4. Editorial
4
Expediente:
Conselho Editorial:
Antonio Eduardo Tonielo
Augusto César Strini Paixão
Clóvis Aparecido Vanzella
Manoel Carlos de Azevedo Ortolan
Manoel Sérgio Sicchieri
Oscar Bisson
Editora:
Carla Rossini - MTb 39.788
Projeto gráfico e
Diagramação:
Rafael H. Mermejo
Equipe de redação e fotos:
Carla Rodrigues - MTb 55.115
Murilo Sicchieri
Rafael H. Mermejo
Comercial e Publicidade:
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(16) 3946-3300 - Ramal: 2008
atendimento@revistacanavieiros.com.br
comercial@revistacanavieiros.com.br
Impressão:
São Francisco Gráfica e Editora Ltda
Tiragem:
11.000 exemplares
ISSN:
1982-1530
A Revista Canavieiros é distribuída gratuitamente aos cooperados, associados
e fornecedores do Sistema Copercana,
Canaoeste e Sicoob Cocred. As matérias
assinadas são de responsabilidade dos autores. A reprodução parcial desta revista é
autorizada, desde que citada a fonte.
Endereço da Redação:
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Fone: (16) 3946 3300 - (ramal 2190)
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Copercana e Canaoeste
inauguram novas instalações
D
uas novas lojas de ferragens
da rede Copercana e escritórios técnicos da Canaoeste
foram inaugurados em novembro: no
dia 10, as portas foram abertas na cidade de Morro Agudo e no dia 17, foi a
vez de Ituverava. Diretores, autoridades locais e cooperados prestigiaram
as novas instalações. Com as inaugurações, as instituições levam para as
cidades e suas regiões, seus serviços
de atendimento e os produtos necessários para as atividades rurais, como
fertilizantes, adubos, defensivos,
produtos veterinários, ferramentas,
implementos, entre outros. Confira a
íntegra desta matéria na “Reportagem
de Capa” de novembro.
A personalidade entrevistada desta
edição é a secretária de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, que falou
sobre os trabalhos que vem sendo realizados pela Secretaria nos últimos 4
meses. A secretária também falou da
quebra de produção da safra canavieira e da preocupação com a recuperação agrícola dos canaviais. Confira!
Dois artigos “Ponto de Vista” estão sendo publicados nesta edição:
“Mensagem aos produtores de cana”,
assinado pelo diretor adjunto da Canaoeste e conselheiro da Sicoob Cocred,
José Mário Paro e, “Etanol: parou por
quê?”, assinado pelo presidente do
SIMESPI – Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas
e Fundições de Piracicaba, Saltinho e
Rio das Pedras e do APLA – Arranjo
Produtivo Local do Álcool, Tarcisio
Angelo Mascarim.
Em “Notícias Copercana” o leitor
encontrará 4 reportagens: 1) Antonio
Eduardo Tonielo é eleito CanaSauro
Rex 2012; 2) Agrônomos da Coper-
RC
www.twitter.com/canavieiros
redacao@revistacanavieiros.com.br
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
cana participam de treinamento sobre fungicidas da Basf; 3) Copercana
inaugura loja de comércio eletrônico;
4) Febre aftosa: meta de vacinação é
atingir 205 milhões de animais.
Já em “Notícias Canaoeste” uma reportagem sobre os escritórios técnicos
para atendimento dos seus associados
(mais especificamente na cidade de
Pitangueiras) e a recente inauguração
em Ituverava, que também contará
com os serviços oferecidos em técnica agronômica, planejamento, topografia, auditoria, consultoria tecnológica nas áreas agronômica, jurídica e
de comunicação.
Os “Destaques” desta edição são a
Reunião Ridesa de Variedades 2011
– Centro-Sul, que contou com a participação do presidente da Copercana
e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo
Tonielo, e o VIII Seminário Sicoob
Central Cocecrer, que teve como tema
“Economia e Recursos Humanos” e
contou com a participação de aproximadamente 350 pessoas.
Em “Assuntos Legais”, duas matérias são publicadas sobre o andamento
da votação do Código Florestal: “Desdobramentos do Novo Código Florestal no Congresso” e “Implicações do
Código Florestal Sobre os Pequenos
Produtores Rurais”.
O “Artigo Técnico” mostra o acompanhamento da safra 2011/2012, que
está na primeira quinzena de novembro. O artigo é assinado pelo assistente de controle agrícola da Canaoeste,
Thiago Silva.
Além disso, não deixe de conferir as
“Informações Setoriais” com o técnico
agronômico da Canaoeste, Oswaldo
Alonso, dicas de leitura e gramática,
agenda de eventos e os classificados.
Boa leitura!
Conselho Editorial
5. 5
Ano V - Edição 65 - Novembro de 2011
Índice:
Capa - 20
Copercana inaugura lojas de
ferragens em Morro Agudo e
Ituverava
As novas filiais levarão atendimento técnico e produtos
agrícolas para os cooperados das
cidades e região
E mais:
Circular Consecana
.................página 17
06 - Entrevista
Mônika Bergamaschi
Secretária de Agricultura de São Paulo
“O etanol é importante para São Paulo, mas é importantíssimo para o Brasil”
08 - Ponto de
Vista
Destaque
.................página 24
Informações Setoriais
.................página 26
José Mario Paro
diretor da Canaoeste e Conselheiro da Sicoob Cocred
Mensagem aos produtores de cana
Artigo Técnico
.................página 28
12 - Notícias Copercana
- Antonio Eduardo Tonielo é eleito CanaSauro Rex 2012
- Agrônomos da Copercana participam de treinamento sobre fungicidas da BASF
- Copercana inaugura loja de comércio eletrônico
- Febre aftosa: meta de vacinação é atingir 205 milhões de animais
16 - Notícias Canaoeste
- Canaoeste leva conhecimento e informação aos seus associados
Assuntos Legais
.................página 32
Cultura
18 - Notícias Sicoob Cocred
.................página 36
- Balancete Mensal
24 - Destaque
Agende-se
.................página 37
Reunião Ridesa de Variedades
2011 – Centro-Sul
O encontro reuniu representantes
das universidades que participam
do Programa de Melhoramento
Genético da Cana-de-açúcar
Classificados
.................página 38
Revista Canavieiros - Novembro 2011
6. 6
Entrevista com:
“O etanol é importante para São Paulo,
mas é importantíssimo para o Brasil”
Mônika Bergamaschi
Carla Rossini
A frase é da secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi, que concedeu entrevista à Canavieiros e falou sobre os trabalhos que vem sendo
realizados pela Secretaria nos últimos 4 meses.
A secretária também falou da quebra de produção da safra canavieira e da preocupação com
a recuperação agrícola dos canaviais. Confira!
Revista Canavieiros: Quais são os ção, fomentar de novo o programa de
trabalhos que a senhora vem reali- microbacias, agora na fase 2, ter aceszando a frente da Secretaria de Agri- so aos mercados, desenvolver melhor a
cultura e Abastecimento do Estado de parte de crédito, de financiamento e de
São Paulo desde quando assumiu o seguro. Muita coisa em pouco tempo.
cargo?
Estamos num processo de estruturar e
Mônika Bergamaschi: Nesses 4 acredito que a partir do ano que vem a
meses que estou a frente da Secretaria, gente comece a colher o resultado.
viajei bastante para conhecer um pouco mais a estrutura que é muito grande.
Revista Canavieiros: Os pequenos
Nós temos os institutos de pesquisa, e médios produtores rurais terão apoio
o pessoal de assisda Secretaria?
tência, de defesa, “...temos agora,
Bergamaschi:
enfim, um universo um grande desafio Terão sim, sem dúbastante diferente e
O Estado não
com a parte agrí- vida. “pernas” para
muito mais amplo
tem
inclusive do que eu cola do setor cana- fazer sozinho um
imaginava. Temos
vieiro. Ele decorre grande trabalho do
inúmeros programas
tamanho da imporformando um grupo de crises, de falta tância do agronegómuito grande. Estou de investimento...” cio paulista. Então
tentando conhecer
os maiores produtoessa estrutura e a partir daí trazendo as res geralmente conseguem por outras
pessoas, recompondo a equipe e trazen- vias ou se organizam em cooperativas
do de volta o espírito de corpo. Acho e associações e conseguem se desenque a Secretaria deve ser levada como volver bastante.
um time mesmo, agregando todo munO pequeno e o médio produtor predo e padronizando algumas coisas.
cisam até desse incentivo para que se
Agora estamos num trabalho amplo organizem melhor, então, esse é um
de informatizar para levar um serviço dos nossos trabalhos e a partir desses
melhor para o produtor rural e conse- alguns outros instrumentos de políticas
guir, também, canalizar melhor as de- públicas que podemos colocar a servimandas que vem dos produtores. Que- ço deles. Um deles, por exemplo, é o
remos reduzir algumas burocracias com FEAP (Fundo de Expansão do Agronepapeis, guias e construir alguns outros gócio Paulista), que é um financiamenprojetos, por exemplo, algumas outras to com juros menores e prazos maiores
questões para facilitar a comercializa- para que o produtor possa se inserir,
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
além de outros programas dentro das
diversas áreas que temos. E claro, aos
demais produtores, trabalhar com pesquisa, defesa, com aquilo que estiver
ao nosso alcance. A minha ideia é sempre trabalhar com parceria. Trazer a
parceria também do setor privado para
poder trabalhar sempre mais e melhor.
