiares e amigos.
  • 48. Exame Físico  Pesquisar: lesões cutâneas, lesões na orofaringe, seios paranasais, dentes, visceromegalias, l infadenomegalias, fundo de olho, boca, região anal e reto, massas abdominais ou pélvicas e sopros cardíacos;  Curva térmica deve ser pesquisada e comparada; * Deve ser repetido diariamente até o diagnóstico ser obtido.
  • 49. Valores Normais da Temperatura  os locais habituais da medida da temperatura corpórea são: a axila, a boca e o ânus, sendo que existem diferenças fisiológicas entre os locais:  Axilar - 35,5 a 37,0 °C  Bucal - 36,0 a 37,4 °C  Retal - 36,0 a 37,5 °C  Timpânica – 37,8 ºC *Na medida oral, o termômetro deverá ser colocado sob a língua, posicionando-o no canto do lábio; *Na temperatura retal, o termômetro deverá possuir bulbo arredondado e ser de maior calibre; *Sinal de Lenander: a temperatura retal maior que a axilar em valores acima de 1 grau, pode ser indicativo de processo inflamatório intra-abdominal.
  • 50.
  • 51. Caso clinico  Identificação: Paciente P.B., sexo masculino, casado, de 71, aposentado (ex-torneiro mecânico), de cor branca, natural de Pelotas, procedente do PSM, religião adventista.  QP: Febre de 38-39ºC há 7 dias (07/08/2011).
  • 52. Nota de internação 04/08/2011  S Paciente trazido pela ambulância do SAMU. Recebe cuidado domiciliar. Alzheimer há aproximadamente 10 anos, AVC prévio há 9 meses relatados por sua esposa. Esposa refere que o paciente tem uma escara de decúbito em região trocantérica bilateralmente. Apresenta exames e sonda vesical. Faz uso de levotiroxina 150mg e lombicam fólico. Sonda vesical com presença de sangue (colocou sonda dia 28/05/2011).
  • 53. Nota de internação 04/08/2011  O  REG, PA: 120x80 mmHg FC: 80 bpm FR: 17 irpm AC: RR2T, BHF AP: MV diminuídos difusamente, sem dispnéia prévia e esforço respiratório. Apresenta secreção no ouvido esquerdo não notado pelos familiares. NEURO: Plegia à esquerda, responde com sons incompreensivos, abertura ocular espontânea. EQU: Enterobacter cloacal, sensível à gentamicina/cefepiri e anicocina.
  • 54. Nota de internação 04/08/2011  A Solicitado exames Parkinson?  P Encaminhado ao HUSFP.  Receitado: Gentamicina.
  • 55. Nota de evolução 07/08/2011  QP Febre de 38-39 ºC há 7 dias.  HDA 72 anos, acamado, afásico; foi no PS há 3 dias, esposa trouxe EQU infeccioso do dia 15/07/2011. No PS iniciou com gentamicina. Interna na enfermaria do HUFSP para melhora.  Revisão dos Sistemas  Escara trocantérica, presença de cistostomia.
  • 56. Nota de evolução 07/08/2011  Exame físico:  REG, mucosas hipocoradas e úmidas, AAA.  AC = RR2T, BNF  FC = 80 Bpm  FR = 15 Irpm  AP = MR +, SRA.  ABD = RHA +, depressível, indolor, sem visceromegalias.  MMII = sem edema, extremidades aquecidas, pulso pedioso
  • 57. Nota de evolução 07/08/2011  Hipótese diagnóstica:  ITU  Conduta Inicial:  Hemograma com plaquetas, Na, K, uréia, creatinina, EQ U, urocultura e antibiograma.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Bibliografia  Porto, Celmo Celeno. Semiologia Médica, 6° ed., 2009;  Lopez, Mário. Semiologia Médica, Revinter, 4º ed., 2001;  Cecil. Tratado de Medicina Interna, Elsevier, tradução da 22ª Edição, 2005;  Harrison. Medicina interna, 16 ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 2006;