SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  109
Télécharger pour lire hors ligne
MONITORIA DE LARINGE E FARINGE

       Norberto Weber Werle
PLANEJAMENTO DA MONITORIA…




LARINGE     FARINGE              CASOS
LARINGE
• Conceituando:


 A laringe é um órgão complexo de produção da voz , composto por
 nove cartilagens ligadas por membranas e ligamentos e que contém as
 pregas vocais. A laringe está localizado na região anterior do pescoço
 ao nível dos corpos de C3 a C6.




   Articulação da                Impedir
                                                          Funcionalidade
        Fala                    Aspiração
DELIMITANDO A LARINGE

• Limite Superior: Borda Superior da Epiglote
• Limite Inferior: Borda Inferior da Cartilagem Cricóide
CONJUNTO DE CARTILAGENS




                   Tireoide, Cricóide e
3 NÃO PAREADAS         Epiglote




                 Cuneiforme, Aritenoide
3 PAREADAS          e Corniculada
CARTILAGENS LARÍNGEAS –VISÃO POSTERIOR
CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS CARTILAGENS


 Tireoide      • Maior e anteriorizada;
               • Efeito protetor das demais;


 Cricóide      • Única cartilagem em anel;
               • Mais forte entre todas;


Aritenóides    • 3 faces piramidais;
               • Ápice possui as cartilagens corniculadas;


 Epiglote      • Posicionada posteriormente à raiz lingual;
               • Limite Superior e Anterior da Laringe


Cuneiforme     • Muito pequenas;
               • Anteriores às corniculadas;
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL


                           Glote




                             Cartilagem
                              Tireoide



                              Traquéia
Adenóides

  Hióide



    Cricoide



   LEMBRE!
O hióide não faz
parte da laringe,
contudo fornece
 sustentação!
Processo Estilóide


    Epiglote



     Cricoide




    Traqueia
HIÓIDE E CARTILAGENS LARÍNGEAS
ESTRUTURAS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR:
À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:

Hioide
 AM                                      Valécula



                                          Vestíbulo da
                                            Laringe




                                         Músculo ECM
ACI   Platisma

VJI                    C. Tireoide




                          Laringe
                        Supraglótica
V.
Comunican
            Cricoide
   te



                Esôfago




                C5
FRATURA DO ESQUELETO LARÍNGEO



              Fraturas laríngeas
            produzem hemorragia
            submucosa e edema,
            obstrução respiratória,
            rouquidão, e às vezes
              uma incapacidade
            temporária para falar.
          Comum em goleiros de
          hóquei no gelo e
          jogadores de beisebol.
INTERIOR LARÍNGEO




                    LARINGE SUPRAGLÓTICA

                    LARINGE SUBGLÓTICA
GLOTE

• Glote é um estrutura anatômica localizada na porção final na
  laringofaringe;
• Local Anatômico das Pregas Vocal e Vestibular!



• INTERCORRÊNCIA COMUM! EDEMA DE GLOTE!
LARINGOSCOPIA INDIRETA


• Consiste na visualização das estruturas laríngeas, valendo-se de um
  espelho. Como as pregas vocal e vestibular tem tamanhos diferentes elas
  podem ser vistas.

• PREGA VOCAL -> ESBRANQUIÇADA
• PREGA VESTIBULAR-> ROSADA



• A laringoscopia direta utiliza um laringoscó-
• pio.
LARINGOSCOPIA
O QUE ACONTECE NA MANOBRA DE VALSALVA?


• Inspiração seguida de fechamento glótico e contração da musculatura
  abdominal, aumentando a pressão intratorácica e diminuindo o RV.
• Utilizado em manobras cardiovasculares;




• MANOBRA DE HEIMLICH
MUSCULATURA LARÍNGEA
VASOS SANGUÍNEOS DA LARINGE- ARTERIAL



  Artéria Tireóidea      Artéria Laríngea
      Superior               Superior




Atravessa Membrana            Artéria
 TH e nutre a parte      cricotireoidea é
      superior.              ramo da
                       ATSuperior e nutre
                          os músculos
                        cricoaritenóide e
                          cricotireoide.
CONTINUAÇÃO DA IRRIGAÇÃO ARTERIAL

• A artéria tireoidea inferior dá origem à laríngea inferior que irrigará a
  porção caudal da laringe.
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA

