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DETECÇÃO DE ESTRUTURAS DE
COMUNIDADES EM REDES COMPLEXAS
           SEMINÁRIO 6




         GABRIEL MENDONÇA
         MARCELO MACHADO
           RAFAEL DAHIS
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             Inteligência Computacional
Redes Complexas for Dummies
   Rede = elementos conectados
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        G = ( V , E )


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   Tipos de Redes:
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                           MIN
Redes Complexas for Dummies
   O que são Redes Complexas ?
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       Encontrar conjuntos de vértices, de forma que:



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                                      comunidade
Algoritmos
   Tipos:
            Divisivos
              Eliminar arestar inter-clusteres



            Aglomerativos
              Bottom-Up – agrupa vértices próximos



            Via otimização
              Há uma função a ser otimizada
Algoritmos
   Abordagem do Corte-Mínimo
       Retirar arestas até que o grafo se torne desconexo
Algoritmos
   Abordagem do Corte-Mínimo
       Retirar arestas até que o grafo se torne desconexo

       Nem sempre é uma boa solução
Algoritmo de Blondel
   Aglomerativo
   Une vértices pela análise do ganho de modularidade
   Bastante eficiente
   Limite de número de vértices somente ditado pela capacidade de
    armazenamento
Algoritmo de Blondel
   Início: cada nó tem sua comunidade
   Para cada nó n:
          Analisam-se todos os vizinhos v

          Qual é o ganho na modularidade se retirarmos n de sua
            comunidade, e o incluírmos na comunidade de v ?
          A operação feita é aquela que proporcionar maior ganho

            positivo.

   Processo se repete até que não seja possível aumentar o ganho
Algoritmo de Blondel
    Ganho de modularidade (ao mover nó i para comunidade C):

         
           in  ki,in   tot  ki     in   tot                                    ki  2 
                                      2                                                     2

    Q                                                                                   
             2m            2m         2m  2m                                           2m  
                                                                                               

          = somatório dos pesos das arestas dentro da comunidade C

          = somatório dos pesos das arestas que tem como destino um nó que pertença a C

      ki = somatório dos pesos das arestas que tem como destino o nó i

      ki,in = somatório dos pesos das arestas que vão de i para os nós que pertençam a C

      m = somatório dos pesos de TODAS as arestas do grafo
Algoritmo de Blondel
   Segunda Etapa:

   Criado um novo grafo...
        Cada nó representa uma comunidade

        Há uma aresta entre A e B se as comunidades A e B

         possuem nós com arestas entre si.
        Peso da aresta = somatório dos pesos dessas arestas



   Volta-se a primeira etapa
   E assim por diante...
Algoritmo de Blondel
Algoritmo de Blondel
   Observações:
   É criada uma hierarquia de partições

   Ordem de análise dos nós
        Afeta modularidade, mas de maneira desprezível

        Pode afetar o tempo de execução
Modularidade

   Valores: [-1,1]

   Qualidade das partições.

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    arestas entre comunidades diferentes.
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   Coverage (C):              m(C )
                            m(C )  m(C )

   Arestas intra-cluster / total de arestas



                                   m(C )  {v , w}E ,vC , wC              1
                                                            i      j ,i  j
   Performance (C):
                                               1
                                                 n(n  1)
                                               2

   (Pares intra-cluster + pares não-vizinhos inter-cluster ) / total possível de pares
Software

   Network Workbench Tool
         Análise, modelagem e visualização de redes complexas.
Referências

□ BLONDEL, V. D.; GUILLAUME, J. L.; LAMBIOTTE, R.;
  LEFEBVRE, E. Fast unfolding of communities in large
  networks, 2008.

   NEWMAN, M.E.J.; The structure and function of complex
    networks, SIAM     Review     45,   167–256     (2003).

   Slides de Graph Clustering – Prof. Tsaparas, Univ. Helsinki

   Documentação do software Network Workbench
Obrigado




           □ E boas férias !