Revista Canavieiros: Esse ano
houve uma quebra de produção na
safra de cana-de-açúcar. Como a Secretaria está enxergando a situação
desta cultura? Existe uma preocupação com o desabastecimento?
Bargamaschi: Existe, claro. Além
do fato da própria Secretaria, o próprio
consumidor está alerta, atento para
isso. Felizmente, temos isso bem detectado. Os fundamentos do setor são
muito importantes, muito sólidos e
sabemos que o crescimento é certo no
futuro. Mas, temos agora, um grande
desafio com a parte agrícola mesmo, o
nosso problema hoje é agrícola. Ele decorre de crises, de falta de investimento no setor e de uma série de aconteci-
7. 7
Mônika durante posse da
Secretaria da Agricultura
mentos climáticos de toda ordem. Foi
chuva de mais e chuva de menos, frio,
florada, ou seja, uma série de fatores.
Avaliamos tudo e não há muito que se
possa fazer diretamente. É uma questão de que os produtores podem contar
conosco para trabalharmos juntos com
o governo federal, porque o etanol é
estratégico para o Brasil. Ele é importante para São Paulo, mas é importantíssimo também para o Brasil.
Revista Canavieiros: Existe alguma outra cultura paulista que também
esteja passando por uma crise?
Bergamaschi: As culturas oscilam,
os preços estão caindo, mas continuam altos nas demais commodities,
salvo algumas questões conjunturais,
por exemplo, o preço pontual de trigo,
agora mais recente, algum problema de
liberação de estoque ou formação de
estoque, ou então outras culturas que
são mais sazonais.
Agora, eu diria que o problema
maior, de mais difícil solução de fato,
é a parte mesmo da lavoura canavieira,
essa que está realmente bastante sofrida e já vem de bastante tempo e a recuperação não é tão simples por ser uma
semi-perene.
As outras culturas são anuais, de ciclo
mais curto, e essa conjuntura de oscilação de preço é absolutamente normal
no setor, estamos acostumados. Agora
vivemos uma época de preços menores,
mas como o dólar também deu uma mexida, então temos uma compensação.
Os preços pela demanda, inclusive,
seguirão razoáveis gerando imagem
positiva para o setor e isso é bastante
importante. RC
Revista Canavieiros - Novembro 2011
8. 8
Ponto de Vista
José Mario Paro*
Mensagem aos produtores de cana
A
o ocupar este espaço, nesta
data, imaginei falar diretamente aos produtores de cana,
companheiros de jornada, para compartilhar minhas dúvidas e apreensões
sobre o futuro da atividade.
Antiga máxima do setor reza que
cada safra é uma safra, mas esta tem
sido muito diferente. Para pior. Já no
final do mês de setembro, tivemos as
primeiras unidades industriais parando por falta de cana. Estima-se um
déficit de 100 a 120 milhões de toneladas de cana, na região Centro-Sul,
considerando-se a capacidade total de
moagem instalada.
Sabemos todos que a partir de 2008
as dificuldades para se produzir cana
só tem aumentado. De sorte que não
é exagero afirmar que estamos diante
de um quase colapso anunciado. Sabemos também que a reversão deste quadro será tarefa árdua, que demandará
muito esforço e capital, como tem sido
dito e anunciado à exaustão.
Ocorre que há um sério complicador
neste quadro: os custos de produção
vêm crescendo de forma persistente,
na área agrícola e industrial, desembocando na situação atual, em que o
etanol hidratado perdeu a competitividade frente à gasolina, tornando sua
produção antieconômica. Como se
não bastasse, no front externo o etanol da cana vem sendo substituído por
aquele originário do milho.
Percebe-se então a grande dificuldade atual: se não se resolver esta
questão – viabilidade econômica do
etanol hidratado – estaremos diante
de um impasse no setor. Resolver este
impasse é a questão do momento, em
que além da necessidade de aumentar
fortemente os investimentos; da necessidade de maximizar o emprego
das tecnologias disponíveis; da necessidade de poder dispor de grande
capacidade técnica e gerencial, haverá
ainda a necessidade de ação coordenada de todos aqueles que têm partici-
pação na atividade, desde a produção
da cana-de-açúcar até a distribuição e
comercialização do etanol hidratado.
Sem esta ação coordenada, que ainda não está à vista, a solução do referido impasse se tornará extremamente
difícil. Isto porque será necessário reduzir os custos de produção da canade-açúcar e do etanol. Será também
necessário rever a política de preços
dos combustíveis fósseis, definidos
pelo Governo. A incidência de impostos sobre a cadeia do etanol terá de ser
reequacionada. E será altamente desejável que os fabricantes dos motores
flex os tornem mais eficientes, possibilitando aumentar o rendimento dos
veículos, em quilômetros rodados por
litro de etanol.
Seremos capazes de viabilizar empreitada de tal envergadura?
Este é o grande desafio do presente.
E como sabemos, quem não tem presente não tem futuro.
E foi com este pano de fundo que
participei, como conselheiro da Sicoob Cocred, do VIII Seminário Sicoob Central Cocecrer, que reuniu em
Campinas nos dias 31/10 e 01/11, os
dirigentes das principais cooperativas
de crédito do Estado de São Paulo.
Seminário este que foi um sucesso:
pela organização; pelos temas abordados – economia e recursos humanos; pelo calibre dos palestrantes.
Viu-se, uma vez mais, que em termos
macroeconômicos, o Brasil desfruta
hoje de posição privilegiada no concerto das nações.
Por outro lado, constata-se, também uma vez mais, que nós, produtores de cana estamos patinando, engessados por problemas que talvez
remontem ao ano de 1532, quando
Martin Afonso de Souza introduziu o
cultivo comercial da cana-de-açúcar
na Capitania Hereditária de São Vicente, região hoje abrangida pelo Estado de São Paulo.
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
José Mario Paro, diretor Adjunto da Canaoeste e
Conselheiro da Sicoob Cocred
E não se trata aqui de mero exercício de erudição. Tenho em mente a
imagem distorcida e negativa que o
setor tem junto à sociedade brasileira, em geral e, em particular, junto às
correntes de pensamento que tem embasado os governos petistas, imagem
esta que vem sendo construída desde
aquela época.
Era isto que queria dizer aos companheiros produtores de cana para,
como afirmei, compartilhar minhas
dúvidas e apreensões sobre as questões aqui listadas.
Mas também para compartilhar a
esperança de que consigamos mobilizar esforços; de que tenhamos habilidade e competência para retomar o caminho do crescimento e do progresso
econômico, para que não fiquemos à
margem do desenvolvimento do país,
como parece que estamos hoje.
Aproveito a oportunidade para desejar a todos nós um Santo Natal e que
2012 seja o ano da retomada da lucratividade do nosso negócio: a produção
de cana-de-açúcar. RC
*Diretor Adjunto da Canaoeste e
Conselheiro da Sicoob Cocred
10. 10
Ponto de Vista
Tarcisio Angelo Mascarim*
Etanol: parou por quê?
E
nquanto diretor da Dedini S/A
Indústrias de Base, em 2005,
acompanhei a expectativa de
crescimento sustentado do setor sucroalcooleiro, em função da ratificação do
Protocolo de Kyoto e do aumento da
produção de carros flex nas montadoras
de veículos, que objetivava a redução
da emissão de gases para a atmosfera.
Vamos verificar a consequência desta
falta na produção de açúcar e álcool.
Como todos sabem, os maiores causadores do efeito estufa são os combustíveis de origem mineral, principalmente o
óleo diesel e a gasolina. Na época, o setor
projetava aumentar, até 2010, a produção
de cana-de-açúcar para atingir um bilhão
de toneladas, necessário para atender o
mercado de açúcar e do álcool.
Se a meta de um bilhão de toneladas na safra de 2010/11 tivesse sido
atingida, o resultado seria o seguinte
(mantendo a mesma relação açúcar/
álcool): 44.200.000 metros cúbicos de
álcool (etanol) e 61.000.000 toneladas
de açúcar.
Por esses números, verifica-se que o
setor estava preparado para atingir o objetivo: um bilhão de toneladas. Porém,
em 2008, a “marolinha” da crise jogou
por terra aquela meta, tendo atingido, na
safra de 2009/10, 603.056.367 toneladas e, na safra de 2010/11, 624.501.165
toneladas, deixando não apenas de
cumprir o objetivo, mas faltando, ainda,
375.498.835 toneladas.
Além disso, teriam sido acrescentadas ao parque de usinas mais de 120
novas unidades espalhadas pelo Brasil, gerando energia elétrica excedente,
mercado para as nossas indústrias, emprego para a nossa gente e renda para o
nosso país.
Ao contrário, com a omissão do governo para o setor sucroalcooleiro, vamos continuar importando álcool (etanol) para os nossos veículos ou usando a
gasolina originária do petróleo, poluindo cada vez mais a natureza. Sem falar
na utilização do diesel (maior poluidor)
em vez do biodiesel, cujo Projeto está
parado também.