Veia Laríngea Superior        Veia TS        V Jugular Interna
Veia Laringea Inferior        Veia TI      Veia Braquiocefálica Esquerda



                          DRENAGEM VENOSA

Vasos Linfáticos Superiores      Linfonodos Cervical Profundo Superior;
Vasos Linfáticos Inferiores      Linfonodos Pré-Traqueais/Paratraqueais;
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
LARINGOSCOPIA VIRTUAL DA LARINGE!
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA- UM EXCELENTE MÉTODO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

 Vestíbulo
da Laringe                            GSMandibular




                                           ACC




                                     VJI
Prega Vocal




Músculo CIF
TRAQUEOSTOMIA

• Válida em situações patológicas da laringe, que inviabilizem uma
  adequada ventilação;
AGORA VEREMOS UMA TC CERVICAL EM TODA SUA EXTENSÃO
FINALIZANDO LARINGE – CORTE CORONAL
FINALIZANDO LARINGE- UM CORTE SAGITAL
FARINGE
Conceito:

     A faringe é a parte superior expandida do
     sistema digestivo posterior às cavidades
                    nasais e oral



Delimitando:


      A faringe se estende da base do crânio à
         borda inferior da cartilagem cricóide
     anteriormente e a borda inferior da vértebra
         C6, posteriormente, estreitando-se
                     caudalmente
SUBDIVISÃO FARÍNGEA


                  • Posteriormente às coanas e superiormente ao palato
 Nasofaringe        mole.
                  • Contém as tonsilas faríngeas;



                  • Delimitada superiormente pelo palato mole e
 Orofaringe         inferiormente pela borda superior da epiglote;
                  • Função digestiva importante;



                  • Estende-se da borda superior epiglótica à borda
                    inferior da cartilagem cricóide;
Laringofaringe    • Ocupa a região C4-C6, sendo limitada
                    posterolateralmente pelos MCMF e MCIF;
Para avaliação
    faríngea e
esofágica, pode-se
recorrer ao exame
    radiológico
contrastado ou TC.
   Endoscopia
   costuma ser
   bastante útil.
RECESSO PIRIFORME

• O recesso piriforme         é uma pequena depressão da cavidade
  laringofaríngea em ambos os lados da abertura da laringe. Este recesso é
  separado da entrada laríngea pela prega ariepiglótica. Lateralmente, a
  fossa piriforme é limitado pelas superfícies mediais da cartilagem tireóide
  e da membrana tireo-hióidea.

• Comum sede de corpos estranhos engolidos acidentalmente, os quais
  podem perfurar os vasos laríngeos internos e nervos recorrentes da
  região.
MUSCULATURA DA FARINGE


                                     Estilofaríngeo, Salpingofarín
3 MÚSCULOS INTERNOS LONGITUDINAIS     geo e Palatofaríngeo




                                         Superior, Médio e
3 MÚSCULOS CONSTRITORES CIRCULARES       e Inferior
MUSCULATURA FARÍNGEA
ACE
VJI


       ACI




             MCSF
ANEL LINFÓIDE SUPERIOR
PARA ANALISAR AS ADENÓIDES, PODE-SE SOLICITAR RX DE CAVUM

A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda é o exame por
   imagem mais usado para a avaliação do tamanho da adenóide
SE


          Adenóides



               Dente do Áxis




SM
IRRIGAÇÃO ARTERIAL

• Recebe ramos da artéria facial, palatina ascendente, palatina, lingual
  descendente e ascendente e artérias da faringe;
FARINGE À TOMOGRAFIA
FARINGE À TOMOGRAFIA




                        Velamento dos
                       Seios Maxilares e
                       Desvio de Septo
                        Dextroconvexo
CASOS CLÍNICOS-



Helicóptero Águia,
Comandante Hamilton,

CHEGA DE TEORIA !
CASO 1

G.H.F., 68 anos, masculino, queixa-se de crescente e piorada disfagia alta há
  2 meses, associada à salivação, e tosse frequentes. Refere acumulação
  de alimentos em orofaringe. Nega febre, vômitos e alteração do hábito
  intestinal. Refere halitose frequente e rouquidão esporádica. Refere perda
  de 1,5 Kg no último mês. Nega cirurgias prévias e dor ao toque.

