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Projeto de Educação Patrimonial, Meio Ambiente e
              Diversidade Cultural
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
  Entende-se por Patrimônios Culturais os bens de valor histórico, cultural,
       arquitetônico, ambiental e também afetivo, para a população.
 Assim, é importante encontrar caminhos para que as manifestações desse
patrimônio venham a ser utilizadas para o enriquecimento da vida cultural da
 população, como ponto de partida para as criações do presente, bem como
 para atividades e serviços de interesse econômico, com a possibilidade de
serem obtidos recursos mais amplos para o desenvolvimento de programas
   atualizados nos setores de turismo, educação, recreação e reabilitação
 urbana, que podem gerar uma revitalização econômica, social e cultural no
                                  Município.
    Mauá possui atualmente dezessete bens classificados como Patrimônio
   Cultural e que encontram-se me diferentes estágios no processo legal de
     tombamento, isto é, de registro no Conselho de Defesa do Patrimônio
      Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Município de Mauá –
      CONDEPHAAT-MA, para preservação. Tombamento é um instrumento,
utilizado para proteger bens móveis e imóveis do desgaste causado pela ação
 do tempo, ou de ações inadequadas que possam de algum modo causar-lhe
                                       danos.
Localização dos bens culturais na cidade
                                                          MUSEU BARÃO DE MAUÁ
                         PRAÇA DA FIGUEIRA

                                                                                          SAMBA-LENCO




  CHAMINÉ DO CURTUME




                                                                                     CRUZEIRO DE PEDRA
   IGREJA MATRIZ




CAPELA DA SANTA CASA -
         JOC                                                                                       GRUTA SANTA LUZIA



                                             PRAÇA 22 DE NOVEMBRO



                                                                        PARQUE DO GUAPITUBA



   Tombados
   Não tombados
Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá
Casa da Cultura e
               Museu Barão de Mauá


   Remanescente do período inicial da ocupação territorial paulista, o
 Casarão, atual Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá, foi construído
    provavelmente no decorrer do século XVIII. Arquitetonicamente, é
    considerado importante exemplar de Casa Bandeirista ou Colonial
 Paulista, tanto pelo seu esquema de planta adotado, de origem ibérica,
  quanto pela técnica de construção empregada, denominada taipa de
  pilão, isto é, a terra argilosa socada entre pranchões de madeira, que
resultou em paredes de até 60 centímetros de espessura. Com o tempo,
   foi sede da grande fazenda denominada Bocaina, cujo proprietário,
        Tenente Francisco Barboza Ortiz foi pai do Capitão João.
Casa de Cultura e Museu Barão de Mauá
Praça da Paineira
Praça da Paineira




    Local onde se estabeleceu a primeira escola pública municipal,
inaugurada a 13 de agosto de 1935, denominada grupo Escolar Barão de
 Mauá. No pátio anexo ao grupo, foi plantada a famosa paineira, até hoje
                      marco histórico na cidade.
Igreja Matriz de Mauá, Imaculada Conceição
Igreja Matriz de Mauá,
 Imaculada Conceição
Originária da capela homônima,
 construída em 1937, tornou-se
 Igreja Matriz do município em
1954, quando foi entregue a seu
     primeiro vigário, padre
 Alexandre Venâncio Arminas.
Parque Guapituba
Parque Guapituba




O Parque Ecológico do Guapituba situa-se junto à estação de trem
homônima. Sua frente de 550 metros estende-se ao longo do leito
 da estrada de ferro, que liga de São Paulo a Paranapiacaba. Sua
  área total é de 536.760 metros quadrados, composta de jardins,
  avenidas, estradas e caminhos, pomares, pedreiras, represas e
  moradias. Seu reflorestamento foi executado na década de 30,
 sendo o terreno limpo, arado e adubado. As árvores são, em sua
  maioria, pinheiros, eucaliptos e araucárias, que medem até 20
                          metros de altura.
O antigo dono da área era o alemão
 Alfredo Klinkert que possuía outros
bens, como casas, prédios, fazendas,
              moinhos.
Gruta de Santa Luzia
Gruta de Santa Luzia



Caverna natural onde nasce o rio Tamanduateí, localizada numa das
 principais áreas de mananciais do estado, hoje transformada em
     importante parque municipal. Antes disso, provavelmente
pertencera à Fazenda dos Beneditinos e, mais tarde, tornou-se parte
    de uma grande pedreira, onde os trabalhadores invocavam a
   proteção de Santa Luzia, protetora dos olhos, para orientá-los
                   durante suas tarefas diárias.
Antiga oficina de trabalho dos canteiros (escarpelinos) .
Antiga oficina de trabalho dos canteiros (escarpelinos) .
Chaminé do Curtume




Curtume Mauá, início do século (localizado na área do atual Caic).
Chaminé do Curtume




  Após iniciar as atividades industriais
em 1938, o Curtume Mauá intensificou o
 processo de produção a tal ponto que
   foi necessária a construção de uma
    chaminé, para dar vazão à fumaça
   produzida pela caldeira, onde eram
 tratados os couros. Até hoje resiste ao
     tempo e ao progresso da cidade.
Pintura referente à Santíssima Trindade.
Pinturas de Emeric Marcier


   Localizadas no interior da Capela da Santa Casa, as pinturas e
 afrescos do romeno Emeric Marcier, realizadas entre 1945 e 1947,
  denotam importante patrimônio histórico na região, cujos temas
  versam sobre a sua visão crítica de algumas passagens bíblicas.
   Entre estas, destacam-se: A Santíssima Trindade, Adoração ao
   Bezerro de Ouro, Deposição, Jesus Entregue aos Soldados, A
 Crucificação, O Suicídio de Judas, A Torre de Babel, A Flagelação,
Abertura do Mar Vermelho, A Expulsão de Adão e Eva do Paraíso e O
                          Sopro da Vida.
Emeric Marcier observa sua obra em Mauá em 1975. Acervo de Geraldo
        Guimarâes e deparando-se com seus valiosos painéis serpenteados de
        barro, atingidos pela chuva, prejudicados pela infiltração, sentenciou: “ Aqui
        falta Amor”
   Em 1995 iniciou-se o primeiro trabalho de preservação dos murais da
   capela. Essa intervenção, todavia, acabou alterando algumas de suas
características originais. De qualquer maneira, devemos acrescentar que o
  conjunto artístico da capela, encontra-se em processo de tombamento,
                     desde 2002 pelo CONDEPHAAT-MA
Emeric Marcier