Em consequência, vamos perder a
oportunidade de exportar o nosso álcool
(etanol), principalmente para os Estados
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
Assessoria de Imprensa Simespi
Assim, o setor se preparou para
atingir aquela meta, como é verificado pelas produções de cana-de-açúcar
nas safras de 2006/07 (428.816.021 toneladas), 2007/08 (495.843.192 tons.)
e 2008/09 (572.738.489 tons.), sendo
que, na safra de 2005/06, a produção
foi de 382.482.002 toneladas (dados da
DCAA/SPAE/MAPA).
Na safra de 2010/11, a produção
de cana-de-açúcar foi de 624.501.165
toneladas, o que resultou na produção
de 27.604.120 metros cúbicos de álcool (etanol) e 38.069.510 toneladas
de açúcar.
Unidos, e de aproveitar com mais eficiência o carbono renovável existente na
cana e em outros produtos como o plástico e até o diesel. O que precisamos saber é que a cana é a fonte mais barata de
energia renovável do mundo.
Este foi apenas um desabafo para reflexão do nosso governo. RC
(Tarcisio Angelo Mascarim é presidente do SIMESPI – Sindicato das
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de
Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba,
Saltinho e Rio das Pedras e do APLA –
Arranjo Produtivo Local do Álcool)
12. 12
Notícias Copercana
Antonio Eduardo Tonielo é eleito
CanaSauro Rex 2012
O objetivo do prêmio é homenagear os empresários e colaboradores que
trabalham há mais de 30 anos no setor
Carla Rossini
O
presidente da Copercana e Sicoob Cocred, Antonio Eduardo
Tonielo foi eleito o CanaSauro
Rex 2012. Tonielo aceitou o convite feito pelo presidente executivo da UDOP
(União dos Produtores de Bioenergia),
Antonio Cesar Salibe, e se disse honrado
com a distinção, principalmente por suceder ícones do setor, como o ex-ministro Roberto Rodrigues (CanaSauro Rex
em 2008); o empresário Cícero Junqueira Franco (2009); e os executivos Pedro
Mizutani (2010) e Plínio Nastari (2011).
“Recebi o convite e me senti muito
honrado. Apesar de estar trabalhando
dentro do setor há mais de 40 anos, eu
não esperava ser eleito CanaSauro Rex,
mas é muito bom ser lembrado, principalmente quando pessoas tão importan-
tes dentro do setor já foram laureadas
com esse título”, disse Tonielo.
O prêmio CanaSauro foi instituído
pela Safra Eventos em 2008, com o objetivo de homenagear os empresários e
colaboradores do setor da bioenergia que
trabalham há mais de 30 anos no segmento. O CanaSauro Rex é eleito anualmente, dentre os CanaSauros, e recebe
honraria especial, por ser considerado
uma liderança que se destaca e muito
contribui para o progresso do setor de
bioenergia.
CanaSauro
O jantar de outorga do prêmio CanaSauro e CanaSauro Rex 2012 acontecerá
no dia 6 de março, no recinto de exposições da Feicana, em Araçatuba. O evento
faz parte da semana Feicana/FeiBio, que
no próximo ano acontecerá entre os dias
6 e 8 de março. RC
Agrônomos da Copercana participam de
treinamento sobre fungicidas da BASF
Da redação
A
Basf realizou, no dia 21 de outubro, um treinamento com a
equipe comercial da Copercana, em Sertãozinho. Na ocasião foram
apresentados os resultados dos produtos Regent 800 WG e Comet.
Regent é destinado ao controle de
Cupins e Migdoluscom supressão na
infestação da Broca da cana, que atacam a cultura durante todo seu desenvolvimento. Já Comet é utilizado no
sulco de plantio para o tratamento de
tolete para controle de doenças. Além
do controle fitossanitário, Comet oferece ainda os chamados benefícios
Representantes da Basf e o gerente comercial da Copercana, Frederico
Dalmaso, apresentaram os produtos
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
AgCelence, que proporcionam plantas mais sadias, melhor desenvolvimento radicular e maior arranque.
Comet é um fungicida com amplo
espectro que apresenta maior proteção contra as doenças, contribuindo
para um melhor estabelecimento da
cultura. RC
Arquivo Basf
Equipe de agrônomos da Copercana que participaram do treinamento
14. 14
Notícias Copercana
Copercana inaugura loja de
comércio eletrônico
O objetivo é conquistar novos mercados e consumidores, além de atender um público diferenciado
Carla Rossini
A
s lojas virtuais surgiram em meados dos anos 90 e representam
uma verdadeira revolução no
comércio. Pensando na evolução dos benefícios do cooperativismo e no aprimoramento das suas atividades, a Copercana
colocou em funcionamento, desde o dia 7
de novembro, sua loja de comércio eletrônico que disponibiliza aos clientes produtos das lojas de ferragens e automotivos.
Transmitir informações precisas ao
comprador, além da confiabilidade,
segurança e facilidade de navegação
encontrada também pode fazer a diferença na hora da compra virtual. Por
isso, a Copercana possui um Certificado de Segurança com criptografia
de dados, garantindo o sigilo total e
absoluto das informações cadastrais
do cliente.
As lojas virtuais desempenham um
papel estratégico para qualquer negócio
na Internet. “Através destas lojas, o visitante é apresentado aos produtos. Se o
produto atender sua necessidade e o preço for justo, provavelmente ele efetuará
a compra”, afirma Ricardo Meloni, gerente de comercial da Copercana.
Com a inauguração da loja virtual, a Copercana tem como objetivo conquistar novos mercados e
consumidores, além de atender um
público diferenciado.
“Será um
marco na forma de atendimento aos
cooperados e aos clientes”, garante
Ricardo Meloni.
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
Ricardo Meloni,
gerente de comercial da Copercana
15. 15
Essa nova ferramenta faz parte da
evolução da cooperativa, que é uma das
mais tradicionais do agronegócio e reconhecida internacionalmente pelo modelo
de negócios aplicado.
Outra novidade que a loja virtual proporcionará aos clientes é a lista de presentes, que permitirá ao usuário cadastrar os
itens de desejos, para qualquer ocasião.
“Essa opção facilita a procura pelo presente ideal. Ela é prática de montar e sem
limitação para a quantidade de produtos
inseridos”, explica Meloni e complementa: “A Copercana realizada a entrega do
produto na casa do cliente”. RC
Você encontra na loja de comércio
eletrônico da Copercana:
Acessórios Piscina
Geradores
Aditivos Automotivos
Hidráulicos
Ar Condicionado Split
Jardinagem / Agrícola
Bateria
Lavadoras
Bombas
Lubrificantes
Compressores
Pneus
Ferramentas Elétricas
Solda
Ferramentas Manuais
Febre aftosa: meta de vacinação é
atingir 205 milhões de animais
Segunda etapa da vacinação teve início em novembro
Carla Rodrigues
A
febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que atinge animais
como bovinos, ovinos, suínos,
equinos e até alguns animais silvestres.
O principal disseminador da doença
é o contato com animais infectados, que
pode ser transmitido através de objetos,
roupas e até mesmo de veículos (por
exemplo, a transmissão que ocorre nas
fronteiras dos países).
De acordo o veterinário da Copercana, Gustavo Lopes, o animal que é afetado pela doença, apresenta elevação de
temperatura, diminuição do apetite e feridas localizadas principalmente na boca,
membros e úbere. “Essas feridas tornam
o dia-a-dia do animal muito doloroso,
com isso ele apresenta dificuldade para
se locomover e se alimentar, emagrecendo rapidamente”, explica Lopes.
Ainda segundo o veterinário, quando as fêmeas são afetadas o prejuízo do
criador pode ser bem maior já que “as fêmeas em gestação podem abortar e as vacas leiteiras têm sua produção diminuída
drasticamente”, completa o veterinário.
Desde o dia 01 de novembro entrou
em vigor a segunda etapa da Campa-
nha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa, que nesta fase deve vacinar
animais com até 24 meses de idade nos
estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás,
Rio Grande do Sul, Tocantins e Distrito
Federal. Já no Estado de São Paulo serão
vacinados todos os animais de mamando
a caducando.
Neste ano, segundo a previsão do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, é esperada a vacinação
de cerca de 160 milhões de bovinos e
bubalinos nesta fase. A meta anual é de
aproximadamente 205 milhões de animais vacinados, superando o índice do
ano passado, que foi de 97,4%.
A cooperada Maria Teresa Guidi cria
gado leiteiro da raça “Jersey” há 24 anos
numa área correspondente a 40 hectares.
Atualmente possui 300 cabeças de animais
de mamando a caducando e chega a produzir em média 1.200 litros de leite por dia.
Para manter seu gado sempre saudável, a cooperada toma todos os devidos
cuidados, inclusive com a vacinação
contra a febre aftosa. “Sou totalmente a
favor da obrigatoriedade desta campanha. Se o país fosse mais firme em seu
controle sanitário, hoje poderia estar
Maria Teresa Guidi, cooperada
muito mais avançado, e a única forma
de se conseguir isso é através da vacina”,
disse Maria Teresa.