Exame Físico:
BEG, LOC, MUCAA, FC=78, FR=19, TºAx=35,8 ºc, PA: 156/98 mmHg.
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias.
ApR: estertores em base esquerda.
ApC: Sopro sistólico em foco mitral (+/4). Abdome= hérnia umbilical
Pulsos Periféricos (2+/4) e simétricos;
SOLICITOU-SE UM ESOFAGOGRAMA PARA ESTE PACIENTE!
Não se ve neste exame:



Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe

Contraste regular da porção distal do
esôfago

Mau posicionamento do paciente ao
exame

Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
Não se ve neste exame:



Nódulo fortemente calcificado em toda
sua extensão na faringe

Contraste regular da porção distal do
esôfago

Mau posicionamento do paciente ao
exame

Traqueia sobreposta à pulmão direito
devido à torção
Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:

             CA de Esôfago

         Ca de Laringe e partes moles


      Granuloma calcificado cicatricial

          Divertículo de Zenker
Como médico deste caso, utilizando
da clínica e imagem, qual o seu
diagnóstico:

             CA de Esôfago

         Ca de Laringe e partes moles


      Granuloma calcificado cicatricial

          Divertículo de Zenker
CASO 2

• T.P.R, 61 anos, masculino, refere disfagia acentuada, primariamente a
  sólidos, estando neste momento difícil a deglutição de líquidos. Tal
  situação apresentara piora crescente e lenta nos últimos 7 meses.
  Paciente nega febre, vômitos e/ou alteração do hábito urinário.
• Nega sudorese noturna. Paciente refere dispneia associada a períodos de
  nervosismo. Perdeu 2,5 kg no período. Refere halitose e alteração do
  timbre da voz. Ex-tabagista 20 a/m.

• Ao Exame Físico:
• BEG, LOC, MUCAA. FC: 123 FR: 21 PA: 176/112 Tº Ax: 36.8 ºC
Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias;
Ap R: Roncos Inspiratórios
Ap C: sp Pulsos periféricos amplos e simétricos; Abdomen: sp
NO ENTRETANDO...

A endoscopista do hospital estava em férias, assim, pediu-se uma TC
   cervical e torácica para a paciente.
Evidencia-se nesta TC:



Lesão maciça densa em topografia
faríngea

   Divertículo deslocando traquéia

Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa,       associada     à
compressão faríngea
Evidencia-se nesta TC:



Lesão maciça densa em topografia
faríngea

   Divertículo deslocando traquéia

Rara situação de septação de faringe
provavelmente fibrótica
Massa hipodensa,       associada     à
compressão faríngea
Qual a sua conduta:



 Extirpação cirúrgica, devido à alta
 probabilidade de malignidade

 Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação

 Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
Qual a sua conduta:



 Extirpação cirúrgica, devido à alta
 probabilidade de malignidade

 Biopsiar, se benigno não opera
Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx
e mandar para AP para haver confirmação

 Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
CASO 3

P.T. da S., masculino, 61 anos, queixa-se de disfagia com evolução rápida e
   constante, apresentando-a a líquidos. Tem referido sudorese noturna,
   associada à emagrecimento de 8 Kg em 2 meses, desde o começo da
   patologia. Refere anorexia, disfonia, halitose e constipação. Nega vômitos
   frequentes.
Ex-tabagista 30 a/m, e Ex-etilista. Nega neoplasias na família.

Ao exame físico:
MUD (+/4) AA, REG, LOC. FC=108, FR=23, Tº Ax: 37,2 ºc, PA: 124/82
   mmHg.
Oroscopia sp. Sem laringoscópio. Linfonodomegalias coalescentes em
   topografia submandibular esquerda, duros e imóveis. Não dolorosos.
Ap R: Dificuldade Respiratória. Ap C: sp. Pulsos amplos e simétricos.
Abdome sp.
Solicitou-se uma TC para o paciente em questão:
Evidencia-se:


 Tumoração laríngea, condizente com
 TU laríngeo, provavelmente maligno

Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
    em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
      Chances de malignidade.
Evidencia-se:


 Tumoração laríngea, condizente com
 TU laríngeo, provavelmente maligno

Tumoração faríngea, com densidade variável,
infiltrando extensamente os tecidos moles
adjacentes
Abscesso piogênico, com nível HA
    em topografia de faringe
Tumor com densidade de partes moles
em topografia de hipofarínge esquerda.
      Chances de malignidade.
CASO 4

E.T.U., 8 anos, feminina, respirador bucal. Refere amigdalites de repetição e
   roncos noturnos intensos. Refere déficit de concentração diário e mau
   desempenho escolar. Nega febre, alterações no hábito urinário e
   intestinal. Refere ter ido ao dentista, pois os dentes estão surgindo de
   maneira errônea.