Pintor da mais importante obra mural religiosa no Brasil, os afrescos sacros
    na Capela da Santa Casa, Emeric Marcier nasceu em1916 em Cluj,
 Romênia . Na década de 30, formou-se na Real Academia di Brera, em
Milão, aperfeiçoando-se, mais tarde, na Escola Superior de Belas Artes de
   Paris. Durante a Segunda Guerra Mundial, refugiou-se no Brasil, onde
 naturalizou-se. De origem judia, Marcier se converteu ao cristianismo ao
percorrer, em 1942, o roteiro das cidades históricas mineiras. Desde então,
    sua obra está fundamentada em temas religiosos com estilo próprio,
            porém, com forte influência da escola expressionista.
Figura de Deus ladeada por cenas do Juízo Final.
Jesus, no teto da Capela.
Pintura com 5 metros de
   comprimento
Descida da Cruz.
Samba-Lenço

Samba-Lenço: Dança de origem africana em louvor a São Benedito, única
 do gênero em importante expressão de resistência cultural, é praticada
  por família que se fixou no Jardim Zaíra na década de 1950, vinda do
interior de SP. Dona Isaura de Assis Rocha e seu marido João da Rocha,
 ambos já falecidos, eram as principais expressões do grupo. Tem esse
 nome porque lenços são um componente fundamental na dança. Vários
instrumentos utilizados são feitos manualmente. Até hoje seus membros
   têm feito apresentações na cidade e no Estado, e mesmo na TV. Foi
      tombado pelo CONDEPHAAT-MA em 19 de dezembro de 2003,
Cruzeiro de Pedra
Cruzeiro de Pedra Sagrado Coração
de Jesus – Rua Almirante Taylos, 11,
        Vila Independência
  Inaugurado em 3 de maio de 1959
 com a presença de personalidades
políticas e religiosas, diferentemente
 de outros bens culturais existentes
      na cidade, tem sua história
registrada. Construída por iniciativa
 de Geraldo Rosa da Silva e outros
moradores do bairro incluindo vários
  canteiros, o Cruzeiro representa a
religiosidade popular e a tradição da
cantaria na cidade. Foi tombado pelo
      CONDEPHAAT-MA em 5 de
          dezembro de 2003.
Praça 22 de Novembro
 Bem histórico social de interesse público, localizado entre a Av. Barão de
    Mauá e a área do Terminal Metropolitano Municipal. A praça sofreu
intervenção da administração municipal por conta do Projeto Centro Vivo,
 com isso o munícipe conquistou mais um importante espaço público de
convívio social e familiar. De outro, o poder público recuperou outra época
                  perdida na memória de muitos cidadãos.
  Historicamente, a Praça, no início do século 20 era um grande lago, em
 virtude do qual foi denominado Tanque dos Morelli, também em alusão a
 Bernardo Morelli, industrial do ramo Ceramista. Mais tarde, ainda antes da
emancipação denominava-se Praça Senador Flaquer. Na história política de
  Mauá, o dia 22 de novembro é muito significativo. Nessa data, em 1953,
   ocorria o plebiscito por meio do qual o distrito de Mauá, integrante do
município de Santo André, tornaria-se autônomo, isto é, soberano político e
                               administrativo.
Outros Patrimônios
Banda Lyra
Banda Lyra; a Corporação Musical Lyra de Mauá, a primeira a ser fundada na
cidade, foi oficializada em 15 de junho de 1934, porém há registros de ensaios
                      e apresentações da banda já em 1928.
 A Lyra era formada inicialmente por imigrantes de vários países da Europa,
 membros das famílias mais antigas da cidade. A Banda Lyra é uma entidade
 sem fins lucrativos e desenvolve na cidade um trabalho cultural e social em
         sua comunidade e região, na formação de jovens músicos.
    Durante estes 73 anos de existência, a Corporação já se apresentou em
diversos estados e cidades,participando de eventos de projeção nacional, tais
com Expo Flora em Holambra – SP, Festival de Inverno de Campos do Jordão
 – SP, Desfiles Cívicos. Foi destaque ao participar do 1º Festival Internacional
            de Bandas e Fanfarras na cidade de Melipilla, no Chile.
No ano de 1997 gravou o seu primeiro Compact Disc (CD), com o
    patrocínio do Pólo Petroquímico de Mauá; SP. Em 2006 gravou seu
primeiro DVD intitulado Gloria in Excelsis Deo! Do Gênesis ao Apocalipse.
   Atualmente desenvolve projetos, com aulas gratuitas para jovens da
 cidade de Mauá e região do Grande ABC, as áreas atendidas são: Banda
Marcial Sênior, Banda Marcial Juvenil, Banda de Percussão. Além de aulas
 gratuitas de música mantém curso de ballet, jazz, ginástica e expressão
    corporal para componentes da linha de frente (Corpo Coreográfico)
Porcelana Real, década de 40.
Porcelana Real