Ela também explica que é importantíssimo o criador acompanhar o seu gado
durante a vacinação, desde a compra
dos produtos até a aplicação, que no seu
caso, é realizada pelos funcionários da
fazenda. “Todo o material e medicamentos necessários para esta vacinação eu
encontro na Copercana e daqui já posso
começar a vacinação direto, agilizando
este processo”, explicou a cooperada. RC
Revista Canavieiros - Novembro 2011
16. 16
Notícias Canaoeste
Canaoeste leva benefícios aos seus
associados
Os produtores rurais estão satisfeitos com resultados obtidos através
dos serviços e atendimentos prestados pela associação
Carla Rodrigues
D
esde sua fundação, em 1945, a
Canaoeste sempre lutou para conquistar o seu principal objetivo:
unir os fornecedores de cana-de-açúcar
para defender seus direitos e interesses
junto às unidades industriais, órgãos públicos e privados, manter relações com as
demais associações congêneres, e, além
disso, transmitir conhecimentos técnicos
importantes aos seus associados.
Hoje a Canaoeste possui escritórios técnicos para atendimento dos seus associados
nas cidades de Sertãozinho (matriz), Barretos, Bebedouro, Cravinhos, Morro Agudo,
Pitangueiras, Pontal, Serrana, Severínia,
Viradouro e o mais recente inaugurado no
último dia 17, em Ituverava, que também
contará com os serviços oferecidos pela
Canaoeste em técnica agronômica, planejamento, topografia, auditoria, consultoria
tecnológica nas áreas agronômica, jurídica
e de comunicação.
Em Pitangueiras, a associação está
presente há mais de 20 anos e há pouco
mais de um ano passou por reformas para
melhor atender os seus 350 produtores,
que estão localizados em várias cidades
da região, como Ibitiúva e Jaboticabal.
O engenheiro agrônomo da filial, Marcelo de Felício, acredita que com a atuação da Canaoeste na cidade, os produtores
conseguem uma maior rentabilidade. “A
Canaoeste agrega informações aos seus
associados, procurando sempre orientá-
Marcelo de Felício,
agrônomo da filial de Pitangueiras
Fachada da filial de Pitangueiras
los da melhor maneira possível para ter
uma boa produtividade com baixo custo
de produção”, explicou o agrônomo.
O produtor rural de Pitangueiras, Valderes Consoli, se sente amparado por
fazer parte de uma associação como a
Canaoeste e acredita que esse é o melhor
caminho para fortificar o setor diante dos
obstáculos. “Em 2008 quando o setor
passou por uma terrível crise, eu pensei
até em parar com a atividade rural, mas
fui muito bem orientado pela associação,
que me trouxe estímulo para atravessar
esse difícil período”, lembrou Consoli.
Para o associado Dionízio Amorim, a
presença da Canaoeste na cidade que tem
a agricultura como principal economia,
Valderes Consoli, produtor rural de Pitangueiras
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
trouxe vários benefícios para os produtores rurais da região. “Aqui na associação,
conseguimos resolver os problemas em
um único lugar. Tudo o que precisamos,
encontramos aqui, principalmente o apoio
e a orientação que vai desde o plantio até
a colheita”, explicou Amorim.
Ituverava
No dia 17 de novembro foi inaugurado o
escritório de atendimento técnico da Canaoeste na cidade de Ituverava. Os diretores da
associação, Luiz Carlos Tasso Júnior e Paulo
César Canesin participaram da inauguração.
Os associados que necessitarem de
informações técnicas e agronômicas poderão procurar o escritório da Canaoeste
na cidade. RC
Dionízio Amorim, associado da Canaoeste
17. 17
Consecana
A
CIRCULAR Nº 09/11
DATA: 31 de outubro de 2011
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo
seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o
mês de OUTUBRO de 2011. O preço médio do kg de ATR para o mês de OUTUBRO, referente à Safra 2011/2012, é de
R$ 0,4984.
O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a outubro de 2011 e acumulados até OUTUBRO,
são apresentados a seguir:
Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem
impostos, enquanto que os preços
do açúcar de mercado externo
(ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e
EHC), destinados à industria (EAI
e EHI) e ao mercado externo (EAE
e EHE), são líquidos (PVU/PVD).
Os preços líquidos médios do
kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a
outubro de 2011 e acumulados até
OUTUBRO, calculados com base
nas informações contidas na Circular 01/11, são os seguintes:
Revista Canavieiros - Novembro 2011
18. 18
Notícias Sicoob Cocred
Balancete Mensal
COOP. CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO
INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - OUTUBRO/2011
Valores em Reais
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
20. 20
Copercana inaugura lojas de ferra
Morro Agudo
As novas filiais levarão atendimento técnico e produtos
agrícolas para os cooperados das cidades e região
Carla Rossini
D
uas novas lojas de ferragens da
rede Copercana foram inauguradas em novembro: no dia 10, as
portas foram abertas na cidade de Morro
Agudo e no dia 17, foi a vez de Ituverava.
Diretores, autoridades locais e cooperados
prestigiaram as novas instalações. As lojas
de ferragens já estavam presentes nas cidades de Sertãozinho (matriz), Pontal, Serrana, Pitangueiras, Cravinhos, Severínia,
Campo Florido, Frutal, Santa Cruz das Palmeiras, Descalvado, Porto Ferreira, Santa
Rita do Passa Quatro e Santa Rosa do Viterbo. Morro Agudo e Ituverava representam 14ª e 15ª lojas, respectivamente.
Com as inaugurações, a Copercana
leva para as cidades e suas regiões, seus
serviços de atendimento e os produtos
necessários para as atividades rurais,
como fertilizantes, adubos, defensivos,
produtos veterinários, ferramentas, implementos, entre outros.
Em Morro Agudo, participaram da cerimônia de inauguração, o presidente da
Câmara, vereador Darci Martins da Silva
e os vereadores Flávio Bueno de Camargo, José Roberto Berti e Márcia Moreira
Garcia da Silva. Representando o prefeito municipal, Gilberto César Barbeti,
que não pode estar presente na inauguração, compareceu à cerimônia a secretária
de Administração e Planejamento, Maria
Aparecida de Souza Barbeti. Tanto o
presidente da Câmara quanto a repre-
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
sentante do prefeito, destacaram em seus
discursos, a importância de receber uma
loja da Copercana na cidade. Também
participou da inauguração o presidente do Sindicato Rural de Morro Agudo,
Gaspar Carmanhan da Silveira.
Já em Ituverava, compareceram para
a cerimônia o vice-prefeito municipal,
Alcides Antonio Maciel Júnior (na ocasião representando o prefeito, Mário
Takayoshi Matsubara), o secretário de
obras, José Carlos da Costa Mirândola
Filho e os vereadores Reinaldo Silva
e Luís Antonio de Araújo. Diretores e
gerentes do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred prestigiaram as
inaugurações.
21. agens em Morro Agudo e Ituverava
21
Ituverava
Para o presidente da Copercana, Antonio Eduardo Tonielo, a abertura de
mais duas lojas da rede, demonstra a
solidificação do sistema cooperativista
nas regiões e a preocupação que a Copercana tem com os produtores rurais.
“Estamos muito felizes com as inaugurações de mais duas lojas, principalmente
por sabermos que tudo o que os nossos
cooperados precisam, podem encontrar
na cooperativa. A Copercana vai de encontro com as necessidades do produtor,
buscando sempre facilitar a vida de quem
vive do campo”, disse Tonielo.
O diretor da cooperativa, Pedro Esrael Bighetti, explicou que o objetivo
da Copercana é estar cada vez mais
próxima dos seus cooperados. “Queremos nos aproximar cada vez mais
dos nossos cooperados, levando toda
a assistência e os produtos que a Co-
percana oferece para beneficiá-los.
Em contra partida, esperamos que os
cooperados prestigiem a cooperativa,
comprando produtos e utilizando os
seus serviços”, disse Bighetti.
Os cooperados que prestigiaram as
inaugurações se mostraram bastante satisfeitos com a chegada das lojas nas cidades.
“Essa loja é uma reivindicação antiga dos
cooperados de Morro Agudo, que agora
foi atendida. Além de gerar emprego para
o nosso povo, ela vai atender todas as necessidades dos produtores rurais”, explicou o cooperado Carlos Roberto Rosa.
O presidente do Sindicato Rural de
Morro Agudo, Gaspar Carmanhan da
Silveira, explicou que o município é
o maior produtor de cana do Brasil e
a loja vai atender as necessidades dos
agricultores. “Temos muitos produtores
canavieiros aqui na cidade e a loja vai
facilitar o dia-a-dia dos agricultores, permitindo a compra de produtos com mais
comodidade”, alegou o sindicalista.
“Sem dúvida nenhuma, uma loja de
ferragens da Copercana contribui muito
para o desenvolvimento de toda a região,
devido à confiabilidade dos produtos que
a cooperativa vende, da garantia e pontualidade de entrega destes produtos. A
cooperativa também oferece o financiamento com crédito rural o que beneficia
muitos produtores da região. Gostaria de
agradecer toda a diretoria da Copercana
pelo empenho nesta loja aqui no município de Ituverava”, falou o gerente de
suprimentos da Usina Alta Mogiana, Rogério Soares Junqueira de Mattos.
“Sou cooperado da Copercana há mais
de 20 anos e sinto que a cooperativa deu
Revista Canavieiros - Novembro 2011
22. 22
Gaspar Carmanhan da Silveira,
Presidente do Sindicato Rural de Morro Agudo
Antonio Eduardo Tonielo e Pedro Esrael Bighetti durante
as bençãos do Padre Silvio César Aguilar em Morro Agudo
um presente para Ituverava, uma loja muito boa, que oferecerá venda de agroquímicos, assistência técnica e veterinária. Vai
ser muito interessante para o município.