Ao exame fisico
Fechamento bucal incompleto. Aprofundamento da ogiva palatina. FC: 98
   bpm. FR: 15 mpm. Amigdalas GII. Obstrução nasal moderada. PA: 100/58
   mmHg. Linfonodomegalia submandibular à direita.
Ap. R: sp
Ap C sp
Abdome sp Pulsos periféricos amplos e palpáveis.
RX DE CAVUM
Qual o seu diagnóstico:



Distrofia de tecidos moles palatinos


      Laringo e Traqueomalácia


   Hipertrofia de Tonsilas Palatinas

       Hipertrofia de Adenóides
Qual o seu diagnóstico:



Distrofia de tecidos moles palatinos


      Laringo e Traqueomalácia


   Hipertrofia de Tonsilas Palatinas

       Hipertrofia de Adenóides
BIBLIOGRAFIA




Fundamentals of Diagnostic Radiology;
Paul & Juhl;
Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;
Atlas Ultravist de Radiologia;
AAAACABOU!
  É TETRA!   FIM!

Contenu connexe

Tendances

Idade ossea
Idade osseaIdade ossea
Idade ossea
endocbh
 
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdfAtlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
fernanda793080
 
Musculos do cão
Musculos do cãoMusculos do cão
Musculos do cão
Lisi Camana
 

Tendances (20)

Avaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxAvaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
 
Rx ombro
Rx ombroRx ombro
Rx ombro
 
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
 
Fígado margarida
Fígado margaridaFígado margarida
Fígado margarida
 
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e CavumAula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
 
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjnConduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
 
Idade ossea
Idade osseaIdade ossea
Idade ossea
 
Raio x de tórax
Raio x de tóraxRaio x de tórax
Raio x de tórax
 
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdfAtlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
Atlas de Desenvolvimento Ósseo - Novo Nordisk 2.pdf
 
Ultrassom do rim
Ultrassom do rimUltrassom do rim
Ultrassom do rim
 
Ultrassom do ombro
Ultrassom do ombroUltrassom do ombro
Ultrassom do ombro
 
Rotinas Específicas nas Incidências do Punho
Rotinas Específicas nas Incidências do PunhoRotinas Específicas nas Incidências do Punho
Rotinas Específicas nas Incidências do Punho
 
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e DuodenoEED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
EED - Seriografia do Esôfago Estomago e Duodeno
 
Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1
 
Musculos do cão
Musculos do cãoMusculos do cão
Musculos do cão
 
Axial longo tornozelo[1]
Axial longo tornozelo[1]Axial longo tornozelo[1]
Axial longo tornozelo[1]
 
Radiologia do tórax
Radiologia do tóraxRadiologia do tórax
Radiologia do tórax
 
FAST Protocolo
FAST ProtocoloFAST Protocolo
FAST Protocolo
 
Anatomia tomografica do torax
Anatomia tomografica do toraxAnatomia tomografica do torax
Anatomia tomografica do torax
 
Radiografia normal do tórax
Radiografia normal do tóraxRadiografia normal do tórax
Radiografia normal do tórax
 

En vedette (6)

ANIMAIS VERTEBRADOS
ANIMAIS VERTEBRADOSANIMAIS VERTEBRADOS
ANIMAIS VERTEBRADOS
 
Classificação e Evolução dos Vertebrados Juuubs
Classificação e Evolução dos Vertebrados JuuubsClassificação e Evolução dos Vertebrados Juuubs
Classificação e Evolução dos Vertebrados Juuubs
 
Vertebrados
VertebradosVertebrados
Vertebrados
 
Animais invertebrados parte 1
Animais invertebrados   parte 1Animais invertebrados   parte 1
Animais invertebrados parte 1
 
Os vertebrados
Os vertebradosOs vertebrados
Os vertebrados
 
Vertebrados
VertebradosVertebrados
Vertebrados
 

Similaire à Monitoria de Laringe e Faringe

Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Dani Dani
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
Norberto Werle
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
Cassia Campos
 
Achados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tóraxAchados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tórax
isadoracordenonsi
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
upload718
 
Aparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spAparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho sp
Favio Bendezu
 

Similaire à Monitoria de Laringe e Faringe (20)

Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do...
 