 Estabelecida em Mauá desde 1943, a antiga Porcelana Real Ltda.,
  hoje denominada Schmidt, destacou-se ao longo dos anos pela
 qualidade e beleza de seus artigos. Inclusive durante as décadas
de 50 e 60, chegou a exportar parte de sua produção para a Europa
 e Estados Unidos. Com o tempo, tornou-se a maior produtora de
  porcelana fina no país, devido à habilidade e criatividade de seu
                     quadro de funcionários.
Acima, o futuro Parque das Américas.
À direita, atual Av. Capitão João, antiga estrada de Mauá a Ribeirão Pires.
Parque das Américas (abaixo) e Vila Vitória (acima).
Forno de cozimento para louças.
Catira Az de Ouro
A introdução da catira em Mauá, assim como em outras cidades brasileiras,
  é consequência do crescente fluxo migratório interno do país, ocorrido
 principalmente ao longo das décadas de sessenta e setenta. De fato, essa
    moda de viola surgiu entre nós a partir de 1974 quando Jaci Cesário,
passou a residir na cidade, inicialmente no bairro do São João e depois no
  Jardim Mauá, difundindo essa arte, herança cultural deixada de pai para
                                    filho.
O dicionário Aurélio define catira ou cateretê como: “dança rural, em fileiras
        opostas e cantada, cujo nome indica origem tupi, mas que
coreograficamente se mostra muito influenciada pelos processos africanos
                 de dançar. A origem da dança é incerta.”
  A Catira Az de Ouro gravou em 1978 um LP, pelo selo Continental, com
    músicas de Jaci Cesário, até hoje, principal compositor do grupo.
Faz parte da história do grupo Folclórico Catira Az de Ouro a inclusão da
     canção “Catireiro Barrigudo” na coletânea “Violeiros do Brasil”,
 organizada por Almir Sater, a repercussão dessa música foi tamanha que
   passou a fazer parte da trilha sonora do filme “As Tranças de Maria”.
   Em 2001, participou, representando o Brasil, juntamente com outros
grupos do 3º Festival de Folclore Internacional de São Bernardo do Campo,
                na categoria Melhor Arranjo Instrumental.
Atualmente o grupo se apresenta em SESIs, SESCs e prefeituras do Brasil
                                 todo.
Orquestra de Violeiros de Mauá

  Na segunda noite do mês de agosto de 1990, 30 violeiros se reuniram no
   Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, em Mauá-SP.
    Apoiados pelo Padre Fábio Faria de Oliveira, que estava à frente da
 comunidade, o grupo resolveu adotar o nome de “Orquestra de Violeiros de
Mauá”, a qual foi idealizada e fundada pelo professor de música e ministro da
                   Palavra na Comunidade João Aletto Filho.
    Com o decorrer do tempo, outros violeiros foram sendo convidados a
participar dos ensaios; passados quatro meses de sua criação, a orquestra já
 contava com 50 integrantes. Foi quando, em 2 de dezembro do mesmo ano,
participaram da primeira missa, tocando, cantando e animando a celebração.
Logo surgiram convites: primeiro de outras comunidades de Mauá, depois de
cidades vizinhas, do Interior de São Paulo e de outros estados. Após um ano
  de existência, a orquestra já tinha mais de 100 componentes, com violões,
 violas, sanfonas, berrantes, contra-baixo, percussão e outros instrumentos.
Os discos da orquestra contam com um repertório variado de
músicas sertanejas raiz, entre as quais encontramos clássicos do
 gênero como: “Saudade de Minha Terra”, “Menino da Porteira”,
  “O Último Julgamento”, “Chico Mineiro”, “Cabocla Tereza” e
outros. Consta também repertório de músicas Latino-americanas,
                    MPB e músicas sacras.
 É importante salientar que nos ensaios há sempre um espaço
dedicado à reflexão da Palavra de Deus e à Oração, afinal nada
  mais justo que louvar e agradecer Àquele que inspira essa
melodia de união, fraternidade, criatividade e fé no trabalho e na
                             arte!!
Pinturas de Hans Grudzinski

  Hans Sulliman Grudzinski: trabalhou na década de 60, na Porcelana
Mauá onde seu maior feito profissional foi a participação no processo de
 implantação de produção de porcelana fina. Trabalhando na seção de
   modelação da porcelana, habilmente soube agregar à sua criação
         artística individual a técnica de produção industrial.
 Dessa maneira, utilizou-se de inspiração de suas gravuras para fazer o
  decalque e os desenhos nas porcelanas, geralmente nas bordas de
                             xícaras e pires.
 Grudzinski decidiu deixar o seu ofício de modelador de porcelana, em
   1967, devido ao reconhecimento artístico. Seus trabalhos tiveram
                        alcance internacional.
Faleceu em 22 de março de 1986 e em 1991, algumas de sua obras foram
adquiridas pela Prefeitura do Município de Mauá e integram o acervo da
                          Pinacoteca de Mauá.
Tamanduateí - Local: Vila América (Tanque da Paulista)
Rio Tamanduatei
 Um dos rios mais importantes do Estado tem suas nascentes na porção
  sudeste do município no Jardim Adelina, apresenta extensão de 35 km,
sendo 9 km em Mauá e deságua no rio Tietê, em frente ao Parque Anhembi.
  “ Pensar o rio, suas nascentes e afluentes, como entes dialogantes na
 cidade e com a cidade implica tratar de nossa chance de sustentar a vida
  urbana. O rio plenamente urbano civiliza vales, encostas e várzeas das
 cidade e dialoga com a maioria de suas pequenas águas afluentes, cujos
  nomes são também civilizatórios, parte integrante da cultura brasileira:
 Corumbé, Taboão, Bocaína”. Temos em nossa cidade a Casa Bandeirista
 Museu Barão de Mauá que foi construída à beira do rio, como monumento
que resguarda a história das expedições bandeirantes em direção ao sertão.
     As águas do Tamanduateí sempre foram utilizadas nos processos
  industriais, no passado pelas porcelanas com a Paulista que construiu o
tanque que ficou conhecido como “Tanque da Paulista” que também era o
 local de lazer dos moradores e visitantes, atualmente as águas do rio são
            utilizadas como água de reuso no processo industrial.
“Tamanduateí, rio civilizatório, Patrimônio ambiental e cultural da nossa cidade,
   rio irmão que segue conosco, sujo e lacrimoso como os excluídos. Ainda
 volteias como cavalo bravo e reage aos chicotes da imposição. Testemunha a
   história urbana e a sofre plenamente. No entanto, Santa Luzia nos garante
olhos de ver para além do esgoto. A hemorragia pode ser reversível. Basta que
 ouçamos tanto a negativa do inomável quanto a consciência de sua presença
   próxima a nossas mão sujas, suadas e necessitadas das águas do futuro
                                      breve”,
Tanque da Paulista 1930
Tanque da Paulista - 2009
Trabalho premiado pelo Tesouros do Brasil “Tamanduateí, patrimônio cultural
                                de Mauá”.