Ituverava estava precisando é uma cooperativa voltada ao setor canavieiro já que o
perfil da cidade tem mudado nos últimos
anos, focando mais para o setor canavieiro. Como Ituveravense, quero agradecer
o presente que a cooperativa está dando
para nossa cidade”, disse o cooperado Antonio Sérgio Cury.
Rogério Soares Junqueira de Mattos, gerente de
suprimentos da Usina Alta Mogiana
Antonio Sérgio Cury, cooperado de Ituverava
“A Copercana já mantinha na região
de Ituverava um agrônomo que fazia regularmente os atendimentos aos cooperados,
mas com a inauguração da loja aumenta a
sinergia para que o nosso agrônomo tenha
acesso direto aos produtos que ele mesmo
indica quando vai às propriedades rurais.
A loja traz também para o cooperado, a
presença física do profissional, ou seja, o
cooperado pode ir até a loja, que o agrônomo vai atendê-lo e demonstrar a tecnologia que a Copercana pretende difundir
no campo. Nossos agrônomos e técnicos
agrícolas orientam os cooperados desde
o plantio da cana, indicando o que deve
usar e como deve aplicar os produtos.
Tudo isso com a segurança de sempre que
a Copercana oferece”, afirmou o gerente
comercial agrícola da Copercana, Frederico José Dalmaso.
“Hoje, os cooperados de Morro Agudo
e Ituverava encontram nas lojas da Copercana, tudo que utilizam em suas propriedades, tanto da parte agrícola, como veterinária, selaria, cutelaria e maquinários. O
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
Carlos Roberto Rosa, cooperado de Morro Agudo
Frederico José Dalmaso, gerente
comercial agrícola da Copercana
agricultor não precisa mais se locomover
para cidades vizinhas para comprar equipamentos ou receber assistência técnica.
A cooperativa leva até ele seus produtos e
equipamentos”, disse o gerente comercial
da Copercana, Ricardo Meloni. RC
23. 23
O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti fez
abertura e o encerramento da inauguração de Ituverava
Descerramento da fita inaugural de Morro Agudo
Equipe de colaboradores da filial de Morro Agudo
Paulo Bighetti, agrônomo da
filial de Ituverava
Ricardo Meloni, gerente
comercial da Copercana
Descerramento da fita inaugural de Ituverava
Os diretores da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior e Paulo César Canesin
estiveram presentes na inauguração em Ituverava
Cooperados e autoridades locais, de Morro Agudo e Ituverava, prestigiaram as inaugurações
Revista Canavieiros - Novembro 2011
24. 24
Destaque
Reunião Ridesa de Variedades 2011 –
Centro-Sul
O encontro reuniu representantes das universidades que participam do
Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar
Carla Rossini
N
o dia 26 de outubro, a Ridesa –
Rede Interuniversitária para o
Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro, realizou uma reunião no
Hotel JP em Ribeirão Preto, sobre as variedades de cana-de-açúcar 2011. O presidente da Copercana e Sicoob Cocred,
Antonio Eduardo Tonielo, participou da
abertura do evento, ao lado do diretor do
Centro de Ciências Agrárias da UFSCar
(Universidade Federal de São Carlos),
Norberto Lavorenti; do professor e coordenador do Programa de Melhoramento
Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA)
da UFSCar, Hermann Paulo Hoffmann;
do coordenador geral da Ridesa, professor Edelclaiton Daroz; do professor da
Universidade Federal de Viçosa, Márcio
Henrique Pereira Barbosa; do professor
da Universidade Federal de Alagoas,
Geraldo Veríssimo de Souza Barbasa;
do professor da Universidade Federal de
Goiás, Américo José dos Santos Reis e
do professor da Universidade Federal de
Mato Grosso, Antonio Marcos Iaia.
Durante a reunião, foram discutidos os seguintes assuntos:
1) O papel da Ridesa no desenvolvimento do setor sucroenergético;
2) Censo varietal e clones potenciais
para os Estados do Paraná, Goiás, Alagoas,
Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo;
3) Participação das variedades RB e
seu manejo em empresas e usinas.
Em seu discurso, Antonio Tonielo
falou sobre a importância das pesquisas realizadas pelas universidades para
o desenvolvimento do setor sucroenergético. “Essa rede é uma demonstração
de sucesso e do potencial brasileiro
quando o assunto é o desenvolvimento
de novas variedades de cana-de-açúcar, adequadas as mudanças climáticas e ambientais, resistentes a pragas e
doenças e com produtividade melhor”,
lembrou Tonielo.
A RIDESA
É uma rede de universidades federais
que atua no desenvolvimento tecnológico
da cana-de-açúcar, principalmente no desenvolvimento de novas variedades. Depois que o Planalsucar (Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar)
foi extinto, na década de 80, as universidades federais continuaram o trabalho desenvolvido por esse instituto em pesquisas e lançamentos de novas variedades de
cana. Hoje, a variedade mais plantada e a
mais cultivada no Brasil, é a RB 867515,
que foi desenvolvida pela Universidade
Federal de Viçosa. RC
Lideranças do setor prestigiaram o evento
Hermann Paulo Hoffmann da UFSCar e
Antonio Eduardo Tonielo, presidente da Copercana
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
25. 25
Diretores e colaboradores da Sicoob
Cocred participam de Seminário sobre
“Economia e Recursos Humanos”
O evento aconteceu em Campinas e reuniu aproximadamente 350 convidados
Carla Rossini com informações da assessoria de imprensa da Sicoob Cocecrer
A
Sicoob Central Cocecrer realizou nos dias 31 de outubro e 1º
de novembro, o VIII Seminário
Sicoob Central Cocecrer, que teve como
tema “Economia e Recursos Humanos”
e contou com a participação de aproximadamente 350 pessoas. O evento foi
realizado no Royal Palm Plaza Resort,
em Campinas. Diretores e colaboradores
da Sicoob Cocred estiveram presentes
no Seminário, entre eles, o presidente da
cooperativa de crédito, Antonio Eduardo
Tonielo e os diretores Manoel Ortolan,
Pedro Esrael Bighetti, Francisco César
Urenha, Luiz Carlos Tasso Júnior, José
Mário Paro e Márcio Fernando Meloni.
O primeiro dia de palestras foi aberto pelo treinador da seleção brasileira de
vôlei masculino, Bernardinho Rezende,
que tratou da motivação e formação de
equipes vencedoras. Na sequência, falaram ao público Wilson Carnevalli Filho
(IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), Sílvio Giusti (OCB
– Organização das Cooperativas Brasileiras), Caio Tibério Dornelles da Rocha
(MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Lúcio César de
Faria (BACEN – Banco Central do Brasil) e o apresentador e economista Ricardo Amorim, do canal GloboNews.
No segundo dia, a abertura ficou por
conta do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que ministrou
a palestra “Cenário econômico mundial:
reflexos na economia nacional, com destaque para o cooperativismo de crédito”.
Ainda na terça-feira palestraram Alberto
Borges Matias (INEPAD / FEA-USP),
Amílcar Barca Teixeira Júnior, David
Forli (INEPAD) e o professor, filósofo
e escritor Mário Sérgio Cortella, que encerrou o Seminário levando o público a
reflexão sobre o tema “Da oportunidade
ao êxito – mudar é complicado? Acomodar é perecer”.
Lideranças cooperativistas e o Dep. Federal, Duarte Nogueira (PSDB-SP)
Pedro Esrael Bighetti, Rita e Márcio
Meloni, Francisco e Maria José Urenha
Antonio Eduardo e Neli Tonielo e
Sandra Bighetti
José Mário e Maria do Carmo Paro, Sandra e Manoel Ortolan e Luiz Carlos e Patrícia Tasso
Sobre o Sicoob Central Cocecrer
O Sicoob Central Cocecrer é uma
sociedade cooperativa central de responsabilidade limitada, sem fins lucrativos, com o objetivo de prestar serviços
econômico-financeiros e assistenciais de
interesse das cooperativas de crédito pertencentes ao seu quadro social.
Integra e orienta as atividades de 18
cooperativas de crédito singulares, de
forma autônoma e independente, por
meio de instrumentos previstos pela legislação e normas do Banco Central,
além de viabilizar e promover ações des-
sas singulares que integram o Sistema de
Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), beneficiando os cooperados com
eficiência, segurança e credibilidade.
Por estar no segundo nível do Sistema
Cooperativo, o Sicoob Central Cocecrer
cumpre o papel de facilitadora em tarefas e funções das cooperativas singulares, conquistando mais vantagens em
conjunto, e também funciona como um
ponto central: fornece recursos de crédito, fiscaliza e concentra a liquidez do
Sistema Cooperativo de São Paulo. RC
Revista Canavieiros - Novembro 2011
26. 26
Informações Setoriais
Chuvas de outubro e Prognósticos
Climáticos de novembro a janeiro
No quadro a seguir, são apresentadas as (poucas)chuvas do mês de outubro
Engº Agrônomo Oswaldo Alonso
Técnico Agronômico da Canaoeste
O
A média das observações de chuvas
durante o mês de outubro (183mm), “ficou” uma vez e meia acima da média
das normalidades climáticas de todos os
locais informados (121mm). Em alguns
locais chegou a ser o dobro, como em
Dumont, CFM, Copercana-Uname, IAC
e LDCSEV-Santa Elisa, ou seja, no entorno de Sertãozinho e Ribeirão Preto.