Aula 02.-laringe
Aula 02.-laringeAula 02.-laringe
Aula 02.-laringe
 
Anatomia, Embriologia, Histologia e Fisiologia da (1).pptx
Anatomia, Embriologia, Histologia e Fisiologia da (1).pptxAnatomia, Embriologia, Histologia e Fisiologia da (1).pptx
Anatomia, Embriologia, Histologia e Fisiologia da (1).pptx
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e Feminina
 
Sist respiratorio
Sist respiratorioSist respiratorio
Sist respiratorio
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
 
Laringe
LaringeLaringe
Laringe
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco
Semiologia  -cabeca_e_pescocoSemiologia  -cabeca_e_pescoco
Semiologia -cabeca_e_pescoco
 
Snc monitoria 2013,
Snc monitoria 2013,Snc monitoria 2013,
Snc monitoria 2013,
 
Aula.ppt neo
 Aula.ppt neo Aula.ppt neo
Aula.ppt neo
 
Achados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tóraxAchados radiográficos na radiografia de tórax
Achados radiográficos na radiografia de tórax
 
Respiratorio novo
Respiratorio novoRespiratorio novo
Respiratorio novo
 
Cistos orais e para orais
Cistos orais e para oraisCistos orais e para orais
Cistos orais e para orais
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
 
Aparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spAparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho sp
 
Aparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho spAparelho extensor joelho sp
Aparelho extensor joelho sp
 

Plus de Norberto Werle

Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Norberto Werle
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Norberto Werle
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
Norberto Werle
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
Norberto Werle
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
Norberto Werle
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Norberto Werle
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Norberto Werle
 
Artigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateralArtigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateral
Norberto Werle
 

Plus de Norberto Werle (20)

Encefalopatias
EncefalopatiasEncefalopatias
Encefalopatias
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
 
Aula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomiaAula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomia
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
 
Fígado 2012
Fígado 2012Fígado 2012
Fígado 2012
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Radio pronto
Radio prontoRadio pronto
Radio pronto
 
Tcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentaçãoTcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentação
 
1ª aula tcar
1ª aula tcar1ª aula tcar
1ª aula tcar
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
Monitoria mediastino
Monitoria mediastinoMonitoria mediastino
Monitoria mediastino
 
Biopsia de torax
Biopsia de toraxBiopsia de torax
Biopsia de torax
 
Aula figado
Aula figadoAula figado
Aula figado
 
Artigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateralArtigo epicondilite lateral
Artigo epicondilite lateral
 

