O documento discute como a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento infantil. Bettlheim argumenta que a brincadeira permite às crianças entender o mundo de acordo com seus desejos e problemas. O documento também defende que a brincadeira deve ser um espaço privilegiado de aprendizagem cognitiva e afetiva para as crianças.
2. Bettlheim (1988) coloca que a brincadeira é uma ponte para
a realidade e que nós, adultos, através de uma brincadeira
de criança, podemos compreender como ela vê e constrói o
mundo: quais são suas preocupações, que problemas ela
sente dificuldade de colocar em palavras. Ele diz ainda que a
criança escolha a sua brincadeira de acordo com os seus
desejos, problemas e ansiedades. Ou seja, brincar é sua
linguagem secreta que devemos respeitar mesmo que não a
entendemos. Assim sendo o trabalho com jogos e
brincadeiras são propostas de atividades adequadas à
forma como as crianças se desenvolvem e aprendem. A
brincadeira, para a criança, é uma forma de construção do
conhecimento e de aprendizagem.
3.
4. Permitir que a brincadeira se torne um espaço privilegiado de
aprendizagem e que através delas as crianças estimulem sua
imaginação e conceba a aprendizagem sob os aspectos cognitivos e
afetivos. O ato de brincar faz parte do mundo da criança, assim
espera-se que ela aprenda melhor e com mais facilidade. Espera-se
também que os jogos desenvolvam a capacidade de tomar
decisões e melhore o desenvolvimento motor da criança.
Toda semana será apresentado aos alunos um novo jogo e uma nova
brincadeira. Assim procuramos:
Selecionar jogos que estimulem a imaginação;
Criar um ambiente propício para a realização dos jogos;
Levar os alunos a sala de tecnologia para que também exercitem os
jogos online;
Realizar gincanas;
5. RESULTADOS
O trabalho com jogos e
brincadeiras tornou as
atividades mais
adequadas às crianças.
Os jogos e as
brincadeiras são
praticas pedagógicas
que contemplaram o
desenvolvimento motor,
físico e psíquico das
crianças.
6. REFERÊNCIAS
BROUGÉRE, G. Brinquedo
e a cultura. 2 ed. São
Paulo: Cortez, 1997
DANTAS,H. Brincar e
trabalhar. In: Kishimoto,
T.M.(Org.). O brincar e suas
teorias. SP.:Thomson,
2002.
KISHIMOTO, Tizuko
Morchida. O jogo,
brinquedo, brincadeira
e a educação. São Paulo,
Cortez,1999.
WINNICOTT, D.
W. Obrincar & a
realidade. Rio de Janeiro:
Imago, 1975.