Mapa 1, já no período de 13 a 16
de outubro mostra que houve quase
total reversão do quadro crítico de
Água Disponível no Solo que se apresentava ao final de setembro. Entretanto, ainda
persistia condição desfavorável de Umidade no Solo no extremo Noroeste do Estado
e no entorno de Barretos-Olímpia.
Observando-se os Mapas 2 e 3,
referentes aos finais dos meses de
outubro de 2010 e de 2011, nota-se
grandes inversões dos índices de Disponibilidades de Água no Solo em
toda área sucroenergética do Estado,
com exceção do Sul-Sudoeste de São
Paulo.
Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 13 a 16 de outubro de 2011.
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a Canaoeste resume o
prognóstico climático de consenso entre
INMET-Instituto Nacional de Meteorologia e INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para os meses de novembro 2011 a janeiro 2012, conforme
mostrado no Mapa 4.
Mapa 2:- Água Disponível no S
27. 27
• Para os meses novembro a janeiro,
as temperaturas médias deverão ser próximas das respectivas médias históricas
em toda Região Centro Sul;
• Com relação às chuvas, como média durante o período de novembro a
janeiro, “ficarão” em torno das normais climáticas, mas com probabilidades de ocorrerem entre acima até abaixo das respectivas médias em alguns
destes meses, exceto para o Estado do
Rio Grande do Sul, onde a tendência
será de “ficarem” pouco abaixo das
normais climáticas. Efeitos estes, já
como consequência “da volta” do fenômeno La Niña;
• Como referência de normais climáticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC,
são de 170mm em novembro e 270mm
em dezembro e 280mm em janeiro.
A SOMAR Meteorologia também
prevê que, para a região de abrangência
da Canaoeste as chuvas poderão “ficar”
próximas às respectivas médias climáticas e com as mesmas variações acima
assinaladas. Embora com muita antecedência, a possível condição climatológica para fevereiro e março será a de
ocorrer chuvas acima da média.
Solo ao final de outubro de 2010.
Face estas previsões climáticas para
estes próximos meses,
a Canaoeste recomenda aos produtores de
cana que efetuem os
necessários e aprimorados tratos culturais e
até (serem mais generosos na) utilização de
insumos - adubações
e atenções – e muitas
atenções mesmo - em
monitoramentos
das
pragas (leia-se, cigarrinhas), doenças e ervas
daninhas, visando às
crescentes demandas
por matéria prima nas
próximas safras.
Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico
de Consenso entre INMET e INPE para o trimestre
novembro/2011 a janeiro/2012. Cabendo lembrar que é
praticamente igual ao Prognóstico anterior.
Entretanto, canaviais
depauperados por pisoteios, falhas, pragas, doenças, ervas
daninhas exigem renovações, visando
melhor produtividade em atenção às safras futuras.
Mas, atenção! Qualidade das mudas
é fundamental para assegurar produtividade e longevidade dos canaviais. A relação custo/benefício é muito favorável
quando se empregam mudas sadias.
Estes prognósticos serão revistos a
cada edição da Revista Canavieiros e fatos ou prognósticos climáticos relevantes
serão noticiados em nosso site:
www.canaoeste.com.br
Persistindo dúvidas, consultem os
Técnicos mais próximos ou através do
Fale Conosco Canaoeste. RC
Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de outubro de 2011.
RC
Revista Canavieiros - Novembro 2011
28. 28
Artigo Técnico
Acompanhamento da safra 2011/2012
A
safra 2011/2012, iniciada em março de 2011, encontra-se na 1ª quinzena do
mês de novembro e, neste trabalho, são apresentados os dados obtidos até a 2ª
quinzena de outubro, em comparação com os obtidos na safra 2010/2011.
Na Tabela 1, encontra-se o ATR médio acumulado (kg/tonelada) do início da safra
até a 2ª quinzena de outubro, em comparação com o obtido na safra 2010/2011, sendo que o ATR da safra 2011/2012 está 5,34 Kg abaixo do obtido na safra 2010/2011
no mesmo período.
Tabela 1 – ATR (kg/t) médio da cana entregue pelos
fornecedores de cana da Canaoeste das safras 2010/2011 e 2011/2012
As tabelas 2 e 3 contém detalhes da qualidade tecnológica da matéria-prima nas
safras 2010/2011 e 2011/2012.
Tabela 2 – Qualidade da matéria-prima entregue pelos fornecedores de cana da
Canaoeste, até a 2ª quinzena de outubro, da safra 2010/2011.
Thiago de Andrade Silva
Planejamento, controle e topografia Canaoeste
A pureza do caldo da safra 2011/2012
ficou muito abaixo da obtida na safra
2010/2011, do início da safra até a 2ª
quinzena de abril, com maior acentuação na 2ª quinzena de março, ficando
próximo do mês de maio em diante, se
igualando, praticamente, a partir da 2ª
quinzena de julho.
Tabela 3 – Qualidade da matéria-prima entregue pelos fornecedores de cana da
Canaoeste, até a 2ª quinzena de outubro, da safra 2011/2012.
O Gráfico 4 contém o comportamento da FIBRA da cana na safra 2011/2012
em comparação com a 2010/2011.
De modo geral, a FIBRA da cana na
safra 2011/2012 ficou abaixo da obtida
na 2010/2011, com exceção da 1ª quinzena de abril, ficando bem abaixo na 2ª
quinzena de março e de forma menos
acentuada na 2ª quinzena de maio.
Gráfico 1 – BRIX do caldo obtido nas safras 2
O Gráfico 1 contém o comportamento do BRIX do caldo da safra 2011/2012
em comparação com a 2010/2011.
O BRIX do caldo da safra 2011/2012
ficou abaixo em todas as quinzenas, em
relação à safra 2010/2011, sendo de forma mais acentuada na 2ª quinzena de
março, exceto no mês de outubro que
ficou acima.
O Gráfico 2 contém o comportamento da POL do caldo na safra 2011/2012
em comparação com a safra 2010/2011.
Pode-se observar que a POL do caldo
apresentou o mesmo comportamento do
BRIX do caldo.
O Gráfico 3 contém o comportamento
da pureza do caldo na safra 2011/2012
em comparação com a safra 2010/2011.
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
29. 29
O Gráfico 5 contém o comportamento da POL da cana na safra 2011/2012
em comparação com a 2010/2011.
Gráfico 2 – POL do caldo obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011
A POL da cana obtida na safra
2011/2012 está muito abaixo daquela
obtida na 2010/2011 em todas as quinzenas, sendo a diferença mais acentuada na 2ª quinzena de março, exceto
nas duas quinzenas de outubro, tendo
ficado bem acima na 1ª quinzena.
O Gráfico 6 contém o comportamento do ATR na safra 2011/2012 em
comparação com a 2010/2011.
Gráfico 3 – Pureza do caldo obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011
O ATR apresentou um comportamento semelhante ao da POL da
Cana.
O Gráfico 7 contém o comportamento do volume de precipitação pluviométrica registrado na safra 2011/2012
em comparação com a 2010/2011.
A precipitação pluviométrica média
ficou acima dos valores observados
em 2010, nos meses de fevereiro, março, abril, junho, agosto e outubro de
2011, sendo que nos meses de março e
outubro a precipitação pluviométrica
ficou muito acima, quando comparada
com a de 2010; Nos meses de janeiro,
maio, julho e setembro a precipitação
pluviométrica desta safra ficou abaixo
daquela observada em 2010, de forma
mais acentuada no mês de setembro.
Gráfico 4 – Comparativo das Médias de FIBRA da cana
O Gráfico 8 contém o comportamento da precipitação pluviométrica acumulada por Trimestre na safra
2011/2012 em comparação com a
2010/2011.
2011/2012 e 2010/2011
Em 2011, observa-se um volume
de chuva muito
acima no 1º e 4º
Trimestres e um
pouco maior no
2º Trimestre, se
comparado
aos
volumes médios
de 2010. O 3º Trimestre, praticamente se igualou
ao volume médio
observado
em
2010.
Gráfico 5 – POL da cana obtida nas safras 2011/2012 e 2010/2011
Revista Canavieiros - Novembro 2011
30. 30
Houve uma pequena recuperação do
teor médio de ATR na 1ª quinzena de
outubro em relação ao mês de setembro, porém muito acima se comparado com a mesma da safra 2010/2011,
invertendo a situação, pois o teor de
ATR estava abaixo em todas as quinzenas anteriores da safra 2011/2012
em relação a 2010/211; mesmo assim,
ainda existe uma diferença considerável entre o teor médio de ATR da safra
2011/2012 e o da safra 2010/2011 da
ordem de 5,34 kg de ATR. RC
Gráfico 7 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva)
registrada em 2010 e 2011
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
Gráfico 6 – ATR obtido nas safras 2011/2012 e 2010/2011
Gráfico 8 – Precipitação pluviométrica (mm de chuva)
por Trimestre, em 2010 e 2011.
32. 32
Assuntos Legais
Desdobramentos do Novo Código
Florestal no Congresso
O
governo reconhece avanços no
projeto de novo Código Florestal a partir das mudanças já
aprovadas no Senado, mas ainda espera
que sejam feitos ajustes antes da votação
final do texto, conforme afirmou Bráulio
Ferreira Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio
Ambiente. Ele participou nesta sexta-feira (11) de audiência pública na Comissão
de Meio Ambiente (CMA).
