Microsoft word formação de jovens futebolistas lavrense
1. Formação de Jovens Futebolistas
Juniores B - Juvenis
ÉPOCA 2007/2008
PROF. RAFAEL SILVA
Licenciatura em Educação Física e Desporto
Pós-Graduação em Reabilitação no Desporto
Curso de Futebol de 11 – Nível I – A.F. Braga – F.P.F.
2. Filosofia Desportiva
A Filosofia desta equipa visa os seguintes objectivos:
a) Formação de Jovens Futebolistas para Desempenhos de Excelência:
1 – Contribuir decisivamente para a formação integral dos jovens nos seus mais
elevados valores morais, cívicos e de urbanidade, bem como, no
desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, por exemplo, através do
acompanhamento das suas actividades escolares;
2 – Adoptar uma Matriz de Jogo (MJ), alicerçada nos Princípios de Jogo que
garanta uma continuidade harmonizada dos comportamentos futebolísticos
desejáveis na transição entre escalões;
3 – Adoptar uma metodologia de treino adequada e orientada no sentido de
desenvolver com eficácia a capacidade de jogo dos jovens jogadores de acordo
com a Matriz de Jogo Adoptada (MJA);
4 – Construir uma cultura desportiva baseada no rigor disciplinar e no contributo
do rendimento individual através do máximo esforço e empenho para o sucesso
colectivo;
5 – Estabelecer uma politica com base em pressuposto que garantam a
operacionalização do projecto de formação com eficiência;
6 – Regular as atitudes e comportamentos dos jovens jogadores através da
elaboração e aplicação de um regulamento interno de normas e deveres;
6 – Contribuir para integração de atletas no plantel do Departamento Sénior;
7 – Promover os jovens jogadores junto de estruturas que contribuam para a
projecção dos mesmos e por consequência, para a rentabilização financeira das
estruturas do Clube;
8 – Divulgar a boa imagem do departamento de Formação.
Època 2007/2008 Rafael Silva
3. São Deveres dos Jogadores:
1. Representar o Clube com empenho, dignidade, dedicação e respeito;
2. Observar e cumprir as determinações e normas do Clube;
3. Respeitar integralmente os treinadores, dirigentes, pessoal clínico e demais
funcionários do Clube;
4. Respeito mútuo para com os colegas de equipa, quer em deslocações, nos
balneários, em treino, nos jogos, etc.
5. Respeito pelos adversários, equipas de arbitragem, bem como pelo público,
evitando situações desagradáveis para o Clube e para o próprio atleta;
6. Cumprir os horários antecipadamente anunciados (treinos, tratamentos,
jogos, deslocações, etc.);
7. Manter em todas as circunstâncias, dentro e fora dos recintos desportivos,
um comportamento que prestigie o próprio e o Clube;
8. Apresentar-se devidamente equipado quer em situação de treino quer em
situação de jogo (botas de borracha e de alumínio em boas condições e
engraxadas, meias altas, caneleiras, camisola por dentro dos calções);
9. Sempre que em representação do Clube, deverá apresentar-se de uma
maneira condigna e uniforme (fato de treino, t-shirt ou Kispo iguais e em
boas condições; evitar o uso de cabelos demasiado compridos que possam
prejudicar as acções de jogo ou utilizar algo que o segure, etc.);
10. Todos os atletas serão responsáveis pelo material e equipamento distribuído
ou adquirido;
11. Todos os prejuízos causados devido à má utilização do material serão de
responsabilidade do causador;
12. Ser cuidadoso na utilização do seu equipamento (evitar danificar o
equipamento, atirar o equipamento para o chão, etc.);
13. No final dos treinos e jogos é obrigatório tomar banho no local onde
decorreu a actividade desportiva;
14. É obrigatório o uso de chinelos para o banho;
15. Respeitar de uma forma rigorosa as normas médico-preventivas, dietéticas e
de higiene;
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4. 16. Ser cuidadoso com a alimentação, higiene pessoal bem como com o
descanso – “É tão importante o trabalho como o descanso”;
17. O atleta que se encontre doente ou não se sinta em condições de treinar ou
jogar, deverá comparecer no local do treino/jogo, dando a conhecer a sua
situação à equipa técnica. Em caso de impossibilidade, procurará informar
(telefonar) antecipadamente para o Clube, a fim de se tomarem as devidas
providências;
18. Os atletas sempre que se julguem doentes ou lesionados deverão consultar o