Aluna da EMEJA Clarice Lispector entrevistando munícipe sobre o rio
                          Tamanduateí
Etapa do trabalho da “EM Cora Coralina” “Tamanduateí,
um outro olhar para o rio” – Análise da água.
Teatro Municipal




Exemplar de arquitetura do século XXI, bem de interesse cultural, localizado
no Parque do Paço, foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 2001, constitui-
   se um prédio moderno,com contornos arquitetônicos contemporâneos,
  tornando-se um dos principais espaços culturais da cidade, onde ocorre
 diversos eventos artísticos como exposição de artes plásticas, concertos,
  apresentações de peças teatrais, apresentações artísticas dentre outras.
Patrimônio em risco de destruição
Educandário Imaculado
                     Coração de Maria
     Construído no terreno cedido pela família Pedroso, no início da
  década de 1960, o Educandário(instituição que tinha por finalidade
 desenvolver trabalhos educacionais e sociais) começou a funcionar,
    de fato, somente em 1966, sob a direção das Irmãs da Imaculada,
     integrantes da Congregação Vicenta Maria. Ali, as freiras foram
 responsáveis pelo desenvolvimento de importantes projetos sociais,
   tais como a manutenção de um grupo escolar primário regular, no
   qual estudavam anualmente cerca de duzentos alunos carentes e,
também, o atendimento e encaminhamento de menores abandonadas.
        Porém, contrariando as expectativas da comunidade local,
  entregaram o edifício à administração municipal, que o utilizou para
 diversos fins até o ano de 2008 quando foi doado para o Governo do
                                Estado.
Patrimônio em fase de estudo
Marco de Pedra de 1925




Erguido quando da construção de um bueiro em 1925 (Pedreira
Vicente Agnello). Localiza-se na Av. Capitão João em frente ao
                          McDonald.
Patrimônio removido
Afresco de Fulvio Pennacchi
Um imigrante chega a São Paulo
 Fulvio Pennacchi nasceu em 1905 em Villa Collemandina, cidade italiana
     na região de Garfagnana, um dos sítios ocupados pelos pracinhas
brasileiros durante a 2ª Guerra Mundial. Faleceu em São Paulo, no ano de
 1992. Na Itália, estudou na Academia de Lucca, com o grande pintor Pio
 Serneghini, formando-se em 1927. Dois anos depois, chegava ao Brasil,
 fixando-se na cidade de São Paulo, onde desenvolveu toda sua carreira
                                artística.

                      Realizando-se na cerâmica
De 1950 em diante, certamente para tentar romper tal isolamento,
Pennacchi passou a se dedicar com crescente interesse à cerâmica,
executando numerosas Vias Crucis, presépios, imagens, figuras,
pássaros, galos e mesmo objetos utilitários, assim explicando a gênese
desse novo meio expressivo:
«A cerâmica nasceu de algumas experiências feitas por iniciativa de
Paulo Rossi Osir e, apoiado pela inteligente amabilidade do industrial
Cândido Cerqueira Leite, pude utilizar os fornos de sua fábrica e, nesses
«Como agradecimento pelo seu incansável apoio, executei em 1951 um
grande mural afresco na sua residência em Mauá (Vila Guarani), tendo como
base a Festa de São João (O Balão), com alguma ajuda de Mário Zanini e do
                 Rossi. Este mural é, sem dúvida, a minha
    maior e mais espontânea realização referente ao folclore brasileiro.»
 Este afresco foi removido para Campos do Jordão devido a construção da
                            igreja dos Mórmons.
Patrimônios destruídos
Igreja Nossa Senhora
            Aparecida e
           São Sebastião


  Situada a quase quatro quilômetros do centro de Mauá, no
 atual Sertãozinho, a Capela Nossa Senhora Aparecida e São
Sebastião era, na verdade, um oratório particular, isto é, local
de oração com imagens de santos construído geralmente no
interior de chácaras e fazendas. Com este intuito, os Beber,
 ricos proprietários locais, edificaram, em 1915, essa capela,
   considerada importante referência histórico-religiosa na
                             região.
Vista da Porcelana Mauá na década de 40, à
esquerda, atual Praça 22 de Novembro.
Fachada do Prédio da antiga
             Porcelana Mauá




 Durante as décadas de 50 e 60, a cidade foi considerada a capital
   nacional da porcelana, devido à qualidade dos produtos das
  indústrias locais. Entre estas, destacava-se a Porcelana Mauá,
estabelecida no município desde 1937, e considerada a pioneira do
                 ramo em porcelana fina no Brasil
OBRA DO PINTOR MITSUNAGA
Grupo Escolar Visconde
                     de Mauá
   Casarão todo em madeira que restara da antiga chácara dos Merloni,
  cedido ao Estado pela família dos Magini. Além dessa construção, havia
   um espaço onde os alunos podiam brincar nos intervalos e aprender
técnicas agrícolas. Inclusive a célebre paineira, hoje considerada um marco
        histórico na cidade, já existia no local, herança da chácara.
   O prédio funcionou como Grupo Escolar Visconde de Mauá até 1957,
 quando mudou de prédio e foi desmembrado nos atuais Viscondinho (EE
   Visconde de Mauá) e Viscondão (Atual EE Profª. Therezinha Sartori).
Créditos
EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, MEIO AMBIENTE E
           DIVERSIDADE CULTURAL


    Não basta apenas preservar legalmente, na prática, é necessário o
  reconhecimento desse bem pela população no sentido de conhecer a
história e externar a memória do que fomos e o que somos. A identidade
de uma cidade, a riqueza comum que herdamos como cidadãos é o que
                 vai ser transmitido de geração a geração.
GT de Educação Patrimonial, Meio Ambiente e Diversidade Cultural
formado por representantes das:
Secretaria da Cultura, Esportes e Lazer
Secretaria da Educação
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Secretaria de Meio Ambiente
Secretaria de Planejamento
Membros do CONDEPHAAT-MA (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Artístico, Arquitetônico e Turístico do Município de Mauá.)
SAMA
ONG Naega
Sociedade Civil
Organização e pesquisa:
Nelson Tucci Vieira
Sandra Regina Chinchio
Revisão de texto: Teresinha de Jesus Ribeiro Barbante



