3. LARINGE
• Conceituando:
A laringe é um órgão complexo de produção da voz , composto por
nove cartilagens ligadas por membranas e ligamentos e que contém as
pregas vocais. A laringe está localizado na região anterior do pescoço
ao nível dos corpos de C3 a C6.
Articulação da Impedir
Funcionalidade
Fala Aspiração
4. DELIMITANDO A LARINGE
• Limite Superior: Borda Superior da Epiglote
• Limite Inferior: Borda Inferior da Cartilagem Cricóide
5. CONJUNTO DE CARTILAGENS
Tireoide, Cricóide e
3 NÃO PAREADAS Epiglote
Cuneiforme, Aritenoide
3 PAREADAS e Corniculada
7. CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS CARTILAGENS
Tireoide • Maior e anteriorizada;
• Efeito protetor das demais;
Cricóide • Única cartilagem em anel;
• Mais forte entre todas;
Aritenóides • 3 faces piramidais;
• Ápice possui as cartilagens corniculadas;
Epiglote • Posicionada posteriormente à raiz lingual;
• Limite Superior e Anterior da Laringe
Cuneiforme • Muito pequenas;
• Anteriores às corniculadas;
24. FRATURA DO ESQUELETO LARÍNGEO
Fraturas laríngeas
produzem hemorragia
submucosa e edema,
obstrução respiratória,
rouquidão, e às vezes
uma incapacidade
temporária para falar.
Comum em goleiros de
hóquei no gelo e
jogadores de beisebol.
27. GLOTE
• Glote é um estrutura anatômica localizada na porção final na
laringofaringe;
• Local Anatômico das Pregas Vocal e Vestibular!
• INTERCORRÊNCIA COMUM! EDEMA DE GLOTE!
28. LARINGOSCOPIA INDIRETA
• Consiste na visualização das estruturas laríngeas, valendo-se de um
espelho. Como as pregas vocal e vestibular tem tamanhos diferentes elas
podem ser vistas.
• PREGA VOCAL -> ESBRANQUIÇADA
• PREGA VESTIBULAR-> ROSADA
• A laringoscopia direta utiliza um laringoscó-
• pio.
30. O QUE ACONTECE NA MANOBRA DE VALSALVA?
• Inspiração seguida de fechamento glótico e contração da musculatura
abdominal, aumentando a pressão intratorácica e diminuindo o RV.
• Utilizado em manobras cardiovasculares;
• MANOBRA DE HEIMLICH
32. VASOS SANGUÍNEOS DA LARINGE- ARTERIAL
Artéria Tireóidea Artéria Laríngea
Superior Superior
Atravessa Membrana Artéria
TH e nutre a parte cricotireoidea é
superior. ramo da
ATSuperior e nutre
os músculos
cricoaritenóide e
cricotireoide.
33. CONTINUAÇÃO DA IRRIGAÇÃO ARTERIAL
• A artéria tireoidea inferior dá origem à laríngea inferior que irrigará a
porção caudal da laringe.
34. DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA
Veia Laríngea Superior Veia TS V Jugular Interna
Veia Laringea Inferior Veia TI Veia Braquiocefálica Esquerda
DRENAGEM VENOSA
Vasos Linfáticos Superiores Linfonodos Cervical Profundo Superior;
Vasos Linfáticos Inferiores Linfonodos Pré-Traqueais/Paratraqueais;
61. FARINGE
Conceito:
A faringe é a parte superior expandida do
sistema digestivo posterior às cavidades
nasais e oral
Delimitando:
A faringe se estende da base do crânio à
borda inferior da cartilagem cricóide
anteriormente e a borda inferior da vértebra
C6, posteriormente, estreitando-se
caudalmente
62.
63. SUBDIVISÃO FARÍNGEA
• Posteriormente às coanas e superiormente ao palato
Nasofaringe mole.
• Contém as tonsilas faríngeas;
• Delimitada superiormente pelo palato mole e
Orofaringe inferiormente pela borda superior da epiglote;
• Função digestiva importante;
• Estende-se da borda superior epiglótica à borda
inferior da cartilagem cricóide;
Laringofaringe • Ocupa a região C4-C6, sendo limitada
posterolateralmente pelos MCMF e MCIF;
64. Para avaliação
faríngea e
esofágica, pode-se
recorrer ao exame
radiológico
contrastado ou TC.
Endoscopia
costuma ser
bastante útil.
65. RECESSO PIRIFORME
• O recesso piriforme é uma pequena depressão da cavidade
laringofaríngea em ambos os lados da abertura da laringe. Este recesso é
separado da entrada laríngea pela prega ariepiglótica. Lateralmente, a
fossa piriforme é limitado pelas superfícies mediais da cartilagem tireóide
e da membrana tireo-hióidea.
• Comum sede de corpos estranhos engolidos acidentalmente, os quais
podem perfurar os vasos laríngeos internos e nervos recorrentes da
região.
66.