Monitoria de Laringe e Faringe

  • 1. MONITORIA DE LARINGE E FARINGE Norberto Weber Werle
  • 3. LARINGE • Conceituando: A laringe é um órgão complexo de produção da voz , composto por nove cartilagens ligadas por membranas e ligamentos e que contém as pregas vocais. A laringe está localizado na região anterior do pescoço ao nível dos corpos de C3 a C6. Articulação da Impedir Funcionalidade Fala Aspiração
  • 4. DELIMITANDO A LARINGE • Limite Superior: Borda Superior da Epiglote • Limite Inferior: Borda Inferior da Cartilagem Cricóide
  • 5. CONJUNTO DE CARTILAGENS Tireoide, Cricóide e 3 NÃO PAREADAS Epiglote Cuneiforme, Aritenoide 3 PAREADAS e Corniculada
  • 7. CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS CARTILAGENS Tireoide • Maior e anteriorizada; • Efeito protetor das demais; Cricóide • Única cartilagem em anel; • Mais forte entre todas; Aritenóides • 3 faces piramidais; • Ápice possui as cartilagens corniculadas; Epiglote • Posicionada posteriormente à raiz lingual; • Limite Superior e Anterior da Laringe Cuneiforme • Muito pequenas; • Anteriores às corniculadas;
  • 8.
  • 10. RADIOGRAFIA CONVENCIONAL Glote Cartilagem Tireoide Traquéia
  • 11.
  • 12. Adenóides Hióide Cricoide LEMBRE! O hióide não faz parte da laringe, contudo fornece sustentação!
  • 13.
  • 14.
  • 15. Processo Estilóide Epiglote Cricoide Traqueia
  • 16. HIÓIDE E CARTILAGENS LARÍNGEAS
  • 17. ESTRUTURAS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR:
  • 19. À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: Hioide AM Valécula Vestíbulo da Laringe Músculo ECM
  • 20.
  • 21. ACI Platisma VJI C. Tireoide Laringe Supraglótica
  • 22.
  • 23. V. Comunican Cricoide te Esôfago C5
  • 24. FRATURA DO ESQUELETO LARÍNGEO Fraturas laríngeas produzem hemorragia submucosa e edema, obstrução respiratória, rouquidão, e às vezes uma incapacidade temporária para falar. Comum em goleiros de hóquei no gelo e jogadores de beisebol.
  • 25. INTERIOR LARÍNGEO LARINGE SUPRAGLÓTICA LARINGE SUBGLÓTICA
  • 26.
  • 27. GLOTE • Glote é um estrutura anatômica localizada na porção final na laringofaringe; • Local Anatômico das Pregas Vocal e Vestibular! • INTERCORRÊNCIA COMUM! EDEMA DE GLOTE!
  • 28. LARINGOSCOPIA INDIRETA • Consiste na visualização das estruturas laríngeas, valendo-se de um espelho. Como as pregas vocal e vestibular tem tamanhos diferentes elas podem ser vistas. • PREGA VOCAL -> ESBRANQUIÇADA • PREGA VESTIBULAR-> ROSADA • A laringoscopia direta utiliza um laringoscó- • pio.
  • 30. O QUE ACONTECE NA MANOBRA DE VALSALVA? • Inspiração seguida de fechamento glótico e contração da musculatura abdominal, aumentando a pressão intratorácica e diminuindo o RV. • Utilizado em manobras cardiovasculares; • MANOBRA DE HEIMLICH
  • 32. VASOS SANGUÍNEOS DA LARINGE- ARTERIAL Artéria Tireóidea Artéria Laríngea Superior Superior Atravessa Membrana Artéria TH e nutre a parte cricotireoidea é superior. ramo da ATSuperior e nutre os músculos cricoaritenóide e cricotireoide.
  • 33. CONTINUAÇÃO DA IRRIGAÇÃO ARTERIAL • A artéria tireoidea inferior dá origem à laríngea inferior que irrigará a porção caudal da laringe.
  • 34. DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA Veia Laríngea Superior Veia TS V Jugular Interna Veia Laringea Inferior Veia TI Veia Braquiocefálica Esquerda DRENAGEM VENOSA Vasos Linfáticos Superiores Linfonodos Cervical Profundo Superior; Vasos Linfáticos Inferiores Linfonodos Pré-Traqueais/Paratraqueais;
  • 41. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA- UM EXCELENTE MÉTODO
  • 42. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Vestíbulo da Laringe GSMandibular ACC VJI
  • 44. TRAQUEOSTOMIA • Válida em situações patológicas da laringe, que inviabilizem uma adequada ventilação;
  • 45. AGORA VEREMOS UMA TC CERVICAL EM TODA SUA EXTENSÃO
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59. FINALIZANDO LARINGE – CORTE CORONAL
  • 60. FINALIZANDO LARINGE- UM CORTE SAGITAL