Músicas
Orquestra de Violeiros de Mauá – Paisagem Sertaneja (Oswaldo Fávero)
Fontes de pesquisa:
ALVES, Prof. Luiz Roberto. O Olhar dialógico: As nascentes do rio e o
nascimento da consciência do sustento da cidade
Caderno Ambiental Mauá
DOTTA, Historiador Renato Alencar. Patrimônios tombados de Mauá
PUNTSCHART, Prof. Dr. William. Memórias da cidade
Núcleo de História e Memória de Mauá. Cultura e cidadania: Meio século de
autonomia em Mauá 1954/2004
PUNTSCHART, Prof. Dr. William. CD-ROM Patrimônio de Mauá
SALA, Dalton. DVD Casas Bandeiristas Paulista
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais.
www.pitoresco.com.br/brasil/penacchi/penacchi.htm
www.abcdmaior.com.br
www.radiozfm.org

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  • 1.
  • 2. Projeto de Educação Patrimonial, Meio Ambiente e Diversidade Cultural
  • 3. PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL Entende-se por Patrimônios Culturais os bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também afetivo, para a população. Assim, é importante encontrar caminhos para que as manifestações desse patrimônio venham a ser utilizadas para o enriquecimento da vida cultural da população, como ponto de partida para as criações do presente, bem como para atividades e serviços de interesse econômico, com a possibilidade de serem obtidos recursos mais amplos para o desenvolvimento de programas atualizados nos setores de turismo, educação, recreação e reabilitação urbana, que podem gerar uma revitalização econômica, social e cultural no Município. Mauá possui atualmente dezessete bens classificados como Patrimônio Cultural e que encontram-se me diferentes estágios no processo legal de tombamento, isto é, de registro no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Município de Mauá – CONDEPHAAT-MA, para preservação. Tombamento é um instrumento, utilizado para proteger bens móveis e imóveis do desgaste causado pela ação do tempo, ou de ações inadequadas que possam de algum modo causar-lhe danos.
  • 4. Localização dos bens culturais na cidade MUSEU BARÃO DE MAUÁ PRAÇA DA FIGUEIRA SAMBA-LENCO CHAMINÉ DO CURTUME CRUZEIRO DE PEDRA IGREJA MATRIZ CAPELA DA SANTA CASA - JOC GRUTA SANTA LUZIA PRAÇA 22 DE NOVEMBRO PARQUE DO GUAPITUBA Tombados Não tombados
  • 5. Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá
  • 6. Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá Remanescente do período inicial da ocupação territorial paulista, o Casarão, atual Casa da Cultura e Museu Barão de Mauá, foi construído provavelmente no decorrer do século XVIII. Arquitetonicamente, é considerado importante exemplar de Casa Bandeirista ou Colonial Paulista, tanto pelo seu esquema de planta adotado, de origem ibérica, quanto pela técnica de construção empregada, denominada taipa de pilão, isto é, a terra argilosa socada entre pranchões de madeira, que resultou em paredes de até 60 centímetros de espessura. Com o tempo, foi sede da grande fazenda denominada Bocaina, cujo proprietário, Tenente Francisco Barboza Ortiz foi pai do Capitão João.
  • 7. Casa de Cultura e Museu Barão de Mauá
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 16. Praça da Paineira Local onde se estabeleceu a primeira escola pública municipal, inaugurada a 13 de agosto de 1935, denominada grupo Escolar Barão de Mauá. No pátio anexo ao grupo, foi plantada a famosa paineira, até hoje marco histórico na cidade.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Igreja Matriz de Mauá, Imaculada Conceição
  • 20. Igreja Matriz de Mauá, Imaculada Conceição Originária da capela homônima, construída em 1937, tornou-se Igreja Matriz do município em 1954, quando foi entregue a seu primeiro vigário, padre Alexandre Venâncio Arminas.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 25. Parque Guapituba O Parque Ecológico do Guapituba situa-se junto à estação de trem homônima. Sua frente de 550 metros estende-se ao longo do leito da estrada de ferro, que liga de São Paulo a Paranapiacaba. Sua área total é de 536.760 metros quadrados, composta de jardins, avenidas, estradas e caminhos, pomares, pedreiras, represas e moradias. Seu reflorestamento foi executado na década de 30, sendo o terreno limpo, arado e adubado. As árvores são, em sua maioria, pinheiros, eucaliptos e araucárias, que medem até 20 metros de altura.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. O antigo dono da área era o alemão Alfredo Klinkert que possuía outros bens, como casas, prédios, fazendas, moinhos.
  • 31. Gruta de Santa Luzia
  • 32. Gruta de Santa Luzia Caverna natural onde nasce o rio Tamanduateí, localizada numa das principais áreas de mananciais do estado, hoje transformada em importante parque municipal. Antes disso, provavelmente pertencera à Fazenda dos Beneditinos e, mais tarde, tornou-se parte de uma grande pedreira, onde os trabalhadores invocavam a proteção de Santa Luzia, protetora dos olhos, para orientá-los durante suas tarefas diárias.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Antiga oficina de trabalho dos canteiros (escarpelinos) .
  • 36. Antiga oficina de trabalho dos canteiros (escarpelinos) .
  • 37.
  • 38.
  • 39. Chaminé do Curtume Curtume Mauá, início do século (localizado na área do atual Caic).
  • 40.
  • 41. Chaminé do Curtume Após iniciar as atividades industriais em 1938, o Curtume Mauá intensificou o processo de produção a tal ponto que foi necessária a construção de uma chaminé, para dar vazão à fumaça produzida pela caldeira, onde eram tratados os couros. Até hoje resiste ao tempo e ao progresso da cidade.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Pintura referente à Santíssima Trindade.
  • 45. Pinturas de Emeric Marcier Localizadas no interior da Capela da Santa Casa, as pinturas e afrescos do romeno Emeric Marcier, realizadas entre 1945 e 1947, denotam importante patrimônio histórico na região, cujos temas versam sobre a sua visão crítica de algumas passagens bíblicas. Entre estas, destacam-se: A Santíssima Trindade, Adoração ao Bezerro de Ouro, Deposição, Jesus Entregue aos Soldados, A Crucificação, O Suicídio de Judas, A Torre de Babel, A Flagelação, Abertura do Mar Vermelho, A Expulsão de Adão e Eva do Paraíso e O Sopro da Vida.