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  • 1. DETECÇÃO DE ESTRUTURAS DE COMUNIDADES EM REDES COMPLEXAS SEMINÁRIO 6 GABRIEL MENDONÇA MARCELO MACHADO RAFAEL DAHIS RENAN VASCONCELOS Inteligência Computacional
  • 2. Redes Complexas for Dummies  Rede = elementos conectados  Matematicamente: grafos  G = ( V , E ) MAX  Tipos de Redes:  Sociais  Biológicas  de Informação MIN  Tecnológicas
  • 3. Redes Complexas for Dummies  O que são Redes Complexas ?  Grafos de larga-escala  Apresentam propriedades comuns MAX MIN
  • 4. Redes Complexas for Dummies  O que são Redes Complexas ?  Grafos de larga-escala  Apresentam propriedades comuns  Efeito Small-World MAX  Transitividade  Distribuição de graus  Estruturas de comunidade MIN
  • 5. Redes Complexas for Dummies  Modelos de Grafos  Grafos Aleatórios (Ërdos)  N vértices  Arestas são incluídas seguindo uma distribuição de probabilidade
  • 6. Redes Complexas for Dummies  Modelos de Grafos  Grafos Aleatórios (Ërdos)  N vértices  Arestas são incluídas seguindo uma distribuição de probabilidade  Bonito, mas na prática...  Utilidade como benchmark MIN
  • 7. Redes Complexas for Dummies  Modelos de Grafos  Scale-free networks (Barabási)  Distribuição de graus segue lei de potência  Ligações preferenciais
  • 8. Análise de Agrupamentos  Objetivo:  Encontrar grupos que caracterizem a separação dos dados Distância entre MAX registros de grupos diferentes Distância entre registros do MIN mesmo grupo
  • 9. Estruturas de Comunidade  Objetivo:  Encontrar conjuntos de vértices, de forma que: Somatório dos MAX pesos das arestas inter- comunidades Somatório dos pesos das MIN arestas intra- comunidade
  • 10. Algoritmos  Tipos:  Divisivos  Eliminar arestar inter-clusteres  Aglomerativos  Bottom-Up – agrupa vértices próximos  Via otimização  Há uma função a ser otimizada
  • 11. Algoritmos  Abordagem do Corte-Mínimo  Retirar arestas até que o grafo se torne desconexo
  • 12. Algoritmos  Abordagem do Corte-Mínimo  Retirar arestas até que o grafo se torne desconexo  Nem sempre é uma boa solução
  • 13. Algoritmo de Blondel  Aglomerativo  Une vértices pela análise do ganho de modularidade  Bastante eficiente  Limite de número de vértices somente ditado pela capacidade de armazenamento
  • 14. Algoritmo de Blondel  Início: cada nó tem sua comunidade  Para cada nó n:  Analisam-se todos os vizinhos v  Qual é o ganho na modularidade se retirarmos n de sua comunidade, e o incluírmos na comunidade de v ?  A operação feita é aquela que proporcionar maior ganho positivo.  Processo se repete até que não seja possível aumentar o ganho
  • 15. Algoritmo de Blondel  Ganho de modularidade (ao mover nó i para comunidade C):  in  ki,in   tot  ki     in   tot   ki  2  2 2 Q             2m  2m    2m  2m   2m           = somatório dos pesos das arestas dentro da comunidade C = somatório dos pesos das arestas que tem como destino um nó que pertença a C ki = somatório dos pesos das arestas que tem como destino o nó i ki,in = somatório dos pesos das arestas que vão de i para os nós que pertençam a C m = somatório dos pesos de TODAS as arestas do grafo
  • 16. Algoritmo de Blondel  Segunda Etapa:  Criado um novo grafo...  Cada nó representa uma comunidade  Há uma aresta entre A e B se as comunidades A e B possuem nós com arestas entre si.  Peso da aresta = somatório dos pesos dessas arestas  Volta-se a primeira etapa  E assim por diante...
  • 18. Algoritmo de Blondel  Observações:  É criada uma hierarquia de partições  Ordem de análise dos nós  Afeta modularidade, mas de maneira desprezível  Pode afetar o tempo de execução
  • 19. Modularidade  Valores: [-1,1]  Qualidade das partições.  Densidade de arestas dentro de uma mesma comunidade e arestas entre comunidades diferentes.
  • 20. Métricas de Avaliação  Coverage (C): m(C ) m(C )  m(C )  Arestas intra-cluster / total de arestas m(C )  {v , w}E ,vC , wC 1 i j ,i  j  Performance (C): 1 n(n  1) 2  (Pares intra-cluster + pares não-vizinhos inter-cluster ) / total possível de pares
  • 21. Software  Network Workbench Tool  Análise, modelagem e visualização de redes complexas.
  • 22. Referências □ BLONDEL, V. D.; GUILLAUME, J. L.; LAMBIOTTE, R.; LEFEBVRE, E. Fast unfolding of communities in large networks, 2008.  NEWMAN, M.E.J.; The structure and function of complex networks, SIAM Review 45, 167–256 (2003).  Slides de Graph Clustering – Prof. Tsaparas, Univ. Helsinki  Documentação do software Network Workbench
  • 23. Obrigado □ E boas férias !