médico e os serviços clínicos do Clube (evitar consultar pessoas estranhas ao
Clube, salvo se com indicação prévia);
19. Deverão todos os atletas lesionados, comparecer nas instalações à hora
marcada pelo Coordenador do Departamento Clínico para realizar o
tratamento. Garantir caso não esteja impedido de treinar que estará pronto à
hora marcada para o treino;
20. Manter informado o treinador sobre a evolução da lesão;
21. Ter um grande empenho e uma grande dedicação, quer nos treinos quer nos
jogos – “Treina-se como se joga”;
22. Ser extremamente competitivo e querer ganhar sempre e em todas as
situações, nos treinos, nas bolas divididas, nos sprints, nos jogos reduzidos,
nos jogos, mas sempre com lealdade, com respeito pelas regras e pelos
adversários;
23. Ter espírito de sacrifício e sentido de entreajuda (colaborar na recuperação
defensiva, ajudar os colegas e a equipa em todas as situações, evitar ficar no
chão, etc.). Ser solidário;
24. Ter uma enorme ambição, procurar sempre a vitoria quer sobre si mesmo
quer sobre o adversário, mas sempre com grande lealdade nos
procedimentos;
25. Participar activamente nas actividades do Clube;
26. Não participar em torneios extra-clube. Os torneios de âmbito escolar devem
ser comunicados ao Coordenador Técnico-Pedagógico para posterior análise;
27. Entregar as classificações escolares ao Treinador no máximo de 8 dias após
as receber da escola;
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5. 28. Outras normas e deveres que estejam omissas neste documento orientador
que sejam introduzidas e/ou comunicadas aos atletas durante a época
deverão ser cumpridas e respeitadas e percebidas com igual rigor e sentido
de formação.
PRETENDEMOS QUE SEJAS UM JOGADOR INTELIGENTE, HUMILDE,
DISCIPLINADO, TRABALHADOR, COMPETITIVO, AGRESSIVO, COM
ESPÍRITO DE SACRIFÍCIO E DE COOPERAÇÃO. DESTA FORMA SERÁS
UM ATLETA GANHADOR E UM VERDADEIRO CAMPEÃO.
Capitão e Sub-Capitães:
a) O Capitão e os dois Sub-Capitães devem ser nomeados pelo treinador, depois
de ouvido o Coordenador Técnico-Pedagógico, segundo os seguintes critérios:
I – Mostrar em treino e na competição uma elevada capacidade de liderança do
grupo;
II – Demonstrar atitudes de companheirismo e entreajuda para com os seus
colegas de equipa;
III – Manifestar civismo e urbanidade nas condutas com os directores,
treinadores, companheiros, árbitros e assistência;
IV – demonstrar capacidade de jogo que permita perspectivar elevadas
possibilidades de inclusão inicial da equipa num elevado número de jogos.
b) São deveres do Capitão e Sub-Capitães:
V – Dar o exemplo de dignidade e comportamento irrepreensível;
VI – Fomentar o companheirismo e a coesão da equipa;
VII – Cumprir e fazer cumprir as instruções dos treinadores, directores e as
disposições do Regulamento Interno;
VIII – Dirigir-se de modo correcto à equipa de arbitragem;
IX – Cumprir com dignidade e correcção as funções que lhe são estipuladas pelo
regulamento.
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6. Desenvolvimento Global do Atleta
O processo de formação do Clube pretende-se que seja conduzido desde o início,
para o desenvolvimento global do jovem futebolista assente em duas dimensões, a
dimensão humana e a dimensão técnico-desportiva.
Na dimensão humana visamos fundamentalmente que os jogadores do UD
Lavrense encarem as dificuldades com espírito de superação, que desenvolvam a
autonomia, que consigam ultrapassar as barreiras da escolaridade, que desenvolvam
estratégias mentais no sentido de serem rápidos a articular ideias, a tomar opções e a
compreender as mensagens. Pretende-se que tenham uma personalidade vincada, uma
cultura própria que lhes permita inserirem-se na sociedade como cidadãos activos.
Na dimensão técnico-desportiva o que pretendemos é que, subjacente a uma
cultura táctica, os atletas apreendam os fundamentos básicos inerentes a uma carreira
desportiva.
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7. Matriz de Jogo
Não é minha intenção influenciar a vossa identidade própria enquanto jogadores
de futebol, mas sim criar as condições que permitam a eficiência e eficácia de um
projecto que se deseja colectivo e de cooperação entre todos. O importante é o sucesso
da Equipa e do Clube!