  • 46. Emeric Marcier observa sua obra em Mauá em 1975. Acervo de Geraldo Guimarâes e deparando-se com seus valiosos painéis serpenteados de barro, atingidos pela chuva, prejudicados pela infiltração, sentenciou: “ Aqui falta Amor” Em 1995 iniciou-se o primeiro trabalho de preservação dos murais da capela. Essa intervenção, todavia, acabou alterando algumas de suas características originais. De qualquer maneira, devemos acrescentar que o conjunto artístico da capela, encontra-se em processo de tombamento, desde 2002 pelo CONDEPHAAT-MA
  • 47. Emeric Marcier Pintor da mais importante obra mural religiosa no Brasil, os afrescos sacros na Capela da Santa Casa, Emeric Marcier nasceu em1916 em Cluj, Romênia . Na década de 30, formou-se na Real Academia di Brera, em Milão, aperfeiçoando-se, mais tarde, na Escola Superior de Belas Artes de Paris. Durante a Segunda Guerra Mundial, refugiou-se no Brasil, onde naturalizou-se. De origem judia, Marcier se converteu ao cristianismo ao percorrer, em 1942, o roteiro das cidades históricas mineiras. Desde então, sua obra está fundamentada em temas religiosos com estilo próprio, porém, com forte influência da escola expressionista.
  • 48. Figura de Deus ladeada por cenas do Juízo Final.
  • 49.
  • 50. Jesus, no teto da Capela. Pintura com 5 metros de comprimento
  • 51.
  • 53.
  • 54. Samba-Lenço Samba-Lenço: Dança de origem africana em louvor a São Benedito, única do gênero em importante expressão de resistência cultural, é praticada por família que se fixou no Jardim Zaíra na década de 1950, vinda do interior de SP. Dona Isaura de Assis Rocha e seu marido João da Rocha, ambos já falecidos, eram as principais expressões do grupo. Tem esse nome porque lenços são um componente fundamental na dança. Vários instrumentos utilizados são feitos manualmente. Até hoje seus membros têm feito apresentações na cidade e no Estado, e mesmo na TV. Foi tombado pelo CONDEPHAAT-MA em 19 de dezembro de 2003,
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59. Cruzeiro de Pedra Cruzeiro de Pedra Sagrado Coração de Jesus – Rua Almirante Taylos, 11, Vila Independência Inaugurado em 3 de maio de 1959 com a presença de personalidades políticas e religiosas, diferentemente de outros bens culturais existentes na cidade, tem sua história registrada. Construída por iniciativa de Geraldo Rosa da Silva e outros moradores do bairro incluindo vários canteiros, o Cruzeiro representa a religiosidade popular e a tradição da cantaria na cidade. Foi tombado pelo CONDEPHAAT-MA em 5 de dezembro de 2003.
  • 60.
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  • 63. Praça 22 de Novembro Bem histórico social de interesse público, localizado entre a Av. Barão de Mauá e a área do Terminal Metropolitano Municipal. A praça sofreu intervenção da administração municipal por conta do Projeto Centro Vivo, com isso o munícipe conquistou mais um importante espaço público de convívio social e familiar. De outro, o poder público recuperou outra época perdida na memória de muitos cidadãos. Historicamente, a Praça, no início do século 20 era um grande lago, em virtude do qual foi denominado Tanque dos Morelli, também em alusão a Bernardo Morelli, industrial do ramo Ceramista. Mais tarde, ainda antes da emancipação denominava-se Praça Senador Flaquer. Na história política de Mauá, o dia 22 de novembro é muito significativo. Nessa data, em 1953, ocorria o plebiscito por meio do qual o distrito de Mauá, integrante do município de Santo André, tornaria-se autônomo, isto é, soberano político e administrativo.
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  • 68. Banda Lyra Banda Lyra; a Corporação Musical Lyra de Mauá, a primeira a ser fundada na cidade, foi oficializada em 15 de junho de 1934, porém há registros de ensaios e apresentações da banda já em 1928. A Lyra era formada inicialmente por imigrantes de vários países da Europa, membros das famílias mais antigas da cidade. A Banda Lyra é uma entidade sem fins lucrativos e desenvolve na cidade um trabalho cultural e social em sua comunidade e região, na formação de jovens músicos. Durante estes 73 anos de existência, a Corporação já se apresentou em diversos estados e cidades,participando de eventos de projeção nacional, tais com Expo Flora em Holambra – SP, Festival de Inverno de Campos do Jordão – SP, Desfiles Cívicos. Foi destaque ao participar do 1º Festival Internacional de Bandas e Fanfarras na cidade de Melipilla, no Chile.
  • 69. No ano de 1997 gravou o seu primeiro Compact Disc (CD), com o patrocínio do Pólo Petroquímico de Mauá; SP. Em 2006 gravou seu primeiro DVD intitulado Gloria in Excelsis Deo! Do Gênesis ao Apocalipse. Atualmente desenvolve projetos, com aulas gratuitas para jovens da cidade de Mauá e região do Grande ABC, as áreas atendidas são: Banda Marcial Sênior, Banda Marcial Juvenil, Banda de Percussão. Além de aulas gratuitas de música mantém curso de ballet, jazz, ginástica e expressão corporal para componentes da linha de frente (Corpo Coreográfico)
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  • 75. Porcelana Real Estabelecida em Mauá desde 1943, a antiga Porcelana Real Ltda., hoje denominada Schmidt, destacou-se ao longo dos anos pela qualidade e beleza de seus artigos. Inclusive durante as décadas de 50 e 60, chegou a exportar parte de sua produção para a Europa e Estados Unidos. Com o tempo, tornou-se a maior produtora de porcelana fina no país, devido à habilidade e criatividade de seu quadro de funcionários.
  • 76. Acima, o futuro Parque das Américas.
  • 77. À direita, atual Av. Capitão João, antiga estrada de Mauá a Ribeirão Pires.
  • 78. Parque das Américas (abaixo) e Vila Vitória (acima).
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  • 80. Forno de cozimento para louças.