Na opinião do secretário, pelo menos
seis aspectos precisariam ser melhorados: incentivos econômicos para manutenção de florestas; parâmetros para a
recuperação de mata ciliar; regramento
para suspensão de multas por desmatamento ilegal; critérios para compensação
florestal; estímulos para recuperação de
área degradada; e normas para evitar incêndios florestais.
Quanto aos incentivos econômicos,
Bráulio Dias pondera que o projeto do
novo Código Florestal (PLC 30/2011)
não pode avançar na identificação de
fontes para a concessão dos benefícios, por ser essa uma prerrogativa do
Executivo.
No entanto, ele considera possível
incluir no texto critérios para nortear a
implementação de incentivos para os
que cumprem a lei florestal. “Seria injusto estabelecer mecanismos apenas para
estimular a recuperação. Temos que estimular também todos aqueles que mantêm as florestas”, disse.
Essa também é a opinião de José Carlos Carvalho, ex-ministro do Meio Ambiente e superintendente-geral da Fundação Amazônia Sustentável. Ele entende
que o pagamento por serviços ambientais
deve ser direcionado aos agricultores que
protegerem as Áreas de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal. Para
o ex-ministro, os produtores interessados
em recompor áreas desmatadas poderão
se beneficiar de outros instrumentos,
como condições favoráveis de crédito,
por exemplo.
Recuperação de APP
Entre as expectativas do governo está
um dos aspectos polêmicos do novo código: os parâmetros mínimos para recomposição de APPs ao longo dos rios.
O substitutivo em exame no Senado
já prevê obrigação de o proprietário que
desmatou recompor pelo menos 15 metros de mata ciliar em rios com até dez
metros de largura. No entanto, de acordo
com Bráulio Dias, o governo quer incluir
regras também para rios mais largos.
Nesse sentido, o presidente da CMA,
senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF),
apresentou emenda propondo faixas de
mata a serem recuperadas, em dimensões
que variam conforme a largura dos rios.
O parlamentar busca acordo entre os senadores para incluir a emenda no relatório sobre o projeto que o senador Jorge
Viana (PT-AC) apresentará na CMA,
onde o texto tramita neste momento.
O projeto já recebeu substitutivo
do senador Luiz Henrique da Silveira
(PMDB-SC), aprovado nas Comissões
de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ), de Agricultura (CRA), e de Ciência e Tecnologia (CCT).
Regularização de atividades em APPs
O governo também defende regras
mais claras quanto aos aspectos práticos
dos Programas de Regularização Ambiental (PRAs). Esses programas devem
balizar as ações necessárias a tornar regulares as chamadas áreas consolidadas
em APPs, ou seja, aquelas em que foram desenvolvidas atividades agrícolas
de maneira irregular ao longo dos anos.
Conforme Bráulio Dias, a manutenção
de áreas consolidadas não pode comprometer as funções ecológicas das APPs.
“Se perdermos o solo, a água, a biodiversidade, os recursos genéticos, e os polinizadores, a própria atividade agrícola
se torna insustentável”, alertou.
Já a preocupação de André Lima, do
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, e de Roberto Smeraldi, diretor da
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
organização Amigos da Terra, é com o
risco de a suspensão das multas com a
criação dos PRA se traduzir em anistia.
Para eles, o benefício deve estar atrelado ao compromisso de recomposição da
vegetação. André Lima lembra que legislação em vigor desde 1998 estabelece
como crime a ocupação de APP, sendo
incorreto regularizar de forma geral essas ocupações. “A consolidação de uso
de áreas abertas precisa ser restrita, principalmente em bacias hidrográficas que
já estejam comprometidas”, opinou.
Compensação
Quanto à possibilidade de compensação de área desmatada em propriedade
fora do estado onde ocorreu o desmatamento, Bráulio Dias considera necessário o aprimoramento dos critérios para
permitir a compra de nova área ou de
cota de reserva florestal. Originalmente,
a previsão era que isso fosse feito dentro
da microbacia, mas constatou-se que seria muito restritivo. Mas também não se
pode ampliar em demasia. A definição de
critérios é essencial para que isso seja implementado de forma correta. O secretário
também defendeu a inclusão de estímulos
à ampliação do uso de recursos florestais,
à agregação de valor e à estruturação de
mercados de produtos ou subprodutos
florestais. “A Floresta Amazônica, por
exemplo, não será sustentável se continuar sendo exportadora de matéria prima.
Temos que estimular a agregação de valor
e gerar emprego e renda, valorizando a
floresta e seu aproveitamento”, afirmou.
No debate, Jorge Viana voltou a destacar a importância de se considerar as
florestas como ativos econômicos e não
como obstáculos ao desenvolvimento.
Incêndios florestais
Frente à gravidade dos incêndios florestais ocorridos no país nos últimos anos,
Bráulio Dias disse que o governo quer complementar a parte do novo código que trata
dessa questão. Conforme ressaltou, será necessário detalhar melhor os mecanismos claros para ação de controle de incêndios. RC
Fonte: Agência Senado
33. 33
Implicações do Código Florestal Sobre
os Pequenos Produtores Rurais
A
Por Ignez Vidigal Lopes e Daniela de Paula Rocha, Pesquisadoras do IBRE/FGV
s propriedades ou posses até 4
(quatro) módulos fiscais abrangem um grupo muito diferenciado de produtores que incluem tanto o pequeno estabelecimento produtivo típico
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
quanto um contingente numeroso de produtores de subsistência, a maioria sobrevivendo em situação de pobreza absoluta. Estudos do IBRE da FGV, baseado
nos micro-dados do último Censo Agropecuário do IBGE de 2006, revelam:
• Dos 5,1 milhões de estabelecimentos rurais censitados, 4,5 milhões (88%
do total) caem na categoria de pequenos
(até 4 módulos) e ocupam 28% da área
total ocupada pela agricultura no país
(Tabela 1).
• Médios produtores (entre 4 e 15 módulos) somam 238 mil produtores (4,6%
do total) e grandes (acima de 15 módulos)
representam menos de 100.000, isto é, 1,
78% do total de estabelecimentos rurais.
Médios e grandes ocupam 72% da área.
• Do total de 4,5 milhões, cerca de 3,2
milhões atende aos requisitos da agricultura familiar. Destes, o subgrupo dos
pequenos estabelecimentos produtivos
representa apenas 534 mil propriedades
ou posses. É o mais desenvolvido e integrado ao mercado (Tabela 2).
• Ainda nesses 3,2 milhões, há 2,8 milhões de estabelecimentos, onde se pratica uma agricultura de semi-subsistência,
muitos dos quais sobrevivem em níveis
extremos de pobreza.
• O estudo da Fundação Getulio Vargas também identificou um subgrupo de
aproximadamente 1,3 milhão de pequenos agricultores que possuem menos de
4 módulos rurais, mas não são incluídos na agricultura familiar para efeito
do Pronaf, por não preencherem todas as
condições previstas na Lei 11.326/2006.
• Com relação à renda da produção
agropecuária os dados do Censo mostram
Tabela 1 – Brasil. Número de estabelecimentos e área total (%),
segundo grupos de módulos fiscais
Participações (%)
Número de
Módulos fiscais
estabelecimentos (un)
Número de
Área total
estabelecimentos
0 a 1
3.778.723
73,0
11,8
1 a 2
538.932
10,4
8,3
2 a 4
272.793
5,3
8,2
4 a 15
238.425
4,6
20,1
15 a 30
52.569
1,0
12,6
30 a 60
24.259
0,5
11,9
Mais de 60
14.916
0,3
27,3
Não informantes
255.019
4,9
0,0
Total
5.175.636
100,0
100,0
Fonte: Estudo da FGB – IBGE – Censo Agropecuário 2006
Tabela 2 – Brasil. Número de estabelecimentos, área e valor bruto de produção (%),
segundo grupos de pronaf
Participações (%)
Enquadráveis e não
Número de
E
nquadráveis no Pronaf estabelecimentos (un)
Número de
Área total Valor bruto
estabelecimentos
produção
Pronaf A
382.146
7,4
2,3
1,3
Pronaf B
2.320.037
44,8
10,2
5,4
Pronaf AF
532.971
10,3
4,9
13,2
Total enquadráveis
3.235.154
62,5
17,4
19,8
T
otal não enquadráveis
1.685.463
32,6
82,6
79,5
P
equenos (até 4 módulos)
1.355.294
26,2
10,9
24,7
M
édios (acima de 4 a 15 mód.)
238.425
4,6
20,1
16,6
G
randes (acima de 15 mód.)