A Matriz de Jogo do Futebol da Equipa de Juvenis UD Lavrense, pretende fazer
com que os seus atletas sejam capazes de compreender o que é o futebol de qualidade
(saber o que é jogar mal e bem), de serem organizados e assim saber o que fazer em
campo, porque o fazem, que funções devem assumir, quais os princípios que modelam o
jogo da equipa e apresentar padrões e rotinas tácticas evoluídas baseados no
conhecimento específico do jogo.
A equipa/atletas da UD Lavrense têm de jogar para ganhar, através de uma
atitude competitiva agressiva, sem qualquer tipo de inibição seja qual for o estádio e o
adversário que enfrenta. Os seus atletas têm que gostar de ter a bola, serem criativos e
imaginativos, com uma cultura táctica elevada, assim como apresentar sempre um
espírito de equipa (sempre mais importante que a individualidade).
No que respeita à organização ofensiva da equipa da UD Lavresne, deixamos
referenciado que as mesmas deverão privilegiar a sua construção de jogo de forma
pensada, permitindo a criação de diferentes situações de finalização com eficácia
através de diferente combinações ofensivas. Para isso deverão jogar de forma a manter
uma maior capacidade de posse e circulação da bola (vasculações constantes) com altos
índices de velocidade de execução.
Privilegiar uma circulação de bola em direcção da baliza por forma a aumentar o
espaço de jogo efectivo.
Os jogadores deverão sempre que possível utilizar desmarcações duplas no
ataque por forma a abrir espaços no ultimo terço do terreno de jogo para penetrações e
remates.
Em fase de ataque, os jogadores da UD Lavrense não poderão nunca descorar os
posicionamentos defensivos correctos por forma assegurar o equilíbrio defensivo da
equipa.
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8. Sempre que possível, a transição defesa-ataque será rápida com verticalização do
jogo apartir do segundo passe. No entanto, o espaço e o tempo devem ter uma relação
directa com os companheiros e adversários.
Assim, temos 4 fases no ataque, a construção de jogo, a preparação para criação
através de movimentos, criação de oportunidades e a finalização (obtenção de golos).
Em termos de organização defensiva, deverão assegurar uma atitude agressiva
na transição ataque-defesa através de um pressing fortemente exercido pelos jogadores
posicionados na zona de perda evitando ou dificultando a transição ao adversário. Após
o mesmo, as equipas deverão igualmente saber organizar-se como um bloco, encurtando
os espaços entre linhas, definindo zonas pressionantes, mantendo sempre o equilíbrio,
concentração e respectivas coberturas. As zonas pressionantes deverão ser preenchidas
em determinadas zonas e momentos do jogo bem definidos e/ou a jogadores com défice
técnico e/ou posicional.
Utilização sempre de uma defesa zonal como forma mais eficaz de evitar que o
adversário crie situações de finalização ou chegue mesmo a fazer golos. Essa defesa
zonal privilegiará também a ocupação racional de zonas de criação ou de finalização
nobres, por norma privilegiadas pelos adversários.
Nas fases de transição (defesa/ataque e ataque /defesa) a equipa da UD Lavrense
deve fazer a melhor escolha e adoptar a melhor posição, no sentido de avaliar a
organização ou não da nossa equipa e do adversário, os atletas devem revelar
capacidade de decisão (inteligência operacional).
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9. Organização Estrutural
Mais importante que qualquer estrutura de jogo definida o importante é através do
mesmo possibilitar a aplicação dos princípios de jogo e os princípios do modelo.
Os critérios nos quais nos baseamos para a escolha do sistema de jogo adoptado
foram os seguintes:
. Garantia de suporte à Matriz de Jogo Adoptado (MJA);
. Aproximação aos Sistema de Jogo (SJ) das equipas mais evoluídas;
. A procura de sistemas que permitam privilegiar a vertente ofensiva através de uma
maior variabilidade de combinações possíveis;
. A garantia do equilíbrio defensivo através de um elevado sentido de cooperação e
coesão colectiva;
. A perspectiva pedagógica que parece proporcionar ao jovem jogador experiências de
jogo mais abrangentes nas várias posições definidas e que possibilitam uma melhor
adaptabilidade a outros sistemas de jogo – polivalência funcional.