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  • 84. Catira Az de Ouro A introdução da catira em Mauá, assim como em outras cidades brasileiras, é consequência do crescente fluxo migratório interno do país, ocorrido principalmente ao longo das décadas de sessenta e setenta. De fato, essa moda de viola surgiu entre nós a partir de 1974 quando Jaci Cesário, passou a residir na cidade, inicialmente no bairro do São João e depois no Jardim Mauá, difundindo essa arte, herança cultural deixada de pai para filho. O dicionário Aurélio define catira ou cateretê como: “dança rural, em fileiras opostas e cantada, cujo nome indica origem tupi, mas que coreograficamente se mostra muito influenciada pelos processos africanos de dançar. A origem da dança é incerta.” A Catira Az de Ouro gravou em 1978 um LP, pelo selo Continental, com músicas de Jaci Cesário, até hoje, principal compositor do grupo.
  • 85. Faz parte da história do grupo Folclórico Catira Az de Ouro a inclusão da canção “Catireiro Barrigudo” na coletânea “Violeiros do Brasil”, organizada por Almir Sater, a repercussão dessa música foi tamanha que passou a fazer parte da trilha sonora do filme “As Tranças de Maria”. Em 2001, participou, representando o Brasil, juntamente com outros grupos do 3º Festival de Folclore Internacional de São Bernardo do Campo, na categoria Melhor Arranjo Instrumental. Atualmente o grupo se apresenta em SESIs, SESCs e prefeituras do Brasil todo.
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  • 90. Orquestra de Violeiros de Mauá Na segunda noite do mês de agosto de 1990, 30 violeiros se reuniram no Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, em Mauá-SP. Apoiados pelo Padre Fábio Faria de Oliveira, que estava à frente da comunidade, o grupo resolveu adotar o nome de “Orquestra de Violeiros de Mauá”, a qual foi idealizada e fundada pelo professor de música e ministro da Palavra na Comunidade João Aletto Filho. Com o decorrer do tempo, outros violeiros foram sendo convidados a participar dos ensaios; passados quatro meses de sua criação, a orquestra já contava com 50 integrantes. Foi quando, em 2 de dezembro do mesmo ano, participaram da primeira missa, tocando, cantando e animando a celebração. Logo surgiram convites: primeiro de outras comunidades de Mauá, depois de cidades vizinhas, do Interior de São Paulo e de outros estados. Após um ano de existência, a orquestra já tinha mais de 100 componentes, com violões, violas, sanfonas, berrantes, contra-baixo, percussão e outros instrumentos.
  • 91. Os discos da orquestra contam com um repertório variado de músicas sertanejas raiz, entre as quais encontramos clássicos do gênero como: “Saudade de Minha Terra”, “Menino da Porteira”, “O Último Julgamento”, “Chico Mineiro”, “Cabocla Tereza” e outros. Consta também repertório de músicas Latino-americanas, MPB e músicas sacras. É importante salientar que nos ensaios há sempre um espaço dedicado à reflexão da Palavra de Deus e à Oração, afinal nada mais justo que louvar e agradecer Àquele que inspira essa melodia de união, fraternidade, criatividade e fé no trabalho e na arte!!
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  • 96. Pinturas de Hans Grudzinski Hans Sulliman Grudzinski: trabalhou na década de 60, na Porcelana Mauá onde seu maior feito profissional foi a participação no processo de implantação de produção de porcelana fina. Trabalhando na seção de modelação da porcelana, habilmente soube agregar à sua criação artística individual a técnica de produção industrial. Dessa maneira, utilizou-se de inspiração de suas gravuras para fazer o decalque e os desenhos nas porcelanas, geralmente nas bordas de xícaras e pires. Grudzinski decidiu deixar o seu ofício de modelador de porcelana, em 1967, devido ao reconhecimento artístico. Seus trabalhos tiveram alcance internacional. Faleceu em 22 de março de 1986 e em 1991, algumas de sua obras foram adquiridas pela Prefeitura do Município de Mauá e integram o acervo da Pinacoteca de Mauá.
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  • 99. Tamanduateí - Local: Vila América (Tanque da Paulista)
  • 100. Rio Tamanduatei Um dos rios mais importantes do Estado tem suas nascentes na porção sudeste do município no Jardim Adelina, apresenta extensão de 35 km, sendo 9 km em Mauá e deságua no rio Tietê, em frente ao Parque Anhembi. “ Pensar o rio, suas nascentes e afluentes, como entes dialogantes na cidade e com a cidade implica tratar de nossa chance de sustentar a vida urbana. O rio plenamente urbano civiliza vales, encostas e várzeas das cidade e dialoga com a maioria de suas pequenas águas afluentes, cujos nomes são também civilizatórios, parte integrante da cultura brasileira: Corumbé, Taboão, Bocaína”. Temos em nossa cidade a Casa Bandeirista Museu Barão de Mauá que foi construída à beira do rio, como monumento que resguarda a história das expedições bandeirantes em direção ao sertão. As águas do Tamanduateí sempre foram utilizadas nos processos industriais, no passado pelas porcelanas com a Paulista que construiu o tanque que ficou conhecido como “Tanque da Paulista” que também era o local de lazer dos moradores e visitantes, atualmente as águas do rio são utilizadas como água de reuso no processo industrial.
  • 101. “Tamanduateí, rio civilizatório, Patrimônio ambiental e cultural da nossa cidade, rio irmão que segue conosco, sujo e lacrimoso como os excluídos. Ainda volteias como cavalo bravo e reage aos chicotes da imposição. Testemunha a história urbana e a sofre plenamente. No entanto, Santa Luzia nos garante olhos de ver para além do esgoto. A hemorragia pode ser reversível. Basta que ouçamos tanto a negativa do inomável quanto a consciência de sua presença próxima a nossas mão sujas, suadas e necessitadas das águas do futuro breve”,
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  • 105. Trabalho premiado pelo Tesouros do Brasil “Tamanduateí, patrimônio cultural de Mauá”. Aluna da EMEJA Clarice Lispector entrevistando munícipe sobre o rio Tamanduateí
  • 106. Etapa do trabalho da “EM Cora Coralina” “Tamanduateí, um outro olhar para o rio” – Análise da água.
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  • 108. Teatro Municipal Exemplar de arquitetura do século XXI, bem de interesse cultural, localizado no Parque do Paço, foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 2001, constitui- se um prédio moderno,com contornos arquitetônicos contemporâneos, tornando-se um dos principais espaços culturais da cidade, onde ocorre diversos eventos artísticos como exposição de artes plásticas, concertos, apresentações de peças teatrais, apresentações artísticas dentre outras.