67. MUSCULATURA DA FARINGE
Estilofaríngeo, Salpingofarín
3 MÚSCULOS INTERNOS LONGITUDINAIS geo e Palatofaríngeo
Superior, Médio e
3 MÚSCULOS CONSTRITORES CIRCULARES e Inferior
72. PARA ANALISAR AS ADENÓIDES, PODE-SE SOLICITAR RX DE CAVUM
A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda é o exame por
imagem mais usado para a avaliação do tamanho da adenóide
88. CASO 1
G.H.F., 68 anos, masculino, queixa-se de crescente e piorada disfagia alta há
2 meses, associada à salivação, e tosse frequentes. Refere acumulação
de alimentos em orofaringe. Nega febre, vômitos e alteração do hábito
intestinal. Refere halitose frequente e rouquidão esporádica. Refere perda
de 1,5 Kg no último mês. Nega cirurgias prévias e dor ao toque.
Exame Físico:
BEG, LOC, MUCAA, FC=78, FR=19, TºAx=35,8 ºc, PA: 156/98 mmHg.
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias.
ApR: estertores em base esquerda.
ApC: Sopro sistólico em foco mitral (+/4). Abdome= hérnia umbilical
Pulsos Periféricos (2+/4) e simétricos;
90. Não se ve neste exame:
Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe
Contraste regular da porção distal do
esôfago
Mau posicionamento do paciente ao
exame
Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
91. Não se ve neste exame:
Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe
Contraste regular da porção distal do
esôfago
Mau posicionamento do paciente ao
exame
Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
92. Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:
CA de Esôfago
Ca de Laringe e partes moles
Granuloma calcificado cicatricial
Divertículo de Zenker
93. Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:
CA de Esôfago
Ca de Laringe e partes moles
Granuloma calcificado cicatricial
Divertículo de Zenker
94. CASO 2
• T.P.R, 61 anos, masculino, refere disfagia acentuada, primariamente a
sólidos, estando neste momento difícil a deglutição de líquidos. Tal
situação apresentara piora crescente e lenta nos últimos 7 meses.
Paciente nega febre, vômitos e/ou alteração do hábito urinário.
• Nega sudorese noturna. Paciente refere dispneia associada a períodos de
nervosismo. Perdeu 2,5 kg no período. Refere halitose e alteração do
timbre da voz. Ex-tabagista 20 a/m.
• Ao Exame Físico:
• BEG, LOC, MUCAA. FC: 123 FR: 21 PA: 176/112 Tº Ax: 36.8 ºC
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias;
Ap R: Roncos Inspiratórios
Ap C: sp Pulsos periféricos amplos e simétricos; Abdomen: sp
96. Evidencia-se nesta TC:
Lesão maciça densa em topografia
faríngea
Divertículo deslocando traquéia
Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa, associada à
compressão faríngea
97. Evidencia-se nesta TC:
Lesão maciça densa em topografia
faríngea
Divertículo deslocando traquéia
Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa, associada à
compressão faríngea
98. Qual a sua conduta:
Extirpação cirúrgica, devido à alta
probabilidade de malignidade
Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação
Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
99. Qual a sua conduta:
Extirpação cirúrgica, devido à alta
probabilidade de malignidade
Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação
Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
100. CASO 3
P.T. da S., masculino, 61 anos, queixa-se de disfagia com evolução rápida e
constante, apresentando-a a líquidos. Tem referido sudorese noturna,
associada à emagrecimento de 8 Kg em 2 meses, desde o começo da
patologia. Refere anorexia, disfonia, halitose e constipação. Nega vômitos
frequentes.
Ex-tabagista 30 a/m, e Ex-etilista. Nega neoplasias na família.
Ao exame físico:
MUD (+/4) AA, REG, LOC. FC=108, FR=23, Tº Ax: 37,2 ºc, PA: 124/82
mmHg.
Oroscopia sp. Sem laringoscópio. Linfonodomegalias coalescentes em
topografia submandibular esquerda, duros e imóveis. Não dolorosos.
Ap R: Dificuldade Respiratória. Ap C: sp. Pulsos amplos e simétricos.
Abdome sp.
102. Evidencia-se:
Tumoração laríngea, condizente com
TU laríngeo, provavelmente maligno
Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
Chances de malignidade.
103. Evidencia-se:
Tumoração laríngea, condizente com
TU laríngeo, provavelmente maligno
Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
Chances de malignidade.
104. CASO 4
E.T.U., 8 anos, feminina, respirador bucal. Refere amigdalites de repetição e
roncos noturnos intensos. Refere déficit de concentração diário e mau
desempenho escolar. Nega febre, alterações no hábito urinário e
intestinal. Refere ter ido ao dentista, pois os dentes estão surgindo de
maneira errônea.
Ao exame fisico
Fechamento bucal incompleto. Aprofundamento da ogiva palatina. FC: 98
bpm. FR: 15 mpm. Amigdalas GII. Obstrução nasal moderada. PA: 100/58
mmHg. Linfonodomegalia submandibular à direita.
Ap. R: sp
Ap C sp
Abdome sp Pulsos periféricos amplos e palpáveis.