91.744
1,8
51,7
38,3
Não informantes
255.019
4,9
0,0
0,7
Total
5.175.636
100,0
100,0
100,0
Fonte: Estudo da FGB – IBGE – Censo Agropecuário 2006
Tabela 4 – Brasil: Contribuição dos Pequenos Estabelecimentos (até 4 módulos fiscais) para a cesta básica
segundo os Sebgrupos (%do VBP)
Produtos
Subgrupo
Subgrupo
Subgrupo Total
Médios e
VBP
pobre do produtivo do não enquadrável (até 4 mód.) grandes (mais Total
PRONAF
PRONAF
(até 4 mód.)
de 4 mód)
Horticultura
7
26
51
85
15
100
Fruticultura
2
11
52
65
35
100
Cana-de-açúcar
2
2
7
12
88
100
Mandioca
27
26
36
89
11
100
Batata
3
16
17
36
64
100
Café
3
14
41
58
42
100
Laranja
1
8
30
39
61
100
Arroz em casca
10
13
13
36
64
100
Feijão total
22
27
24
73
27
100
Milho em grãos
12
18
20
50
50
100
Soja em grãos
1
7
9
16
84
100
Trigo
0
12
10
23
77
100
Bovinos e bubalinos
4
8
14
27
73
100
Leite
17
26
26
69
31
100
Suínos
14
21
37
72
28
100
Aves
11
13
42
66
34
100
Ovos
5
4
53
62
38
100
*inclui não informantes
Revista Canavieiros - Novembro 2011
34. 34
uma forte disparidade entre os subgrupos
componentes da agricultura familiar: os
mais pobres (2,3 milhões de estabelecimentos) geram uma renda familiar
média anual de R$ 4.346,00 e metade
deles sobrevivem com renda menor que
R$ 1.267,00/ano. Esse grupo representa
uma população de quase dez milhões de
agricultores familiares que sobrevivem
em situação de pobreza extrema.
• O subgrupo mais produtivo gera
um valor da produção anual médio de
R$ 41.163,00, sendo que a metade deles
atinge valor menor que R$ 25.680,00/
ano. Trata-se da renda bruta familiar sem
a dedução das despesas de plantio, o que
sugere que também sobrevivam em condições de pobreza.
• A sobrevivência do grupo mais pobre (2,8 milhões de estabelecimentos)
tem forte dependência de outras fontes
de renda: 45% da renda provêm de aposentadorias e pensões; 15% de trabalho
fora do estabelecimento e apenas 25% da
renda são provenientes da produção no
estabelecimento;
• Outro resultado da pesquisa da FGV
foi mostrar a contribuição dos grupos de
até 4 módulos fiscais (entre eles a agricultura familiar) para a produção da cesta básica (Tabela 4)
• Um subgrupo não delimitado no estudo da FGV e que merece também atenção é o de propriedades ou posses muito
pequenas, com área maior que 20 ha e
menor (ou igual) a 50 hectares, localizadas em municípios onde o módulo fiscal
Assuntos Legais
mede entre 5 e 12 hectares. Embora pequenas (área menor que 50 ha) elas excedem o critério de 4 módulos ficais.
Conclusão:
Os dados da pesquisa do IBRE-FGV
com os dados do Censo não deixam
qualquer dúvida de que, quando se fala
de pequena propriedade ou posse rural,
na realidade se está falando de um conjunto muito numeroso e heterogêneo
que, além da agricultura familiar, envolve numero expressivo de pequenos produtores que nela não se enquadram mas
que têm participação até mais expressiva do que ela na cesta básica . Todos
esses subgrupos devem ser considerados como frágeis e de interesse social, e
entre eles sobressai um grupo numeroso
de pobreza absoluta.
Pontos para reflexão sobre a realidade encontrada nos estudos da FGV:
• Apesar de não ser o alvo principal do
Código Florestal – o pequeno produtor
é tão numeroso que corre o risco de se
tornar o mais atingido: representa 88%
contra 4,6% do médio e 1,78% do grande
produtor (em relação ao total de 5,1 milhões de estabelecimentos).
• O pior problema de uma negociação é
desconhecer os números e não saber o que
se está negociando. Corre-se o risco de “atirar no que se vê e matar o que não se vê”
• A situação de pobreza extrema revelada no estudo abrange uma população de cerca de 10 milhões de pessoas
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
(média de 3 pessoas por família rural),
totalmente incapaz de suportar qualquer
ônus adicional, muito menos a subtração da área da qual depende seu sustento, sem a contrapartida de uma compensação financeira.
• Outra revelação do Censo é que existe um universo bem maior de pequenas
propriedades (até 4 módulos), além do
grupo enquadrado na agricultura familiar, e que esse grupo ampliado não pode
ser excluído do tratamento diferenciado
que sua situação de renda impõe ao Código Florestal.
• Esse pequeno produtor que não se
enquadra no Pronaf contribui com uma
parcela bem mais expressiva para a cesta básica e necessita de tratamento diferenciado para ser capaz de cumprir com
as exigências do Código sem o risco de
diminuir sua participação em relação ao
médio e grande produtores.
• No caso de tratamento diferenciado,
a pergunta é onde realizar o corte de forma adequada à realidade, sem deixar que
questões políticas se sobreponham às necessidades, aos fatos e números?
• Há riscos de que a regulamentação
excessiva e burocrática – com a qual o
pequeno produtor está pouco familiarizado, aliada à baixa capacidade operacional
dos órgãos ambientais – torne inviável a
atividade para o pequeno produtor, aumentando ainda mais a concentração dos
meios de produção no setor. RC
Fonte: Fund. Getúlio Vargas
36. 36
36
“General Álvaro
Tavares Carmo”
Apresentação da publicação
“Cálculos” de autoria de Antonio
Carlos Fernandes:
Cultivando
a Língua Portuguesa
Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer
algumas dúvidas a respeito do português.
“ A vida é a infância da nossa imortalidade.”
Goethe
1) Pedro está “tranquilo” com o seu novo emprego.
... e a Língua Portuguesa também!
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema deixará de
existir na regra geral.
Portanto, correto a expressão tranquilo.
2) Eles “ lêem” muitos livros ligados à literatura.
Agora, precisam ler sobre o Novo Acordo Ortográfico.
O correto é: leem - sem acento
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, desaparecerá em palavras com duplo “E”
o acento circunflexo.
Antes: lêem
Novo Acordo: leem
“O objetivo deste manual de consulta é o de
reunir, senão todas, quase todas as fórmulas e
equações mais empregadas pelo setor sucroenergético.
As explicações e exemplos visam facilitar as
aplicações das fórmulas e equações, devendo,
pois, serem utilizados para entendimentos dos
assuntos em pauta no setor sucroenergético, sem
a intenção de avaliar ou explicar o desempenho
de uma ou outra empresa do ramo.”
(Trecho apresentado pelo autor)
3) Ela disse;
- “Pára” de falar alto, Pedro!
...e Pedro não parou com a grafia escrita com acento.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, não se usará mais acento para diferenciar
para (verbo) de para (preposição).
O correto na frase: para
PARA VOCÊ PENSAR:
“Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra
razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além
de que te amo, se o que quero
dizer-te é que te amo?”
Fernando Pessoa
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido.”
Fernando Pessoa
Citação:
FERNANDES, Antônio Carlos. Cálculos na
agroindústria da cana-de-açúcar. 3ª Ed. Piracicaba: STAB, 2010.
Os interessados em conhecer as sugestões de
leitura da Revista Canavieiros podem procurar a
Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,
nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone :
(16)3946-3300 - Ramal 2016
Dicas e sugestões, entre em contato: renatacs@convex.com.br
* Advogada, Prof. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua
Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários
livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.
Revista Canavieiros - Novembro de 2011
37. 37
Eventos em Novembro e Dezembro de 2011
10ª Seminário sobre Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira
Data: de 30 de Novembro a 01 de Dezembro
Inscrições: Até o dia 28 de Novembro
Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto/SP
Endereço: Rua Bernardino de Campos
Bairro: Centro
CEP: 14015-000
Mais informações: 16 3514 0631 // 3211 4770
E-mail: eventos@ideaonline.com.br
Valor: EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO E PESSOAS
FÍSICAS, valor para inscrições até 18/11/2011 R$ 680,00 e até
28/11/2011 R$ 750,00
Valor: FILIADOS: CEISE, IAC, ORPLANA E ÚNICA, valor
para inscrições até 18/11/2011 R$ 600,00 e até 28/11/2011 R$ 680,00.
Cana Show 2011
Empresa Promotora: CTC – Centro de Tecnologia Canavieira
Tipo de Evento: Lançamento
Data: 07/12/2011
Horário de início: 08h30
Estado: SP
Cidade: Piracicaba
Localização do Evento: CTC - Piracicaba
Site: www.ctc.com.br
Telefone: (19) 3422-9383 // 9700-2513
E-mail: confirmação@manifestacerimonial.com.br
Seminário Fitotécnico e Sistema de
Produção de Cana e Colheita Mecanizada
Data: 13 de dezembro
Local: Auditório Canaoeste
Endereço: Rua Dr. Pio Dufles, 532
Cidade: Sertãozinho/SP
Bairro: Jardim Soljumar
Realização: Stab, Copercana, Canaoeste, Coplacana e
Afocapi
Apoio: Udop
Mais informações e inscrições: (19) 3433- 3311 ou pelo
site www.stab.org.br.
18ª Jornada de Atualização em
Agricultura de Precisão
Empresa Promotora: Departamento de Engenharia Rural,
ESALQ/USP
Tipo de Evento: Seminário / Jornada
Início do Evento: 12/12/2011
Fim do Evento: 16/12/2011
Estado: SP
Cidade: Piracicaba
Localização do Evento: ESALQ/USP- Av. Centenário,
1080
Informações com: FEALQ Site: www.agriculturadeprecisao.org.br
Telefone: (19) 3417-6604
E-mail: cdt@fealq.org.br
Revista Canavieiros - Novembro 2011
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