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  • 112. Patrimônio em risco de destruição
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  • 114. Educandário Imaculado Coração de Maria Construído no terreno cedido pela família Pedroso, no início da década de 1960, o Educandário(instituição que tinha por finalidade desenvolver trabalhos educacionais e sociais) começou a funcionar, de fato, somente em 1966, sob a direção das Irmãs da Imaculada, integrantes da Congregação Vicenta Maria. Ali, as freiras foram responsáveis pelo desenvolvimento de importantes projetos sociais, tais como a manutenção de um grupo escolar primário regular, no qual estudavam anualmente cerca de duzentos alunos carentes e, também, o atendimento e encaminhamento de menores abandonadas. Porém, contrariando as expectativas da comunidade local, entregaram o edifício à administração municipal, que o utilizou para diversos fins até o ano de 2008 quando foi doado para o Governo do Estado.
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  • 119. Patrimônio em fase de estudo
  • 120. Marco de Pedra de 1925 Erguido quando da construção de um bueiro em 1925 (Pedreira Vicente Agnello). Localiza-se na Av. Capitão João em frente ao McDonald.
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  • 123. Afresco de Fulvio Pennacchi
  • 124. Um imigrante chega a São Paulo Fulvio Pennacchi nasceu em 1905 em Villa Collemandina, cidade italiana na região de Garfagnana, um dos sítios ocupados pelos pracinhas brasileiros durante a 2ª Guerra Mundial. Faleceu em São Paulo, no ano de 1992. Na Itália, estudou na Academia de Lucca, com o grande pintor Pio Serneghini, formando-se em 1927. Dois anos depois, chegava ao Brasil, fixando-se na cidade de São Paulo, onde desenvolveu toda sua carreira artística. Realizando-se na cerâmica De 1950 em diante, certamente para tentar romper tal isolamento, Pennacchi passou a se dedicar com crescente interesse à cerâmica, executando numerosas Vias Crucis, presépios, imagens, figuras, pássaros, galos e mesmo objetos utilitários, assim explicando a gênese desse novo meio expressivo: «A cerâmica nasceu de algumas experiências feitas por iniciativa de Paulo Rossi Osir e, apoiado pela inteligente amabilidade do industrial Cândido Cerqueira Leite, pude utilizar os fornos de sua fábrica e, nesses
  • 125. «Como agradecimento pelo seu incansável apoio, executei em 1951 um grande mural afresco na sua residência em Mauá (Vila Guarani), tendo como base a Festa de São João (O Balão), com alguma ajuda de Mário Zanini e do Rossi. Este mural é, sem dúvida, a minha maior e mais espontânea realização referente ao folclore brasileiro.» Este afresco foi removido para Campos do Jordão devido a construção da igreja dos Mórmons.
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  • 129. Igreja Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião Situada a quase quatro quilômetros do centro de Mauá, no atual Sertãozinho, a Capela Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião era, na verdade, um oratório particular, isto é, local de oração com imagens de santos construído geralmente no interior de chácaras e fazendas. Com este intuito, os Beber, ricos proprietários locais, edificaram, em 1915, essa capela, considerada importante referência histórico-religiosa na região.
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  • 135. Vista da Porcelana Mauá na década de 40, à esquerda, atual Praça 22 de Novembro.
  • 136. Fachada do Prédio da antiga Porcelana Mauá Durante as décadas de 50 e 60, a cidade foi considerada a capital nacional da porcelana, devido à qualidade dos produtos das indústrias locais. Entre estas, destacava-se a Porcelana Mauá, estabelecida no município desde 1937, e considerada a pioneira do ramo em porcelana fina no Brasil
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  • 140. OBRA DO PINTOR MITSUNAGA
  • 141. Grupo Escolar Visconde de Mauá Casarão todo em madeira que restara da antiga chácara dos Merloni, cedido ao Estado pela família dos Magini. Além dessa construção, havia um espaço onde os alunos podiam brincar nos intervalos e aprender técnicas agrícolas. Inclusive a célebre paineira, hoje considerada um marco histórico na cidade, já existia no local, herança da chácara. O prédio funcionou como Grupo Escolar Visconde de Mauá até 1957, quando mudou de prédio e foi desmembrado nos atuais Viscondinho (EE Visconde de Mauá) e Viscondão (Atual EE Profª. Therezinha Sartori).
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  • 145. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL, MEIO AMBIENTE E DIVERSIDADE CULTURAL Não basta apenas preservar legalmente, na prática, é necessário o reconhecimento desse bem pela população no sentido de conhecer a história e externar a memória do que fomos e o que somos. A identidade de uma cidade, a riqueza comum que herdamos como cidadãos é o que vai ser transmitido de geração a geração.
  • 146. GT de Educação Patrimonial, Meio Ambiente e Diversidade Cultural formado por representantes das: Secretaria da Cultura, Esportes e Lazer Secretaria da Educação Secretaria de Desenvolvimento Econômico Secretaria de Meio Ambiente Secretaria de Planejamento Membros do CONDEPHAAT-MA (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Município de Mauá.) SAMA ONG Naega Sociedade Civil
  • 147. Organização e pesquisa: Nelson Tucci Vieira Sandra Regina Chinchio Revisão de texto: Teresinha de Jesus Ribeiro Barbante Músicas Orquestra de Violeiros de Mauá – Paisagem Sertaneja (Oswaldo Fávero)
  • 148. Fontes de pesquisa: ALVES, Prof. Luiz Roberto. O Olhar dialógico: As nascentes do rio e o nascimento da consciência do sustento da cidade Caderno Ambiental Mauá DOTTA, Historiador Renato Alencar. Patrimônios tombados de Mauá PUNTSCHART, Prof. Dr. William. Memórias da cidade Núcleo de História e Memória de Mauá. Cultura e cidadania: Meio século de autonomia em Mauá 1954/2004 PUNTSCHART, Prof. Dr. William. CD-ROM Patrimônio de Mauá SALA, Dalton. DVD Casas Bandeiristas Paulista Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. www.pitoresco.com.br/brasil/penacchi/penacchi.htm www.abcdmaior.com.br www.radiozfm.org