A equipa da Juvenis da UD Lavrense deve adoptar como sistema principal de
jogo o 1: 4: 3: 3 e como sistema alternativo o 1: 4: 4: 2 em losango.
O sistema 1: 4: 3: 3 estrutura a equipa com base numa linha defensiva com 4
atletas, 2 Laterais (direito e esquerdo) e 2 Centrais. Uma linha de meio campo com 1
Médio Defensivo e 2 Médios Ofensivos. A linha de ataque é composta por 2 Extremos
(direito e esquerdo) e 1 Ponta de Lança.
O sistema 1: 4: 4: 2 em losango preconiza uma estrutura com uma linha
defensiva composta por 4 atletas, 2 Laterais (direito e esquerdo) e 2 Centrais. A linha
média é composta por 1 Médio Defensivo, 2 Médios Interiores (direito e esquerdo) e 1
Médio Ofensivo. A linha avançada é composta por dois Avançados.
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10. Podemos verificar que em termos estruturais a linha defensiva e os três médios
ocupam a mesmo posicionamento nos dois sistemas. Apenas a linha ofensiva sofre
alterações transformando uma linha de três numa de dois com um médio em apoio por
trás. Portanto sendo dois sistemas diferentes, existem muitos pontos em comum, sendo
mais fácil de trabalhar as funções e acções que cada atleta têm que desempenhar em
cada um deles.
Estas duas estruturas permitem claramente a aplicação dos princípios de jogo
que este modelo defende.
Assim sendo, as principais características que o SJA pressupõe são:
a) A distribuição da equipa em 3 linhas (atacante, média e defensiva) assegurando
a profundidade da equipa. A profundidade da equipa deverá ser aumentada ou
diminuída através da distância entre as referidas linhas de acordo com a fase do
jogo (ataque/defesa);
b) A largura da equipa é assegurada pelos Extremos ou Laterais no 1: 4: 3: 3 ou
pelos Laterais, Médios Interiores e Avançados no 1: 4: 4: 2 em losângulo no
entanto, sem nunca perder os equilíbrios defensivos, antecipando uma possível
transição defensiva;
c) A largura da equipa deve ser condicionada devendo os jogadores que asseguram
essa mesma largura posicionar-se mais distantes ou mais próximos do corredor
central em função da fase do jogo, atacante ou defensiva;
d) O posicionamento dos Defesas Centrais em duas linha na fase defensiva do jogo.
Pretende-se que funcionem em cobertura defensiva, posicionando-se o na linha
mais recuado o Central mais distante da bola. Por outro lado, sempre que o
avançado adversário se posiciona numa das zonas de marcação de um dos
referidos Defesas Centrais, esse marca estritamente e o outro está posicionado
para realizar cobertura defensiva ao seu colega.
e) O posicionamento dos Defesas Centrais permite igualmente a aplicação de uma
defesa á Zona nas diferentes fases do jogo privilegiando determinadas zonas do
campo, definindo-as como zonas nobre de finalização. Devem ter como
referências os bicos da pequena área;
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11. f) O posicionamento interior dos Defesas Laterais em fase defensiva e quando o
Defesa Lateral do corredor contrário se envolve na fase ofensiva, garantindo
assim o equilíbrio defensivo. Em fase ofensiva deve envolver-se adequadamente
na construção do jogo pelo seu corredor em colaboração, sobretudo, com o
Médio, Extremo ou Avançado do seu lado;
g) O posicionamento do Médio Defensivo permite assegurar coberturas ofensivas e
defensivas e assegurar desmarcações de apoio horizontais essenciais para saídas
de pressão do adversário, assegurando primeiras linhas de passe no inicio da
transição defesa-ataque;
h) Com o posicionamento dos Médios Centros pretende-se que ao avanço de um
deles o outro actue em cobertura ofensiva. Em fase defensiva, cada um deles
realizará marcação à zona, oscilando coordenadamente com toda a equipa em
Bloco;
i) Na estrutura 1: 4: 4: 2: em losângulo, pretende-se que os Médios Interiores e os
dois Avançados apresentem uma grande mobilidade e que através de
movimentos de dentro para fora façam o aproveitamento dos espaços nas laterais
provocando constantes desequilíbrios;
j) Nessa estrutura, na fase defensiva, os Médios Interiores devem posicionar-se
numa estrutura defensiva Zonal e o possível acompanhamento das subidas dos
laterais deve ser feita até zonas intermédias por um dos Avançados;
k) O Médio mais Ofensivo da estrutura 1: 4: 4: 2 em losângulo, deverá jogar num