  • 61. FARINGE Conceito: A faringe é a parte superior expandida do sistema digestivo posterior às cavidades nasais e oral Delimitando: A faringe se estende da base do crânio à borda inferior da cartilagem cricóide anteriormente e a borda inferior da vértebra C6, posteriormente, estreitando-se caudalmente
  • 62.
  • 63. SUBDIVISÃO FARÍNGEA • Posteriormente às coanas e superiormente ao palato Nasofaringe mole. • Contém as tonsilas faríngeas; • Delimitada superiormente pelo palato mole e Orofaringe inferiormente pela borda superior da epiglote; • Função digestiva importante; • Estende-se da borda superior epiglótica à borda inferior da cartilagem cricóide; Laringofaringe • Ocupa a região C4-C6, sendo limitada posterolateralmente pelos MCMF e MCIF;
  • 64. Para avaliação faríngea e esofágica, pode-se recorrer ao exame radiológico contrastado ou TC. Endoscopia costuma ser bastante útil.
  • 65. RECESSO PIRIFORME • O recesso piriforme é uma pequena depressão da cavidade laringofaríngea em ambos os lados da abertura da laringe. Este recesso é separado da entrada laríngea pela prega ariepiglótica. Lateralmente, a fossa piriforme é limitado pelas superfícies mediais da cartilagem tireóide e da membrana tireo-hióidea. • Comum sede de corpos estranhos engolidos acidentalmente, os quais podem perfurar os vasos laríngeos internos e nervos recorrentes da região.
  • 66.
  • 67. MUSCULATURA DA FARINGE Estilofaríngeo, Salpingofarín 3 MÚSCULOS INTERNOS LONGITUDINAIS geo e Palatofaríngeo Superior, Médio e 3 MÚSCULOS CONSTRITORES CIRCULARES e Inferior
  • 69.
  • 70. ACE VJI ACI MCSF
  • 72. PARA ANALISAR AS ADENÓIDES, PODE-SE SOLICITAR RX DE CAVUM A radiografia da nasofaringe (ou radiografia do cavum) ainda é o exame por imagem mais usado para a avaliação do tamanho da adenóide
  • 73.
  • 74. SE Adenóides Dente do Áxis SM
  • 75. IRRIGAÇÃO ARTERIAL • Recebe ramos da artéria facial, palatina ascendente, palatina, lingual descendente e ascendente e artérias da faringe;
  • 77. FARINGE À TOMOGRAFIA Velamento dos Seios Maxilares e Desvio de Septo Dextroconvexo
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 88. CASO 1 G.H.F., 68 anos, masculino, queixa-se de crescente e piorada disfagia alta há 2 meses, associada à salivação, e tosse frequentes. Refere acumulação de alimentos em orofaringe. Nega febre, vômitos e alteração do hábito intestinal. Refere halitose frequente e rouquidão esporádica. Refere perda de 1,5 Kg no último mês. Nega cirurgias prévias e dor ao toque. Exame Físico: BEG, LOC, MUCAA, FC=78, FR=19, TºAx=35,8 ºc, PA: 156/98 mmHg. Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias. ApR: estertores em base esquerda. ApC: Sopro sistólico em foco mitral (+/4). Abdome= hérnia umbilical Pulsos Periféricos (2+/4) e simétricos;
  • 89. SOLICITOU-SE UM ESOFAGOGRAMA PARA ESTE PACIENTE!
  • 90. Não se ve neste exame: Nódulo fortemente calcificado em toda sua extensão na faringe Contraste regular da porção distal do esôfago Mau posicionamento do paciente ao exame Traqueia sobreposta à pulmão direito devido à torção
  • 91. Não se ve neste exame: Nódulo fortemente calcificado em toda sua extensão na faringe Contraste regular da porção distal do esôfago Mau posicionamento do paciente ao exame Traqueia sobreposta à pulmão direito devido à torção
  • 92. Como médico deste caso, utilizando da clínica e imagem, qual o seu diagnóstico: CA de Esôfago Ca de Laringe e partes moles Granuloma calcificado cicatricial Divertículo de Zenker
  • 93. Como médico deste caso, utilizando da clínica e imagem, qual o seu diagnóstico: CA de Esôfago Ca de Laringe e partes moles Granuloma calcificado cicatricial Divertículo de Zenker