espaço entre linhas defensivas e intermédias do adversário;
l) Os Extremos devem criar desequilíbrios na fase ofensiva através de movimentos
de fora para dentro, não se identificando muito com o extremo clássico. A
mobilidade destes elementos deverá estar presente com frequência. Essa
mobilidade deverá ser aproveitada por outros jogadores que através
dedesmarcações de ruptura deverão fazer um óptimo aproveitamento dos
aclaramentos deixados provocados pelos Extremos;
m) Na estrutura que utiliza os extremos na linha de ataque, o posicionamento
interior dos mesmos na fase defensiva deverá acontecer de forma a tornar o
bloco defensivo mais compacto. Em fase ofensiva devem contribuir para o
aumento da largura da equipa. No entanto deverão possuir muita mobilidade,
criando constantes desmarcações de fora para dentro com e sem bola;
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12. n) Os Extremos deverão colaborar com frequência com o Avançado, Médios
Ofensivos e Laterais nas combinações ofensivas no corredor lateral de forma a
proporcionar um elevado número de cruzamentos para a área e elevadas
situações de finalização através de penetrações;
o) Na estrutura de 2 Avançados exige que o posicionamento dos Avançados seja de
grande mobilidade e sirvam de os pontos fundamentais para o jogo directo (em
profundidade);
p) O deslocamento do GR, avançando ou recuando, conforme a localização do
bloco defensivo;
q) O sistema permite trabalhar em triângulos defensivos e ofensivos.
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13. Rafael Silva Època 2007/2008
2 :4 :4 :1 od aruturtsE oãçaz nagr O
2 :4 :4 :1 od llaruturtsE oãçaziiiinagr O
2 :4 :4 :1 od llaruturtsE oãçaz nagr O
2 :4 :4 :1 od aruturtsE oãçaz nagr O
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL 1 : 4 : 4 : 2
3 :3 :4 :1 od llaruturtsE oãçaziiiinagrO
3 :3 :4 :1 od llaruturtsE oãçaz nagrO
3 :3 :4 :1 od aruturtsE oãçaz nagrO
3 :3 :4 :1 od aruturtsE oãçaz nagrO
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL 1 : 4 : 3 : 3
14. Organização Funcional
Organização Defensiva
É intenção deste modelo privilegiar a Defesa à Zona (DZ) pressionante, com
correcta ocupação do espaço provocando uma diminuição do mesmo no que respeita ao
jogo ofensivo do adversário. Para isso a equipa deve defender como um bloco
compacto, reduzindo o espaço entre linhas e utilizando uma basculação colectiva
constante em função do lado da bola para assegurar o equilíbrio defensivo.
O Bloco Defensivo deverá ser sempre que possível médio/alto de forma a
provocar a reconquista da bola o mais rápido possível e o mais longe possível da sua
baliza.
Deverão ser asseguradas as coberturas defensivas pelos jogadores com essas
funções tácticas atribuídas.
Utilização de zonas pressionantes, nomeadamente quando a bola entra nos
corredores laterais. Para o sucesso dessa acção deve-se privilegiar o corte das linhas de
passe mais curtas e efectuar correctas coberturas de forma a criar segundas linhas de
pressão. A acção de pressing deve der efectuada em jogadores limitados do ponto de
vista técnico-táctico e deve ser efectuada com agressividade sobre a bola e adversário.
No entanto, a utilização de zonas pressionantes nunca deverá provocar
desequilíbrios defensivos na sua própria equipa. Quando se verificar que a equipa não
possui capacidade para aplicação de zona pressionantes na sua forma de organização
defensiva, então opta-se claramente pela contenção e organização como único método
defensivo.
No que respeita aos lances de bola parada, este modelo define igualmente a
utilização de uma defesa à zona, tendo os jogadores postos específicos a ocupar e
funções específicas a desempenhar. Neste caso particular, é necessária muita
concentração e uma grande disponibilidade para atacar a bola nunca esperando pela
mesma.
Os jogadores deverão possuir um correcto domínio da técnica defensiva (bom
tempo de intervenção) e serem fortes nos duelos individuais.
Època 2007/2008 Rafael Silva
15. Organização Ofensiva
A equipa da UD. Lavrense deverá privilegiar como forma de organização do seu
jogo ofensivo o ataque organizado (quando o adversário está organizado) e o ataque
rápido (quando o adversário se encontra com desequilíbrios).
Deve assegurar este processo através da gestão correcta da posse de bola e muita
circulação da mesma. No entanto, a velocidade da bola deverá ser elevada combinando
e alternando uma boa ocupação de espaços com trocas de posições constantes, criando
muitas e diferentes linhas de passe, controlando o ritmo e velocidade do jogo e
assegurando a alternância dos corredores de ataque.
Formação de triângulos de ataque, com atletas tacticamente evoluídos
(conhecimento específico do jogo e com capacidade de decisão) com excelentes
capacidades técnicas (passe/recepção o mais importante, mas com lugar para a
criatividade), com boas capacidades físicas (velozes, mas capazes de jogar a diferentes
ritmos) e com boas capacidades psicológicas (disciplinados, concentrados, confiantes,
com uma atitude competitiva agressiva e com espírito colectivo), sempre com o
objectivo de criar e finalizar com eficácia o maior número possível de situações de golo.
Utilização constante de coberturas ofensivas por forma a possibilitar a
manutenção da posse de bola mesmo em situações de dificuldade.
Procura de combinações de ataque que possibilitem múltiplas acções ofensivas
com finalização.
Transição Ataque-Defesa
A equipa da UD Lavrense deverá ser capaz de no imediato momento da perda da
bola efectuar uma pressão agressiva sobre o portador da bola com coberturas defensivas
e cortes de primeiras linhas de passe. O objectivo desta acção será condicionar a
transição para o ataque do adversário através de um ataque rápido ou contra ataque. No
caso de falhar a primeira opção de reconquista da bola, deverá a equipa optar por
organizar-se posicionalmente o mais rápido possível, para evitar desequilíbrios
defensivos que o adversário possa aproveitar. E ai utilizar a sua forma natural de
organização defensiva.
Todos os atletas devem participar nas acções de transição Ataque-Defesa.
Època 2007/2008 Rafael Silva
16. Transição Ataque-Defesa
No que respeita à transição ofensiva, se o adversário se encontrar desorganizado
posicionalmente a equipa deve optar por um ataque rápido, com dinâmica e velocidade
nas suas acções. Se o adversário se encontrar organizado a equipa deve tirar a bola da
zona de pressão e iniciar o ataque apoiado. É necessário capacidade de decisão
(inteligência operacional) por parte dos atletas de forma a fazerem a melhor escolha.
Època 2007/2008 Rafael Silva
17. Rafael Silva Època 2007/2008
anoZ à asefeD – artnoC otruC otnaC
anoZ à asefeD – artnoC otruC otnaC
anoZ à asefeD – artnoC otruC otnaC
anoZ à asefeD – artnoC otruC otnaC
anoZ à asefeD – artnoC otnaC
Esquemas Tácticos
18. Rafael Silva Època 2007/2008
anoZ à asefeD – aerá ad oçapse on erviiL
anoZ à asefeD – aerá ad oçapse on erviiL
anoZ à asefeD – aerá ad oçapse on erv L
anoZ à asefeD – aerá ad oçapse on erv L
anoZ à asefeD – sa2/1 san artnoC erviL
19. Rafael Silva Època 2007/2008
Linha de barreira
4 a ariierrab – artnoC llatnorf erviiL
4 a ariierrab – artnoC llatnorf erviiL
4 a ar errab – artnoC atnorf erv L
4 a ar errab – artnoC atnorf erv L
Linha de barreira
4 a arierrab – anoZ à asefeD – artnoC latnorf 2/1 erviL
20. Rafael Silva Època 2007/2008
rovaf a otruc otnaC
rovaf a otruc otnaC
rovaf a otruc otnaC
rovaf a otruc otnaC
rovaf a otnaC
21. Rafael Silva Època 2007/2008
Livre à Camacho
aerá ed anoz an sa2/1 – rovaf a otceriidnii erviill
aerá ed anoz an sa2/1 – rovaf a otceriidnii erviill
aerá ed anoz an sa2/1 – rovaf a otcer dn erv
aerá ed anoz an sa2/1 – rovaf a otcer dn erv
1
2 2
latnorf/sa2/1 – rovaf a otceridni ervil
22. aerá ad otrep lartnec anoz – rovaf a otcerid ervil
1
Bate directo no lado contrário do GR
2
Època 2007/2008 Rafael Silva