  • 94. CASO 2 • T.P.R, 61 anos, masculino, refere disfagia acentuada, primariamente a sólidos, estando neste momento difícil a deglutição de líquidos. Tal situação apresentara piora crescente e lenta nos últimos 7 meses. Paciente nega febre, vômitos e/ou alteração do hábito urinário. • Nega sudorese noturna. Paciente refere dispneia associada a períodos de nervosismo. Perdeu 2,5 kg no período. Refere halitose e alteração do timbre da voz. Ex-tabagista 20 a/m. • Ao Exame Físico: • BEG, LOC, MUCAA. FC: 123 FR: 21 PA: 176/112 Tº Ax: 36.8 ºC Oroscopia sp. Sem linfonodomegalias; Ap R: Roncos Inspiratórios Ap C: sp Pulsos periféricos amplos e simétricos; Abdomen: sp
  • 95. NO ENTRETANDO... A endoscopista do hospital estava em férias, assim, pediu-se uma TC cervical e torácica para a paciente.
  • 96. Evidencia-se nesta TC: Lesão maciça densa em topografia faríngea Divertículo deslocando traquéia Rara situação de septação de faringe provavelmente fibrótica Massa hipodensa, associada à compressão faríngea
  • 97. Evidencia-se nesta TC: Lesão maciça densa em topografia faríngea Divertículo deslocando traquéia Rara situação de septação de faringe provavelmente fibrótica Massa hipodensa, associada à compressão faríngea
  • 98. Qual a sua conduta: Extirpação cirúrgica, devido à alta probabilidade de malignidade Biopsiar, se benigno não opera Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx e mandar para AP para haver confirmação Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
  • 99. Qual a sua conduta: Extirpação cirúrgica, devido à alta probabilidade de malignidade Biopsiar, se benigno não opera Parece ser lipoma. Deve-se proceder à Cx e mandar para AP para haver confirmação Quimioterapia neoadjuvante e depois Cx.
  • 100. CASO 3 P.T. da S., masculino, 61 anos, queixa-se de disfagia com evolução rápida e constante, apresentando-a a líquidos. Tem referido sudorese noturna, associada à emagrecimento de 8 Kg em 2 meses, desde o começo da patologia. Refere anorexia, disfonia, halitose e constipação. Nega vômitos frequentes. Ex-tabagista 30 a/m, e Ex-etilista. Nega neoplasias na família. Ao exame físico: MUD (+/4) AA, REG, LOC. FC=108, FR=23, Tº Ax: 37,2 ºc, PA: 124/82 mmHg. Oroscopia sp. Sem laringoscópio. Linfonodomegalias coalescentes em topografia submandibular esquerda, duros e imóveis. Não dolorosos. Ap R: Dificuldade Respiratória. Ap C: sp. Pulsos amplos e simétricos. Abdome sp.
  • 101. Solicitou-se uma TC para o paciente em questão:
  • 102. Evidencia-se: Tumoração laríngea, condizente com TU laríngeo, provavelmente maligno Tumoração faríngea, com densidade variável, infiltrando extensamente os tecidos moles adjacentes Abscesso piogênico, com nível HA em topografia de faringe Tumor com densidade de partes moles em topografia de hipofarínge esquerda. Chances de malignidade.
  • 103. Evidencia-se: Tumoração laríngea, condizente com TU laríngeo, provavelmente maligno Tumoração faríngea, com densidade variável, infiltrando extensamente os tecidos moles adjacentes Abscesso piogênico, com nível HA em topografia de faringe Tumor com densidade de partes moles em topografia de hipofarínge esquerda. Chances de malignidade.
  • 104. CASO 4 E.T.U., 8 anos, feminina, respirador bucal. Refere amigdalites de repetição e roncos noturnos intensos. Refere déficit de concentração diário e mau desempenho escolar. Nega febre, alterações no hábito urinário e intestinal. Refere ter ido ao dentista, pois os dentes estão surgindo de maneira errônea. Ao exame fisico Fechamento bucal incompleto. Aprofundamento da ogiva palatina. FC: 98 bpm. FR: 15 mpm. Amigdalas GII. Obstrução nasal moderada. PA: 100/58 mmHg. Linfonodomegalia submandibular à direita. Ap. R: sp Ap C sp Abdome sp Pulsos periféricos amplos e palpáveis.
  • 106. Qual o seu diagnóstico: Distrofia de tecidos moles palatinos Laringo e Traqueomalácia Hipertrofia de Tonsilas Palatinas Hipertrofia de Adenóides
  • 107. Qual o seu diagnóstico: Distrofia de tecidos moles palatinos Laringo e Traqueomalácia Hipertrofia de Tonsilas Palatinas Hipertrofia de Adenóides
  • 108. BIBLIOGRAFIA Fundamentals of Diagnostic Radiology; Paul & Juhl; Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore; Atlas Ultravist de Radiologia;
  • 109. AAAACABOU! É TETRA! FIM!